A não ser que vá ser indicado na categoria de melhor filme, a nossa ''grande'' e '' querida'' academia de artes e ciências cinematográficas fez merda e deixou La Vie d'Adèle fora das indicações de filme estrangeiro.
Não que o Globo de ouro ou o Oscar valham alguma coisa, afinal as atrizes foram premiadas em Cannes, mas Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux foram ignoradas para o Globo de Ouro de melhor atriz e atriz coadjuvante, respectivamente. Os críticos estrangeiros em Hollywood devem estar de brincadeira. Vergonhoso!!
Ao assistir o filme, pensei: ''A premissa é superinteressante, algo que daria um Sci-Fi hardcore, daqueles cheios de indagações filosóficas existenciais e que deixaria Phillip K. Dick, Isaac Asimov e Arthur C. Clarke orgulhosos''. Mas todos sabem que a qualidade da autora do livro em que o filme se baseia é super baixa e também que ela não esta Lá muito preocupada em temas realmente relevantes e sim em fazer o publico Teen idiota babar em momentos sem vergonha de romance entre alienígenas e humanos (ou vampiros e Humanos). O diretor Andrew Niccol até imprime seu estilo, emulando muitos cenários de Gattaca e o Preço do amanhã, Saoirse Ronan esta muito bem, mas isso é de costume, já que se trata de uma ótima atriz. Visualmente o filme é belo, principalmente nas cenas do deserto, onde o prata de carros e helicópteros entra em contraste com as cores quentes das montanhas e da areia. O joguinho de beijos em uma parte do filme e a voz na cabeça da personagem principal me deram ânsia.
Com ecos de ''Belle de jour'' François Ozon nos entrega um filme poderoso e eficiente ao analisar as inclinações da atual juventude na França. Na história, vemos Isabelle, garota de classe média, linda e amada pela família, começar sem motivo aparente a se prostituir. O diretor não nos diz, literalmente, as razões que levam a garota a seguir por esse caminho, cabendo a nós, telespectadores, procurar e analisar pequenas pistas em cada cena e em cada gesto de Isabelle. A garota tem em sua primeira paixão a perda da virgindade e a decepção do sexo frustrado e desprovido de prazer, a partir daí procura descobrir se esse prazer de fato existe, nem que isso a leve para o perigoso mundo da prostituição. Ela carrega um ar Blasé em sua expressão quando esta em convívio social com família e amigos, como se achasse tudo a sua volta vazio e sem interesse e só nos momentos com seus constantes cliente ela parece ganhar vida, como uma mulher segura e decidida sobre suas ações. O curioso é notar que Ozon parece aprovar as atitudes de sua personagem,
pois na ultima cena do longa há um dialogo com a esposa de um dos clientes de Isabelle que falece quando está com a garota. A esposa admira a garota por fazer algo que ela não teve coragem, quando também era Jovem e Bela, que é ser paga por sexo, admitindo que sentia atração e prazer em saber que alguém pagaria para passar poucas horas em sua companhia.
Ao final fiquei com a sensação de que é melhor realizar os desejos no auge de nossas vidas, nem que para isso, seja preciso desvirtuar e transgredir algumas regras, do que chegar à velhice de forma amarga e cheia de arrependimentos.
Sinceramente não entendo como algumas pessoas podem odiar tanto esse filme, ao meu ver é como odiar a paixão, o desejo e o amor. O azul é , realmente, a síntese desses três sentimentos e Adèle se veste com ele e principalmente se deita com ele em intensas e extensas cenas de sexo. Cenas essas, que apesar de explicitas nunca são levadas ao exagero. Outro ponto primordial nesse filme é a excelência de atuação das duas protagonistas, que se entregam aos papeis de maneira assustadora. Kechiche filma tudo isso de uma forma quase documental, usa e abusa de closes, evidentemente, para nos colocar bem perto de toda essa explosão de sentimentos de suas personagens e com isso, realiza um filme realmente naturalista. Aqui, como em Brokeback Mountain, temos uma história de amor, só que não da forma que fomos acostumados a ver em filmes da sessão da tarde.
Bom filme! Gostei porque o roteiro foca a questão das fronteiras do desconhecido e até onde o ser humano é capaz de chegar para alcança-la. E também, evidentemente, por ser um filme anti-Hollywoodiano, que presa pelo suspense e principalmente pelo subentendido ao invés de investir em efeitos especiais que, as vezes, tornam-se inúteis em algumas produções .
Na época do lançamento fui influenciado por algumas critica negativas e só agora, depois de tanto tempo, e tantos outros filmes, descobri essa pérola..
