A animação já era uma grande inspiração para as meninas e as crianças em geral e um grande tapa na cara dos adultos conservadores e retrógrados. Mas em tempos em que a diversidade é assunto em todos os lugares e a representatividade é cada vez mais cobrada, ou melhor, reivindicada, é de encher o coração ver um filme tão lindo, em todos os aspectos, tendo uma mulher como grande heroína e sendo dirigido também por uma mulher.
O filme tem um ar épico do início ao fim. É tecnicamente impecável (talvez a Fênix tenha deixado um pouco a desejar) e ainda é chocante o quão próximo ele está da nossa realidade. Afinal, quantas mulheres estão nos cargos de liderança na sua empresa? Quantas mulheres na sua família são líderes nas empresas que trabalham? E as que são líderes, pode perguntar pra elas... elas precisam trabalhar o dobro, as vezes o triplo pra receberem o mesmo respeito que um par que é homem.
Olhando como obra cinematográfica, o filme traz uma exuberante adaptação de um conto. As atuações não são dignas de Oscar, temos algumas falas clichês, mas continua sendo um bom filme. Olhando como uma obra que vai além do entretenimento, é diversidade e representatividade gritando na veia! E especialmente no período que estamos vivendo, onde a onda conservadora tenta apagar e parar todos os avanços progressistas, é emblemático e muito simbólico termos MULAN! Uma pena não poder ver esse filme numa tela IMAX, ia ser uma série de arrepios...
Ah... e já ia me esquecendo... é o melhor live action da Disney, até o momento. Sorry Alladin e Mogli!
"Existem três tipos de pessoas no mundo: as de cima, as de baixo e as que caem." Não existem as que sobem, porque quem está em cima não permite que mais ninguém chegue até lá. E essa não foi a única frase que fez sentido no filme. Uma crítica explícita à nossa sociedade.
"Se todos comessem somente o que precisa, a comida chegaria aos andares inferiores" Em tempos de pandemia, é triste fazer uma alusão tão clara com a situação que estamos vivendo ao ouvir essa frase.
A vida é um grande "poço" ou melhor, preferimos chamar de Centro Vertical de Autogestão. Não estranhe se você conseguiu identificar o sugerido isolamento vertical, por aqui. A lógica é exatamente a mesma, privilegia aqueles que estão em cima, em detrimento dos que estão embaixo. É muito mais importante salvar a economia, do que poupar os poucos milhares que terão que morrer.
Pelos comentários que vi pela internet, muitos reclamam que o filme não dá respostas, que o final é sem sentido, entre outros. Não estou exagerando quando comparo essa situação também com fatos da vida real. Afinal, os de baixo ainda perguntam, qual foi o de cima que com 13 tiros, fez com que Ela caísse. Mas nas entrelinhas, nas sensações, nos sentimentos, assim como na vida, o filme entrega o que promete e com maestria: a mensagem.
Madison e Nevada foram excelentes adições no filme!
Rosario Dawnson chegou pra colocar de vez essa galera no meu coração! Não é tão bom quanto o primeiro, o que de fato era bem dificil acontecer. Mas conseguiram não ser repetitivos e adicionar os tipos de zumbis foi uma ótima sacada.
Esperava mais... Sou fã de Guillermo Del Toro e a estética dele é facil de se identificada nesse filme! Entretanto, achei tudo muito superficial.
Não consigo gostar das atuações de Mia Wasikowska. Em contra partida Jessica Chastain está maravilhosa como de praxe. O filme é bem previsível, os principais plots podem ser desvendados bem antes do momento em que são revelados. Mas é notável a dedicação do diretor em querer contar essa história devido ao esmero técnico.
Um filme bom, mas muito aquém de outras produções dirigidas ou mesmo produzidas por Del Toro ( O Orfanato, por exemplo).
Depois de tanta insistência dos meus aficionados amigos, finalmente assisti Star Wars! E não é que gostei bastante!
Achei fantástico assistir ao longa e imaginar a revolução que ele causou na época! Mesmo assistindo hoje, não consegui achar os efeitos datados e pra aquela época são realmente incríveis!
Um filme sem enrolação, começa já nos contextualizando, cria o motivo de vingança do mocinho, nos apresenta o fanfarrão que se tornará um herói, tem os pontos cômicos que são representados no C3-PO e no Chewbacca e segue sem firulas para o ponto de ebulição da trama. Engraçado que são duas horas de filme e eu sinceramente, nem vi passar.
Pude ver o quão os filmes de hoje foram influenciados por este e é fácil reconhecer a influência em Guardiôes da Galáxia, por exemplo. A única coisa que achei que ficou um pouco a desejar, foram as atuações de alguns (bem genéricas) e a falta de desenvolvimento de alguns personagens, como a princesa Leía e o próprio Obi-Wan Kenobi. Mas sei que rola isso nos outros trocentos filmes da saga.
