Eu tentei gostar desse filme, eu QUERIA ter gostado, mas não deu... Apesar de muita gente ter recomendado e a minha espectativa estar lá em cima no momento que fui assistir, eu não consegui passar da metade...
Poucos filmes me deixam cansado, principalmente comédia, porém ESSA comédia em si (que está nas listas de até "Melhores Filmes de Todos os Tempos") me deixou EXAUSTO! Mesmo com o humor inteligente/ácido, é ao mesmo tempo pastelão, as piadas são insossas algumas vezes e até repetitivas... é como se o Chapolin e o Casseta e Planeta fizessem uma fusão, mas que deu ruim.
Enfim, isso é mais uma nota de frustração do que de crítica negativa... Posso dar uma segunda chance, mas só daqui um tempo.
Misteriosa, subversiva, amante, transgressora, artista, ou seja, uma BRUXA! Uma mulher a frente do seu tempo (e pelo o que eu vejo a cada dia, até a frente do nosso também). Como eu não a conhecia antes?! Parece que o plano de seus perseguidores, de alguma forma, teve êxito... o plano de torná-la oculta, esquecida, e sem o verdadeiro reconhecimento que ela merece. Esse documentário foi um achado, tem uma fotografia linda e narra muito bem a trajetória dessa mulher incrível!
Falar da fotografia cyberpunk (aliás esse filme foi um dos pioneiros desse gênero) e as influências dele na ficção científica é chover no molhado! Sim, é um verdadeiro espetáculo para os olhos até hoje, e só posso imaginar o quão transgressor deve ter sido na época de lançamento. No entanto, eu achei a história um pouco rasa, tirando um ou outro momento de um personagem, ou o tal do plot twist sútil. Ou talvez só fui assistir com a expectativa lá em cima... NÃO SEI! Falaram que tem outro corte da versão do diretor que deixa o filme melhor, quem sabe quando eu for rever, eu assista essa versão...
Um verdadeiro colosso do cinema atual! Não só entrega fotografia, trilha sonora e ótimas atuações, como também um enredo bem construído e desenvolvimento de personagens e tramas, subtramas e reviravoltas... (principalmente nessa era de blockbusters cheios de efeitos, porém pouca história).
Admito que NÃO fui grande fã da Parte 1 quando lançou, mas depois de me aprofundar nesse universo criado por Frank Herbet e rever o primeiro filme horas antes desse, posso AFIRMAR que Denis Villeneuve conseguiu adaptar de maneira majestosa o que era considerado até tempo desses como "a história inadaptável".
Apesar de um roteiro simples e personagens sem muito aprofundamento, esse filme é uma obra prima da ficção científica dos anos 90! E com toda certeza isso se deve a produção, boas atuações; e principalmente as influências dos quadrinhos europeus do gênero, em especial as presenças de Mézières (Valerian) e do ilustre Moebius. Continua um passatempo divertido!
Se em Perfect Blue a tensão sobre o que era real e delírio era recorrente, aqui então Satoshi Kon elevou a quintessência. Sonho e realidade se mesclam de tal forma que se tornam quase imperceptíveis de se diferenciar depois de certo tempo. Com toda certeza é um filme que tem que ser assistido mais de uma vez para pegar toda a informação e os detalhes dessa animação que enche os olhos de tão bonita!
aah que nostalgia! Revi dia desses e com toda certeza, depois de vinte e tantos anos, continua sendo a minha animação favorita! Lembro que na infância eu assistia pelo VHS, quando terminava, rebobinava a fita e começa de novo, depois repetia o ciclo hahaha O enredo, apesar de simples, é bem construído e os personagens são muito carismáticos, até mesmos os mais trágicos. A mensagem que o filme passa é muito bonita também. aaah e a dublagem BR... é uma obra-prima! Eu acho que poderia escrever um artigo aqui só elogiando essa belezura, mas quem também cresceu assistindo essa animação, sabe muito bem qual é o sentimento.
nosense do jeitinho que eu gosto! rola umas partes dramáticas sim, mas o filme não se torna uma bad trip no deserto, pelo contrário, os personagens sabem lidar com os problemas de uma forma bem alto astral.
Realmente é um clássico! Com um mistério bem construído e personagens interessantes e cheios de camadas, mas quem rouba mesmo a cena é o brilhante Dr. Hannibal Lecter. As atuações são ótimas e tem bons enquadramentos de câmera. Assisti há alguns dias, mas ainda assim me pego pensando em algumas cenas desse filme.
eu achei incrível que, apesar da premissa ser sobre mais um filme de ficção científica/horror, o Peele conseguiu trazer para a narrativa temas como a cultura do espetáculo, exploração de animais em eventos e o fascínio humano pelo o mistério. Tudo bem amarradinho em subtramas que se complementam e agregam na semiótica do tema principal, o culto ao show TRÁGICO. Daniel Kaluuya e Keke Palmer estão ótimos como os irmãos Haywood.
