Infelizmente o roteiro fraco não acompanha o esmero técnico, frases clichês como "Acha-lo é como encontrar uma vacina" e "Essa é uma terra de lobos, e você não é um lobo" estão por todo o filme. O mais fraco que assisti do Villeneuve.
Se não tiver uma noticia, vou na rua e mordo um cachorro", uma aula sobre o jornalismo sensacionalista e o circo midiático, com uma atuação fantástica de Kirk Douglas (muito melhor que o filho), mais um na lista de assistidos de Billy Wilder, o diretor que não decepciona.
Woody Allen é conhecido por extrair ótimas atuações de suas musas. Diane Keaton, Mia Farrow, e mais recentemente Scarlett Johansson e Emma Stone. Mas ele não é Deus, então Kristen Stewart continua com a sua inexpressiva cara de pastel. No mais, temos um competente Jesse Eisenberg interpretando mais um alter ego de Allen, e Steve Carell como sempre, ótimo. A fotografia desse filme é um abuso de tao linda, ponto para Vitorio Storaro (que também fotografou e venceu o Oscar por Apocalypse Now).
Woody Allen consegue, nesse mockumentary (ou documentário falso) retratar dois aspectos que sempre nortearam a sua carreira: A necessidade de se pôr, como criador de histórias, em diferentes personalidades (sempre é o protagonista ou esse é um alter ego seu), vivendo historias que o seu cotidiano não permite e a celebração de um passado que pelo menos na memória, é glorioso. Consegue, ainda, tecer criticas dotadas de fina ironia sobre a espetacularizacao do jornalismo e o culto às celebridades. Um filmaço.
Invariavelmente, quando se põe um construto numa história (um computador, um golem, um robô), o que se quer discutir é na realidade, a natureza humana. Usando como pano de fundo uma bonita história de amizade, a mensagem que Brad Bird nos quer passar é, não estamos destinados ao que fomos criados para ser, uma linda fábula, e que demorei tempo demais para assistir.
É sempre gratificante ver um artista sair de sua zona de conforto, e ainda mais quando ele é bem sucedido na empreitada. Quem imagina Chaplin interpretando um serial killer de mulheres? O mais supreendente e atestado da genialidade de Chaplin e do seu roteiro co-escrito com Orson Welles (!!) é conferir humanidade à um assassino desumano, e isso é feito sutis intervenções, seja alimentando um gatinho, abraçando o seu filho, ou desistindo de matar uma jovem viúva. O final do filme é arrebatador, uma grande obra do Cinema, uma obra subestimada na filmografia de Chaplin.
Um massacre ocorrido numa faculdade canadense, onde um rapaz, armado de uma metralhadora, resolveu que as mulheres, feministas, seriam a causa dos dissabores de sua vida decadente, resultando na maior matança em uma instituição de ensino do Canadá. A historia real serviu de mote para a estreia de Dennis Villeneuve no Cinema. O filme não se aprofunda muito no desenvolvimento dos personagens, muito prejudicado pela curta duração, além do que, a narrativa que vai e volta no tempo se torna meio confusa, mas a fotografia em preto e branco confere um bom resultado estético e tira um pouco do peso do massacre.
A representação do calvário de um homem comum, que acorda um dia sabendo que está sendo processado criminalmente, mas não sabe o motivo, e nem quem são seus acusadores. O encontro de dois gênios, da literatura, Franz Kafka e do Cinema, Orson Welles, resulta num filme cheio de alegorias e metáforas, que servem para contar a história de um homem esmagado pelo sistema e a sua burocracia.
Ao longo das décadas, tornou se comum na cultura usar Hitler como objeto de paródia e escárnio, mas avalie a coragem de um artista que o faz quando o ditador estava vivo e praticamente se encaminhando para ser o dono do mundo. Mais chocante é saber que Hitler viu o filme duas vezes e riu, pelo menos na aparição da caricatura de Mussolini. A cena final, que volta e meia surge traduzida no Facebook, serve ainda como um dos mais belos monólogos do Cinema, ao tratar de democracia e liberdade. Chaplin era mesmo um gênio.