Olha aí a Halle Berry e Abigail Breslin brilhando como a gente gosta e escolhendo melhor seus trabalhos! Porque depois deste ótimo filme, ambas fizeram cada bomba...
Mto bom! Suspense envolvente e o tipo de filme que trabalha muito bem a nossa empatia, nos colocando na pele tanto da personagem de Halle, quanto de Abigail. Aprende a lição Hollywood!
Nada de muito novo visto aqui. Entretanto, quando o velho é bem executado, aquele frescorzinho que a gente procura acena ali do fundinho!
O filme é tenso do início ao fim e as atrizes famosas na TV (This Is Us e The Originals) dão conta do recado e fazem bonito na pele das irmãs aventureiras! O final é bem interessante, apesar de previsível!
Agora, fala sério, eu não desceria numa gaiola enferrujada dessas nem num criatório de peixes no sitio do meu vô, que dirá em alto mar no meio de um monte de tubarões kkkk!
Bom ver o Chucky voltando com frescor! Gostei bastante! Achei que a franquia não sobreviveria ao tenebroso "O Filho de Chucky", mas ta ai, viva e por incrível que pareça, divertida!
O filme chamou a atenção pela sinopse no Netflix, já que adoro zumbis e me deparei com mais uma obra surpreendente. Não estou dizendo que o filme é uma obra prima, mas ele sai do lugar comum, quando o assunto é zumbi.
Além de sobreviver, os personagens tem diversos conflitos internos com os quais eles tem que lidar e resolver, para que juntos consigam vencer a ameaça iminente. Assim como em The Walking Dead, os zumbis aqui são como alegorias, eles não são os protagonistas e sim as ações e reações humanas.
Quantas vezes eu quis matar essa meninnaaaaa! Peste que não obedece! O filme deixa algumas perguntas sem respostas e o final é meio clichê, mas nada que comprometa a experiência! Vale a pena!
Keira Knightley nunca esteve tão ruim em um filme. Tá mto canastrona! Steve tbm bem apagado! Filme estranho. Não me fez rir, não me fez chorar, tava tudo meio ruim, agora tá tudo meio merda!
Como a própria capa entrega, o filme é bem psicodélico, bem subjetivo, o que está diretamente ligado à época em que o filme se passa e ao singelo hábito dos personagens de estarem sempre "viajando". É Preciso ter um pouco de paciência, alguns diálogos parecem sem sentido e jogados aleatoriamente, mas nada no filme é aleatório. Mesmo parecendo uma grande bagunça, no final todas as pontas são amarradas e o desfecho é bem interessante. Atuações excelentes, destaque para o Joaquim Phoenix e para Josh Brolin, mas estes são sempre muito bons. Foi gostoso ver o Owen Wilson em um papel mais sério e desligado dos papeis sem noção que ele costuma pegar. Maaaass o filme é muito longo e alguns momentos a "encheção de linguiça" testa a nossa paciência!
Os cinemas estão cada vez mais lotados de pessoas que querem ver as aventuras de super heróis, vampiros contra lobisomens, hobbits em jornadas espetaculares, grandes robôs amigos da humanidade e tantas outras histórias fantásticas. Pensando comigo, me perguntei: por que são essas histórias fantásticas que atraem mais pessoas? Respondi-me: muito simples, são nessas histórias fantásticas que os finais felizes sempre acontecem! Às vezes perdemos um ou dois mocinhos no caminho, mas o bem sempre vence!
Estamos cansados de lidar com a nossa dura realidade no nosso cotidiano, é água acabando, é corrupção aumentando de forma descontrolada, são pessoas morrendo pelos motivos mais pífios! Ok!É ruim ver tudo isso acontecer com semelhante, mas o que faz realmente doer na alma? De uma forma ou outra, é nossa responsabilidade também! Culpa de uma cultura que promove a impunidade, o preconceito, herança de um país que foi invadido e teve os seus nativos escravizados, molestados, humilhados e tantos outros.
Comecei falando de cinema, de repente falei das agruras da vida e logo em seguida de consciência pesada!O que me fez refletir sobre esses assuntos? O Jogo da Imitação! Um dos filmes mais fantásticos que vi nos últimos tempos.
Em meio à 2º Guerra Mundial, o governo inglês busca de alguma forma desvendar as mensagens criptografadas que a inimiga Alemanha troca debaixo de seus soberbos narizes, sem que possa entender qual vai ser o próximo ataque. É nesse momento que surge Alan Turing (Benedict Cumberbatch), professor na Universidade de Cambridge e um exímio matemático, como sendo um dos poucos capazes de decifrar o/a "Enigma".
Durante a trama, Alan é apresentado com um homem brilhante e ao mesmo tempo medíocre, de acordo com a visão da sociedade inglesa daquela época, claro. O mesmo homem que encontraria a chave para o término de uma guerra era apontado como sendo um criminoso. Alan e sua descoberta, adiantaram o término de uma guerra devastadora em mais de 2 anos e salvaram assim, aproximadamente, 14 milhões de pessoas! Entretanto, cometeu suicídio aos 41 anos, não aguentando mais a opressão que sofria da sociedade em que vivia.
