Importantíssimo para compreender as raízes do proibicionismo, um dos grandes problemas que a sociedade vem enfrentando. Fiquei surpresa e muito feliz com esse achado! Grass é fonte de estudo e nos passa muito bem a atuação incisiva dos grandes no processo de criminalização da Cannabis.
A quem serve o proibicionismo? Pra quê? Os erros de uma visão de mundo reducionista forjada através de ideais egocêntricos de "boa moral" e "família", a ponto de induzir e estabelecer padrões de formas de viver, já muito influenciaram na cultura dos povos. Santa Maria é vida que brota da terra! É conexão ser e existir, é planta de poder e cultura.
A cor púrpura traz a realidade dolorosa que, infelizmente, ainda é vivenciada. Mudam-se os valores, mudam-se as aparentes verdades e o fio consolidador da opressão ainda continua. A opressão machista, racista e classista - sentida, doída - é demonstrada entre silêncios e gritos de resistência.
Dos pontos altos que o filme me apresentou cito, com certeza, a capacidade amorosa das irmãs, a capacidade destrutiva humana sob pseudo-verdades, as diversas faces apresentadas em resposta às opressões e, talvez a maior deste longa, a união das mulheres. É preciso estar abert@ à sentir para entender profundamente o significado disto.
Finalizo com uma ideia que guia corações revolucionários: Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura. (Ernesto Guevara de la Serna)
O cinema não deve ser, necessariamente, um agrado aos olhos. Até porque gosto é relativo, ou seja, está relacionado a algo e inúmero fatores contam para determinar isto. Mas nesse sentido aqui, não é um agrado aos olhos à lá Hollywood.
Por se tratar de um filme contra-hegemônico traz à tona um povo propositalmente esquecido em um período histórico de intensificação da exploração sob as vestes do desenvolvimento. Período este de alavancar ainda mais o interesse dos grandes pisando com força na base, em quem os sustenta. Traz todo o sofrimento e resistência dos que não são vistos.
Um belo registro histórico, cultural, poético. Não é uma historinha contada pelo olhar coronelista. É um retrato do povo e para povo. E a história dos oprimidos nunca será um "mar" de rosas, é forjada sob sangue e suor. O mar de rosas fica pros berços de ouro.
Glauber Rocha produz arte e conduzindo tudo isso eleva ainda mais a importância e provoca reflexões de conceitos. Marca e contribui demais até os dias atuais. Afinal, a conjuntura muda e a estrutura permanece.
A farsa gerada pela fragmentação dos processos produtivos juntamente com uma educação que não é libertadora, apenas nos ensina a reproduzir, cai por terra também aqui. Dentre os docs importantes de serem assistidos, A Carne é Fraca. Não é mimimi, é sobre VIDA. Quer queira ou não. Não falo aqui de uma saída individual ou pontual, esse não é o meu objetivo... Isso é pessoal e acontece de dentro para fora. Falo aqui prioritariamente da questão política que o capitalismo, o agronegócio, o latifúndio, a agropecuária - todos no mesmo bolo - trazem para toda a humanidade, para todo o meio ambiente e para todo o planeta.
A agropecuária capitalista convencional estabelece a concentração fundiária, desmata florestas, devasta nossos recursos naturais e promove crueldades ao mercantilizar a vida de animais. Além disso é tudo, em suma, voltado para exportação.
O agronegócio além de não gerar trabalho, não abastece internamente. Quem abastece é a Agricultura Familiar. Se quisermos um futuro para nossos filh@s, a Agroecologia tem que ser difundida, no campo e na cidade. Pela preservação da vida em todos os seus aspectos, por um mundo mais justo, belo e possível!
