Em nota deixo claro que o realismo deste filme está dentro da normalidade, ou seja, é real. rsrs.
Cinema, Aspirinas e Urubus é um "road movie" de rasgar o peito, bom, a minha notória saudade de Pernambuco veio à tona (Saudade é bom porque passa) - Johann é uma espécie de Sal Paradise dentro da normalidade e pacificidade de que um homem pode encontrar em um sonho, Ranulpho é Dean Moriarty dentro de sua tormenta pessoal e nervosa aspiração ao mundo - o filme elabora-se por si só através de diálogos intimistas que semelham às Odes escritas para a incerteza do destino.
Cinema, Aspirinas e Urubus é uma pacífica ODE, é poético e qualquer raiz não passa de uma frívola visão sobre as possibilidades do mundo.
A, detalhe: O Contexto da história baseia-se não só na Segunda Guerra, mas também em um período onde a migração estava em alta por conta da industrialização e a extração da seringueira, ligando o contexto do filme ao contexto histórico eu deixo duas indagações?
Quantos sonhos foram seguidos? Quantas vidas foram perdidas?
Onde a criatividade é esmiuçada. Quando assisti ao "Cloverfield" fiquei com a sensação de que algo faltava para conclui-lo, indaguei a genialidade ao qual muitos o eufemizaram em críticas denotativas.
Bom.
Aguardei ansioso por uma continuação para completar as lacunas deixadas por "Cloverfield", bom, 10 Cloverfield Lane apresentou-me uma situação delicada através de um roteiro indelicado, há ausência de polimento no roteiro nos presenteia com um ciclo acirrado entre a cética Michelle e o profético Howard, estupefato (ou não) os momentos frugais entre o decorrer da trama distância o segundo título do primeiro, e isso é muito mau (muito mau) - suponho que muitos desafiaram a compreender a trama de "Cloverfield" através de 10 Cloverfield Lane, e foram presenteados com uma avançada incoerência pós-apocalíptica - 10 Cloverfield Lane funciona melhor para o público que não ousou indagar o primeiro título, e o porquê está na ótima condução da direção, sério, é um filme gigantesco, o suspense estonteante convida-nos a adentrar à caótica relação entre a cética e o catastrófico perdidos em um ambiente hostil o qual o telespectador desconhece.
Mas eu indago agora "O que torna 10 Cloverfield Lane uma ótima sequência? "
Nada!
Concluo que Cloverfield de 2008 é um filme genioso, ele propôs um suspense abstrato através da sua primordial técnica de direção, 10 Cloverfield Lane é um filme que trabalha com a criatividade e cabe ao telespectador estabelecer os pontos da invasão alienígena e desenhar o mundo pós-apocalíptico que liga Cloverfield ao 10 Cloverfield Lane.
Eu diria que é um filme bem experimental. [Não?] Afora os vintes anos em produção, Chatô criou uma núcleo simbólico entre o cinema nacional, e está fardado ao "efeito vinho". Em Chatô - O rei do Brasil nota-se que há mais prós, a contras, e não é por menos, vinte anos é muito tempo para arquitetar uma produção, - aliás! voltamos ao filme experimental, se tratando de um filme biográfico é comum o uso da narrativa denotativa, porém Chatô demonstrou algo além, o ambiente onírico que divide em fragmentos suas lembranças e apresenta ao telespectador uma visão versátil e perspicaz do personagem Assis Chateaubriand, os pontos torna-se tão subjetivos que há um ponto que questionamos a veracidade de Chatô, afinal, Chatô é ou não é real?
Sim, é real, mas concordamos que foi uma sacada genial abordar de maneira literária a biografia de Assis Chateaubriand, e se eu não tivesse ouvido falar de Assis Chateaubriand nas aulas de Teoria do Jornalismo eu diria que Chatô é um dos melhores personagens da ficção audiovisual brasileira, porém se por um lado a quebra de praxe no cinema biográfico e a abordagem moderna e literária deu uma característica rica e única ao filme, por outro lado ela desconstruiu o verdadeiro propósito do filme, ou seja, não é informativo, a ausência de enunciados e menções históricas torna a narrativa confusa para o telespectador desprovido do contexto, ou seja, o maior brilho do filme acaba o tornando opaco para alguns telespectadores, - nada que uma pequena introdução ao período de 20 ao 60 não resolva -, Chatô desnudou o meio de comunicação brasileiro, afora isso uma figura excêntrica e atípica ao convencional, quanto ao filme, encontra-se em uma safra não muito favorável, mas acredito que entre vinte anos (mais ou menos) teremos um filme tragável e um exemplo de neo-narrativa para o cinema brasileiro.