Os aspectos técnicos do filme são perfeitos, atuações irretocáveis (Benedict e Keira Knightley excelentes), um roteiro muito bem amarrado, mas o que de fato chamou a atenção e provocou a reflexão, foi o paralelo que podemos traçar com a nossa realidade atual. Os anos se passaram, mas não é impossível vermos essa história se repetir atualmente.
Somos hipócritas! Alan fez o que fez e poderia ter sido considerado um grande herói de guerra, mas morreu como sendo um indecente condenado pela justiça! Temos hoje uma sociedade que diz tradicional, representantes no governo que dizem proteger e zelar pela família brasileira, mas o que fazem é simplesmente promover o egoísmo e a violência. Mas existem pessoas no meio da multidão que são capazes de enxergar a beleza das diferenças (no filme a personagem de Keira)! Nós, seres humanos, somos iguais, como espécie, afinal somos todos homens!Em contra partida, não existe ninguém que tenha a mesma impressão digital que outro alguém! Todos temos personalidades diferentes, às vezes parecidas, mas nunca iguais! Essa é nossa grande semelhança: o homem é semelhante nas suas diferenças! O que nos faz iguais é o fato de todos sermos diferentes!
Com certeza, esse texto vai fazer mais sentido pra quem já assistiu ao filme e não tentativa de não dar nenhum spoiler, não posso me aprofundar o tanto que gostaria, mas já deu pra soltar um pouquinho! É muito bom irmos ao cinema e sair de lá trêmulos de adrenalina, afinal, essa experiência também é para o nosso entretenimento! Mas é infinitamente melhor, quando saímos de lá trêmulos, por termos confrontado uma parte de nós, uma parte da nossa história! Isso é arte, causar emoção, causar impacto, atribuir sentido ao abstrato. Orgulho desse cinema! Que venham muitos Vingadores, mas que venham ainda mais Jogos da Imitação!
Pra quem se acostumou com o ritmo dos mortos-vivos em THE WALKING DEAD, se prepare, pois os zumbis de GUERRA MUNDIAL Z não são nem um pouco lentos! Antes de falar deles, que ao contrário do que muitos esperavam, não são as estrelas do longa, falemos de BRAD PITT e o restante do elenco vivo do filme. O Sr. JOLIE vem mais uma vez como a isca para arrastar multidões aos cinemas e dessa vez, com uma forcinha de sua indicação ao Oscar por O HOMEM QUE MUDOU O JOGO. PITT entrega uma boa atuação e atende as expectativas nas cenas de maior apelo dramático. Em um filme, em que as atuações não são o grande destaque, as atrizes MIREILLE ENOS e JULIA LEVY-BOEKEN aproveitam a carga dramática de suas cenas e chamam a atenção. O restante do elenco serve de apoio para o grande astro e de comida para os ZEKES (disso eu ainda não havia visto ninguém chama-los). Agora, sim! Vamos aos comedores de cérebro! Uma grave infecção se alastra entre a população mundial e as autoridades competentes não fazem a mínima ideia de como parar a iminente extinção da humanidade é aí que entra o ex investingador da ONU (Pitt) como uma das últimas esperanças. Até aí, nada que já não tenhamos visto em outros filmes, entretanto Marc Foster (007 – Quantum of Solace e Em Busca da Terra do Nunca) traz zumbis muito rápidos, que não são detidos por um prédio de dezenas de andares ou mesmo por um muro de dezenas de metros, eles são praticamente impossíveis de serem detidos e, claro, são de dar medo! Outro ponto que chama a atenção é a rapidez com que a infecção se alastra. Uma mordida e em segunda já esta comendo sua família! GUERRA MUNDIAL Z traz elementos repetitivos, como a forma de contenção da infecção após a mordida, mas também traz ideias inovadoras, vide a possível resolução da infestação zumbi. O filme não é nenhuma obra prima do cinema, mas em alguns momentos, você chega a pensar se realmente um evento do tipo não poderia acontecer. Ver as grandes capitais do mundo em ruína e se rendendo aos zumbis é de arrepiar. O filme diverte e nos deixa curiosos com relação à continuação, que já foi confirmada. Pra terminar, se o seu cachorro latir para uma porta sem motivo, para o seu bem, não abra!
Talvez possamos dividir o público de Jurassic World em três grandes grupos: nostálgicos felizes, nova geração que amou Furious 7 e os que saíram decepcionados da sala. Definitivamente, me encaixo no terceiro grupo! O filme é ruim? Não! Mas também está longe de ser o filme que merecia quebrar recorde de arrecadação no primeiro fim de semana.