Tal qual sushi, o cinema japonês não foi feito para todos os paladares (ok, péssima analogia), enquanto para alguns pode ser bem saboroso, para outros só tem um gosto esquisito de peixe cru. Do mesmo modo acontece com Harakiri, que, pode parecer um filme excessivamente arrastado e contemplativo, ou pode ser um belo conto sobre honra, sofrimento e vingança. Faço parte do segundo time. O terceiro ato do longa, traz uma luta de katanas que faria inveja a Tarantino.
O arquétipo mais marcante do Cinema é com certeza O Vagabundo ( ou Carlitos) de Charles Chaplin, o artista que melhor traduziu a dicotomia fazer rir/fazer chorar que jamais existirá. Aqui, considerada uma de suas obras primas, temos uma historia engraçada, lotada das gags visuais tao conhecidas, e também de momentos enternecedores, Chaplin merece a fama que tem, e o melhor, tudo disponível no YouTube.
Um retrato cru e sem nenhum pingo de glamour hollywoodiano da II Guerra. Russos não são muito afeitos a sentimentalismo, todo mundo meio que sabe disso. Pesado, incômodo e reflexivo sobre os horrores dos conflitos, Vá e Veja faz parte da galeria dos grandes filmes anti-Guerra como Gloria Feita de Sangue, Apocalypse Now dentre outros. Um recurso interessante que o diretor usa é pontuar os momentos dramáticos com closes nas expressões dos atores, sobretudo o do protagonista. Destaque também para a maquiagem usada no personagem principal, que destaca o seu envelhecimento precoce diante de tanto sofrimento.
Acertadamente é considerado um dos melhores documentários políticos de todos os tempos, é curioso e assustador como os discursos de suposta moralização e ódio são parecidos entre a burguesia chilena daquela época e a brasileira nos tempos de hoje. E é nojento ver a influencia ianque no golpe que destituiu e assassinou Salvador Allende. Cinematograficamente é um registro incrível, cheio de imagens estarrecedoras, vale muito a pena.
A fórmula do seu Walter Disney não falha, casal cativante (aqui temos o melhor deles), coadjuvantes carismáticos e uma animação sempre na vanguarda. Destaco o trabalho de voz dos dubladores brasileiros (o saudoso Jorge Ramos, que também foi Scar no Rei Leão como Jafar e Marcio Simões como o Gênio), no mais, é aquele roteiro redondinho e musicas que grudam na cabeça, e que saudades dá do jogo do Nintendinho <3
Uma guerra no submundo dos comentários da internet sempre surge quando um filme novo da DC ou da Marvel é lançado, e os fanboys e pessoas com uma cultura cinematográfica deficiente (é lamentável quando são as duas coisas) tendem a dizer que a crítica é benevolente com os filmes da Marvel e cruel com a pobre Warner, que tenta dar ao mundo uma visão mais "realista" e "séria" do universo do super-heróis. Ok.
Uma coisa que essas pessoas não parecem perceber é que às vezes um filme é só ruim, ele não tem a profundidade esperada e nem a suposta complexidade que os fãs tendem a impingir em histórias cujo grande mote é "cara fantasiado combatendo as forças do mal". Esses dois primeiros parágrafos do texto são necessários para lhes dizer uma verdade. Não foi culpa do Rotten Tomatoes, nem do Metacritic, e nem o IMDB não vai ser a tábua do Titanic que vai salvar Esquadrão Suicida de ser o que ele é, e sabe o que ele é? Um filme sofrível, muito aquém daquilo que foi prometido nos seus dois antagonicos trailers ( o primeiro mais sombrio e soturno, e o segundo uma explosão de alegria e galhofa ao som de Bohemian Rhapsody, que segundos pesquisas, deixa qualquer coisa 100% mais legal sendo a trilha sonora, até mesmo um vídeo do Nando Moura ou do Felipe Netto, desde que eles estejam mudos, claro.)
O primeiro ato começa de maneira contagiante, com uso de trilha sonora para apresentar os diversos membros do Esquadrão, o uso de caracteres cria um efeito dinâmico, levando em conta o pouco tempo para apresentar tantos personagens. Os "piores heróis" como são intitulados são mostrados ao som de música pop bastante familiar aos ouvidos da platéia (cof cof Guardiões da Galáxia), mas até aí o filme vai bem, depois ele desanda totalmente.