Não há prós por parte da produção e direção, mas sejamos francos, que texto disperso à realidade, acredito que seja um dos mangás mais geniais dentro do contexto da alteridade.
Ser franco é demonstrar com notoriedade os prós e contras, mas, por onde começar em Que horas ela volta?
Eu realmente não consegui receber a mensagem emotiva a qual enaltece o filme, e muito menos achar esse simbolismo por trás da inexpressiva existência da Regina Casé, o contraste da empregada e a família de alta classe é talvez o ponto mais significativo, tornando-o mais valorizado que a antagonista, a vulgo Jéssica, lembrando que não dá para usar argumentos do tipo "esperava mais da montagem, ou fotografia" - já que o ponto extremo do filme é a narrativa ao qual gera uma ânsia no telespectador, uma ânsia que toca o estômago e instiga a bile à amargar o paladar, o paladar que sofre com a existência da empregada doméstica que existencialmente conduz tua vida voltada por uma bolha opaca que a impede de enxergar o próprio valor.
Posso dizer que o filme poderia dar mais, muito mais, porém em algum ponto escorregam e deixaram cair a essência principal da personagem central, o existir de uma mãe de família que luta para que um filho seu tenha uma vida.
É impossível contextualizar sem usar a óptica pessoa, aliás! sem torná-la totalmente emotiva, eu vou dispensar qualquer avaliação e somente desfrutar da catarse que Peanuts me proporcionou.
Primeiramente confesso que eu estava doente para assisti-lo, e para a minha surpresa o canal Space o exibiu nesse último domingo 13/03, o mesmo vem trilhando um caminho significativo na cultura audiovisual brasileira; trazer à televisão filmes como As Fábulas Negras, ou Mangue Negro (Rodrigo Aragão) - é admirável e inspirador.
Rodrigão Aragão & Cia herdou espirituosamente o toque onírico do José M. Marins, - e não é por menos que o mentor do cinema fantástico brasileiro está junto à equipe de As Fábulas Negras; em particular é estonteante o clima dado à obra, é louco, e voltado por uma criatividade que beira à astúcia da imaginação infantil (direito dos narradores da obra) a produção é o ponto mais forte do filme, a equipe de efeito, maquiagem, câmera, sonoplastia, cumpriu muito bem o seu trabalho, o uso de computação gráfica foi dispensável e todo o trabalho artesanal deu uma cara alegórica (amaria ter aquele Saci) - o projeto arquitetônico ao qual introduziu com zelo e maestria os seres místicos é de longe o melhor que já vi dentro do cinema b brasileiro.
" Abro aspas aqui para dar um destaque importantíssimo, o diretor Joel Caetano o qual tomou parte do projeto "A Loira do Banheiro" - deixou-me de boca aberta; o curta foi de longe o que mais destacou, há uma fiura estrondosa e gritante na produção, - o clima sorumbático enriqueceu os pontos menores do filme (fotografia; atuação); talvez isso revele um ponto de superioridade no cinema terror brasileiro".
As Fábulas Negras fez escola em um cinema que dispensa críticas e argumentos metodológicos, é o ponto absolutista que separa o cinema mainstream da arte contemporânea ela que herdou do finado modernismo a quebra do praxes e indagação para agregar à novas experiências e elementos, - eu recomendo e assino em baixo para uma possível Fábulas Negras 2.
A narrativa nervosa compõe o semblante poético - talvez Glauber Rocha seja o maior nome anti-coronelismo (vide que esse regime dependurou no nordeste); o fio de pobreza na estética é uma contramão aos demais filmes (especialmente Deus e o Diabo na Terra do Sol) - mas veementemente a obra assume uma parábola - a alegoria está no semblante de Santa Bárbara que assume a razão na narrativa, - Antônio das Mortes por vez é a razão contra a ação, ele que personifica o matador de cangaceiro encontra-se vestindo a farda do cangaço.
Um contra-retrato da cultura de hipérbole dos anos 80, é o tipo de filme que não cobra aprofundamento e nem estudo, o roteiro que se perde e mantém uma incoesão ainda sim é de fácil digestão, para um trabalho independente é de grande valor cinematográfico chamá-lo de "O ovo perdido de Repo Men" - afinal assim como o clássico punk-movie dos anos 80, Turbo Kid é crucial para um entretenimento divertido, descompromissado e longe dos filmes de efeitos rebuscado.
