A começar pelo nome. Não dá pra fazer a mínima alusão à série original de 2014. Deveria ter outro nome.
A ideia de usar a Santa Muerte do folclore mexicano ficou muito boa. Também fizeram um contraponto colocando sua irmã, Magda (não conheço a lenda portanto não sei se ela existe), que também ficou interessante, dando mais sentido ao enredo e causando um antagonismo, um balanço na trama.
Agora, onde foram parar todo o misticismo, esoterismo e os personagens históricos que davam o ar, o clima de Penny Dreadful? Eles foram substituídos por clichês atuais do famigerado circuito sensor do politicamente correto. Os monstros, demônios e bruxas foram substituídos por Nazismo, Cultos arrecadadores de dinheiro e o preconceito contra os mexicanos. Lastimável.
Que é que Hitler tem que ver com Los Angeles da década de 30/40 e com Penny Dreadful? O preconceito sofrido pelos mexicanos nos EUA é um tema muito sensível, atual e que merece ser tratado de uma forma criteriosa e ampla. Mas o que isso tem a ver com Penny Dreadful?
A mistureba ficou péssima!
Gosto muito da Natalie Dormer, sua atuação está boa, assim como Daniel Zovatto e Kerry Bishé. Apesar disso não consegui passar do 3º ep.
3,5 estrelas!!! Temporada muito boa, até aqui. (6º ep.)
Antes de tudo é preciso elogiar, e muito, o futuro segundo os criadores da série. Longe da visão megalomaníaca das sci-fi’s dos anos 80 ou da visão apocalíptica das atuais, aqui tudo é maravilhosamente simples e belo. Tudo têm uma função estritamente prática e objetiva, é impecavelmente cristalino. Acho muito próximo do que esperamos do futuro. William cresceu no enredo, deixou de ser um cavaleiro solitário pra fazer parte da trama principal. Só não sabemos qual é o lado "bonzinho" que ele diz que irá seguir. Destaque para Ed Harris, novamente fantástico!!! O auto confronto dele em diferentes idades demonstra tanto a sua grandiosidade como ator como a qualidade do roteiro em expandir a linha do personagem.
Charlotte também tem um desenvolvimento ótimo. Não sei qual versão de si mesma Dolores usou pra dar-lhe vida, deve ser de um passado um tanto distante pois Charlotte não consegue concatenar, nem de longe, o verdadeiro plano do seu “eu” atual, ao mesmo tempo ela mantém sentimentos bastante humanos e a pureza no olhar, ao menos com relação à sua família, que Dolores tinha quando William ainda era jovem. Deslumbrante atuação de Tessa Thompson que não deixa nenhuma ambiguidade no olhar. Quando mente, quando fala a verdade, sempre conseguimos saber o que está pensando. A não ser quando o roteiro pede, como na cena final; ela decidiu se vingar. Mas de quem? Dolores?
Já Dolores, como era de se esperar, finalmente “saiu da Matrix”. Desenvolveu completamente sua capacidade cognitiva e transformou-nos em meros expectadores. Ninguém consegue acompanhar seu raciocínio, por isso ela está sempre alguns passos à frente. Só descobrimos o plano depois que já aconteceu. Evan R. Wood, perfeita.
Caleb Nichols é central, obviamente, mas é preciso conhecer seu passado pra saber sua verdadeira importância. Será ele um anfitrião? Só no último episódio.
Bernard está meio apagado, achei. Também acho que irá ser crucial no final da temporada.
Com relação a Maeve, Thandie Newton é incrível e eu não consigo dizer muita coisa pois tenho dificuldade em escolher entre ela e Dolores. Acho que virei Dolores nessa temporada.
Minhas duas ressalvas:
- Enguerrand Serac é um personagem muito raso. A atuação de Vincent Cassel é bem satisfatória, o problema está na construção do personagem e na sua trajetória. Um menino francês simples e aparentemente pobre, perde absolutamente tudo em uma explosão que acaba com sua cidade natal e com todas as pessoas de sua infância, com exceção do irmão. No decorrer da sua vida ele se transforma em um cientista brilhante, no homem mais rico do mundo e ainda por cima em alguém completamente anônimo. Ficou algo muito pouco crível. (Inserir um personagem central agora, em uma série que havia desenvolvido tão profundamente os seus personagens acabou ficando superficial, corrido...) Suas motivações também são pouco desenvolvidas. Ele simplesmente quer controlar o mundo pra que a tragédia da sua vida nunca mais aconteça? É isso? Sei lá. Não compro essa ideia.
