filmow.com/usuario/rodrigorufino
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > rodrigorufino
34 years, Itanhaém - SP (BRA)
Usuário desde Julho de 2016
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Rodrigo

    Visceral e perturbador. Apesar de o filme exaltar os americanos como bons e tratar os turcos como porcos de uma maneira muito maniqueísta, o que pode causar pensamentos e sensações conflitantes, ainda mais nos dias atuais, ainda levo em consideração de que este modo de ver as coisas é de Billy, o protagonista, que, só lembrando, comete um delito considerado grave nesses países. Mas a questão aqui é o filme em si, e ele é estupendo no modo visceral como conta essa história real: seja no modo torturante que o roteiro de Oliver Stone nos mostra a passagem dos anos na prisão turca e a transformação de um homem neste ambiente enlouquecedor; seja pela parte técnica - e Alan Parker é um diretor de mão cheia; ou ainda pelas atuações que externalizam a loucura impregnada na alma dos personagens. Filmaço. Mas não recomendo que assistam quando estiverem deprimidos, pois é arrasador em sua crueza.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Rodrigo

    Dirigido por Chris Columbus, conhecido por filmes infantis, Harry Potter e a Pedra Filosofal é a grande introdução de muitos ao mundo mágico criado por J. K. Rowling. Claro que o livro já era uma febre, mas foi com a estreia da adaptação para as telonas, em 2001, que muitos foram convidados a participar deste mundo repleto de aventuras, magia e segredos. Confesso que gostei do primeiro filme, quando o vi na escola em 2002, porém não me fisgou de uma vez, até a noite em que vi o segundo filme (Harry Potter e a Câmara Secreta).

    O primeiro filme é muito bom, e ouso dizer que é decente como adaptação do material original, com mudanças naturais aqui e ali, algumas regras do próprio universo do livro sendo quebradas em prol do andamento do filme, e algumas pontas soltas (não me refiro ao artifício do foreshadowing, muito bem utilizado por Rowling ao longo da saga, mas ao deixar de lado algumas pequenas questões contidas nesta primeira história, como, por exemplo, quem foi que deu um certo item de presente ao Harry no Natal, algo que o livro responde claramente, introduzindo a importância de determinado personagem para a saga), mas a essência da história está ali, e é bem contada dentro do primeiro filme em si.

    Como adaptação, o filme é muito bom, mas ainda não é certeiro em sua execução. Tecnicamente, ficou um pouco datado, tanto em, seu visual como na execução dos efeitos. A direção de Columbus sustenta bem o filme, tornando-o chamativo e envolvente, e transmite um tom infantil adequado à primeira história; porém, não é uma direção inventiva, um ponto que pode ser relevado se você considerar que não havia ainda toda uma referência visual anterior aos mecanismos e regras daquele universo, que não fosse o livro. Digamos que ainda estavam para encontrar um tom mais certeiro (algo que melhora um pouco mais no próximo filme). O roteiro do filme, muito semelhante ao livro neste sentido, salienta o fator episódico desta primeira história, com o mistério sendo descoberto por acaso apenas porque Harry e seus amigos o procuraram, diferente do que se convencionaria nos demais episódios, com os perigos e mistérios procurando Harry.

    Quanto ao elenco, há uma galeria de monstros britânicos no elenco adulto, com personagens que, em suas maiores ou menores aparições, são figuras marcantes e naturais a este mundo, sendo difícil imaginá-lo sem eles.

    Quanto ao elenco infantil, digamos que cumprem bem sua função, para a idade, mas ainda é possível notar que eram novatos ali, a julgar por suas reações a cada descoberta naquele mundo. Mas, considerando que tudo ali era novidade para eles e para quem assiste, vejo que este detalhe casa bem com o fato de que também somos novatos. As atuações em si não são muito boas, mas vale destacar o trio principal.

    Há quem diga que Radcliffe é insosso como Harry, mas particularmente, depois deste tempo, não consigo imaginar muito outro em seu lugar. Ele entrega um Harry que é tipicamente um garoto de sua idade, deslumbrado com a grande descoberta de sua vida (ser um bruxo) e ainda reagente às possibilidades de tudo aquilo e aos acontecimentos, uma postura que se altera no filme seguinte, com o Harry mais estabelecido como pertencente ao mundo mágico e suas regras.

    Grint nos apresenta um Ron Weasley ainda não tão brilhante, mas já carismático e engraçado, sendo em alguns bons momentos o alívio cômico do trio.

    Watson é a Hermione. Ela transmite muito bem aquele ar pretensioso de quem pensa que sabe sobre tudo. Dos três, é quem mais se transforma ao longo do filme.

