Há anos qu'eu tinha curiosidade nesse filme por achar que era um filme muito queer e que rolava toda uma situação bissexual poliamorista entre os gêmeos e o protagonista, mas fiquei surpreso que na verdade não, apesar de tudo na internet que se vê sobre esse filme dar essa ideia ele acaba sendo até que um pouco covarde no desenvolvimento desse relacionamento. Apesar do protagonista afirmar por várias vezes seu amor por ambos e velos como duas partes de uma mesma pessoa na verdade o relacionamento só existe totalmente com a Isabelle, Theo é só o voyeur incestuoso da irmã, e a impressão que dá é que a situação de amor platônico incestuosa entre os gêmeos é tratado de forma mais natural e aceitável do que qualquer possibilidade de envolvimento amoroso ou sexual entre Mathew e Theo. No fim curti, mas é um filme com a energia de héteros indo em casa de swing, faltou uma visão de uma pessoa LGBT+ pra deixar as coisas mais queer.
A Gretchen pode ter tido uma derrota esmagadora e vergonhosa guiada pela cegueira do seu ego inflado, achando que sua fama de sub-celebridade iria lhe garantir uma eleição em uma cidade pequena do interior de Pernambuco, mas seja como for esse acidente cinematográfico acabou gerando um material muito camp, um retrato fidedigno da cultura politica do Brasil profundo, e tornou a Gretchen nesse símbolo midiático dos memes que é até hoje. E sem ironia nenhuma esse doc tem seu lugar na historia cinematográfica brasileira e é um retrato de seu tempo e lugar.
(Visto da melhor maneira, no react da Jenny Prioli kkkk)
Esse é um filme de fantasia onírica cüir/queer, mas para além dos elementos fantásticos como poder regressar a própria infância e conversar e se relacionar com fantasmas, é aquele sonhos recorrente que tantos de nós cüir imaginamos ao longo da vida, um momento e um cenário ideal de catarse em que poderíamos nos abrir e dizer de forma direta e clara quem somos aos nossos familiares, ter o confronto e o desabafo final de tantas decepções, medos e magoas que tivemos que aprender a esconder desde o começo, e termos ao fim a validação de que somos amados e aceitos como somos, que não temos nada de errado aos olhos deles, algo que talvez realmente só pertença ao mundo dos sonhos pra maioria de nós. A vivência cüir por muitas vezes é solitária e carregada de traumas, mesmo em um mundo que aparenta avançar e ser permissivo a nossa existência aonde talvez não seremos expulsos e podemos continuar dentro das nossas famílias, casar e ter filhos, isso tudo que deveria nos adequar pra sermos assimilados na sociedade, ainda assim por vezes permanecemos num não-lugar, nunca totalmente encaixados, pois mesmo com toda a inclusão e adaptação essas estruturas nunca serão totalmente nossas, seremos sempre estranhos a elas, e é por isso que achamos uns aos outros e criamos nossas próprias e novas famílias.
Nada me tira da cabeça que o protagonista era um bissexual mal resolvido, ou havia alguma intenção no filme em explorar isso mas foi deixado de forma muito sutil e no subtexto, pois o protagonista tem sua masculinidade e sexualidade questionadas ao longo da vida, há uma rivalidade de disputa sexual dele e o melhor amigo, e há momentos que dão a entender que podem ou poderiam ter havido alguma relação homossexual ou de ménage com homem e mulher. Enfim, queria que o filme tivesse deixado isso mais claro e explorado esse lado, mas de toda forma é um bom filme.
A burguesia latifundiária e os militares são a elite do atraso desse país, sempre preparados pra esmagar ainda no berço qualquer movimento de poder popular que nasça vindo da revoltado e cansaço de tanta exploração e injustiças. Quem dera não tivesse sido só conspiracionismo maluco da cabeça podre dos milicos e de fato Cuba e a URSS tivesse auxiliado o povo do campo brasileiro a organizar sua revolta e os armado pra derrubar esse sistema maldito que até os dias de hoje priva esse país de ser algo mais que um grande fazendão de soja e uma mina de minérios pras potências globais explorarem como queiram.