Apesar de ser um filme sério, é muito engraçado ver a Melissa Leo, toda ensanguentada, sendo arrastada pelo chão e soltando a patriótica frase: '' Eu sirvo à bandeira dos EUA'', chorei de rir.
(clichês) o excesso de alívios cômicos, o romance entre os protagonistas, os heróis que dão a vida para salvar a humanidade e até o cachorro?
Sei que é um filme de verão, feito para as massas, mas um pouco de seriedade em alguns momentos tornaria Pacific Rim num novo cult da ficção cientifica e não apenas num bom filme de verão (para os americanos).
viram tudo desabar ( literalmente) com a chegada do mundo real, onde a ordem capitalista nos faz de escravos, nos tirando o tempo de sonhar,de se divertir e de se apaixonar. Chaplin e seu '' Tempos Modernos'' é referenciado em alguns trechos desse filme.
Gostei do filme, não vou dizer que o entendi por completo, mas há algumas mensagens expostas pelo diretor que para mim fazem sentido. Ele propõe,a meu ver, uma espécie de conexão e igualdade entre os seres vivos deste planeta. A existência de um ser depende e esta relacionada aos outros seres da natureza, mas nunca uma espécie deve ser subjugada para dar lugar a outra. A natureza está presente,com seus sons, sua destruição e sua vida. A vida de flores,vermes, porcos e humanos.
Eu gostei do filme,mas queria ter gostado mais. Acho que depois de ''Magnólia''(na minha opinião a obra prima de Paul Thomas Anderson) ficamos todos mal acostumados e sempre esperamos a próxima genialidade que ele vai conceber.Acho que a grande expectativa me atrapalhou um pouco.
Conquistas Perigosas
3.6 328Amor Punk!!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraA não ser que vá ser indicado na categoria de melhor filme, a nossa ''grande'' e '' querida'' academia de artes e ciências cinematográficas fez merda e deixou La Vie d'Adèle fora das indicações de filme estrangeiro.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraNão que o Globo de ouro ou o Oscar valham alguma coisa, afinal as atrizes foram premiadas em Cannes, mas Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux foram ignoradas para o Globo de Ouro de melhor atriz e atriz coadjuvante, respectivamente. Os críticos estrangeiros em Hollywood devem estar de brincadeira. Vergonhoso!!
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraParece que as pessoas esquecem que existe um filme chamado The Prestige.
A Hospedeira
3.2 2,2KAo assistir o filme, pensei: ''A premissa é superinteressante, algo que daria um Sci-Fi hardcore, daqueles cheios de indagações filosóficas existenciais e que deixaria Phillip K. Dick, Isaac Asimov e Arthur C. Clarke orgulhosos''. Mas todos sabem que a qualidade da autora do livro em que o filme se baseia é super baixa e também que ela não esta Lá muito preocupada em temas realmente relevantes e sim em fazer o publico Teen idiota babar em momentos sem vergonha de romance entre alienígenas e humanos (ou vampiros e Humanos). O diretor Andrew Niccol até imprime seu estilo, emulando muitos cenários de Gattaca e o Preço do amanhã, Saoirse Ronan esta muito bem, mas isso é de costume, já que se trata de uma ótima atriz. Visualmente o filme é belo, principalmente nas cenas do deserto, onde o prata de carros e helicópteros entra em contraste com as cores quentes das montanhas e da areia. O joguinho de beijos em uma parte do filme e a voz na cabeça da personagem principal me deram ânsia.
Jovem e Bela
3.4 477 Assista AgoraCom ecos de ''Belle de jour'' François Ozon nos entrega um filme poderoso e eficiente ao analisar as inclinações da atual juventude na França. Na história, vemos Isabelle, garota de classe média, linda e amada pela família, começar sem motivo aparente a se prostituir. O diretor não nos diz, literalmente, as razões que levam a garota a seguir por esse caminho, cabendo a nós, telespectadores, procurar e analisar pequenas pistas em cada cena e em cada gesto de Isabelle. A garota tem em sua primeira paixão a perda da virgindade e a decepção do sexo frustrado e desprovido de prazer, a partir daí procura descobrir se esse prazer de fato existe, nem que isso a leve para o perigoso mundo da prostituição. Ela carrega um ar Blasé em sua expressão quando esta em convívio social com família e amigos, como se achasse tudo a sua volta vazio e sem interesse e só nos momentos com seus constantes cliente ela parece ganhar vida, como uma mulher segura e decidida sobre suas ações. O curioso é notar que Ozon parece aprovar as atitudes de sua personagem,
pois na ultima cena do longa há um dialogo com a esposa de um dos clientes de Isabelle que falece quando está com a garota. A esposa admira a garota por fazer algo que ela não teve coragem, quando também era Jovem e Bela, que é ser paga por sexo, admitindo que sentia atração e prazer em saber que alguém pagaria para passar poucas horas em sua companhia.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraJá achei!