Um trabalho bem persuasivo, especialmente o cenário que envolve-se a um clima escatológico, maldito - o contexto reles é o espírito do filme o que convenhamos é degradável, apaixonante o modo que Lázaro Ramos conduziu o personagem, ele que personificou e deu alma ao paladar artístico do texto manteve-se bem dentro da figura revoltada e injuriada que foi João Francisco.
O filme é repleto de baboseira, sem profundidade o personagem conduz o roteiro em um monólogo insano, e catarses que dividem a história entre Wade e Deadpool, o filme baseia-se em referências e piadas altas e baixas (igual à HQ).
Bem, amamos o Deadpool, e aguardo ansioso por uma nova aventura.
Heroico, a magnitude do filme é latente e distanciou-se de qualquer inércia, Adonis contagia e toca o telespectador com o bravura que o teu treinador fez carreira no passado, Balboa sempre foi uma fonte de inspiração, ele que sempre teve uma essência carismática; inocente e motivadora deu a aura que o protagonista precisava, ambos formaram uma dupla emocionante, o filme foi elaborado com um conjunto estético pesadíssimo (destaque para a trilha sonora que bebeu na fonte certa e trouxe um ritmado evento sonoro que motiva e cativa).
Arrisco a dizer que Creed é introspectivo (algo que não víamos desde "Rocky - O Lutador), ele mexe, faz com que o telespectador torça constantemente.
Já fiz um, ou três comentários semelhantes, porém torno a repeti-los; Netflix tem o "toque de Midas", é imbatível, sejamos realistas, quantos aqui se deu ao realismo?
Bem, eu fui um desses, a excepcional e expressiva direção cria junto ao conjunto audiovisual uma animalesca personificação de um dos conflitos civis que ocorre África adentro, o texto é mortal, com ele vem uma questionável posição desumanização que grupos radicais de libertação tomam (aliás! tomo a liberdade para citar "Pixote - A Lei do mais fraco" - por vez baseado no livro "Pixote- Infância dos mortos" - contextualizados em ambientes distintos, mas, aventurados foram os escritores a adaptar em realidade descritiva a imundice dos conflitos civis, e social);
Por fim seguindo o ponto mais importante (fundamentalista para o decorrer do título) - o ator que dá vida (não tão vida) à chave mestra do trabalho: fazendo uso da inexpressiva face, e a melancolia transcrita em textos íntimos, outros bucólicos (usando de elementos da natureza) fazem dele uma revelação (sério, jamais imaginaria ver algo assim, digo, algo tão explosivo e cru).
- Talvez torne-se icônico, ou, ficará descrito nos livros de história como os milhares de conflitos ocorridos na África.
O filme tem um elenco fortíssimo, e não peca em nada na produção, é afável a intertextualidade histórica "Mark Twain", mas mesmo com o elenco ótimo (para o gênero), uma fotografia perfeita para os cenários ambientados no século 19 (E.U.A) - os efeitos sonoros estão ótimos, e a música é a casada perfeita para o ambiente (e típica), até esse ponto o filme se mantém acima de mediano, isso é raro para um filme cujo o propósito é diversão, e é aí que está o problema, a graça passa longe, farei uma comparação com um outro filme em que Adam Sandler foi o protagonista "Billy Madison" - o meu primeiro contato foi no final de 90 para 2000 onde a famigerada Sessão da Tarde (hoje), - recentemente o assisti e para ser franco achei até mais interessante do que antes, já que com a idade passada consegui pegar algumas maldades jogadas aos ares, - mas à parte o próprio Sandler se mantém apático, não sei, há uma indolência assustadora nos trabalhos mais recentes dele, - não o culpo por completo, alguns personagens são ofuscados assim os tornando inútil para o roteiro, um exemplo é o personagem sem sal e sem açúcar interpretado pelo o Luke Wilson, talvez se o tivesse substituído pelo o Turturro (que neste fez Abner Doubleday o criador do jogo de Beisebol).
Por fim o Netflix mais uma vez mandou bem na qualidade, mas deixou a desejar o quesito principal do gênero;
Demostra uma evolução significativa, talvez a troca de direção fez com que o trabalho assumisse uma postura mais profissional, - o filme em si é marcado por praxes já contextualizados em filmes ao estilo "Creepyshow", "ABC da Morte". "V/H/S", o que me chamou a atenção foi o segundo conto "The Last Halloween" (se não me engano); abrangendo o halloween em um ambiente hostilizante; e de aparência caótica o texto transpõe uma conotação seletiva à fome (uso seletiva pois acredito que tenha sido bem minucioso ao ser elaborado).