Achei escrotamente divertido, um bom entretenimento. Mas eu não tankei o ator de novelas bíblicas da Record usando aquele blackface horroroso pra se passar por uma rezadeira/preta velha, muito estereotipado e de mau gosto, sério que não tinha nenhuma mulher negra de idade pra fazer esse papel? PQP. Mas enfim né.
Protagonista desbocada, mean girls coded, dia de princesa, novelesco, camp, mulher proletária periférica, choque de classes, macho escroto e etc, uma grande farofada que inclui no seu elenco, Cauã Reymond novinho e pelado, Léo Áquila de drag, Mama Brusqueta out drag mas que é tão estranho que parece que tá fazendo drag king, Tiazinha, Mauricio Mattar como galã. Uma experiência audiovisual.
Tava curtindo o clima vintage inicial e conhecer a cultura gay underground italiana da década de 70, mas ai ocorre a passagem de tempo e me perdeu um pouco, inclusive porque a caracterização de envelhecimento dos personagens estava bem ruinzinha, e isso junto de ser bem melodramático em certos momentos dá um puta clima de novela, mas né, é o jeitinho *latino* de ser, nós homossexuais também merecemos ter um novelão nosso. Não entendi se o filme é autobiográfico mas fiquei com raiva de tanta indecisão vinda do Pietro, tome jeito bicha pelamor....
"O capitalismo falhou, falha e falhará em cada uma das sociedades onde ele colocar os seus tentáculos que se baseiam na expropriação e na exploração do homem pelo homem. É isso o que nós combatemos!"
Mesmo uma nação que explorou e até hoje continua explorando vários povos, uma dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo, ainda assim não conseguem fornecer nem mesmo o básico do básico a todos os seus cidadãos, e não por falta de capacidade de produção mas pela própria natureza inerente do capitalismo pois é mais lucrativo ao sistema simplesmente desperdiçar toneladas de comida, mesmo que haja muito vivendo ao lado de toda essa riqueza e abundância passando fome e todos os tipos de necessidades e privações.
Kaiju comunista guerreando pela libertação da classe proletária caralho!!! Quem é Godzila (até o nome colonizado) perto do fodão Pulgasari?!
Muito bom poder assistir um filme de kaiju com a visão de uma sociedade socialista, achei o bichão bem autentico e bem feito pra época dadas as limitações impostas a Coreia Popular pelo imperialismo. Pulgasari foi moldado pelas mãos de um líder popular martirizado, ganhou vida ao pelo ferro do sangue de uma camponesa oprimida, foi alimentado pelo metal dos opressores derrotados, e ainda quando passava fome o povo tão humilde e necessitado ainda assim sacrificou o pouco que tinha para poupá-lo da dor da fome pois ele se tornou o seu camarada e libertador, e por fim a brava mulher que lutou e perdeu tanto na guerra, seu pai e amado, fez um ultimo sacrifício pra que Pulgasari não sofresse de fome ou se tornasse uma arma de destruição imperialista tanto pro povo coreano como do resto do mundo.
Espero poder ver mais obras dos camaradas da Coréia Popular.
Deve ser uma lista muito pequena a de filmes em que há uma cena de efeitos especiais com o ponto de vista interno de um cu sendo cunetado. Simplesmente ARTE.
Então quer dizer que a distopia que os EUA temem é que algum dia outro país consiga fazer no seu país o que eles fazem no resto do mundo? Isso diz tanto sobre eles...
Tal qual o peru de Ação de Graças dos estadunidenses esse filme é recheado de probleminhas, mas ainda assim consegue ser um slasher bem competente e com momentos divertidos.