Esse filme é uma viagem psicótica e, porque não, psicodélica!
Trata sobre a complexidade existente na mente de uma artista, mais especificamente uma idol teen, como também as expectativas que seus fãs, ou melhor: fanáticos, criam a respeito dela, além da indústria manipulando tudo isso nas sombras.
É muito doido como os temas tratados são ainda atuais, talvez até mais do que na época do lançamento, principalmente hoje com as redes sociais e os tais "cancelamentos". Perfect Blue é sobre a perda de identidade.
Um dos pontos altos dessa temporada foi desenvolver alguns personagens secundários da anterior, em especial a Lexi, Maddy, Cal e o Fezco.
Em contrapartida, os arcos dos outros personagens como a Rue, Jules e Nate, se tornaram repetitivos e cansativos (principalmente os monólogos de luto da Rue). PORÉM, o que me irritou foi o que fizeram com a Cassie! Parece que ela não evoluiu NADA depois de tudo que passou na primeira temporada, pelo contrário, o arco dela foi um dos PIORES dessa season. A Kat então nem se fala... pois ela não teve arco, só figuração! No mais, a fotografia e atuações continuam ÓTIMAS, assim como a primeira, mas o roteiro, vou te contar...
Por fim, ficaram muitas pontas soltas pra uma terceira temporada, o que eu acho engraçado, pois o criador e o elenco não estão se entendendo há um bom tempo. Agora é esperar para o que vem aí...
Mesmo sendo um pouco cansativo por se tratar de loooongos diálogos, esse ep especial traz reflexões muito pertinentes ao tema principal da série e também as angústias causadas pelo o vício da protagonista. Zendaya e Colman dão um show de atuação!
Deixando de lado a grandiosidade das HQs e focando somente no contexto, roteiro e atuações da série, posso afirmar que essa primeira temporada de "The Sandman" é boa.
Mesmo com algumas mudanças cronológicas, ambientações e gêneros de personagens, nada disso afeta muito a qualidade da história. Há coisas que são exatamente como foram escritas nos balões dos quadrinhos e outras que os produtores, e quiçá o próprio Gaiman, optaram por alterar. Se funcionou ou não? depende de quem está assistindo, um fã, um hater ou o público leigo desse universo.
Eu particularmente gostei de algumas mudanças, como por exemplo o destaque da personagem Lucienne (que aqui é uma mulher), a Morte e Desejo, o papel de antagonista do Coríntio e o próprio Morpheus e seu arco de redenção; ou os enredos dos episódios "Uma esperança no inferno", "24 horas" e o lindíssimo: "O som de suas asas".
As atuações também estão muito boas, sem falar que é um elenco com alguns nomes de peso.
A parte técnica, infelizmente, pecou um pouco. Mesmo sendo uma das séries mais caras atualmente na Netflix, na minha opinião, "The Sandman" não trouxe uma identidade visual própria que remetesse a algo onírico e surreal que um sonho/fantasia tem que ter. E alguns episódios também foram bem arrastados e não acrescentavam quase nada.
Enfim, ainda assim, foi uma das melhores séries do ano da Netflix, e com a segunda temporada vindo aí, tem tudo para se tornar um dos medalhões do streaming.
Apesar de ser uma sequência, e ainda mais uma prequel, "Pearl" consegue ser superior ao seu antecessor em muitos fatores.
Mia Goth entrega tudo ao dar vida à essa personagem, aparentemente, ingênua do interior, mas com uma grande ambição e um turbilhão de sentimentos internos prestes a explodir. Ela está magnífica!
Mesmo com pouquíssimos cenários, a fotografia é LINDA, têm bons enquadramentos de câmera e a direção do Ti West está ótima. Filmão!
Apesar da maioria das séries teens que se passam em um colegial com jovens problemáticos e suas angústias imaturas, essa primeira temporada sai um pouco da caixinha por tratar de temas interessantes e mais "realistas".
Eu gostei da montagem de cenas para introduzir os arcos dos personagens principais e o humor ácido da narradora nem um pouco confiável. As atuações são muito boas, principalmente da Zendaya como a jovem problemática, viciada e alucinada, Rue. Os personagens coadjuvantes e seus dramas também são bons de acompanhar, em especial Jules, Kat, Nate, e até mesmo a Cassie.
Apesar de toda a expectativa antes do lançamento e da "reputação" da queridinha do momento, a "A24", esse filme definitivamente NÃO é um terror psicológico cheio de nuances ou simbolismos.