A personagem Claire (Bryce Dallas Howard) diz logo no início do filme, que a cada ano o parque precisa de novas atrações para manter o interesse do público alvo e que a grande maioria, vê dinossauros,como veem elefantes num zoológico. Posso pegar essa fala como uma excelente analogia ao próprio filme: dinossauros não são mais novidade! Os 3 primeiros filmes da franquia, nos deram uma dose cavalar de T-Rex nervosos e Velociraptors inteligentes e sanguinários, alem dos fofos herbívoros que todos têm vontade de passar a mão. O que Jurassic World prometeu e não trouxe, foi algo novo, um novo fôlego para a franquia. E quando digo algo novo, não estou me referindo a novas espécies de dinossauros, mas inovações, não reciclagens. E uma conclusão que pude tirar, é que talvez não haja mais nada nesse universo jurássico para trazer, pra um próximo filme, já vou ter uma expectativa a menos ( e talvez a principal).
A sensação que eu tive durante todo o filme, foi de estar vendo mais do mesmo. Parece que várias cenas foram reaproveitadas da trilogia original, causando diversos "deja vu" durante a sessão. A cena antológica do primeiro filme em que o T-Rex pressiona o teto de vidro do carro elétrico contra as crianças, foi reaproveitada; a cena do terceiro filme em que o grupo entra no "viveiro" e é atacada pelos pterodáctilos, foi reaproveitada; a cena da perseguição dos velociraptors às crianças na cozinha, já no finalzinho do primeiro filme, também reaproveitada! Enfim, vi apenas o mesmo produto numa embalagem diferente.
O filme consegue prender a nossa atenção porque os elementos que nos fizeram apaixonar pela saga estão ali, mas ficamos sempre esperando algum grande acontecimento, a marca dessa nova fase da franquia e isso não acontece. A grande marca desse reinício da saga, acaba sendo o elenco: Cris Pratt e Bryce Dallas Howard tem química tanto nas cenas de ação, quanto nas (incovenientes e mal posicionadas) cenas de romance e se mostraram a escolha certa, afinal, só me faltava um elenco ruim né...
Gostando ou não, Jurassic World 2 vem aí e espero não ver grandes vilões sendo transformados em "matilha" amiga do homem; feras praticamente trocando aperto de "patas" no que deveria ser o clímax do filme e que ao final, a coisa que mais me impressione, não seja o fato da protagonista feminina ter passado o filme todo correndo loucamente (e arrasando) em cima de um salto!
Os nostálgicos felizes se esbaldaram ao ver tantas referências ao filme original da série; a nova geração que amou Furious 7,saiu da sala com mais um grande blockbuster pra poder ter do que falar depois; os insatisfeitos terão que colocar o rabo entre as pernas e sermos felizes com Mad Max, isso sim uma revitalização de franquia com adições que mantém a chama acesa!
Senhor! Eis aqui um grande exemplo de coisas que não se deve fazer num filme ou adaptação de um livro!
Quando li o livro "O Pacto" de Joe Hill, no qual o filme é baseado, fiquei em êxtase! Um dos melhores livros que já li na vida! Fantástica essa história do cara que acorda com chifres e todos começam a vomitar seus podres quando estão na sua presença e ainda por cima, tinha a trama do assassinato e todo caminho até descobrir quem era o assassino da pobre Marrin.
Pois as únicas coisas que o filme tem em comum com o livro são a premissa e os nomes dos personagens, mais nada! O filme foi conduzido de uma forma estranha, em nenhum momento é possível criar empatia por nenhum dos personagens! É o mesmo que assistir a uma final da copa do mundo e não torcer por ninguém! Pra que diabos está vendo o jogo então? E foi assim que me senti durante todo o filme, me perguntando por que estava vendo aquilo!
O elenco sem dúvida foi outro grande erro! As atuações estão muito caricatas, com exceção de Radcliffe, que por sua vez, parece que levou o personagem muito a sério e não consegue encontrar o tom do mesmo e não transmite a agonia e dor de Ig. A ambientação e clima do filme remeteram a Crepúsculo e A Garota da Capa Vermelha (definitivamente isso não é uma coisa boa) e as cenas da "benção" e o "clímax" (se é que posso chamar assim), simplesmente vergonhosos!
É sr. Harry Potter, se quiser sobreviver nessa indústria e talvez, ser chamado pelo nome de outro personagem, escolha melhores roteiros! Você já tem duas bombas na carreira "A Mulher de Preto" e esse "Amaldiçoado", espero que não vire uma constante.
Mulan
3.2 1,0K Assista AgoraQue filme necessário!
A animação já era uma grande inspiração para as meninas e as crianças em geral e um grande tapa na cara dos adultos conservadores e retrógrados. Mas em tempos em que a diversidade é assunto em todos os lugares e a representatividade é cada vez mais cobrada, ou melhor, reivindicada, é de encher o coração ver um filme tão lindo, em todos os aspectos, tendo uma mulher como grande heroína e sendo dirigido também por uma mulher.
