L'écume des jours é um brilhante e muito esquisito conto de amor. Baseado no romance homônimo de Boris Vian, a vida de Colin, Chloé, Chick, Alise, Nicolas e Isis mais parece um casamento da Nouvelle Vague com o grupo surrealista. A direção de Gondry vai além das difíceis construções do autor e desenha imagens absolutamente encantadoras, preferindo sempre a utilização de recursos mecânicos e cinéticos aos efeitos digitais pasteurizados. Regada a muito Duke Ellington, esta eufórica e melancólica adaptação ri da cara do existencialismo, faz escárnio com os modismos intelectualóides (que enfestavam a paris dos anos 40, quando o romance foi escrito) na figura de um torto Jean-Paul Sartre, no caso: Jean-Sol Partre e seu "coração-tetraedro". O hedonismo de Colin, Chloé, Chick e seus amigos começa a ruir à medida em que seus coloridos e espumados dias se deixam infeccionar pelas instituições capitalistas industriais. Pra mim, L'écume des jours é uma festa de linguagem visual que traz à tela um dos principais clássicos da literatura jovem francesa em um trabalho doce, inusual e lisergicamente cativante.
"I don't want to just be theoretically gay. I want to do something about it." _____________________________________
"- You re-wrote Jesus' death? - It was far too violent. We need new stories." _____________________________________
"Six months later, my father told me he was gay. He had just turned 75. I always remember him wearing a purple sweater when he told me this but actually he wore a robe."
Sam: Why do you always use binoculars? Suzy: It helps me see things closer. Even if they're not very far away. I pretend it's my magic power. Sam: That sounds like poetry. Poems don't always have to rhyme, you know. They're just supposed to be creative.
Excelente adaptação do curto romance de mistério de Henry James, Os Inocentes consegue manter uma multiplicidade de conclusões ao final da obra. Assim como o autor de "A Outra Volta do Parafuso", que segundo Borges era mestre em criar situações deliberadamente ambíguas e complexas, capazes de indefinidas e quase infinitas leituras, o filme nos deixa em terrenos sombrios, instalado de incertezas, desconfianças e dúvidas. Deborah Kerr e as crianças estão maravilhosos em seus respectivos papéis. A direção, a fotografia e a canção frequentemente presente, nos mantém na atmosfera entre luz e sombra, da qual dificilmente conseguimos uma visualização total do quadro. A cena da janela é uma das mais assustadoras que já vi.
as cenas do teste para o filme de Anne e a cena do metrô, ambas contando com a interpretação da sempre absurda Juliette Binoche, são os momentos mais marcantes do filme. ah e a abertura também, claro...
Eu adoro muito assistir crepúsculo. mesmo odiando. morro de rir. é muita tosqueira, Brasil. Pelamor de qualquer coisa. É tão ruim que é maravilhoso. Tchau.
A leitura do livro é absolutamente superior a esta adaptação. Mas não acho inválida a tentativa. Ao contrário do que li aqui, acho que Wasikowska e Fassbender foram felizes escolhas para seus respectivos papéis. O que falta é um esclarecimento mais estruturado do que realmente se passa no interior da personagem título. Descrição esta, que no livro, por ser uma autobiografia ficcional, nos desvela explicitamente todas as inseguranças e desejos de Jane, a própria narradora de sua melancólica e apaixonada história de vida.
A cena do "desfile de moda católico" é genial. Tem uma carga crítica séria, ácida e ao mesmo tempo espalhafatosa e debochada. O filme tem algumas sequências que nos cativam mais do que outras, mas é um deleite em qualquer sentido. Outra cena de destaque, até mesmo por ser uma bela auto-crítica, é a de Ana Magnani falando com Fellini e a câmera. "Não confio em você, Federico".
Extremely chato e incredibly irritante esse protagonista. Obrigado Max von Sydow por dar as caras em alguma parte do filme, mas nem deu... errou nesse quarto filme, Stephen Daldry. O que houve?