A notícia de que foram realizadas refilmagens após o encerramento da produção ajuda a entender a falta de tom que o longa preserva até o seu fim, a história patina em diversos momentos em sua caminhada e acaba se tornando previsivel e maçante, a despeito das várias cenas de ação no decorrer de sua duração. Um plot insosso, e uma cena totalmente descolada do conceito que visa ajudar esses nobres bandidos a se aliarem contra a ameaça final, genérica e unidimensional (para quem reclama dos vilões ruins do MCU, a DC copiou até isso), ou seja, após o começo promissor, o caldo entorna, e os dois atos finais são desastrosos.
Quanto ao elenco, indiscutivelmente Viola Davis, mesmo com o seus diálogos cheios de clichês, é o oásis no meio da aridez do cast que aqui se encontra, faz uma personagem forte, decidida e mais perigosa que os seus comandados, os dois outros destaques vão para Will Smith, reprisando o seu papel em Bad Boys, só que sem Martin Lawrence (ainda bem), e Margot Robbie, que apesar da incômoda verbalização acerca de sua insanidade, traz muito carisma na sua composição de Arlequina ( e não, não estou falando dos dotes físicos da moça),Joel Kinnaman é aquele militar genérico visto em milhares de filmes, que servem sobretudo para exaltar o espírito resiliente do soldado americano, sendo essa a definição mais adequada pra Rick Flagg. Definitivamente, Cara Delevigne é uma linda moça, fotogênica, mas incapaz de exercer uam maior gama de expressões faciais e de sentimento, em suma, ela não é atriz. Os demais do elenco passam meio que batido, não dando tanta profundidade aos personagens.
Um parágrafo é necessário para destrinchar a pífia atuação de Jared Leto como o Coringa, a auto-promovida e incensada preparação do ator, que é talentoso sim, resulta numa histriônica e inexplicável versão do Coringa, em certos momentos fica meio indefinido se na cena está o Palhaço do Crime ou a Mulher- Gato, pois ele ronrona no pescoço de um bandido de menor escalão. Li um text oque comparava essa versão do Joker como uma mistura de Tony Montana e um dançarino de discoteca, e sinceramente, que ofensa para Al Pacino. O pouco tempo de tela de personagem o prejudica, obviamente, mas é duvidoso que mais tempo de atuação daquela maneira resultaria em algo positivo.
"Esquadrão Suicida" parece ser uma metáfora da falta de rumo que o estúdio dos irmãos Warner tem com o seu universo cinematográfico de super heróis, aqui não se sabe se eles quiseram ser mais joviais e galhofeiros ( Marvel) ou soturnos e sérios (a visão Nolaniana dos super heróis), o resultado é uma disformidade tão grande quanto a da cara dos capangas do fraco vilão que enfrentam. A DC precisa reagir urgentemente se quer mesmo bater de frente com a concorrência nos próximos anos.
Primeiramente, o filme não é ruim. Mas passa longe, mas MUITO LONGE de ser a obra prima que estão pintando. O filme tem vários problemas e eles transitam basicamente entre direção e roteiro, plots inseridos e abandonados sem motivo, excessiva insistência em cenas inuteis, que deixam o filme mais longo do que deveria, aquela câmera lenta... Bem, Snyder sendo ele mesmo, o homem tem dificuldades em contar historia. Bem, mas temos um Batman diferente do que ja vimos, Ben Affleck deixando qualquer duvida de lado que ainda restava sobre a sua performance e uma apaixonante Gal Gadot roubando a cena quando aparece, pena que não seja tanto quanto gostaríamos. Cavill continua na mesma, não é um bom ator, se valendo mais da imponência física que das capacidades de interpretação, Jesse Eisenberg faz um vilão que com certeza não é o Lex Luthor das HQ's, mas é um antagonista credível. E a Lois Lane de Amy Adams é um personagem INSUPORTAVEL! No cômputo geral, é um filme regular,mas que poderia ser MUITO melhor do que foi.
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 944 Assista AgoraInfelizmente o roteiro fraco não acompanha o esmero técnico, frases clichês como "Acha-lo é como encontrar uma vacina" e "Essa é uma terra de lobos, e você não é um lobo" estão por todo o filme. O mais fraco que assisti do Villeneuve.
A Montanha dos Sete Abutres
4.4 246 Assista AgoraSe não tiver uma noticia, vou na rua e mordo um cachorro", uma aula sobre o jornalismo sensacionalista e o circo midiático, com uma atuação fantástica de Kirk Douglas (muito melhor que o filho), mais um na lista de assistidos de Billy Wilder, o diretor que não decepciona.