O filme faz criticas sociais sobre consumismo e redes sociais mas é de uma forma tão boomer e descarada que chega a ser cômico, e nada contra um slasher ter momentos cômicos, mas outro problema é que o filme é totalmente perdido no tom que quer passar, tem cenas que parecem que saíram de um filme besteirol mas ao mesmo tempo os personagens estão levando tudo muito a sério. Apesar disso tem uma certa quantidade de paródia e ironia divertida aqui, tipo a festa dos ~adolescentes~ cheia de atores e figurantes que são obviamente 20+ beirando os 30 onde os reais adolescentes são barrados de entrar, e o fato de praticamente todas as mulheres desse filme serem mulheres brancas com cabelos da mesma cor e ondulados, a personagem "minoritária" da parte feminina é uma imigrante ucraniana/eslava/russa mais branca e loira que as outras, posso estar vendo mais complexidade do que realmente há, mas se não foi intencional fazer elas todas parecerem o estereotipo das “Christian Girl Autumn” então foi um erro pois eu ficava o tempo inteiro perdido sem conseguir identificar quem era quem no meio desse monte de mulher igual de personalidade nula kkkkkk. O que me leva ao problema mais gritante desse filme que é um elenco de personagens sem um pingo de carisma, sério eu já vi um bocado de slashers mas esse é o top elenco de protagonistas mais insosso que eu já vi, parece que queriam evitar os típicos personagens estereótipos de slashers mas também não foram competentes o suficiente pra criar algo de personalidade nem mesmo pra final girl e o seu ex, eu realmente não consegui me importar com nenhum deles. Na questão mais básica dos slashers que são as mortes eu achei bem escroto, o que nesse caso é algo bom, e fizeram certinho com mortes temáticas relacionadas a data. Divertido, veria uma continuação.
Uma magnifica estreia de Ncuti gatwa como o Doctor, funcionou perfeitamente, e a química com a Ruby também foi perfeita. Episódio divertido, engraçado, emocionante e esquisito na medida certa, ansioso pra essa nova era.
Então né, tava obvio que a desculpa esfarrapada de repetir o rosto do Tennant não era de graça, iriam inventar qualquer desculpa pra mantê-lo no papel e foi isso aí, "biregeneração", algo extremamente conveniente por uma motivação talvez não muito boa. Foi um episódio legal e é bom ter de volta um vilão clássico tão das antigas como o Toymaker, que é mais um ótimo sinal pro futuro da série, mas não consegui senti-lo num clima de ~especial~, teve bastante cara de episódio de fim de temporada/geração, mesmo que tenha tido um momento tão importante como o começo da New-New Who e o começo da era Ncuti, infelizmente ainda assim se comparado aos dois anteriores foi o mais fraquinho do especial de 60 anos, o que é uma pena pois esse que deveria ser o episódio ponto alto. Eu amo o Doutor do Tenant e estou ansioso pelo leque de possibilidades que se abriram agora que ele está livre pra viver mais um monte de aventuras com a Donna, Rose e etc, pois de jeito nenhum que ele vai ficar de molho vivendo uma vida tranquila, certeza que ele estará na nova série derivada com a UNIT, o que será ótimo. Mas apesar desse lado bom também há de se considerar um grave problema que permanece com isso, que é o fato desse Doutor ter se tornado o botão de emergência da BBC pra estancar criticas da parte reacionária do fandom que surta com diversidade, isso já vindo desde a era da décima-terceira Doutora da Jodie Whittaker, parece que eles tem medo e falta de confiança em Doutores que não sejam um homem branco padrão, e o Tennant está sendo usado de muleta. E sinto que a era do Doutor do Ncuti Gatwa já começou sendo afetada por isso, pois a cena de regeneração foi bem fraca se comparada a típica explosão de energia, poderia ter a tal biregeneração com o típico show de luzes, mas enfim, foi isso. Agora ficar na espera do especial de natal com o novo Doutor e descobri o que a vilã da Jinkx Monsoon irá aprontar com o Mestre preso no dente de ouro.