O filme tem um ar épico do início ao fim. É tecnicamente impecável (talvez a Fênix tenha deixado um pouco a desejar) e ainda é chocante o quão próximo ele está da nossa realidade. Afinal, quantas mulheres estão nos cargos de liderança na sua empresa? Quantas mulheres na sua família são líderes nas empresas que trabalham? E as que são líderes, pode perguntar pra elas... elas precisam trabalhar o dobro, as vezes o triplo pra receberem o mesmo respeito que um par que é homem.
Olhando como obra cinematográfica, o filme traz uma exuberante adaptação de um conto. As atuações não são dignas de Oscar, temos algumas falas clichês, mas continua sendo um bom filme. Olhando como uma obra que vai além do entretenimento, é diversidade e representatividade gritando na veia! E especialmente no período que estamos vivendo, onde a onda conservadora tenta apagar e parar todos os avanços progressistas, é emblemático e muito simbólico termos MULAN! Uma pena não poder ver esse filme numa tela IMAX, ia ser uma série de arrepios...
Ah... e já ia me esquecendo... é o melhor live action da Disney, até o momento. Sorry Alladin e Mogli!
Ameaça Profunda
3.0 629 Assista AgoraA mitologia grega fala desse bichinho ai.
O filme não é nenhuma obra prima (passa longe), mas tbm não é nenhum fracasso retumbante. Valeu pela tensão.
O Poço
3.7 2,1K Assista Agora"Existem três tipos de pessoas no mundo: as de cima, as de baixo e as que caem."
Não existem as que sobem, porque quem está em cima não permite que mais ninguém chegue até lá. E essa não foi a única frase que fez sentido no filme. Uma crítica explícita à nossa sociedade.
"Se todos comessem somente o que precisa, a comida chegaria aos andares inferiores"
Em tempos de pandemia, é triste fazer uma alusão tão clara com a situação que estamos vivendo ao ouvir essa frase.
A vida é um grande "poço" ou melhor, preferimos chamar de Centro Vertical de Autogestão. Não estranhe se você conseguiu identificar o sugerido isolamento vertical, por aqui. A lógica é exatamente a mesma, privilegia aqueles que estão em cima, em detrimento dos que estão embaixo. É muito mais importante salvar a economia, do que poupar os poucos milhares que terão que morrer.
Pelos comentários que vi pela internet, muitos reclamam que o filme não dá respostas, que o final é sem sentido, entre outros. Não estou exagerando quando comparo essa situação também com fatos da vida real. Afinal, os de baixo ainda perguntam, qual foi o de cima que com 13 tiros, fez com que Ela caísse. Mas nas entrelinhas, nas sensações, nos sentimentos, assim como na vida, o filme entrega o que promete e com maestria: a mensagem.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista AgoraMadison e Nevada foram excelentes adições no filme!
Rosario Dawnson chegou pra colocar de vez essa galera no meu coração!
Não é tão bom quanto o primeiro, o que de fato era bem dificil acontecer. Mas conseguiram não ser repetitivos e adicionar os tipos de zumbis foi uma ótima sacada.
Quero o 3
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraFilme ok. Mas sem duvidas é um dos mais fracos da Marvel. Como ponto positivo fica o carisma do Tom Holland!
Mas a franquia do Sam Raimi era beeeem melhor!
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraEsperava mais... Sou fã de Guillermo Del Toro e a estética dele é facil de se identificada nesse filme! Entretanto, achei tudo muito superficial.
Não consigo gostar das atuações de Mia Wasikowska. Em contra partida Jessica Chastain está maravilhosa como de praxe. O filme é bem previsível, os principais plots podem ser desvendados bem antes do momento em que são revelados. Mas é notável a dedicação do diretor em querer contar essa história devido ao esmero técnico.
Um filme bom, mas muito aquém de outras produções dirigidas ou mesmo produzidas por Del Toro ( O Orfanato, por exemplo).
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraDepois de tanta insistência dos meus aficionados amigos, finalmente assisti Star Wars! E não é que gostei bastante!
Achei fantástico assistir ao longa e imaginar a revolução que ele causou na época! Mesmo assistindo hoje, não consegui achar os efeitos datados e pra aquela época são realmente incríveis!
Um filme sem enrolação, começa já nos contextualizando, cria o motivo de vingança do mocinho, nos apresenta o fanfarrão que se tornará um herói, tem os pontos cômicos que são representados no C3-PO e no Chewbacca e segue sem firulas para o ponto de ebulição da trama. Engraçado que são duas horas de filme e eu sinceramente, nem vi passar.
Pude ver o quão os filmes de hoje foram influenciados por este e é fácil reconhecer a influência em Guardiôes da Galáxia, por exemplo. A única coisa que achei que ficou um pouco a desejar, foram as atuações de alguns (bem genéricas) e a falta de desenvolvimento de alguns personagens, como a princesa Leía e o próprio Obi-Wan Kenobi. Mas sei que rola isso nos outros trocentos filmes da saga.