Em tempo, reafirmo a ideia dos irmãos da Ato Libertário Música Reggae e conjuntamente Acendo a Tocha. A letra é sobre o que é real e rola por aqui, na esquina e em qualquer lugar dos grandes centros urbanos, principalmente. ----> https://www.youtube.com/watch?v=hq333dPcHEs
Para além da extrema beleza que este filme nos proporciona, as ideias trazidas são de gerar uma reflexão. É isto que deve pesar também para avaliações. A saída encontrada como solução para resolver as problemáticas que surgem devido à existência deve ter um olhar especial. A viagem não é sinônimo de fuga. Pelo contrário! É ela o próprio encontro.
Em virtude de situações circunstânciais os irmãos são afastados, não só em distância, mas também por questões materiais geradas por diferenças humanas mundanas. A partir disso, os laços rotos tem a possibilidade de serem reconstruídos. Apresentando-se para quem assiste como uma possibilidade de reparar ou simplesmente abandonar o peso que nos atrasa.
Das cores aos cenários, doce, simples e muito belo. Gostei de Viagem a Darjeeling.
História impressionante. Sinto que a sensação passada pelo silêncio mostra algumas rotas. A abstenção - causadora de questionamentos constantes; mas, também, a sua importância é que é necessário e único para situações que mexem e remoem determinados sentimentos que são sentidos e desconfortáveis para o convívio em uma vida.
Acima de tudo coloca em cheque a insuficiência da justiça humana. Ela existe para alguns. Ainda assim não apaga nada. O que ela garante? Qual objetivo? Embora não seja o gênero que mais me toca, realmente achei O Segredo dos Seus Olhos muito bom.
O amargo do meu primeiro gole de café me indicou sutilmente qual seria o gosto que teria com o passar dos minutos nesse filme. A atuação de Emmanuelle Riva é sublime. Através da superfície tersa que permite o reflexo, a dor também se manifesta. É difícil até mesmo suportar um espelho. O entremeio consciência-fim se apresenta de forma crua. A estaticidade no lar é pesada.
Reflexões do hoje pra internalizar para o amanhã. Particularmente, acho as palavras insuficientes pra o demonstrar o que é captado.
A rigidez concreta que trava os doces olhares, o naturalmente sentir e o reencontro com a própria essência. Artificializa o ser. Superficializa emoções. Separa das raízes, mas pode levar ao chão. A necessidade: distinta. Obstáculos: constantes. Os fins são os mesmos. As formas: recompensadoras ou árduas. Do tipo de filme que vasculha a mente e deixa nítido: a linguagem é insuficiente.
Supremo! Da série de filmes que prendem a atenção desde o primeiro momento. O Escafandro e a Borboleta é, sem dúvidas, uma obra-prima. Poético. Sensibilidade do começo ao fim. A fotografia, o olhar para as filmagens, as atuações (em especial a de Mathieu Amalric), todo o conjunto da obra, para mim, é completo. As palavras são insuficientes para a dimensão sentida, vivida e transmitida. Particularmente, reafirma a ideia da incerteza do amanhã. É muito vago, não é garantido. O ontem, já se foi... E marca. Deixa aceso na memória uma parcela do que já se passou. O hoje é diferente. É o que determina como o pensar, o sentir e o agir aconteceu e como acontecerá.
Vem como um sussurro: haja hoje para tanto ontem. Haja hoje também tendo no horizonte o por vir.
Todas as estrelas possíveis e favoritar ainda é pouco. Resultado: livro comprado!
Onde Sonham as Formigas Verdes traz à tona o modelo de 'desenvolvimento' moldado sobre a conflitualidade, contraditório e paradoxal. A territorialização do capital e a desterritorialização e reterritorialização dos povos tradicionais. O capital segue destruindo e recriando relações de acordo com sua lógica ao passo que os povos tradicionais também seguem subvertendo, recriando e rompendo essa lógica. Isso aconteceu, acontece e enquanto existir desigualdade continuará acontecendo. Muda-se apenas os aparentes sujeitos, no fundo pode não passar de um mesmo povo - e acho que trata-se disso. Gosto das fotografias dos contrastes que o filme traz e também das fortes expressões faciais. Questionador e de gerar indignação com a inconsequência desenvolvimentista capitalista.