- A mudança na linha narrativa empobreceu a série. Acredito que reclamaram tanto da “complexidade” da 2ª temporada que resolveram dar uma linearizada nessa temporada. A confusão temporal que a narrativa causava era parte da graça da série. Gostava de assistir novamente pra entender todos os detalhes. Nesta isso não será necessário. Já está bem mastigado. Obviamente foi deixado espaço pro “plot twist”, ou não seria algo de um Nolan.
Indignado por estar assistindo só agora. A série é boa, mas Tatiana Maslany é fantástica! Vale cada minuto só por Cosima e Helena. O arco de Alison e Donnie Hendrix, apesar de fantasioso, é muito bom. "mentes perigosas". Jordan Gavaris excelente como Felix.
Fiquei surpreso com a série. Achei realmente boa. O enredo é muito bem desenvolvido, episódios com a trama muito bem amarrada e ritmo perfeito. Pessoalmente eu não gosto de Kéfera Buchmann, mas isso não me impede de enxergar a qualidade da sua interpretação em Miriam, que ficou ótima. Victor Lamoglia também ótimo, transmite bem o sentimento de Uli e a identificação com o personagem é imediata. Nunca tinha assistido a nada com Kéfera ou Victor, então fica difícil analizar mais profundamente. Já Julia Rabelo, essa está sempre ótima. O personagem é a cara dela. Hilário!
uma pena ter sido cancelada... com certeza tinha potencial pra mais episódios.
Penny Dreadful: Cidade dos Anjos (1ª Temporada)
3.4 52Honestamente?... não deu.
A começar pelo nome. Não dá pra fazer a mínima alusão à série original de 2014.
Deveria ter outro nome.
A ideia de usar a Santa Muerte do folclore mexicano ficou muito boa. Também fizeram um contraponto colocando sua irmã, Magda (não conheço a lenda portanto não sei se ela existe), que também ficou interessante, dando mais sentido ao enredo e causando um antagonismo, um balanço na trama.
Agora, onde foram parar todo o misticismo, esoterismo e os personagens históricos que davam o ar, o clima de Penny Dreadful?
Eles foram substituídos por clichês atuais do famigerado circuito sensor do politicamente correto. Os monstros, demônios e bruxas foram substituídos por Nazismo, Cultos arrecadadores de dinheiro e o preconceito contra os mexicanos. Lastimável.
Que é que Hitler tem que ver com Los Angeles da década de 30/40 e com Penny Dreadful?
O preconceito sofrido pelos mexicanos nos EUA é um tema muito sensível, atual e que merece ser tratado de uma forma criteriosa e ampla. Mas o que isso tem a ver com Penny Dreadful?
A mistureba ficou péssima!
Gosto muito da Natalie Dormer, sua atuação está boa, assim como Daniel Zovatto e Kerry Bishé. Apesar disso não consegui passar do 3º ep.
Infelizmente... não deu.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 3223,5 estrelas!!!
Temporada muito boa, até aqui. (6º ep.)
Antes de tudo é preciso elogiar, e muito, o futuro segundo os criadores da série. Longe da visão megalomaníaca das sci-fi’s dos anos 80 ou da visão apocalíptica das atuais, aqui tudo é maravilhosamente simples e belo. Tudo têm uma função estritamente prática e objetiva, é impecavelmente cristalino. Acho muito próximo do que esperamos do futuro.
William cresceu no enredo, deixou de ser um cavaleiro solitário pra fazer parte da trama principal. Só não sabemos qual é o lado "bonzinho" que ele diz que irá seguir.
Destaque para Ed Harris, novamente fantástico!!! O auto confronto dele em diferentes idades demonstra tanto a sua grandiosidade como ator como a qualidade do roteiro em expandir a linha do personagem.