Encantado e quero muito ver os próxmos!
Chamada de Emergência
3.7 1,5K Assista AgoraOlha aí a Halle Berry e Abigail Breslin brilhando como a gente gosta e escolhendo melhor seus trabalhos! Porque depois deste ótimo filme, ambas fizeram cada bomba...
Mto bom! Suspense envolvente e o tipo de filme que trabalha muito bem a nossa empatia, nos colocando na pele tanto da personagem de Halle, quanto de Abigail. Aprende a lição Hollywood!
Medo Profundo
3.3 539 Assista AgoraNada de muito novo visto aqui. Entretanto, quando o velho é bem executado, aquele frescorzinho que a gente procura acena ali do fundinho!
O filme é tenso do início ao fim e as atrizes famosas na TV (This Is Us e The Originals) dão conta do recado e fazem bonito na pele das irmãs aventureiras! O final é bem interessante, apesar de previsível!
Agora, fala sério, eu não desceria numa gaiola enferrujada dessas nem num criatório de peixes no sitio do meu vô, que dirá em alto mar no meio de um monte de tubarões kkkk!
Tem gente que nasceu pra passar vergonha!
O Culto de Chucky
2.3 611 Assista AgoraBom ver o Chucky voltando com frescor! Gostei bastante! Achei que a franquia não sobreviveria ao tenebroso "O Filho de Chucky", mas ta ai, viva e por incrível que pareça, divertida!
Apocalipse
3.1 153 Assista AgoraO filme chamou a atenção pela sinopse no Netflix, já que adoro zumbis e me deparei com mais uma obra surpreendente. Não estou dizendo que o filme é uma obra prima, mas ele sai do lugar comum, quando o assunto é zumbi.
Além de sobreviver, os personagens tem diversos conflitos internos com os quais eles tem que lidar e resolver, para que juntos consigam vencer a ameaça iminente. Assim como em The Walking Dead, os zumbis aqui são como alegorias, eles não são os protagonistas e sim as ações e reações humanas.
Quantas vezes eu quis matar essa meninnaaaaa! Peste que não obedece! O filme deixa algumas perguntas sem respostas e o final é meio clichê, mas nada que comprometa a experiência! Vale a pena!
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraKeira Knightley nunca esteve tão ruim em um filme. Tá mto canastrona! Steve tbm bem apagado! Filme estranho. Não me fez rir, não me fez chorar, tava tudo meio ruim, agora tá tudo meio merda!
Vício Inerente
3.5 554 Assista AgoraComo a própria capa entrega, o filme é bem psicodélico, bem subjetivo, o que está diretamente ligado à época em que o filme se passa e ao singelo hábito dos personagens de estarem sempre "viajando". É Preciso ter um pouco de paciência, alguns diálogos parecem sem sentido e jogados aleatoriamente, mas nada no filme é aleatório. Mesmo parecendo uma grande bagunça, no final todas as pontas são amarradas e o desfecho é bem interessante. Atuações excelentes, destaque para o Joaquim Phoenix e para Josh Brolin, mas estes são sempre muito bons. Foi gostoso ver o Owen Wilson em um papel mais sério e desligado dos papeis sem noção que ele costuma pegar. Maaaass o filme é muito longo e alguns momentos a "encheção de linguiça" testa a nossa paciência!
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraOs cinemas estão cada vez mais lotados de pessoas que querem ver as aventuras de super heróis, vampiros contra lobisomens, hobbits em jornadas espetaculares, grandes robôs amigos da humanidade e tantas outras histórias fantásticas. Pensando comigo, me perguntei: por que são essas histórias fantásticas que atraem mais pessoas? Respondi-me: muito simples, são nessas histórias fantásticas que os finais felizes sempre acontecem! Às vezes perdemos um ou dois mocinhos no caminho, mas o bem sempre vence!
Estamos cansados de lidar com a nossa dura realidade no nosso cotidiano, é água acabando, é corrupção aumentando de forma descontrolada, são pessoas morrendo pelos motivos mais pífios! Ok!É ruim ver tudo isso acontecer com semelhante, mas o que faz realmente doer na alma? De uma forma ou outra, é nossa responsabilidade também! Culpa de uma cultura que promove a impunidade, o preconceito, herança de um país que foi invadido e teve os seus nativos escravizados, molestados, humilhados e tantos outros.
Comecei falando de cinema, de repente falei das agruras da vida e logo em seguida de consciência pesada!O que me fez refletir sobre esses assuntos? O Jogo da Imitação! Um dos filmes mais fantásticos que vi nos últimos tempos.
Em meio à 2º Guerra Mundial, o governo inglês busca de alguma forma desvendar as mensagens criptografadas que a inimiga Alemanha troca debaixo de seus soberbos narizes, sem que possa entender qual vai ser o próximo ataque. É nesse momento que surge Alan Turing (Benedict Cumberbatch), professor na Universidade de Cambridge e um exímio matemático, como sendo um dos poucos capazes de decifrar o/a "Enigma".
