Depois de ver o episódio de Chicago, você ouve a música Something from Nothing no final do episódio e vê o potencial da música e o talento dele pra escrever uma letra inspirada nos depoimentos do longa e isso é incrível. Mas porra, por que é que tem que ter sempre aquele efeitinho escroto na voz, pra quê limpar toda a autenticidade e espontaneidade da música e transformar numa trilha sonora de blockbuster? É decepcionante ver a capacidade do Dave Grohl de transformar inspirações incríveis da história e presença de ícones do blues e do punk rock em produtos limpinhos, penteados, enxaguados e embalados. Como ele consegue fazer Foo Fighters das cinzas de Nirvana é algo a ser estudado por produtores que querem fazer música pra vender.
Apesar de ser verdade que o documentário negligencia em parte a história da música dos EUA (cadê as mulheres???), ainda assim, vale a pena pra conhecer mais sobre um lado importante dos EUA (que está ameaçado, como mostra o documentário) que é a contracultura e todas suas ramificações, das mais underground às mais mainstream.
É interessante também pra ter uma ideia do que significa um senso de comunidade, coisa que no Brasil não só é muito restrito a (algumas) comunidades, mas em geral muito mal visto pela maioria das outras pessoas. Em Curitiba acabou de fechar o último bar de rua de uma região do centro velho que tentaram "revitalizar" e transformar em uma região boêmia, porque a classe mídia branca hipster não queria conviver com os pobres da periferia que passaram a frequentar o lugar. Engraçado como no Brasil a gente sempre pega as coisas na reprise, e assim como o estado de bem estar social chegou atrasado, em plena era de neoliberalismo (e por isso nunca chegou), até a fidalguização tá acontecendo assim, chegando aqui antes mesmo de se constituírem comunidades cosmopolitas e heterogêneas como você pode ver em documentários como esse, ou no ótimo "Be Kind, Rewind" com Mos Def e Jack Black. Cê só tem que ter paciência com a música do final de cada episódio...
Gostei muito da série: da produção, da fotografia, da iluminação. O amadurecimento dos personagens se confunde com o de alguns dos atores, que vão ficando mais à vontade e em sintonia com o passar da temporada. Uma exceção são os veteranos Zé Carlos, Selma e Maria Fernanda, transbordando talento e humanidade.
Mais do que mero entretenimento, é estudo e aperfeiçoamento para quem escolheu esse duro e radical caminho de encontro com o outro, a psicoterapia.
Recomendo fortemente a todos estudantes e profissionais envolvidos com a Psicologia, mesmo aqueles que não se enveredaram por esse caminho profissional, já que, mais que um setting ou processo, clínica é um método e um olhar, e, independende de onde esteja o psicólogo ou psicóloga, é o coração da Psicologia, sua origem, e a verdadeira contribuição que um(a) psicólogo(a) pode dar na atuação interdisciplinar.
Não sei se quem reclamou de ser pior que a versão estadunidense foi porque não gostou mesmo ou se é porque não consegue se desprender do conceito inicial que formou sobre a série...
Corrida das Blogueiras (4ª Temporada)
4.2 4Quem ganha é a Elay!
Cucumber
4.2 42Que bagunça de sinopse
Foo Fighters Sonic Highways
4.7 37Depois de ver o episódio de Chicago, você ouve a música Something from Nothing no final do episódio e vê o potencial da música e o talento dele pra escrever uma letra inspirada nos depoimentos do longa e isso é incrível. Mas porra, por que é que tem que ter sempre aquele efeitinho escroto na voz, pra quê limpar toda a autenticidade e espontaneidade da música e transformar numa trilha sonora de blockbuster? É decepcionante ver a capacidade do Dave Grohl de transformar inspirações incríveis da história e presença de ícones do blues e do punk rock em produtos limpinhos, penteados, enxaguados e embalados. Como ele consegue fazer Foo Fighters das cinzas de Nirvana é algo a ser estudado por produtores que querem fazer música pra vender.
Apesar de ser verdade que o documentário negligencia em parte a história da música dos EUA (cadê as mulheres???), ainda assim, vale a pena pra conhecer mais sobre um lado importante dos EUA (que está ameaçado, como mostra o documentário) que é a contracultura e todas suas ramificações, das mais underground às mais mainstream.
É interessante também pra ter uma ideia do que significa um senso de comunidade, coisa que no Brasil não só é muito restrito a (algumas) comunidades, mas em geral muito mal visto pela maioria das outras pessoas. Em Curitiba acabou de fechar o último bar de rua de uma região do centro velho que tentaram "revitalizar" e transformar em uma região boêmia, porque a classe mídia branca hipster não queria conviver com os pobres da periferia que passaram a frequentar o lugar. Engraçado como no Brasil a gente sempre pega as coisas na reprise, e assim como o estado de bem estar social chegou atrasado, em plena era de neoliberalismo (e por isso nunca chegou), até a fidalguização tá acontecendo assim, chegando aqui antes mesmo de se constituírem comunidades cosmopolitas e heterogêneas como você pode ver em documentários como esse, ou no ótimo "Be Kind, Rewind" com Mos Def e Jack Black. Cê só tem que ter paciência com a música do final de cada episódio...
Sessão de Terapia (1ª Temporada)
4.2 141Gostei muito da série: da produção, da fotografia, da iluminação. O amadurecimento dos personagens se confunde com o de alguns dos atores, que vão ficando mais à vontade e em sintonia com o passar da temporada. Uma exceção são os veteranos Zé Carlos, Selma e Maria Fernanda, transbordando talento e humanidade.
Mais do que mero entretenimento, é estudo e aperfeiçoamento para quem escolheu esse duro e radical caminho de encontro com o outro, a psicoterapia.
Recomendo fortemente a todos estudantes e profissionais envolvidos com a Psicologia, mesmo aqueles que não se enveredaram por esse caminho profissional, já que, mais que um setting ou processo, clínica é um método e um olhar, e, independende de onde esteja o psicólogo ou psicóloga, é o coração da Psicologia, sua origem, e a verdadeira contribuição que um(a) psicólogo(a) pode dar na atuação interdisciplinar.
Não sei se quem reclamou de ser pior que a versão estadunidense foi porque não gostou mesmo ou se é porque não consegue se desprender do conceito inicial que formou sobre a série...
Chaves (1ª Temporada)
4.6 791Se tem uma coisa que me dava tristeza era o Chaves na TV
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraAh, divertido... mas falta novidade