Sinto que tudo em Saraband se encaixa e se relaciona com o aqui e o agora em todos os cantos. A estética me agrada e atinge o objetivo que carrega em sua essência, o despertar de algum sentimento. Os tons, espaços, semblantes e o despertar de sensações que Marianne, Johan, Henrik, Karin e Anna proporcionam conseguem tocar e provocar reflexões sobre os dilemas humanos e mundanos. Sem dúvida, o fato de os personagens serem três velhos e uma jovem me chama muito a atenção. Silenciosamente todos eles tornam perceptível a infinidade e a profundidade que é estar vivendo; quando está visível e o discurso se faz presente, dilacera. Por um lado, a carga das experiências, de ter vivido, os erros que marcam e são presentes e atuantes, a rigidez que rasga e carrega consigo a ilusão e a solidão tal qual o desgaste do ranger das madeiras. Por outro, o peso da dor jovem de se anular ao dar permissão às projeções externas em um caminho, a percepção diferenciada, o remoer da consciência íntima, a saudade, o desgosto que abre as portas para se reafirmar - com muitas objeções - e erguer a cabeça. Por fim, gostaria dar ênfase ao conjunto de olhares de Karin, Henrik e, principalmente, de Anna em uma cena. Cada cabeça, um universo. Profundo e impactante!
Baile Perfumado
3.6 78Registro histórico das terras nordestinas!
Maconha
4.1 87Importantíssimo para compreender as raízes do proibicionismo, um dos grandes problemas que a sociedade vem enfrentando. Fiquei surpresa e muito feliz com esse achado! Grass é fonte de estudo e nos passa muito bem a atuação incisiva dos grandes no processo de criminalização da Cannabis.
A quem serve o proibicionismo? Pra quê?
Os erros de uma visão de mundo reducionista forjada através de ideais egocêntricos de "boa moral" e "família", a ponto de induzir e estabelecer padrões de formas de viver, já muito influenciaram na cultura dos povos.
Santa Maria é vida que brota da terra! É conexão ser e existir, é planta de poder e cultura.
Acorda humanidade, desperta a consciência!
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraA cor púrpura traz a realidade dolorosa que, infelizmente, ainda é vivenciada. Mudam-se os valores, mudam-se as aparentes verdades e o fio consolidador da opressão ainda continua. A opressão machista, racista e classista - sentida, doída - é demonstrada entre silêncios e gritos de resistência.
Dos pontos altos que o filme me apresentou cito, com certeza, a capacidade amorosa das irmãs, a capacidade destrutiva humana sob pseudo-verdades, as diversas faces apresentadas em resposta às opressões e, talvez a maior deste longa, a união das mulheres. É preciso estar abert@ à sentir para entender profundamente o significado disto.
Finalizo com uma ideia que guia corações revolucionários: Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura. (Ernesto Guevara de la Serna)
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraMuito, muito bem produzido! Fiquei de cara com tudo ia acontecendo! Totalmente inesperado... A barbárie humana no caos urbano define mesmo.
As Canções
4.2 162Co-mo é que po-de???
De uma emoção singular e real.
Coutinho sabe das coisas.
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 429 Assista AgoraO cinema não deve ser, necessariamente, um agrado aos olhos. Até porque gosto é relativo, ou seja, está relacionado a algo e inúmero fatores contam para determinar isto. Mas nesse sentido aqui, não é um agrado aos olhos à lá Hollywood.
Por se tratar de um filme contra-hegemônico traz à tona um povo propositalmente esquecido em um período histórico de intensificação da exploração sob as vestes do desenvolvimento. Período este de alavancar ainda mais o interesse dos grandes pisando com força na base, em quem os sustenta. Traz todo o sofrimento e resistência dos que não são vistos.