PORÉM, não deixa de ser uma bela homenagem à leva de filmes slashers dos anos 70/80 e claro, quase uma carta de amor à Tobe Hooper (teve Texas, um lugar isolado, calor escaldante, uma família de costumes estranhos... juro, só faltou uma motosserra mesmo).
A fotografia é linda e tem uma ótima direção do Ti West. Eu curti a trilha sonora, até no momento que pegam o violão e começam a cantar Fleetwood Mac (ainda bem que não foi Legião rs).
Os atores são bons, mas o destaque mesmo é a Mia Goth. O tema principal do filme é claramente o conflito de gerações, a ambição pelo o estrelato e a subversão do próprio gênero. Talvez as sequências aprofundem mais nisso.
Eu tinha esquecido o quanto esse filme é tocante. Apesar do tema principal da animação ser a aventura em um mundo surreal e o amadurecimento da protagonista, após revisitá-lo, eu consigo interpretar várias outras camadas.
Chihiro não é só uma criança mimada que cresceu, mas sim aprendeu a lidar com as perdas, os fins de ciclos/relacionamentos e a independência emocional. Ela termina o filme completamente diferente de quando começou, o que nada mais é do que um exemplo IDEAL de desenvolvimento de personagem!
Além de que, os pais dela, a bruxa Yubaba e seus serviçais da casa de banho, o Haku, todos eles têm em comum algum tipo de ganância. Porém, ainda assim, são personagens cheio de nuances. O espirito Sem-Rosto, que cerca a protagonista desde o início, representa muitas coisas, desde a solidão ao apego desenfreado, que o torna ameaçador em algumas cenas. Porém, através da própria Chihiro, ele também aprende outras formas de se complementar sem depender de algo ou alguém.
Eu nem sei como explicar a parte técnica de uma animação, mas sei como elogiar! Que animação PERFEITA, cada frame/enquadramento daria um ótimo wallpaper. As partes de contemplação tinham tudo para ser o ponto baixo do longa, mas, pelo contrário, o VAZIO aqui também é LINDO. Miyazaki foi artista demais!
Após o sucesso (e o final AMARGO) de GOT, HotD foi a escolha perfeita para reviver a grandiosidade desse universo, e da HBO se reconciliar com os fãs e o público geral. A série traz adaptações aceitáveis e outras um tanto controversas se comparada com cânon dos livros. Mas nada que prejudique essa primeira temporada.
Contudo, uma das coisas que me INCOMODOU foi a passagem brusca do tempo. Em um ep eram 3 anos, no outro eram 10 anos, no seguinte era um dia ou meia hora depois do último. Um pouco confuso de acompanhar, especialmente se for leigo da história original.
Quanto aos personagens, apesar de ser uma adaptação, houveram mudanças boas e outras desnecessárias. Principalmente se levar em consideração alguns deles que a cada episódio mudava de ator para demonstrar a passagem dos anos (não dando tempo de se apegar ou sentir o impacto das mortes).
No geral, as atuações são ÓTIMAS! As versões jovens de Rhaenyra e Alicent conseguiram conquistar o público, e suas versões adultas melhoraram ainda mais a essência das personagens. Matt Smith rouba a cena como Daemon (apesar de algumas escolhas questionáveis do roteiro). Eve Best e Steve Toussaint como casal mais fofoqueiro de Westeros, Rhaenys e Corlys, estão maravilhosos. Fabien Frankel está fielmente detestável como Ser Criston Cole. M-A-A-A-S quem se destacou mesmo foi Paddy Considine como o moribundo Rei Viserys I, desde de sua primeira aparição até a ruína do personagem. Deem um Emmy a esse homem!
E claro, OS DRAGÕES. Caraxes, Syrax, a velha Vhagar... Eu estou apaixonado por eles! Os produtores acertaram em dar personalidades e formas distintas para cada um. Espero que a qualidade técnica só melhore com o passar das temporadas.
Por fim, HotD, apesar de alguns deslizes mencionados, é uma ótima série de fantasia e um prato cheio para o fandom!
Apesar de ser um filme com o roteiro simples, não deixa de ser uma BOA AVENTURA, com drama e até suspense. Mesmo sem nenhum diálogo entendível (afinal se passa na pré-história!), é fácil de compreender através dos gestos e olhares dos protagonistas.
A trama é basicamente a importância do fogo para uma tribo de homens da caverna que são obrigados a buscar por mais, passando por diferentes ambientes e enfrentando diversos animais e outros hominídeos em diferentes graus de evolução.
Fotografia linda, maquiagem boa, ótimos efeitos práticos e atuações convincentes que em momento algum beira ao caricato. Ron Perlman (o Hellboy original) se DESTACA na caracterização! (o que não deve ter sido difícil rsrs).