Café Society
3.3 531 Assista AgoraWoody Allen é conhecido por extrair ótimas atuações de suas musas. Diane Keaton, Mia Farrow, e mais recentemente Scarlett Johansson e Emma Stone. Mas ele não é Deus, então Kristen Stewart continua com a sua inexpressiva cara de pastel. No mais, temos um competente Jesse Eisenberg interpretando mais um alter ego de Allen, e Steve Carell como sempre, ótimo. A fotografia desse filme é um abuso de tao linda, ponto para Vitorio Storaro (que também fotografou e venceu o Oscar por Apocalypse Now).
Zelig
4.2 355Woody Allen consegue, nesse mockumentary (ou documentário falso) retratar dois aspectos que sempre nortearam a sua carreira: A necessidade de se pôr, como criador de histórias, em diferentes personalidades (sempre é o protagonista ou esse é um alter ego seu), vivendo historias que o seu cotidiano não permite e a celebração de um passado que pelo menos na memória, é glorioso. Consegue, ainda, tecer criticas dotadas de fina ironia sobre a espetacularizacao do jornalismo e o culto às celebridades. Um filmaço.
O Gigante de Ferro
4.1 508 Assista AgoraInvariavelmente, quando se põe um construto numa história (um computador, um golem, um robô), o que se quer discutir é na realidade, a natureza humana. Usando como pano de fundo uma bonita história de amizade, a mensagem que Brad Bird nos quer passar é, não estamos destinados ao que fomos criados para ser, uma linda fábula, e que demorei tempo demais para assistir.
Monsieur Verdoux
4.2 126 Assista AgoraÉ sempre gratificante ver um artista sair de sua zona de conforto, e ainda mais quando ele é bem sucedido na empreitada. Quem imagina Chaplin interpretando um serial killer de mulheres? O mais supreendente e atestado da genialidade de Chaplin e do seu roteiro co-escrito com Orson Welles (!!) é conferir humanidade à um assassino desumano, e isso é feito sutis intervenções, seja alimentando um gatinho, abraçando o seu filho, ou desistindo de matar uma jovem viúva. O final do filme é arrebatador, uma grande obra do Cinema, uma obra subestimada na filmografia de Chaplin.
Politécnica
4.0 197Um massacre ocorrido numa faculdade canadense, onde um rapaz, armado de uma metralhadora, resolveu que as mulheres, feministas, seriam a causa dos dissabores de sua vida decadente, resultando na maior matança em uma instituição de ensino do Canadá.
A historia real serviu de mote para a estreia de Dennis Villeneuve no Cinema.
O filme não se aprofunda muito no desenvolvimento dos personagens, muito prejudicado pela curta duração, além do que, a narrativa que vai e volta no tempo se torna meio confusa, mas a fotografia em preto e branco confere um bom resultado estético e tira um pouco do peso do massacre.
O Processo
4.0 128 Assista AgoraA representação do calvário de um homem comum, que acorda um dia sabendo que está sendo processado criminalmente, mas não sabe o motivo, e nem quem são seus acusadores. O encontro de dois gênios, da literatura, Franz Kafka e do Cinema, Orson Welles, resulta num filme cheio de alegorias e metáforas, que servem para contar a história de um homem esmagado pelo sistema e a sua burocracia.
O Grande Ditador
4.6 803 Assista AgoraAo longo das décadas, tornou se comum na cultura usar Hitler como objeto de paródia e escárnio, mas avalie a coragem de um artista que o faz quando o ditador estava vivo e praticamente se encaminhando para ser o dono do mundo. Mais chocante é saber que Hitler viu o filme duas vezes e riu, pelo menos na aparição da caricatura de Mussolini. A cena final, que volta e meia surge traduzida no Facebook, serve ainda como um dos mais belos monólogos do Cinema, ao tratar de democracia e liberdade. Chaplin era mesmo um gênio.
Harakiri
4.6 180Tal qual sushi, o cinema japonês não foi feito para todos os paladares (ok, péssima analogia), enquanto para alguns pode ser bem saboroso, para outros só tem um gosto esquisito de peixe cru. Do mesmo modo acontece com Harakiri, que, pode parecer um filme excessivamente arrastado e contemplativo, ou pode ser um belo conto sobre honra, sofrimento e vingança. Faço parte do segundo time. O terceiro ato do longa, traz uma luta de katanas que faria inveja a Tarantino.