Um episódio com sustinhos e clima tenso misturado com o puro suco de ficção cientifica e trasheira do jeitinho que Doctor Who é, a minha série tá muito de volta. Curti demais todo o body horror esquisitão, os cenários super futuristas da nave, o sombrio e assustador nada fora da nave, tudo muito bom, fazia anos que não tínhamos um episódio que é tão a essência de DW. Sobre o Fluxo, me trouxe sentimentos mistos, gostei que não vão simplesmente ignorar algo tão grande e consequentemente ignorar a era da decima-terceira, mas também não queria lembrar da desgraça que foi o Fluxo, enfim, como o próprio Doctor disse nesse episódio é um dom dos seres humanos pensar duas coisas diferentes ao mesmo tempo kkkkk. Agora fica o aperto no coração que o próximo especial já será a despedida do decimo-quarto Doutor, mas também muito ansioso pelo decimo-quinto Doutor ♥♥ .
Folhas de Outono
3.8 99Um romance de proletarios fudidos e solitários, lindo.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraHá anos qu'eu tinha curiosidade nesse filme por achar que era um filme muito queer e que rolava toda uma situação bissexual poliamorista entre os gêmeos e o protagonista, mas fiquei surpreso que na verdade não, apesar de tudo na internet que se vê sobre esse filme dar essa ideia ele acaba sendo até que um pouco covarde no desenvolvimento desse relacionamento.
Apesar do protagonista afirmar por várias vezes seu amor por ambos e velos como duas partes de uma mesma pessoa na verdade o relacionamento só existe totalmente com a Isabelle, Theo é só o voyeur incestuoso da irmã, e a impressão que dá é que a situação de amor platônico incestuosa entre os gêmeos é tratado de forma mais natural e aceitável do que qualquer possibilidade de envolvimento amoroso ou sexual entre Mathew e Theo.
No fim curti, mas é um filme com a energia de héteros indo em casa de swing, faltou uma visão de uma pessoa LGBT+ pra deixar as coisas mais queer.
O Sabor da Vida
3.8 29Belíssimo filme em vários sentidos, fotografia, ambientação, clima, história e as comidas.
Slay
3.3 3Melhor do que eu esperava.
Birdemic: Shock and Terror
1.8 82Deveria ser crime fazer um filme tão chato e ruim.
Os Rejeitados
4.0 317Esse podia totalmente passar em alguma sessão de filmes da Globo durante o fim de ano.
Gretchen: Filme Estrada
3.8 115A Gretchen pode ter tido uma derrota esmagadora e vergonhosa guiada pela cegueira do seu ego inflado, achando que sua fama de sub-celebridade iria lhe garantir uma eleição em uma cidade pequena do interior de Pernambuco, mas seja como for esse acidente cinematográfico acabou gerando um material muito camp, um retrato fidedigno da cultura politica do Brasil profundo, e tornou a Gretchen nesse símbolo midiático dos memes que é até hoje.
E sem ironia nenhuma esse doc tem seu lugar na historia cinematográfica brasileira e é um retrato de seu tempo e lugar.
(Visto da melhor maneira, no react da Jenny Prioli kkkk)
Sacré Collège!
3.9 1Queria ter estudado num internato desses rsrsrsr
Todos Nós Desconhecidos
3.9 172 Assista AgoraEsse é um filme de fantasia onírica cüir/queer, mas para além dos elementos fantásticos como poder regressar a própria infância e conversar e se relacionar com fantasmas, é aquele sonhos recorrente que tantos de nós cüir imaginamos ao longo da vida, um momento e um cenário ideal de catarse em que poderíamos nos abrir e dizer de forma direta e clara quem somos aos nossos familiares, ter o confronto e o desabafo final de tantas decepções, medos e magoas que tivemos que aprender a esconder desde o começo, e termos ao fim a validação de que somos amados e aceitos como somos, que não temos nada de errado aos olhos deles, algo que talvez realmente só pertença ao mundo dos sonhos pra maioria de nós.