O que mais gostei foi que, além de mostrar a importância do fogo para a civilização humana, coisas simples como aprender a sorrir, a posição s€xu∆L e o afeto também contribuiram para a formação do homem moderno. Pra quem AMA história e curte uns filmes diferentões é um PRATO CHEIO.
é um daqueles filmes em que você começa achando que é uma coisa, depois pensa que é outra e no fim entende que é isso TUDO e MUITO MAIS.
Indo de dramas familiares, comédia pastelão, lutas bem coreografadas e psicodelia pura, e CLARO, muitas realidades alternativas. É um MULTIVERSO que deu CERTO!
Atuações magníficas, em especial Michelle Yeoh e Jamie Lee Curtis, que dão um show em todas as cenas. Apesar de eu achar também que o filme se estende um pouco no terceiro ato, não é nada que prejudica o resultado final.
Apesar de uma introdução de temporada MUITO BOA e trabalharem mais nos desenvolvimentos de alguns personagens, como o drama do Francês e Kimiko sobre suas verdadeiras naturezas, a complexidade de Leitinho e sua família, ou até mesmo os atos controversos do Bruto serem por conta dos ressentimentos do seu passado, senti que essa season deu uma boa ENROLADA.
(se tirar uns três episódios daria pra contar a mesma história sem o roteiro sofrer tanto.)
A adição de novos personagens, como o Soldier Boy, na minha opinião, acrescentou pouco e ainda menos para a história, ou os dramas de Luz Estrela e Hughie sobre proteção e como o poder corrompe, ou as patacoadas do Trem Bala e Profundo, foram pura PERDA DE TEMPO. Tempo esse que poderia ter sido usado para avançar um pouco mais a história ou focar em outros personagens, como Victoria Neuman, Edgar, Maeve, Black Noir, esses sim mereciam ter um pouco mais de tela.
PORÉM, Antony Starr e sua atuação como o psico Homelander é a CEREJA DO BOLO da série como um todo... senhores, deem um Emmy para esse homem, ele realmente se entrega nas cenas e nos passa a sensação de que falta pouco para o personagem surtar de vez e sair das amarras do "quero apenas ser amado" para "se não é por amor, que seja então pelo medo".
mesmo com um episódio final muito ANTICLIMÁTICO (se comparado com as duas últimas temporadas) eu acredito que a próxima tem muito o que oferecer, contudo, espero que estejam se encaminhando para o final.
efeitos muito bons assim como o primeiro Dr. Estranho, boas referências para os fãs dos quadrinhos e participações especiais... e claro, direção do Raimi.
no entanto, simplesmente JOGARAM FORA todo o desenvolvimento de personagem que a Wanda finalmente tinha conseguido em Wandavision pra tacarem a velha carta hollywoodiana de "mulher poderosa e louca" querendo destruir tudo pq está emocionalmente abalada. Ah, sério?
mesmo isso sendo clichê, se tivessem trabalhado de outra forma teria feito mais sentido e honrado a ÚNICA série que prestou dessa leva que a Marvel tá fazendo. Eu assisti esse filme sem muitas expectativas, mas a todo momento ficava me questionando certas ações e objetivos dos personagens que NÃO faziam SENTIDO ALGUM.
[SPOILER?]
pq a motivação ou fraquezas dos personagens mudam de uma hora pra outra? Wanda estava bem decidida com seu objetivo, mas depois mudou de ideia quando viu a reação dos "filhos"? ok... Estranho usou o livro proibido, mas pq não se corrompeu como a Wanda ou a outra versão dele? ok... A America não tinha controle dos poderes durante o filme inteiro, mas depois de uma frase motivacional nos últimos 10 min, não só derrotou a fucking Feiticeira/deusa como também conseguiu localizar o Estranho em um universo aleatório no meio de infinitos? AH AÍ NÃO DÁ.
E pq diabos é "multiverso" sendo que mal apareceram uns 3? E os ILLUMINATI serviram só pra ser chacota mesmo? HAHAHAHAHAHA
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 742 Assista AgoraEu tentei gostar desse filme, eu QUERIA ter gostado, mas não deu...
Apesar de muita gente ter recomendado e a minha espectativa estar lá em cima no momento que fui assistir, eu não consegui passar da metade...
Poucos filmes me deixam cansado, principalmente comédia, porém ESSA comédia em si (que está nas listas de até "Melhores Filmes de Todos os Tempos") me deixou EXAUSTO!
Mesmo com o humor inteligente/ácido, é ao mesmo tempo pastelão, as piadas são insossas algumas vezes e até repetitivas... é como se o Chapolin e o Casseta e Planeta fizessem uma fusão, mas que deu ruim.