Eu gosto do ambiente troma, digo, não é babação de ovo por ser sinônimo de filmes trash; ao contrário, admiro a distopia que rodeia os trabalhos; o anacronismo conturbado por trás de cada roteiro da troma há um genialidade, que por simplória faz jus a um entretenimento que beira qualquer obra-prima do cinema.
Entre nomes alterados; péssimas personificações ainda há a ausência de Faber (É a chave para a segunda parte da novela); - nunca espero uma adaptação fiel (tanto que nem cobrei a aparição do Sabujo); dizer que o filme foi produzido com esmero é babar por Truffaut, é inexpressível; entre uma sonoplastia que bate ao ambiente sólido e pobre e voam filme à fora, às cenas desinteressantes, - Fahrenheit de Truffaut é uma adaptação de muito mau gosto de uma novela que é simples e direta.
- Certo, certo - Truffaut é Deus; o sólido-corpo da Nouvelle Vague, o condutor de impecáveis obras melo-sensíveis que expressam com amor a personificação da vida.
Tá!
Ray Bradbury é Ray Bradbury - Pai de Fahrenheit, e Fahrenheit é tem um lugar especial ao lado de "1948" e "Admirável Mundo Novo" - e formam um belo trio da ficção-distópica; - e tenho certeza que quem o leu e assistiu ao filme logo após, sentiu que um pouco mais de 150 páginas divididas em três ótimos capítulos está um tanto que deturpado.
Todas às vezes em que eu assisto a um remake, sempre o assisto com um pé atrás, isso é uma característica que acredito que muitos dentro desta página também tenha, especialmente quando trata-se de um clássico; Bem, antes de tudo quero fazer uma citação "Mad Max" - remake/reboot - esse que trouxe uma reforma contextualidade de um clássico, deixou-me de boca-aberta, uma reinvenção do original, com ótimas atuações; cenário renovado; fotografia quente e agressiva, uma sonoplastia pesada - e acima de tudo uma contextualidade contemporânea que dá ao telespectador uma sensação de catarse, afinal - a crise hídrica é um realidade e um mal deste século em que vivemos; não posso deixar passar os efeitos pitorescos que com um esmero meticuloso deu ao filme um clima de ação que chega a ser entorpecente, esse é o Mad Max, mas afinal o que Mad Max tem a ver com Evil Dead, bem, Mad Max é um remake ótimo, Evil Dead não.
Evil Dead não saiu da classificação "ambição" - afinal, para se mexer em um clássico haverá uma visão ambiciosa, caso o contrário é um suicídio de carreira, bem, para completar - Graças ao Bom Deus haverá uma série continuando o ótimo trabalho excêntrico de Sam Raimi e Bruce Campbell, e estou entusiasmado para ter a minha dose de violência mesclada com horror e humor negro, afinal, Evil Dead é ou não é um dos melhores híbridos dentro dos filmes de terror?
Apesar do pesares - ainda sim é um grande filme repleto de pontos particulares, o contexto é sucinto, e por sinal muito contemporâneo"(SiC) Excesso de informação, falta d'água".
E Ponto.
Sim, "Árido Movie" ao meu ponto de vista é um ponto ao sinal nacional, entre outros filmes que surgiram com uma estética única, "Árido Movie" é sem dúvidas uma estaca no sinal moderno.
- Aliás! Só aumento mais a minha aspiração ao Pernambuco, indago viajar pelas amplitudes áridas desse estado maravilhoso.
Fiquei fã do "Ryan Gosling" - o filme junto a atuação dele cria uma ambiente mórbido incrível, a sonoplastia é impecável (esse é daqueles filmes que mantém o ritmo entre ausência de trilha, e momentos com a trilha) - fora a atuação do Ryan Gosling que ficou ó! 10.
Cinema, Aspirinas e Urubus
3.9 364 Assista AgoraEm nota deixo claro que o realismo deste filme está dentro da normalidade, ou seja, é real. rsrs.
Cinema, Aspirinas e Urubus é um "road movie" de rasgar o peito, bom, a minha notória saudade de Pernambuco veio à tona (Saudade é bom porque passa) - Johann é uma espécie de Sal Paradise dentro da normalidade e pacificidade de que um homem pode encontrar em um sonho, Ranulpho é Dean Moriarty dentro de sua tormenta pessoal e nervosa aspiração ao mundo - o filme elabora-se por si só através de diálogos intimistas que semelham às Odes escritas para a incerteza do destino.