Luzes da Cidade
4.6 625 Assista AgoraO arquétipo mais marcante do Cinema é com certeza O Vagabundo ( ou Carlitos) de Charles Chaplin, o artista que melhor traduziu a dicotomia fazer rir/fazer chorar que jamais existirá. Aqui, considerada uma de suas obras primas, temos uma historia engraçada, lotada das gags visuais tao conhecidas, e também de momentos enternecedores, Chaplin merece a fama que tem, e o melhor, tudo disponível no YouTube.
10/10
Disque M Para Matar
4.4 681 Assista AgoraRay Milland é IDENTICO ao James Stewart hahahaha
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraUm retrato cru e sem nenhum pingo de glamour hollywoodiano da II Guerra. Russos não são muito afeitos a sentimentalismo, todo mundo meio que sabe disso. Pesado, incômodo e reflexivo sobre os horrores dos conflitos, Vá e Veja faz parte da galeria dos grandes filmes anti-Guerra como Gloria Feita de Sangue, Apocalypse Now dentre outros. Um recurso interessante que o diretor usa é pontuar os momentos dramáticos com closes nas expressões dos atores, sobretudo o do protagonista. Destaque também para a maquiagem usada no personagem principal, que destaca o seu envelhecimento precoce diante de tanto sofrimento.
A Batalha do Chile - Segunda Parte: O golpe de …
4.6 8Acertadamente é considerado um dos melhores documentários políticos de todos os tempos, é curioso e assustador como os discursos de suposta moralização e ódio são parecidos entre a burguesia chilena daquela época e a brasileira nos tempos de hoje. E é nojento ver a influencia ianque no golpe que destituiu e assassinou Salvador Allende. Cinematograficamente é um registro incrível, cheio de imagens estarrecedoras, vale muito a pena.
Aladdin
4.0 726 Assista AgoraA fórmula do seu Walter Disney não falha, casal cativante (aqui temos o melhor deles), coadjuvantes carismáticos e uma animação sempre na vanguarda. Destaco o trabalho de voz dos dubladores brasileiros (o saudoso Jorge Ramos, que também foi Scar no Rei Leão como Jafar e Marcio Simões como o Gênio), no mais, é aquele roteiro redondinho e musicas que grudam na cabeça, e que saudades dá do jogo do Nintendinho <3
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraUma guerra no submundo dos comentários da internet sempre surge quando um filme novo da DC ou da Marvel é lançado, e os fanboys e pessoas com uma cultura cinematográfica deficiente (é lamentável quando são as duas coisas) tendem a dizer que a crítica é benevolente com os filmes da Marvel e cruel com a pobre Warner, que tenta dar ao mundo uma visão mais "realista" e "séria" do universo do super-heróis. Ok.
Uma coisa que essas pessoas não parecem perceber é que às vezes um filme é só ruim, ele não tem a profundidade esperada e nem a suposta complexidade que os fãs tendem a impingir em histórias cujo grande mote é "cara fantasiado combatendo as forças do mal".
Esses dois primeiros parágrafos do texto são necessários para lhes dizer uma verdade. Não foi culpa do Rotten Tomatoes, nem do Metacritic, e nem o IMDB não vai ser a tábua do Titanic que vai salvar Esquadrão Suicida de ser o que ele é, e sabe o que ele é? Um filme sofrível, muito aquém daquilo que foi prometido nos seus dois antagonicos trailers ( o primeiro mais sombrio e soturno, e o segundo uma explosão de alegria e galhofa ao som de Bohemian Rhapsody, que segundos pesquisas, deixa qualquer coisa 100% mais legal sendo a trilha sonora, até mesmo um vídeo do Nando Moura ou do Felipe Netto, desde que eles estejam mudos, claro.)
O primeiro ato começa de maneira contagiante, com uso de trilha sonora para apresentar os diversos membros do Esquadrão, o uso de caracteres cria um efeito dinâmico, levando em conta o pouco tempo para apresentar tantos personagens. Os "piores heróis" como são intitulados são mostrados ao som de música pop bastante familiar aos ouvidos da platéia (cof cof Guardiões da Galáxia), mas até aí o filme vai bem, depois ele desanda totalmente.