Enfim, isso é mais uma nota de frustração do que de crítica negativa... Posso dar uma segunda chance, mas só daqui um tempo.
The Witch of Kings Cross
3.3 5Misteriosa, subversiva, amante, transgressora, artista, ou seja, uma BRUXA!
Uma mulher a frente do seu tempo (e pelo o que eu vejo a cada dia, até a frente do nosso também).
Como eu não a conhecia antes?!
Parece que o plano de seus perseguidores, de alguma forma, teve êxito... o plano de torná-la oculta, esquecida, e sem o verdadeiro reconhecimento que ela merece.
Esse documentário foi um achado, tem uma fotografia linda e narra muito bem a trajetória dessa mulher incrível!
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraFalar da fotografia cyberpunk (aliás esse filme foi um dos pioneiros desse gênero) e as influências dele na ficção científica é chover no molhado!
Sim, é um verdadeiro espetáculo para os olhos até hoje, e só posso imaginar o quão transgressor deve ter sido na época de lançamento.
No entanto, eu achei a história um pouco rasa, tirando um ou outro momento de um personagem, ou o tal do plot twist sútil.
Ou talvez só fui assistir com a expectativa lá em cima... NÃO SEI!
Falaram que tem outro corte da versão do diretor que deixa o filme melhor, quem sabe quando eu for rever, eu assista essa versão...
Duna: Parte 2
4.3 654Um verdadeiro colosso do cinema atual!
Não só entrega fotografia, trilha sonora e ótimas atuações, como também um enredo bem construído e desenvolvimento de personagens e tramas, subtramas e reviravoltas... (principalmente nessa era de blockbusters cheios de efeitos, porém pouca história).
Admito que NÃO fui grande fã da Parte 1 quando lançou, mas depois de me aprofundar nesse universo criado por Frank Herbet e rever o primeiro filme horas antes desse, posso AFIRMAR que Denis Villeneuve conseguiu adaptar de maneira majestosa o que era considerado até tempo desses como "a história inadaptável".
O Quinto Elemento
3.7 816Apesar de um roteiro simples e personagens sem muito aprofundamento, esse filme é uma obra prima da ficção científica dos anos 90!
E com toda certeza isso se deve a produção, boas atuações; e principalmente as influências dos quadrinhos europeus do gênero, em especial as presenças de Mézières (Valerian) e do ilustre Moebius.
Continua um passatempo divertido!
Paprika
4.2 503 Assista AgoraSe em Perfect Blue a tensão sobre o que era real e delírio era recorrente, aqui então Satoshi Kon elevou a quintessência.
Sonho e realidade se mesclam de tal forma que se tornam quase imperceptíveis de se diferenciar depois de certo tempo.
Com toda certeza é um filme que tem que ser assistido mais de uma vez para pegar toda a informação e os detalhes dessa animação que enche os olhos de tão bonita!
Dinossauro
3.5 353 Assista Agoraaah que nostalgia!
Revi dia desses e com toda certeza, depois de vinte e tantos anos, continua sendo a minha animação favorita!
Lembro que na infância eu assistia pelo VHS, quando terminava, rebobinava a fita e começa de novo, depois repetia o ciclo hahaha
O enredo, apesar de simples, é bem construído e os personagens são muito carismáticos, até mesmos os mais trágicos. A mensagem que o filme passa é muito bonita também.
aaah e a dublagem BR... é uma obra-prima!
Eu acho que poderia escrever um artigo aqui só elogiando essa belezura, mas quem também cresceu assistindo essa animação, sabe muito bem qual é o sentimento.
Priscilla, a Rainha do Deserto
3.8 610 Assista Agoranosense do jeitinho que eu gosto!
rola umas partes dramáticas sim, mas o filme não se torna uma bad trip no deserto, pelo contrário, os personagens sabem lidar com os problemas de uma forma bem alto astral.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraRealmente é um clássico!
Com um mistério bem construído e personagens interessantes e cheios de camadas, mas quem rouba mesmo a cena é o brilhante Dr. Hannibal Lecter.
As atuações são ótimas e tem bons enquadramentos de câmera.
Assisti há alguns dias, mas ainda assim me pego pensando em algumas cenas desse filme.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista Agoraeu achei incrível que, apesar da premissa ser sobre mais um filme de ficção científica/horror, o Peele conseguiu trazer para a narrativa temas como a cultura do espetáculo, exploração de animais em eventos e o fascínio humano pelo o mistério.
Tudo bem amarradinho em subtramas que se complementam e agregam na semiótica do tema principal, o culto ao show TRÁGICO.