Um belo registro histórico, cultural, poético. Não é uma historinha contada pelo olhar coronelista. É um retrato do povo e para povo. E a história dos oprimidos nunca será um "mar" de rosas, é forjada sob sangue e suor. O mar de rosas fica pros berços de ouro.
Glauber Rocha produz arte e conduzindo tudo isso eleva ainda mais a importância e provoca reflexões de conceitos. Marca e contribui demais até os dias atuais. Afinal, a conjuntura muda e a estrutura permanece.
A Carne é Fraca
4.0 227 Assista AgoraA farsa gerada pela fragmentação dos processos produtivos juntamente com uma educação que não é libertadora, apenas nos ensina a reproduzir, cai por terra também aqui. Dentre os docs importantes de serem assistidos, A Carne é Fraca. Não é mimimi, é sobre VIDA. Quer queira ou não. Não falo aqui de uma saída individual ou pontual, esse não é o meu objetivo... Isso é pessoal e acontece de dentro para fora. Falo aqui prioritariamente da questão política que o capitalismo, o agronegócio, o latifúndio, a agropecuária - todos no mesmo bolo - trazem para toda a humanidade, para todo o meio ambiente e para todo o planeta.
A agropecuária capitalista convencional estabelece a concentração fundiária, desmata florestas, devasta nossos recursos naturais e promove crueldades ao mercantilizar a vida de animais. Além disso é tudo, em suma, voltado para exportação.
O agronegócio além de não gerar trabalho, não abastece internamente. Quem abastece é a Agricultura Familiar. Se quisermos um futuro para nossos filh@s, a Agroecologia tem que ser difundida, no campo e na cidade. Pela preservação da vida em todos os seus aspectos, por um mundo mais justo, belo e possível!
Em tempo, reafirmo a ideia dos irmãos da Ato Libertário Música Reggae e conjuntamente Acendo a Tocha. A letra é sobre o que é real e rola por aqui, na esquina e em qualquer lugar dos grandes centros urbanos, principalmente. ----> https://www.youtube.com/watch?v=hq333dPcHEs
Viagem a Darjeeling
3.8 429 Assista AgoraPara além da extrema beleza que este filme nos proporciona, as ideias trazidas são de gerar uma reflexão. É isto que deve pesar também para avaliações. A saída encontrada como solução para resolver as problemáticas que surgem devido à existência deve ter um olhar especial. A viagem não é sinônimo de fuga. Pelo contrário! É ela o próprio encontro.
Em virtude de situações circunstânciais os irmãos são afastados, não só em distância, mas também por questões materiais geradas por diferenças humanas mundanas. A partir disso, os laços rotos tem a possibilidade de serem reconstruídos. Apresentando-se para quem assiste como uma possibilidade de reparar ou simplesmente abandonar o peso que nos atrasa.
Das cores aos cenários, doce, simples e muito belo. Gostei de Viagem a Darjeeling.
Um Barco Para a Índia
3.4 15 Assista AgoraImpetuoso!
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraHistória impressionante. Sinto que a sensação passada pelo silêncio mostra algumas rotas. A abstenção - causadora de questionamentos constantes; mas, também, a sua importância é que é necessário e único para situações que mexem e remoem determinados sentimentos que são sentidos e desconfortáveis para o convívio em uma vida.
Acima de tudo coloca em cheque a insuficiência da justiça humana. Ela existe para alguns. Ainda assim não apaga nada. O que ela garante? Qual objetivo?
Embora não seja o gênero que mais me toca, realmente achei O Segredo dos Seus Olhos muito bom.
Crise
3.5 37O primeiro passo de Bergman já mostra o que ele tenta trazer em seu trabalho. Há a identificação íntima e uma fotografia bonita.
Gostei.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraO amargo do meu primeiro gole de café me indicou sutilmente qual seria o gosto que teria com o passar dos minutos nesse filme. A atuação de Emmanuelle Riva é sublime.