    Vale também destacar a atuação de Tom Felton, com o o odioso Draco Malfoy, mas que aqui ainda corresponde a um garoto de sua idade, não tendo apresentado de vez o seu lado mais obscuro (se bem que no livro há um diálogo entre ele e Harry, que já revela um pouquinho mais do que foi apresentado no filme sobre os preconceitos de Malfoy).

    Harry Potter e a Pedra Filosofal é um filme bom em seu tom de aventura infantil com muitas possibilidades a serem descobertas, mas ainda não é certeiro na execução e em seu diferencial criativo em relação a outros tantos outros filmes de aventura. Porém, é um bom convite a um mundo (até então novo) de pura magia. Já é cativante e muito envolvente. Subiu no meu conceito com o tempo.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Rodrigo

    Joe Gideon, diretor e coreógrafo de musicais se vê colocando toda sua vida de excessos em perspectiva, e isto é mostrado entre diálogos e memórias divididas com a Morte e por meio de números musicais.

    O filme é dirigido por Bob Fosse, que é um conhecido diretor de musicais, sendo este ainda o primeiro filme dele que assisti. De qualquer modo, vou atrás dos demais.

    Bob Fosse tem total domínio na direção de um musical que flerta com o onírico em muitos momentos, mas sem o exagero cafona de musicais atuais ou a pompa de musicais clássicos, num bom equilíbrio entre onírico e real. Tudo é dosado e contextualmente muito bem encaixado. As pessoas aqui cantam e dançam porque estão de fato ensaiando e apresentando números musicais no palco, o que dá à estrutura um efeito de metalinguagem executado de maneira eficiente. All That Jazz ainda parece ter um quê de autobiográfico, além de possuir traços de Oito e Meio do Fellini, o que indica um filme não original, mas ainda longe de ter sido prejudicado por isso. É um filme carismático, delicioso de ser assistido, sexy e ousado quando quer ser, com coreografias que valorizam o corpo dos atores, e feito com o devido cuidado.

    O roteiro, auxiliado por uma edição ágil que alterna entre passado e um presente feito de expectativas claras, mas que se alongam até consumir a vida do protagonista, é simples na história que quer contar, mas se estrutura na complexidade da personalidade de Gideon. Temos aqui um estudo de personagem: a vida de um homem consideravelmente brilhante na vida profissional, mas uma negação na vida pessoal, ainda que não em sua totalidade, o que torna o personagem interessante de acompanhar, longe de ser uma figura desprezível, apesar de suas atitudes que se alternam entre não ligar para muita coisa e se importar o suficiente com quem ainda é importante em sua vida. Estruturalmente, o roteiro se divide entre os 5 estágios da perda/ do luto, sugeridos por Elizabeth Kübler-Ross, e que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Vemos cada um desses estágios em tela a partir do momento em que Gideon se vê tomado pelos problemas de saúde. Temos aqui um roteiro previsível, mas estruturado de maneira inventiva.

    Para além do roteiro, nas imagens, nas coreografias e nas canções há todo um deboche no tom feel good e otimista das apresentações, sobretudo do meio e mais para o final, conforme os números musicais se relacionam ainda mais aos rumos seguidos pelo Gideon. O único porém é que não fiquei com nenhuma das canções na cabeça, nem mesmo aquela que foi ensaiada muitas e muitas vezes, mas penso eu que o filme não tem mesmo a intenção de ser um musical que se pauta por ter canções marcantes, mas de utilizar as canções como recurso narrativo, puro e simples, o que não me faz tirar pontos. Não é um musical por musical, mas a história de Gideon.

    Falando em Gideon, o trabalho de Roy Scheider na atuação é muito boa. Seu personagem está num tom equilibrado. Ele imprime em Gideon uma personalidade dividida entre o cafajeste não exagerado ou abertamente orgulhoso de suas atitudes e alguém que ainda se apega à vida, o que se torna ainda mais evidente quando entra a figura da Morte, interpretada por Jessica Lange. São poucas as suas aparições, mas são todas muito marcantes, envoltas em puro onirismo, pontuando cada passo inevitável dado por Gideon em sua direção. Lange imprime em sua personagem um aspecto sedutor, mesmo sendo quem ela é. Você consegue aceitá-la como Morte. E é tão bom ver Lange num filme muito melhor que a sua estréia naquela versão capenga de King Kong. hehehe.

    All That Jazz é um musical mais teatral e menos cotidiano, apesar de tratar ironicamente sobre a vida e a morte, feito sem os exageros comuns do gênero e que faz de seus números musicais uma forma inventiva de contar uma história.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.