"Just a little while back, just before I died in fact. I was on the operating table and I was searching to try to find something to hang onto, you know, cause when you're dying your life really does become very authentic and I was reaching for something to give my life meaning and a memory flashed through my mind: It was one of those great spring days, it was Sunday, and you knew summer would be coming soon. And I remember that morning Dorrie and I had gone for a walk in the park and come back to the apartment. We were just sort of sitting around and I put on a record of Louie Armstrong which was music I grew up with and it was very, very pretty, and I happened to glance over and I saw Dorrie sitting there. And I remember thinking to myself how terrific she was and how much I loved her. And I don't know, I guess it was a combination of everything, the sound of the music, and the breeze, and how beautiful Dorrie looked to me and for one brief moment everything just seemed to come together perfectly and I felt happy, almost indestructible in a way. It's funny, that simple little moment of contact moved me in a very, very profound way."
Fórmula de bolo bem glaceado, mas que a mim não desce mais. É a repetição da repetição da repetição. Realizado com atuações (excetuando Viola Davis) e roteiro bem rasos. Daquele tipo de filme que não te surpreende em nada, segue a mesma linha dramática clássica: o conflito existe, os personagens passam por percalços e chegam a uma resolução satisfatória ao final da fita. Tudo isso feito de uma forma maniqueísta, chapada, parcial, se distanciando de qualquer abrangência mais realista e próxima do fato histórico relatado.
O filme em si é bem mais ou menos. Fernanda Montenegro que é um absurdo de atriz! Nos poucos minutos que tem de destaque ela consegue dar uma aula de construção de personagem. Destaque para o segundo segmento "Diabólica" que tem uma Ludmila Dayer afiadíssima apesar da pouca idade. Os gritos de "eu tenho um amante!" parece que ficam na cabeça por horas, mesmo depois de terminado o filme.
A Espuma dos Dias
3.7 478 Assista AgoraL'écume des jours é um brilhante e muito esquisito conto de amor. Baseado no romance homônimo de Boris Vian, a vida de Colin, Chloé, Chick, Alise, Nicolas e Isis mais parece um casamento da Nouvelle Vague com o grupo surrealista. A direção de Gondry vai além das difíceis construções do autor e desenha imagens absolutamente encantadoras, preferindo sempre a utilização de recursos mecânicos e cinéticos aos efeitos digitais pasteurizados. Regada a muito Duke Ellington, esta eufórica e melancólica adaptação ri da cara do existencialismo, faz escárnio com os modismos intelectualóides (que enfestavam a paris dos anos 40, quando o romance foi escrito) na figura de um torto Jean-Paul Sartre, no caso: Jean-Sol Partre e seu "coração-tetraedro". O hedonismo de Colin, Chloé, Chick e seus amigos começa a ruir à medida em que seus coloridos e espumados dias se deixam infeccionar pelas instituições capitalistas industriais. Pra mim, L'écume des jours é uma festa de linguagem visual que traz à tela um dos principais clássicos da literatura jovem francesa em um trabalho doce, inusual e lisergicamente cativante.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista Agora"I don't want to just be theoretically gay. I want to do something about it."
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"- You re-wrote Jesus' death?
- It was far too violent. We need new stories."
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"Six months later, my father told me he was gay. He had just turned 75. I always remember him wearing a purple sweater when he told me this but actually he wore a robe."
poderia quote o filme todo!
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraEven the word computer sounds backward and dumb
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraSam: Why do you always use binoculars?
Suzy: It helps me see things closer. Even if they're not very far away. I pretend it's my magic power.
Sam: That sounds like poetry. Poems don't always have to rhyme, you know. They're just supposed to be creative.
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KPééé! Filminho chibanguá da porra
Eu, Você e Todos Nós
3.8 166eu adorei a menininha do enxoval! ))<>((
Os Inocentes
4.1 396Excelente adaptação do curto romance de mistério de Henry James, Os Inocentes consegue manter uma multiplicidade de conclusões ao final da obra. Assim como o autor de "A Outra Volta do Parafuso", que segundo Borges era mestre em criar situações deliberadamente ambíguas e complexas, capazes de indefinidas e quase infinitas leituras, o filme nos deixa em terrenos sombrios, instalado de incertezas, desconfianças e dúvidas. Deborah Kerr e as crianças estão maravilhosos em seus respectivos papéis. A direção, a fotografia e a canção frequentemente presente, nos mantém na atmosfera entre luz e sombra, da qual dificilmente conseguimos uma visualização total do quadro. A cena da janela é uma das mais assustadoras que já vi.
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraGosto muito da cena em que o personagem do Ben Chaplin recebe a carta de sua esposa. A reação que o ator construiu é comovente e muito sincera.