A notícia de que foram realizadas refilmagens após o encerramento da produção ajuda a entender a falta de tom que o longa preserva até o seu fim, a história patina em diversos momentos em sua caminhada e acaba se tornando previsivel e maçante, a despeito das várias cenas de ação no decorrer de sua duração. Um plot insosso, e uma cena totalmente descolada do conceito que visa ajudar esses nobres bandidos a se aliarem contra a ameaça final, genérica e unidimensional (para quem reclama dos vilões ruins do MCU, a DC copiou até isso), ou seja, após o começo promissor, o caldo entorna, e os dois atos finais são desastrosos.
Quanto ao elenco, indiscutivelmente Viola Davis, mesmo com o seus diálogos cheios de clichês, é o oásis no meio da aridez do cast que aqui se encontra, faz uma personagem forte, decidida e mais perigosa que os seus comandados, os dois outros destaques vão para Will Smith, reprisando o seu papel em Bad Boys, só que sem Martin Lawrence (ainda bem), e Margot Robbie, que apesar da incômoda verbalização acerca de sua insanidade, traz muito carisma na sua composição de Arlequina ( e não, não estou falando dos dotes físicos da moça),Joel Kinnaman é aquele militar genérico visto em milhares de filmes, que servem sobretudo para exaltar o espírito resiliente do soldado americano, sendo essa a definição mais adequada pra Rick Flagg. Definitivamente, Cara Delevigne é uma linda moça, fotogênica, mas incapaz de exercer uam maior gama de expressões faciais e de sentimento, em suma, ela não é atriz. Os demais do elenco passam meio que batido, não dando tanta profundidade aos personagens.
Um parágrafo é necessário para destrinchar a pífia atuação de Jared Leto como o Coringa, a auto-promovida e incensada preparação do ator, que é talentoso sim, resulta numa histriônica e inexplicável versão do Coringa, em certos momentos fica meio indefinido se na cena está o Palhaço do Crime ou a Mulher- Gato, pois ele ronrona no pescoço de um bandido de menor escalão. Li um text oque comparava essa versão do Joker como uma mistura de Tony Montana e um dançarino de discoteca, e sinceramente, que ofensa para Al Pacino. O pouco tempo de tela de personagem o prejudica, obviamente, mas é duvidoso que mais tempo de atuação daquela maneira resultaria em algo positivo.
"Esquadrão Suicida" parece ser uma metáfora da falta de rumo que o estúdio dos irmãos Warner tem com o seu universo cinematográfico de super heróis, aqui não se sabe se eles quiseram ser mais joviais e galhofeiros ( Marvel) ou soturnos e sérios (a visão Nolaniana dos super heróis), o resultado é uma disformidade tão grande quanto a da cara dos capangas do fraco vilão que enfrentam. A DC precisa reagir urgentemente se quer mesmo bater de frente com a concorrência nos próximos anos.
(500) Dias com Ela
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3.7 35Não sei qual o mais babaca, Jon Peters ou Kevin Smith.
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3.4 5,0K Assista AgoraPrimeiramente, o filme não é ruim. Mas passa longe, mas MUITO LONGE de ser a obra prima que estão pintando. O filme tem vários problemas e eles transitam basicamente entre direção e roteiro, plots inseridos e abandonados sem motivo, excessiva insistência em cenas inuteis, que deixam o filme mais longo do que deveria, aquela câmera lenta... Bem, Snyder sendo ele mesmo, o homem tem dificuldades em contar historia. Bem, mas temos um Batman diferente do que ja vimos, Ben Affleck deixando qualquer duvida de lado que ainda restava sobre a sua performance e uma apaixonante Gal Gadot roubando a cena quando aparece, pena que não seja tanto quanto gostaríamos. Cavill continua na mesma, não é um bom ator, se valendo mais da imponência física que das capacidades de interpretação, Jesse Eisenberg faz um vilão que com certeza não é o Lex Luthor das HQ's, mas é um antagonista credível. E a Lois Lane de Amy Adams é um personagem INSUPORTAVEL! No cômputo geral, é um filme regular,mas que poderia ser MUITO melhor do que foi.
Bancando o Águia
4.5 135 Assista AgoraImpressionante a inventividade do Buster Keaton. Metalinguístico, ágil e surpreendente, merece ser mais conhecido.
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