Charlotte também tem um desenvolvimento ótimo. Não sei qual versão de si mesma Dolores usou pra dar-lhe vida, deve ser de um passado um tanto distante pois Charlotte não consegue concatenar, nem de longe, o verdadeiro plano do seu “eu” atual, ao mesmo tempo ela mantém sentimentos bastante humanos e a pureza no olhar, ao menos com relação à sua família, que Dolores tinha quando William ainda era jovem.
Deslumbrante atuação de Tessa Thompson que não deixa nenhuma ambiguidade no olhar. Quando mente, quando fala a verdade, sempre conseguimos saber o que está pensando. A não ser quando o roteiro pede, como na cena final; ela decidiu se vingar. Mas de quem? Dolores?
Já Dolores, como era de se esperar, finalmente “saiu da Matrix”. Desenvolveu completamente sua capacidade cognitiva e transformou-nos em meros expectadores. Ninguém consegue acompanhar seu raciocínio, por isso ela está sempre alguns passos à frente. Só descobrimos o plano depois que já aconteceu.
Evan R. Wood, perfeita.
Caleb Nichols é central, obviamente, mas é preciso conhecer seu passado pra saber sua verdadeira importância. Será ele um anfitrião? Só no último episódio.
Bernard está meio apagado, achei. Também acho que irá ser crucial no final da temporada.
Com relação a Maeve, Thandie Newton é incrível e eu não consigo dizer muita coisa pois tenho dificuldade em escolher entre ela e Dolores. Acho que virei Dolores nessa temporada.
Minhas duas ressalvas:
- Enguerrand Serac é um personagem muito raso.
A atuação de Vincent Cassel é bem satisfatória, o problema está na construção do personagem e na sua trajetória.
Um menino francês simples e aparentemente pobre, perde absolutamente tudo em uma explosão que acaba com sua cidade natal e com todas as pessoas de sua infância, com exceção do irmão.
No decorrer da sua vida ele se transforma em um cientista brilhante, no homem mais rico do mundo e ainda por cima em alguém completamente anônimo.
Ficou algo muito pouco crível. (Inserir um personagem central agora, em uma série que havia desenvolvido tão profundamente os seus personagens acabou ficando superficial, corrido...)
Suas motivações também são pouco desenvolvidas. Ele simplesmente quer controlar o mundo pra que a tragédia da sua vida nunca mais aconteça? É isso?
Sei lá. Não compro essa ideia.
- A mudança na linha narrativa empobreceu a série.
Acredito que reclamaram tanto da “complexidade” da 2ª temporada que resolveram dar uma linearizada nessa temporada.
A confusão temporal que a narrativa causava era parte da graça da série. Gostava de assistir novamente pra entender todos os detalhes.
Nesta isso não será necessário. Já está bem mastigado.
Obviamente foi deixado espaço pro “plot twist”, ou não seria algo de um Nolan.
Orphan Black (1ª Temporada)
4.5 923 Assista AgoraIndignado por estar assistindo só agora.
A série é boa, mas Tatiana Maslany é fantástica! Vale cada minuto só por Cosima e Helena.
O arco de Alison e Donnie Hendrix, apesar de fantasioso, é muito bom. "mentes perigosas".
Jordan Gavaris excelente como Felix.
Ninguém Tá Olhando (1ª Temporada)
3.9 174 Assista AgoraFiquei surpreso com a série. Achei realmente boa.
O enredo é muito bem desenvolvido, episódios com a trama muito bem amarrada e ritmo perfeito.
Pessoalmente eu não gosto de Kéfera Buchmann, mas isso não me impede de enxergar a qualidade da sua interpretação em Miriam, que ficou ótima.
Victor Lamoglia também ótimo, transmite bem o sentimento de Uli e a identificação com o personagem é imediata.
Nunca tinha assistido a nada com Kéfera ou Victor, então fica difícil analizar mais profundamente.
Já Julia Rabelo, essa está sempre ótima. O personagem é a cara dela. Hilário!
uma pena ter sido cancelada... com certeza tinha potencial pra mais episódios.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Ansioso.