A vivência cüir por muitas vezes é solitária e carregada de traumas, mesmo em um mundo que aparenta avançar e ser permissivo a nossa existência aonde talvez não seremos expulsos e podemos continuar dentro das nossas famílias, casar e ter filhos, isso tudo que deveria nos adequar pra sermos assimilados na sociedade, ainda assim por vezes permanecemos num não-lugar, nunca totalmente encaixados, pois mesmo com toda a inclusão e adaptação essas estruturas nunca serão totalmente nossas, seremos sempre estranhos a elas, e é por isso que achamos uns aos outros e criamos nossas próprias e novas famílias.
Alma Corsária
4.0 31Nada me tira da cabeça que o protagonista era um bissexual mal resolvido, ou havia alguma intenção no filme em explorar isso mas foi deixado de forma muito sutil e no subtexto, pois o protagonista tem sua masculinidade e sexualidade questionadas ao longo da vida, há uma rivalidade de disputa sexual dele e o melhor amigo, e há momentos que dão a entender que podem ou poderiam ter havido alguma relação homossexual ou de ménage com homem e mulher.
Enfim, queria que o filme tivesse deixado isso mais claro e explorado esse lado, mas de toda forma é um bom filme.
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista AgoraA burguesia latifundiária e os militares são a elite do atraso desse país, sempre preparados pra esmagar ainda no berço qualquer movimento de poder popular que nasça vindo da revoltado e cansaço de tanta exploração e injustiças.
Quem dera não tivesse sido só conspiracionismo maluco da cabeça podre dos milicos e de fato Cuba e a URSS tivesse auxiliado o povo do campo brasileiro a organizar sua revolta e os armado pra derrubar esse sistema maldito que até os dias de hoje priva esse país de ser algo mais que um grande fazendão de soja e uma mina de minérios pras potências globais explorarem como queiram.
Mangue Negro
3.2 222 Assista AgoraAchei escrotamente divertido, um bom entretenimento.
Mas eu não tankei o ator de novelas bíblicas da Record usando aquele blackface horroroso pra se passar por uma rezadeira/preta velha, muito estereotipado e de mau gosto, sério que não tinha nenhuma mulher negra de idade pra fazer esse papel? PQP.
Mas enfim né.
Falsa Loura
2.9 139Protagonista desbocada, mean girls coded, dia de princesa, novelesco, camp, mulher proletária periférica, choque de classes, macho escroto e etc, uma grande farofada que inclui no seu elenco, Cauã Reymond novinho e pelado, Léo Áquila de drag, Mama Brusqueta out drag mas que é tão estranho que parece que tá fazendo drag king, Tiazinha, Mauricio Mattar como galã.
Uma experiência audiovisual.
Nuovo Olimpo
3.5 59 Assista AgoraUm novelão aquileano italiano.
Tava curtindo o clima vintage inicial e conhecer a cultura gay underground italiana da década de 70, mas ai ocorre a passagem de tempo e me perdeu um pouco, inclusive porque a caracterização de envelhecimento dos personagens estava bem ruinzinha, e isso junto de ser bem melodramático em certos momentos dá um puta clima de novela, mas né, é o jeitinho *latino* de ser, nós homossexuais também merecemos ter um novelão nosso.
Não entendi se o filme é autobiográfico mas fiquei com raiva de tanta indecisão vinda do Pietro, tome jeito bicha pelamor....
Os Catadores e Eu
4.4 52 Assista Agora"O capitalismo falhou, falha e falhará em cada uma das sociedades onde ele colocar os seus tentáculos que se baseiam na expropriação e na exploração do homem pelo homem. É isso o que nós combatemos!"