''O Existencialismo é um Humanismo''
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraQual o livro do Sartre que Emma indica para Adèle? Alguém lembra o nome?
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraSinceramente não entendo como algumas pessoas podem odiar tanto esse filme, ao meu ver é como odiar a paixão, o desejo e o amor. O azul é , realmente, a síntese desses três sentimentos e Adèle se veste com ele e principalmente se deita com ele em intensas e extensas cenas de sexo. Cenas essas, que apesar de explicitas nunca são levadas ao exagero. Outro ponto primordial nesse filme é a excelência de atuação das duas protagonistas, que se entregam aos papeis de maneira assustadora. Kechiche filma tudo isso de uma forma quase documental, usa e abusa de closes, evidentemente, para nos colocar bem perto de toda essa explosão de sentimentos de suas personagens e com isso, realiza um filme realmente naturalista. Aqui, como em Brokeback Mountain, temos uma história de amor, só que não da forma que fomos acostumados a ver em filmes da sessão da tarde.
Viagem à Lua de Júpiter
3.1 285 Assista AgoraBom filme! Gostei porque o roteiro foca a questão das fronteiras do desconhecido e até onde o ser humano é capaz de chegar para alcança-la. E também, evidentemente, por ser um filme anti-Hollywoodiano, que presa pelo suspense e principalmente pelo subentendido ao invés de investir em efeitos especiais que, as vezes, tornam-se inúteis em algumas produções .
Riocorrente
2.8 34Literalmente ''Lynchiano"
Grand Central
2.9 45Léa Seydoux ultra sexy nesse filme!!
Tudo Acontece em Elizabethtown
3.6 1,0K Assista AgoraNa época do lançamento fui influenciado por algumas critica negativas e só agora, depois de tanto tempo, e tantos outros filmes, descobri essa pérola..
Invasão à Casa Branca
3.3 786 Assista AgoraApesar de ser um filme sério, é muito engraçado ver a Melissa Leo, toda ensanguentada, sendo arrastada pelo chão e soltando a patriótica frase: '' Eu sirvo à bandeira dos EUA'', chorei de rir.
Eu e Você
3.5 190 Assista AgoraComo se enclausurar pode de fato te libertar. Genial Bertolucci.
Eu e Você
3.5 190 Assista AgoraTea Falco realmente é um achado, excelente atriz e fotografa.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraHomem de Ferro sem Homem de Ferro!
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraÉ Homem de Ferro ou Maquina Mortífera? Ben Kingsley vergonhoso!
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraAdorei a musica tema!!!
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraGostei do filme, as quatro estrelas estão ai para provar isso, mas será que a narrativa não seria beneficiada sem
(clichês) o excesso de alívios cômicos, o romance entre os protagonistas, os heróis que dão a vida para salvar a humanidade e até o cachorro?
Sei que é um filme de verão, feito para as massas, mas um pouco de seriedade em alguns momentos tornaria Pacific Rim num novo cult da ficção cientifica e não apenas num bom filme de verão (para os americanos).
A Espuma dos Dias
3.7 479 Assista AgoraColin e Chloe viviam em um mundo de desenho animado, se apaixonaram e casaram como em um conto de fadas e
viram tudo desabar ( literalmente) com a chegada do mundo real, onde a ordem capitalista nos faz de escravos, nos tirando o tempo de sonhar,de se divertir e de se apaixonar. Chaplin e seu '' Tempos Modernos'' é referenciado em alguns trechos desse filme.
O Sol Por Testemunha
4.2 93 Assista AgoraÉ realmente genial!
Cores do Destino
3.5 196 Assista AgoraGostei do filme, não vou dizer que o entendi por completo, mas há algumas mensagens expostas pelo diretor que para mim fazem sentido. Ele propõe,a meu ver, uma espécie de conexão e igualdade entre os seres vivos deste planeta. A existência de um ser depende e esta relacionada aos outros seres da natureza, mas nunca uma espécie deve ser subjugada para dar lugar a outra. A natureza está presente,com seus sons, sua destruição e sua vida. A vida de flores,vermes, porcos e humanos.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraEu gostei do filme,mas queria ter gostado mais. Acho que depois de ''Magnólia''(na minha opinião a obra prima de Paul Thomas Anderson) ficamos todos mal acostumados e sempre esperamos a próxima genialidade que ele vai conceber.Acho que a grande expectativa me atrapalhou um pouco.