Durante a trama, Alan é apresentado com um homem brilhante e ao mesmo tempo medíocre, de acordo com a visão da sociedade inglesa daquela época, claro. O mesmo homem que encontraria a chave para o término de uma guerra era apontado como sendo um criminoso. Alan e sua descoberta, adiantaram o término de uma guerra devastadora em mais de 2 anos e salvaram assim, aproximadamente, 14 milhões de pessoas! Entretanto, cometeu suicídio aos 41 anos, não aguentando mais a opressão que sofria da sociedade em que vivia.
Os aspectos técnicos do filme são perfeitos, atuações irretocáveis (Benedict e Keira Knightley excelentes), um roteiro muito bem amarrado, mas o que de fato chamou a atenção e provocou a reflexão, foi o paralelo que podemos traçar com a nossa realidade atual. Os anos se passaram, mas não é impossível vermos essa história se repetir atualmente.
Somos hipócritas! Alan fez o que fez e poderia ter sido considerado um grande herói de guerra, mas morreu como sendo um indecente condenado pela justiça! Temos hoje uma sociedade que diz tradicional, representantes no governo que dizem proteger e zelar pela família brasileira, mas o que fazem é simplesmente promover o egoísmo e a violência. Mas existem pessoas no meio da multidão que são capazes de enxergar a beleza das diferenças (no filme a personagem de Keira)! Nós, seres humanos, somos iguais, como espécie, afinal somos todos homens!Em contra partida, não existe ninguém que tenha a mesma impressão digital que outro alguém! Todos temos personalidades diferentes, às vezes parecidas, mas nunca iguais! Essa é nossa grande semelhança: o homem é semelhante nas suas diferenças! O que nos faz iguais é o fato de todos sermos diferentes!
Com certeza, esse texto vai fazer mais sentido pra quem já assistiu ao filme e não tentativa de não dar nenhum spoiler, não posso me aprofundar o tanto que gostaria, mas já deu pra soltar um pouquinho! É muito bom irmos ao cinema e sair de lá trêmulos de adrenalina, afinal, essa experiência também é para o nosso entretenimento! Mas é infinitamente melhor, quando saímos de lá trêmulos, por termos confrontado uma parte de nós, uma parte da nossa história! Isso é arte, causar emoção, causar impacto, atribuir sentido ao abstrato. Orgulho desse cinema! Que venham muitos Vingadores, mas que venham ainda mais Jogos da Imitação!
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraPra quem se acostumou com o ritmo dos mortos-vivos em THE WALKING DEAD, se prepare, pois os zumbis de GUERRA MUNDIAL Z não são nem um pouco lentos! Antes de falar deles, que ao contrário do que muitos esperavam, não são as estrelas do longa, falemos de BRAD PITT e o restante do elenco vivo do filme. O Sr. JOLIE vem mais uma vez como a isca para arrastar multidões aos cinemas e dessa vez, com uma forcinha de sua indicação ao Oscar por O HOMEM QUE MUDOU O JOGO. PITT entrega uma boa atuação e atende as expectativas nas cenas de maior apelo dramático. Em um filme, em que as atuações não são o grande destaque, as atrizes MIREILLE ENOS e JULIA LEVY-BOEKEN aproveitam a carga dramática de suas cenas e chamam a atenção. O restante do elenco serve de apoio para o grande astro e de comida para os ZEKES (disso eu ainda não havia visto ninguém chama-los).
Agora, sim! Vamos aos comedores de cérebro! Uma grave infecção se alastra entre a população mundial e as autoridades competentes não fazem a mínima ideia de como parar a iminente extinção da humanidade é aí que entra o ex investingador da ONU (Pitt) como uma das últimas esperanças. Até aí, nada que já não tenhamos visto em outros filmes, entretanto Marc Foster (007 – Quantum of Solace e Em Busca da Terra do Nunca) traz zumbis muito rápidos, que não são detidos por um prédio de dezenas de andares ou mesmo por um muro de dezenas de metros, eles são praticamente impossíveis de serem detidos e, claro, são de dar medo! Outro ponto que chama a atenção é a rapidez com que a infecção se alastra. Uma mordida e em segunda já esta comendo sua família! GUERRA MUNDIAL Z traz elementos repetitivos, como a forma de contenção da infecção após a mordida, mas também traz ideias inovadoras, vide a possível resolução da infestação zumbi.
O filme não é nenhuma obra prima do cinema, mas em alguns momentos, você chega a pensar se realmente um evento do tipo não poderia acontecer. Ver as grandes capitais do mundo em ruína e se rendendo aos zumbis é de arrepiar. O filme diverte e nos deixa curiosos com relação à continuação, que já foi confirmada. Pra terminar, se o seu cachorro latir para uma porta sem motivo, para o seu bem, não abra!