Mesmo uma nação que explorou e até hoje continua explorando vários povos, uma dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo, ainda assim não conseguem fornecer nem mesmo o básico do básico a todos os seus cidadãos, e não por falta de capacidade de produção mas pela própria natureza inerente do capitalismo pois é mais lucrativo ao sistema simplesmente desperdiçar toneladas de comida, mesmo que haja muito vivendo ao lado de toda essa riqueza e abundância passando fome e todos os tipos de necessidades e privações.
Pulgasari
3.0 22 Assista AgoraKaiju comunista guerreando pela libertação da classe proletária caralho!!!
Quem é Godzila (até o nome colonizado) perto do fodão Pulgasari?!
Muito bom poder assistir um filme de kaiju com a visão de uma sociedade socialista, achei o bichão bem autentico e bem feito pra época dadas as limitações impostas a Coreia Popular pelo imperialismo.
Pulgasari foi moldado pelas mãos de um líder popular martirizado, ganhou vida ao pelo ferro do sangue de uma camponesa oprimida, foi alimentado pelo metal dos opressores derrotados, e ainda quando passava fome o povo tão humilde e necessitado ainda assim sacrificou o pouco que tinha para poupá-lo da dor da fome pois ele se tornou o seu camarada e libertador, e por fim a brava mulher que lutou e perdeu tanto na guerra, seu pai e amado, fez um ultimo sacrifício pra que Pulgasari não sofresse de fome ou se tornasse uma arma de destruição imperialista tanto pro povo coreano como do resto do mundo.
Espero poder ver mais obras dos camaradas da Coréia Popular.
Minha Adorável Lavanderia
3.5 72Final meio abrupto, queria algo que desenvolvesse mais o relacionamento dos protagonistas, mas curti o que teve disso.
A Malvada
4.4 660 Assista Agora“Ai, ela toda boazinha, ela é toda do bem, ela é tão galera, ela é jovem, ela é... a vai se fude, sabe... chata paca”
filme muito bom.
Pension Complète
3.8 1Deve ser uma lista muito pequena a de filmes em que há uma cena de efeitos especiais com o ponto de vista interno de um cu sendo cunetado.
Simplesmente ARTE.
O Mundo Depois de Nós
3.2 883 Assista AgoraEntão quer dizer que a distopia que os EUA temem é que algum dia outro país consiga fazer no seu país o que eles fazem no resto do mundo?
Isso diz tanto sobre eles...
Feriado Sangrento
3.1 401Tal qual o peru de Ação de Graças dos estadunidenses esse filme é recheado de probleminhas, mas ainda assim consegue ser um slasher bem competente e com momentos divertidos.
O filme faz criticas sociais sobre consumismo e redes sociais mas é de uma forma tão boomer e descarada que chega a ser cômico, e nada contra um slasher ter momentos cômicos, mas outro problema é que o filme é totalmente perdido no tom que quer passar, tem cenas que parecem que saíram de um filme besteirol mas ao mesmo tempo os personagens estão levando tudo muito a sério.
Apesar disso tem uma certa quantidade de paródia e ironia divertida aqui, tipo a festa dos ~adolescentes~ cheia de atores e figurantes que são obviamente 20+ beirando os 30 onde os reais adolescentes são barrados de entrar, e o fato de praticamente todas as mulheres desse filme serem mulheres brancas com cabelos da mesma cor e ondulados, a personagem "minoritária" da parte feminina é uma imigrante ucraniana/eslava/russa mais branca e loira que as outras, posso estar vendo mais complexidade do que realmente há, mas se não foi intencional fazer elas todas parecerem o estereotipo das “Christian Girl Autumn” então foi um erro pois eu ficava o tempo inteiro perdido sem conseguir identificar quem era quem no meio desse monte de mulher igual de personalidade nula kkkkkk.