Daniel Kaluuya e Keke Palmer estão ótimos como os irmãos Haywood.
Perfect Blue
4.3 815Esse filme é uma viagem psicótica e, porque não, psicodélica!
Trata sobre a complexidade existente na mente de uma artista, mais especificamente uma idol teen, como também as expectativas que seus fãs, ou melhor: fanáticos, criam a respeito dela, além da indústria manipulando tudo isso nas sombras.
É muito doido como os temas tratados são ainda atuais, talvez até mais do que na época do lançamento, principalmente hoje com as redes sociais e os tais "cancelamentos".
Perfect Blue é sobre a perda de identidade.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Um dos pontos altos dessa temporada foi desenvolver alguns personagens secundários da anterior, em especial a Lexi, Maddy, Cal e o Fezco.
Em contrapartida, os arcos dos outros personagens como a Rue, Jules e Nate, se tornaram repetitivos e cansativos (principalmente os monólogos de luto da Rue).
PORÉM, o que me irritou foi o que fizeram com a Cassie! Parece que ela não evoluiu NADA depois de tudo que passou na primeira temporada, pelo contrário, o arco dela foi um dos PIORES dessa season. A Kat então nem se fala... pois ela não teve arco, só figuração!
No mais, a fotografia e atuações continuam ÓTIMAS, assim como a primeira, mas o roteiro, vou te contar...
Por fim, ficaram muitas pontas soltas pra uma terceira temporada, o que eu acho engraçado, pois o criador e o elenco não estão se entendendo há um bom tempo.
Agora é esperar para o que vem aí...
Euphoria: Fuck Anyone Who’s Not a Sea Blob
4.3 128Eu posso afirmar, com a consciência tranquila, que só esse ep especial foi mais significante e profundo do que TODA a segunda temporada.
Jules é uma das personagens mais complexas de Euphoria.
ÓTIMA atuação da Hunter Schafer!
Euphoria: Trouble Don't Last Always
4.3 154Mesmo sendo um pouco cansativo por se tratar de loooongos diálogos, esse ep especial traz reflexões muito pertinentes ao tema principal da série e também as angústias causadas pelo o vício da protagonista.
Zendaya e Colman dão um show de atuação!
Sandman (1ª Temporada)
4.1 589 Assista AgoraDeixando de lado a grandiosidade das HQs e focando somente no contexto, roteiro e atuações da série, posso afirmar que essa primeira temporada de "The Sandman" é boa.
Mesmo com algumas mudanças cronológicas, ambientações e gêneros de personagens, nada disso afeta muito a qualidade da história. Há coisas que são exatamente como foram escritas nos balões dos quadrinhos e outras que os produtores, e quiçá o próprio Gaiman, optaram por alterar. Se funcionou ou não? depende de quem está assistindo, um fã, um hater ou o público leigo desse universo.
Eu particularmente gostei de algumas mudanças, como por exemplo o destaque da personagem Lucienne (que aqui é uma mulher), a Morte e Desejo, o papel de antagonista do Coríntio e o próprio Morpheus e seu arco de redenção; ou os enredos dos episódios "Uma esperança no inferno", "24 horas" e o lindíssimo: "O som de suas asas".
As atuações também estão muito boas, sem falar que é um elenco com alguns nomes de peso.
A parte técnica, infelizmente, pecou um pouco. Mesmo sendo uma das séries mais caras atualmente na Netflix, na minha opinião, "The Sandman" não trouxe uma identidade visual própria que remetesse a algo onírico e surreal que um sonho/fantasia tem que ter. E alguns episódios também foram bem arrastados e não acrescentavam quase nada.
Enfim, ainda assim, foi uma das melhores séries do ano da Netflix, e com a segunda temporada vindo aí, tem tudo para se tornar um dos medalhões do streaming.
Pearl
3.9 998Apesar de ser uma sequência, e ainda mais uma prequel, "Pearl" consegue ser superior ao seu antecessor em muitos fatores.
Mia Goth entrega tudo ao dar vida à essa personagem, aparentemente, ingênua do interior, mas com uma grande ambição e um turbilhão de sentimentos internos prestes a explodir. Ela está magnífica!
Mesmo com pouquíssimos cenários, a fotografia é LINDA, têm bons enquadramentos de câmera e a direção do Ti West está ótima. Filmão!
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 893Apesar da maioria das séries teens que se passam em um colegial com jovens problemáticos e suas angústias imaturas, essa primeira temporada sai um pouco da caixinha por tratar de temas interessantes e mais "realistas".