Através da superfície tersa que permite o reflexo, a dor também se manifesta. É difícil até mesmo suportar um espelho. O entremeio consciência-fim se apresenta de forma crua. A estaticidade no lar é pesada.
Reflexões do hoje pra internalizar para o amanhã. Particularmente, acho as palavras insuficientes pra o demonstrar o que é captado.
Powaqqatsi - A Vida Em Transformação
4.1 25A rigidez concreta que trava os doces olhares, o naturalmente sentir e o reencontro com a própria essência. Artificializa o ser. Superficializa emoções. Separa das raízes, mas pode levar ao chão.
A necessidade: distinta. Obstáculos: constantes. Os fins são os mesmos. As formas: recompensadoras ou árduas.
Do tipo de filme que vasculha a mente e deixa nítido: a linguagem é insuficiente.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KSupremo!
Da série de filmes que prendem a atenção desde o primeiro momento. O Escafandro e a Borboleta é, sem dúvidas, uma obra-prima. Poético. Sensibilidade do começo ao fim. A fotografia, o olhar para as filmagens, as atuações (em especial a de Mathieu Amalric), todo o conjunto da obra, para mim, é completo.
As palavras são insuficientes para a dimensão sentida, vivida e transmitida.
Particularmente, reafirma a ideia da incerteza do amanhã. É muito vago, não é garantido.
O ontem, já se foi... E marca. Deixa aceso na memória uma parcela do que já se passou.
O hoje é diferente. É o que determina como o pensar, o sentir e o agir aconteceu e como acontecerá.
Vem como um sussurro: haja hoje para tanto ontem. Haja hoje também tendo no horizonte o por vir.
Todas as estrelas possíveis e favoritar ainda é pouco.
Resultado: livro comprado!
Onde Sonham as Formigas Verdes
4.0 13Onde Sonham as Formigas Verdes traz à tona o modelo de 'desenvolvimento' moldado sobre a conflitualidade, contraditório e paradoxal. A territorialização do capital e a desterritorialização e reterritorialização dos povos tradicionais. O capital segue destruindo e recriando relações de acordo com sua lógica ao passo que os povos tradicionais também seguem subvertendo, recriando e rompendo essa lógica. Isso aconteceu, acontece e enquanto existir desigualdade continuará acontecendo. Muda-se apenas os aparentes sujeitos, no fundo pode não passar de um mesmo povo - e acho que trata-se disso.
Gosto das fotografias dos contrastes que o filme traz e também das fortes expressões faciais. Questionador e de gerar indignação com a inconsequência desenvolvimentista capitalista.
Sarabanda
4.1 65Sinto que tudo em Saraband se encaixa e se relaciona com o aqui e o agora em todos os cantos. A estética me agrada e atinge o objetivo que carrega em sua essência, o despertar de algum sentimento. Os tons, espaços, semblantes e o despertar de sensações que Marianne, Johan, Henrik, Karin e Anna proporcionam conseguem tocar e provocar reflexões sobre os dilemas humanos e mundanos.
Sem dúvida, o fato de os personagens serem três velhos e uma jovem me chama muito a atenção. Silenciosamente todos eles tornam perceptível a infinidade e a profundidade que é estar vivendo; quando está visível e o discurso se faz presente, dilacera. Por um lado, a carga das experiências, de ter vivido, os erros que marcam e são presentes e atuantes, a rigidez que rasga e carrega consigo a ilusão e a solidão tal qual o desgaste do ranger das madeiras. Por outro, o peso da dor jovem de se anular ao dar permissão às projeções externas em um caminho, a percepção diferenciada, o remoer da consciência íntima, a saudade, o desgosto que abre as portas para se reafirmar - com muitas objeções - e erguer a cabeça.
Por fim, gostaria dar ênfase ao conjunto de olhares de Karin, Henrik e, principalmente, de Anna em uma cena. Cada cabeça, um universo. Profundo e impactante!