O que me leva ao problema mais gritante desse filme que é um elenco de personagens sem um pingo de carisma, sério eu já vi um bocado de slashers mas esse é o top elenco de protagonistas mais insosso que eu já vi, parece que queriam evitar os típicos personagens estereótipos de slashers mas também não foram competentes o suficiente pra criar algo de personalidade nem mesmo pra final girl e o seu ex, eu realmente não consegui me importar com nenhum deles.
Na questão mais básica dos slashers que são as mortes eu achei bem escroto, o que nesse caso é algo bom, e fizeram certinho com mortes temáticas relacionadas a data.
Divertido, veria uma continuação.
Doctor Who - The Church on Ruby Road
4.0 7Uma magnifica estreia de Ncuti gatwa como o Doctor, funcionou perfeitamente, e a química com a Ruby também foi perfeita.
Episódio divertido, engraçado, emocionante e esquisito na medida certa, ansioso pra essa nova era.
Doctor Who: The Giggle
4.1 9Então né, tava obvio que a desculpa esfarrapada de repetir o rosto do Tennant não era de graça, iriam inventar qualquer desculpa pra mantê-lo no papel e foi isso aí, "biregeneração", algo extremamente conveniente por uma motivação talvez não muito boa.
Foi um episódio legal e é bom ter de volta um vilão clássico tão das antigas como o Toymaker, que é mais um ótimo sinal pro futuro da série, mas não consegui senti-lo num clima de ~especial~, teve bastante cara de episódio de fim de temporada/geração, mesmo que tenha tido um momento tão importante como o começo da New-New Who e o começo da era Ncuti, infelizmente ainda assim se comparado aos dois anteriores foi o mais fraquinho do especial de 60 anos, o que é uma pena pois esse que deveria ser o episódio ponto alto.
Eu amo o Doutor do Tenant e estou ansioso pelo leque de possibilidades que se abriram agora que ele está livre pra viver mais um monte de aventuras com a Donna, Rose e etc, pois de jeito nenhum que ele vai ficar de molho vivendo uma vida tranquila, certeza que ele estará na nova série derivada com a UNIT, o que será ótimo.
Mas apesar desse lado bom também há de se considerar um grave problema que permanece com isso, que é o fato desse Doutor ter se tornado o botão de emergência da BBC pra estancar criticas da parte reacionária do fandom que surta com diversidade, isso já vindo desde a era da décima-terceira Doutora da Jodie Whittaker, parece que eles tem medo e falta de confiança em Doutores que não sejam um homem branco padrão, e o Tennant está sendo usado de muleta.
E sinto que a era do Doutor do Ncuti Gatwa já começou sendo afetada por isso, pois a cena de regeneração foi bem fraca se comparada a típica explosão de energia, poderia ter a tal biregeneração com o típico show de luzes, mas enfim, foi isso.
Agora ficar na espera do especial de natal com o novo Doutor e descobri o que a vilã da Jinkx Monsoon irá aprontar com o Mestre preso no dente de ouro.
Doctor Who: Wild Blue Yonder
4.1 10Um episódio com sustinhos e clima tenso misturado com o puro suco de ficção cientifica e trasheira do jeitinho que Doctor Who é, a minha série tá muito de volta.
Curti demais todo o body horror esquisitão, os cenários super futuristas da nave, o sombrio e assustador nada fora da nave, tudo muito bom, fazia anos que não tínhamos um episódio que é tão a essência de DW.
Sobre o Fluxo, me trouxe sentimentos mistos, gostei que não vão simplesmente ignorar algo tão grande e consequentemente ignorar a era da decima-terceira, mas também não queria lembrar da desgraça que foi o Fluxo, enfim, como o próprio Doctor disse nesse episódio é um dom dos seres humanos pensar duas coisas diferentes ao mesmo tempo kkkkk.
Agora fica o aperto no coração que o próximo especial já será a despedida do decimo-quarto Doutor, mas também muito ansioso pelo decimo-quinto Doutor ♥♥ .