Algumas das imagens são potentes demais para se ignorar, mas como filme, é bastante frágil. Além de ser uma produção muito pobre, de maneira que até prejudica, a montagem não sustenta a força das imagens que essa equipe registrou. E é meio triste, porque eles poderiam aproveita-las de diversas formas, mas escolhem os meios mais questionáveis de criar uma história-denúncia. De qualquer forma, a Universidade Pública deve resistir. Qualquer pessoa com a intenção de fazer um filme como esse DEVE ser encorajada a fazê-lo.
O filme que Nishi e Silva planejaram fazer é nitidamente brilhante. O filme que eles, de fato, fizeram, ficou perdido em algum lugar entre a pré e a pós-produção e foi substituído por uma espécie de colcha de retalhos. Mas rever o bairro da Liberdade me despertou os sentimentos mais nostálgicos possíveis. Saudades!
Eu acho impressionante como Burlan consegue - na maioria de seus filmes, mas nesse em especial - prever a reação da plateia. Ele exibe esse filme em 2018 e isso tem tanto significado que nem sei dizer. É simples, mas é efetivo. E doloroso. E ainda ser assustador é, sinceramente, ridículo.
Sabe quando você vê um filme e você entende? Não no sentido de ser algo com trama complicada ou algo assim mas... você entende emocionalmente?
Esse foi eu na sessão de Ano Passado Eu Morri. Estive em prantos durante quase toda a projeção.
Filme espetacular. Atual e anacrônico na mesma proporção, ousado, experimental em linguagem e narrativa, interessantíssimo, tocante, e eu ouso dizer que eu nunca cheguei a ver algo parecido. Definitivamente eu já sou fã desse Rodrigo de Oliveira.
Não é exatamente o filme mais bem feito ever, e durante a projeção muitos daqueles planos-sequência estavam me incomodando com uma intensidade tremenda. Mas a força do final, e da protagonista (Jeckie Brown, estupenda) são difíceis demais de ignorar. O final, então, ressignifica muita coisa que veio antes. Excelente.
Pra uma obra sobre BDSM, é higienizado demais. Como filme, é um troço falho pra cacete. Já como peça informativa, é presunçoso e arrogante em muitos níveis. Enfim, horrível.
Baseado na obra de Alair Gomes, Inocentes abraça o lado voyeurístico de sua obra e termina por ser um filme interessante e provocante, mas um pouco vazio demais em linguagem. Lá pelo final há uma cena lindíssima de uma sombra que tenta tocar o corpo nu de um homem, deixando claro o aspecto mais bacana da obra de Gomes, que é justamente essa impossibilidade da aproximação, da revelação do tato... pra logo depois ele quebrar a magia sem a menor dó. Apesar de ter gostado (é uma sessão prazerosa, obviamente, risos), esperava um pouco mais.
Sempre Verei Cores no seu Cinza
2.5 1Algumas das imagens são potentes demais para se ignorar, mas como filme, é bastante frágil. Além de ser uma produção muito pobre, de maneira que até prejudica, a montagem não sustenta a força das imagens que essa equipe registrou. E é meio triste, porque eles poderiam aproveita-las de diversas formas, mas escolhem os meios mais questionáveis de criar uma história-denúncia. De qualquer forma, a Universidade Pública deve resistir. Qualquer pessoa com a intenção de fazer um filme como esse DEVE ser encorajada a fazê-lo.
Liberdade
3.7 1O filme que Nishi e Silva planejaram fazer é nitidamente brilhante. O filme que eles, de fato, fizeram, ficou perdido em algum lugar entre a pré e a pós-produção e foi substituído por uma espécie de colcha de retalhos. Mas rever o bairro da Liberdade me despertou os sentimentos mais nostálgicos possíveis. Saudades!
Kairo
3.6 3Eu sempre acho muito triste quando um filme vai se desfazendo pelo caminho e não consegue encerrar a história.