Eu gostei da montagem de cenas para introduzir os arcos dos personagens principais e o humor ácido da narradora nem um pouco confiável. As atuações são muito boas, principalmente da Zendaya como a jovem problemática, viciada e alucinada, Rue. Os personagens coadjuvantes e seus dramas também são bons de acompanhar, em especial Jules, Kat, Nate, e até mesmo a Cassie.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraApesar de toda a expectativa antes do lançamento e da "reputação" da queridinha do momento, a "A24", esse filme definitivamente NÃO é um terror psicológico cheio de nuances ou simbolismos.
PORÉM, não deixa de ser uma bela homenagem à leva de filmes slashers dos anos 70/80 e claro, quase uma carta de amor à Tobe Hooper (teve Texas, um lugar isolado, calor escaldante, uma família de costumes estranhos... juro, só faltou uma motosserra mesmo).
A fotografia é linda e tem uma ótima direção do Ti West. Eu curti a trilha sonora, até no momento que pegam o violão e começam a cantar Fleetwood Mac (ainda bem que não foi Legião rs).
Os atores são bons, mas o destaque mesmo é a Mia Goth.
O tema principal do filme é claramente o conflito de gerações, a ambição pelo o estrelato e a subversão do próprio gênero. Talvez as sequências aprofundem mais nisso.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraEu tinha esquecido o quanto esse filme é tocante.
Apesar do tema principal da animação ser a aventura em um mundo surreal e o amadurecimento da protagonista, após revisitá-lo, eu consigo interpretar várias outras camadas.
Chihiro não é só uma criança mimada que cresceu, mas sim aprendeu a lidar com as perdas, os fins de ciclos/relacionamentos e a independência emocional. Ela termina o filme completamente diferente de quando começou, o que nada mais é do que um exemplo IDEAL de desenvolvimento de personagem!
Além de que, os pais dela, a bruxa Yubaba e seus serviçais da casa de banho, o Haku, todos eles têm em comum algum tipo de ganância. Porém, ainda assim, são personagens cheio de nuances.
O espirito Sem-Rosto, que cerca a protagonista desde o início, representa muitas coisas, desde a solidão ao apego desenfreado, que o torna ameaçador em algumas cenas. Porém, através da própria Chihiro, ele também aprende outras formas de se complementar sem depender de algo ou alguém.
Eu nem sei como explicar a parte técnica de uma animação, mas sei como elogiar!
Que animação PERFEITA, cada frame/enquadramento daria um ótimo wallpaper. As partes de contemplação tinham tudo para ser o ponto baixo do longa, mas, pelo contrário, o VAZIO aqui também é LINDO. Miyazaki foi artista demais!
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 713 Assista AgoraApós o sucesso (e o final AMARGO) de GOT, HotD foi a escolha perfeita para reviver a grandiosidade desse universo, e da HBO se reconciliar com os fãs e o público geral.
A série traz adaptações aceitáveis e outras um tanto controversas se comparada com cânon dos livros. Mas nada que prejudique essa primeira temporada.
Contudo, uma das coisas que me INCOMODOU foi a passagem brusca do tempo. Em um ep eram 3 anos, no outro eram 10 anos, no seguinte era um dia ou meia hora depois do último. Um pouco confuso de acompanhar, especialmente se for leigo da história original.
Quanto aos personagens, apesar de ser uma adaptação, houveram mudanças boas e outras desnecessárias. Principalmente se levar em consideração alguns deles que a cada episódio mudava de ator para demonstrar a passagem dos anos (não dando tempo de se apegar ou sentir o impacto das mortes).
No geral, as atuações são ÓTIMAS! As versões jovens de Rhaenyra e Alicent conseguiram conquistar o público, e suas versões adultas melhoraram ainda mais a essência das personagens. Matt Smith rouba a cena como Daemon (apesar de algumas escolhas questionáveis do roteiro). Eve Best e Steve Toussaint como casal mais fofoqueiro de Westeros, Rhaenys e Corlys, estão maravilhosos. Fabien Frankel está fielmente detestável como Ser Criston Cole.
M-A-A-A-S quem se destacou mesmo foi Paddy Considine como o moribundo Rei Viserys I, desde de sua primeira aparição até a ruína do personagem. Deem um Emmy a esse homem!
E claro, OS DRAGÕES. Caraxes, Syrax, a velha Vhagar... Eu estou apaixonado por eles! Os produtores acertaram em dar personalidades e formas distintas para cada um. Espero que a qualidade técnica só melhore com o passar das temporadas.
Por fim, HotD, apesar de alguns deslizes mencionados, é uma ótima série de fantasia e um prato cheio para o fandom!
A Guerra do Fogo
3.6 352Apesar de ser um filme com o roteiro simples, não deixa de ser uma BOA AVENTURA, com drama e até suspense.
Mesmo sem nenhum diálogo entendível (afinal se passa na pré-história!), é fácil de compreender através dos gestos e olhares dos protagonistas.