Código Desconhecido
3.7 79 Assista Agoraas cenas do teste para o filme de Anne e a cena do metrô, ambas contando com a interpretação da sempre absurda Juliette Binoche, são os momentos mais marcantes do filme. ah e a abertura também, claro...
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraEu adoro muito assistir crepúsculo. mesmo odiando. morro de rir. é muita tosqueira, Brasil. Pelamor de qualquer coisa. É tão ruim que é maravilhoso. Tchau.
O Rito
4.0 46"eu não entendo vocês"
Os Amantes de Pont Neuf
4.2 129 Assista AgoraA cena dos fogos de artifício é uma das melhores que eu já vi na vida.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraA leitura do livro é absolutamente superior a esta adaptação. Mas não acho inválida a tentativa. Ao contrário do que li aqui, acho que Wasikowska e Fassbender foram felizes escolhas para seus respectivos papéis. O que falta é um esclarecimento mais estruturado do que realmente se passa no interior da personagem título. Descrição esta, que no livro, por ser uma autobiografia ficcional, nos desvela explicitamente todas as inseguranças e desejos de Jane, a própria narradora de sua melancólica e apaixonada história de vida.
Roma de Fellini
4.1 65 Assista AgoraA cena do "desfile de moda católico" é genial. Tem uma carga crítica séria, ácida e ao mesmo tempo espalhafatosa e debochada. O filme tem algumas sequências que nos cativam mais do que outras, mas é um deleite em qualquer sentido. Outra cena de destaque, até mesmo por ser uma bela auto-crítica, é a de Ana Magnani falando com Fellini e a câmera. "Não confio em você, Federico".
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraExtremely chato e incredibly irritante esse protagonista. Obrigado Max von Sydow por dar as caras em alguma parte do filme, mas nem deu... errou nesse quarto filme, Stephen Daldry. O que houve?
Memórias
4.0 168 Assista Agora"Just a little while back, just before I died in fact. I was on the operating table and I was searching to try to find something to hang onto, you know, cause when you're dying your life really does become very authentic and I was reaching for something to give my life meaning and a memory flashed through my mind: It was one of those great spring days, it was Sunday, and you knew summer would be coming soon. And I remember that morning Dorrie and I had gone for a walk in the park and come back to the apartment. We were just sort of sitting around and I put on a record of Louie Armstrong which was music I grew up with and it was very, very pretty, and I happened to glance over and I saw Dorrie sitting there. And I remember thinking to myself how terrific she was and how much I loved her. And I don't know, I guess it was a combination of everything, the sound of the music, and the breeze, and how beautiful Dorrie looked to me and for one brief moment everything just seemed to come together perfectly and I felt happy, almost indestructible in a way. It's funny, that simple little moment of contact moved me in a very, very profound way."
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraFórmula de bolo bem glaceado, mas que a mim não desce mais. É a repetição da repetição da repetição. Realizado com atuações (excetuando Viola Davis) e roteiro bem rasos. Daquele tipo de filme que não te surpreende em nada, segue a mesma linha dramática clássica: o conflito existe, os personagens passam por percalços e chegam a uma resolução satisfatória ao final da fita. Tudo isso feito de uma forma maniqueísta, chapada, parcial, se distanciando de qualquer abrangência mais realista e próxima do fato histórico relatado.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraFilmão!
Trono Manchado de Sangue
4.4 121 Assista AgoraMelhor adaptação de Shakespeare para o cinema que eu já vi até hoje.
O Despertar de uma Paixão
3.9 541 Assista AgoraPrefiro ver o Edward Norton sujo de sangue.
A Fera
2.9 2,0K Assista AgoraPor quê?
Traição
3.6 33O filme em si é bem mais ou menos. Fernanda Montenegro que é um absurdo de atriz! Nos poucos minutos que tem de destaque ela consegue dar uma aula de construção de personagem. Destaque para o segundo segmento "Diabólica" que tem uma Ludmila Dayer afiadíssima apesar da pouca idade. Os gritos de "eu tenho um amante!" parece que ficam na cabeça por horas, mesmo depois de terminado o filme.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraSimples e incrível. Coutinho é sensacional!
O Som do Coração
3.9 1,5K Assista AgoraMeu deus! Que filme horroroso!