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraTalvez possamos dividir o público de Jurassic World em três grandes grupos: nostálgicos felizes, nova geração que amou Furious 7 e os que saíram decepcionados da sala. Definitivamente, me encaixo no terceiro grupo! O filme é ruim? Não! Mas também está longe de ser o filme que merecia quebrar recorde de arrecadação no primeiro fim de semana.
A personagem Claire (Bryce Dallas Howard) diz logo no início do filme, que a cada ano o parque precisa de novas atrações para manter o interesse do público alvo e que a grande maioria, vê dinossauros,como veem elefantes num zoológico. Posso pegar essa fala como uma excelente analogia ao próprio filme: dinossauros não são mais novidade! Os 3 primeiros filmes da franquia, nos deram uma dose cavalar de T-Rex nervosos e Velociraptors inteligentes e sanguinários, alem dos fofos herbívoros que todos têm vontade de passar a mão. O que Jurassic World prometeu e não trouxe, foi algo novo, um novo fôlego para a franquia. E quando digo algo novo, não estou me referindo a novas espécies de dinossauros, mas inovações, não reciclagens. E uma conclusão que pude tirar, é que talvez não haja mais nada nesse universo jurássico para trazer, pra um próximo filme, já vou ter uma expectativa a menos ( e talvez a principal).
A sensação que eu tive durante todo o filme, foi de estar vendo mais do mesmo. Parece que várias cenas foram reaproveitadas da trilogia original, causando diversos "deja vu" durante a sessão. A cena antológica do primeiro filme em que o T-Rex pressiona o teto de vidro do carro elétrico contra as crianças, foi reaproveitada; a cena do terceiro filme em que o grupo entra no "viveiro" e é atacada pelos pterodáctilos, foi reaproveitada; a cena da perseguição dos velociraptors às crianças na cozinha, já no finalzinho do primeiro filme, também reaproveitada! Enfim, vi apenas o mesmo produto numa embalagem diferente.
O filme consegue prender a nossa atenção porque os elementos que nos fizeram apaixonar pela saga estão ali, mas ficamos sempre esperando algum grande acontecimento, a marca dessa nova fase da franquia e isso não acontece. A grande marca desse reinício da saga, acaba sendo o elenco: Cris Pratt e Bryce Dallas Howard tem química tanto nas cenas de ação, quanto nas (incovenientes e mal posicionadas) cenas de romance e se mostraram a escolha certa, afinal, só me faltava um elenco ruim né...
Gostando ou não, Jurassic World 2 vem aí e espero não ver grandes vilões sendo transformados em "matilha" amiga do homem; feras praticamente trocando aperto de "patas" no que deveria ser o clímax do filme e que ao final, a coisa que mais me impressione, não seja o fato da protagonista feminina ter passado o filme todo correndo loucamente (e arrasando) em cima de um salto!
Os nostálgicos felizes se esbaldaram ao ver tantas referências ao filme original da série; a nova geração que amou Furious 7,saiu da sala com mais um grande blockbuster pra poder ter do que falar depois; os insatisfeitos terão que colocar o rabo entre as pernas e sermos felizes com Mad Max, isso sim uma revitalização de franquia com adições que mantém a chama acesa!
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista AgoraSenhor! Eis aqui um grande exemplo de coisas que não se deve fazer num filme ou adaptação de um livro!
Quando li o livro "O Pacto" de Joe Hill, no qual o filme é baseado, fiquei em êxtase! Um dos melhores livros que já li na vida! Fantástica essa história do cara que acorda com chifres e todos começam a vomitar seus podres quando estão na sua presença e ainda por cima, tinha a trama do assassinato e todo caminho até descobrir quem era o assassino da pobre Marrin.
Pois as únicas coisas que o filme tem em comum com o livro são a premissa e os nomes dos personagens, mais nada! O filme foi conduzido de uma forma estranha, em nenhum momento é possível criar empatia por nenhum dos personagens! É o mesmo que assistir a uma final da copa do mundo e não torcer por ninguém! Pra que diabos está vendo o jogo então? E foi assim que me senti durante todo o filme, me perguntando por que estava vendo aquilo!
O elenco sem dúvida foi outro grande erro! As atuações estão muito caricatas, com exceção de Radcliffe, que por sua vez, parece que levou o personagem muito a sério e não consegue encontrar o tom do mesmo e não transmite a agonia e dor de Ig. A ambientação e clima do filme remeteram a Crepúsculo e A Garota da Capa Vermelha (definitivamente isso não é uma coisa boa) e as cenas da "benção" e o "clímax" (se é que posso chamar assim), simplesmente vergonhosos!
É sr. Harry Potter, se quiser sobreviver nessa indústria e talvez, ser chamado pelo nome de outro personagem, escolha melhores roteiros! Você já tem duas bombas na carreira "A Mulher de Preto" e esse "Amaldiçoado", espero que não vire uma constante.