A trama é basicamente a importância do fogo para uma tribo de homens da caverna que são obrigados a buscar por mais, passando por diferentes ambientes e enfrentando diversos animais e outros hominídeos em diferentes graus de evolução.
Fotografia linda, maquiagem boa, ótimos efeitos práticos e atuações convincentes que em momento algum beira ao caricato. Ron Perlman (o Hellboy original) se DESTACA na caracterização! (o que não deve ter sido difícil rsrs).
O que mais gostei foi que, além de mostrar a importância do fogo para a civilização humana, coisas simples como aprender a sorrir, a posição s€xu∆L e o afeto também contribuiram para a formação do homem moderno.
Pra quem AMA história e curte uns filmes diferentões é um PRATO CHEIO.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista Agoraé um daqueles filmes em que você começa achando que é uma coisa, depois pensa que é outra e no fim entende que é isso TUDO e MUITO MAIS.
Indo de dramas familiares, comédia pastelão, lutas bem coreografadas e psicodelia pura, e CLARO, muitas realidades alternativas. É um MULTIVERSO que deu CERTO!
Atuações magníficas, em especial Michelle Yeoh e Jamie Lee Curtis, que dão um show em todas as cenas.
Apesar de eu achar também que o filme se estende um pouco no terceiro ato, não é nada que prejudica o resultado final.
Enfim, esse filme já nasceu CLÁSSICO!
The Boys (3ª Temporada)
4.2 561 Assista AgoraApesar de uma introdução de temporada MUITO BOA e trabalharem mais nos desenvolvimentos de alguns personagens, como o drama do Francês e Kimiko sobre suas verdadeiras naturezas, a complexidade de Leitinho e sua família, ou até mesmo os atos controversos do Bruto serem por conta dos ressentimentos do seu passado, senti que essa season deu uma boa ENROLADA.
(se tirar uns três episódios daria pra contar a mesma história sem o roteiro sofrer tanto.)
A adição de novos personagens, como o Soldier Boy, na minha opinião, acrescentou pouco e ainda menos para a história, ou os dramas de Luz Estrela e Hughie sobre proteção e como o poder corrompe, ou as patacoadas do Trem Bala e Profundo, foram pura PERDA DE TEMPO. Tempo esse que poderia ter sido usado para avançar um pouco mais a história ou focar em outros personagens, como Victoria Neuman, Edgar, Maeve, Black Noir, esses sim mereciam ter um pouco mais de tela.
PORÉM, Antony Starr e sua atuação como o psico Homelander é a CEREJA DO BOLO da série como um todo... senhores, deem um Emmy para esse homem, ele realmente se entrega nas cenas e nos passa a sensação de que falta pouco para o personagem surtar de vez e sair das amarras do "quero apenas ser amado" para "se não é por amor, que seja então pelo medo".
mesmo com um episódio final muito ANTICLIMÁTICO (se comparado com as duas últimas temporadas) eu acredito que a próxima tem muito o que oferecer, contudo, espero que estejam se encaminhando para o final.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista Agoraefeitos muito bons assim como o primeiro Dr. Estranho, boas referências para os fãs dos quadrinhos e participações especiais... e claro, direção do Raimi.
no entanto, simplesmente JOGARAM FORA todo o desenvolvimento de personagem que a Wanda finalmente tinha conseguido em Wandavision pra tacarem a velha carta hollywoodiana de "mulher poderosa e louca" querendo destruir tudo pq está emocionalmente abalada. Ah, sério?
mesmo isso sendo clichê, se tivessem trabalhado de outra forma teria feito mais sentido e honrado a ÚNICA série que prestou dessa leva que a Marvel tá fazendo. Eu assisti esse filme sem muitas expectativas, mas a todo momento ficava me questionando certas ações e objetivos dos personagens que NÃO faziam SENTIDO ALGUM.
[SPOILER?]
pq a motivação ou fraquezas dos personagens mudam de uma hora pra outra? Wanda estava bem decidida com seu objetivo, mas depois mudou de ideia quando viu a reação dos "filhos"? ok... Estranho usou o livro proibido, mas pq não se corrompeu como a Wanda ou a outra versão dele? ok... A America não tinha controle dos poderes durante o filme inteiro, mas depois de uma frase motivacional nos últimos 10 min, não só derrotou a fucking Feiticeira/deusa como também conseguiu localizar o Estranho em um universo aleatório no meio de infinitos? AH AÍ NÃO DÁ.
E pq diabos é "multiverso" sendo que mal apareceram uns 3?
E os ILLUMINATI serviram só pra ser chacota mesmo? HAHAHAHAHAHA