Imaginário
3.8 1Eu acho impressionante como Burlan consegue - na maioria de seus filmes, mas nesse em especial - prever a reação da plateia. Ele exibe esse filme em 2018 e isso tem tanto significado que nem sei dizer. É simples, mas é efetivo. E doloroso. E ainda ser assustador é, sinceramente, ridículo.
Triple Standard
3.3 12Tóxico
Documentário
4.0 28Isso aqui é perfeição.
Cinema não fica muito melhor que isso aqui não.
Capitalism: Child Labor
4.0 2É incrível quando você assiste uma coisa que não sabe muito bem nem como ver. Daqueles filmes que mostram como o Cinema pode - ainda - ser inovador.
Professor Godoy
3.7 38Simplesmente espetacular
Tirarei as Medidas do Seu Caixão
3.3 2Menos pretensioso, seria irrepreensível.
Elefante Invisível
3.2 1Caralho parceiro, que filme vazio
Mas adorei a direção
Ano Passado Eu Morri
2.6 1Sabe quando você vê um filme e você entende? Não no sentido de ser algo com trama complicada ou algo assim mas... você entende emocionalmente?
Esse foi eu na sessão de Ano Passado Eu Morri. Estive em prantos durante quase toda a projeção.
Filme espetacular. Atual e anacrônico na mesma proporção, ousado, experimental em linguagem e narrativa, interessantíssimo, tocante, e eu ouso dizer que eu nunca cheguei a ver algo parecido. Definitivamente eu já sou fã desse Rodrigo de Oliveira.
Carneiro de Ouro
4.3 1Assim, sinceramente, o grande problema desse curta é ele ser... curto. Alô, Dácia! Dedé Rodrigues merece um longa-metragem só pra ele!
Chico
3.7 4Não é exatamente o filme mais bem feito ever, e durante a projeção muitos daqueles planos-sequência estavam me incomodando com uma intensidade tremenda. Mas a força do final, e da protagonista (Jeckie Brown, estupenda) são difíceis demais de ignorar. O final, então, ressignifica muita coisa que veio antes. Excelente.
Damrõze Akwe - Amor e resistência
3.8 2Não é exatamente uma incrível produção, mas é tão honesto e bonito que me conquistou com certa facilidade.
Baunilha
2.7 3Pra uma obra sobre BDSM, é higienizado demais.
Como filme, é um troço falho pra cacete.
Já como peça informativa, é presunçoso e arrogante em muitos níveis.
Enfim, horrível.
As Melhores Noites de Veroni
3.2 1Raro caso de filme que podia muito bem ser maior.
Falta.
Mamata
3.7 3Esse filme é genial. Um verdadeiro retrato de uma geração que não aguenta mais, literalmente.
Só fico triste por ser um curta, com certeza vai ser menos visto por causa disso. Alô, Curvelo, bora fazer um longa!
Inocentes
3.4 5Baseado na obra de Alair Gomes, Inocentes abraça o lado voyeurístico de sua obra e termina por ser um filme interessante e provocante, mas um pouco vazio demais em linguagem. Lá pelo final há uma cena lindíssima de uma sombra que tenta tocar o corpo nu de um homem, deixando claro o aspecto mais bacana da obra de Gomes, que é justamente essa impossibilidade da aproximação, da revelação do tato... pra logo depois ele quebrar a magia sem a menor dó. Apesar de ter gostado (é uma sessão prazerosa, obviamente, risos), esperava um pouco mais.
Deus
4.5 9Apoteótico. Esse filme deveria ganhar todos os prêmios possíveis.
Pele Suja Minha Carne
3.7 10maravilhoso!
Peripatético
3.8 2Filme-reação, que ta mais pra uma peça publicitária.
Mas é bem intencionado e legalzinho.
Nada
4.1 8Valeu a pena?
Pouco Mais de Um Mês
3.6 8A vida é decepcionante, não é?
O Melhor Amigo
3.3 58 Assista Agoraportfólio do Jesuita