Cinema, Aspirinas e Urubus é uma pacífica ODE, é poético e qualquer raiz não passa de uma frívola visão sobre as possibilidades do mundo.
A, detalhe: O Contexto da história baseia-se não só na Segunda Guerra, mas também em um período onde a migração estava em alta por conta da industrialização e a extração da seringueira, ligando o contexto do filme ao contexto histórico eu deixo duas indagações?
Quantos sonhos foram seguidos?
Quantas vidas foram perdidas?
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraHá exibições no interior de SP?
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KOnde a criatividade é esmiuçada.
Quando assisti ao "Cloverfield" fiquei com a sensação de que algo faltava para conclui-lo, indaguei a genialidade ao qual muitos o eufemizaram em críticas denotativas.
Bom.
Aguardei ansioso por uma continuação para completar as lacunas deixadas por "Cloverfield", bom, 10 Cloverfield Lane apresentou-me uma situação delicada através de um roteiro indelicado, há ausência de polimento no roteiro nos presenteia com um ciclo acirrado entre a cética Michelle e o profético Howard, estupefato (ou não) os momentos frugais entre o decorrer da trama distância o segundo título do primeiro, e isso é muito mau (muito mau) - suponho que muitos desafiaram a compreender a trama de "Cloverfield" através de 10 Cloverfield Lane, e foram presenteados com uma avançada incoerência pós-apocalíptica - 10 Cloverfield Lane funciona melhor para o público que não ousou indagar o primeiro título, e o porquê está na ótima condução da direção, sério, é um filme gigantesco, o suspense estonteante convida-nos a adentrar à caótica relação entre a cética e o catastrófico perdidos em um ambiente hostil o qual o telespectador desconhece.
Mas eu indago agora "O que torna 10 Cloverfield Lane uma ótima sequência? "
Nada!
Concluo que Cloverfield de 2008 é um filme genioso, ele propôs um suspense abstrato através da sua primordial técnica de direção, 10 Cloverfield Lane é um filme que trabalha com a criatividade e cabe ao telespectador estabelecer os pontos da invasão alienígena e desenhar o mundo pós-apocalíptico que liga Cloverfield ao 10 Cloverfield Lane.
Chatô - O Rei do Brasil
2.8 182 Assista AgoraEu diria que é um filme bem experimental.
[Não?]
Afora os vintes anos em produção, Chatô criou uma núcleo simbólico entre o cinema nacional, e está fardado ao "efeito vinho".
Em Chatô - O rei do Brasil nota-se que há mais prós, a contras, e não é por menos, vinte anos é muito tempo para arquitetar uma produção, - aliás! voltamos ao filme experimental, se tratando de um filme biográfico é comum o uso da narrativa denotativa, porém Chatô demonstrou algo além, o ambiente onírico que divide em fragmentos suas lembranças e apresenta ao telespectador uma visão versátil e perspicaz do personagem Assis Chateaubriand, os pontos torna-se tão subjetivos que há um ponto que questionamos a veracidade de Chatô, afinal, Chatô é ou não é real?
Sim, é real, mas concordamos que foi uma sacada genial abordar de maneira literária a biografia de Assis Chateaubriand, e se eu não tivesse ouvido falar de Assis Chateaubriand nas aulas de Teoria do Jornalismo eu diria que Chatô é um dos melhores personagens da ficção audiovisual brasileira, porém se por um lado a quebra de praxe no cinema biográfico e a abordagem moderna e literária deu uma característica rica e única ao filme, por outro lado ela desconstruiu o verdadeiro propósito do filme, ou seja, não é informativo, a ausência de enunciados e menções históricas torna a narrativa confusa para o telespectador desprovido do contexto, ou seja, o maior brilho do filme acaba o tornando opaco para alguns telespectadores, - nada que uma pequena introdução ao período de 20 ao 60 não resolva -, Chatô desnudou o meio de comunicação brasileiro, afora isso uma figura excêntrica e atípica ao convencional, quanto ao filme, encontra-se em uma safra não muito favorável, mas acredito que entre vinte anos (mais ou menos) teremos um filme tragável e um exemplo de neo-narrativa para o cinema brasileiro.
O Pacto
3.2 265[Um filme problemático].
Não há prós por parte da produção e direção, mas sejamos francos, que texto disperso à realidade, acredito que seja um dos mangás mais geniais dentro do contexto da alteridade.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraMeus pêsames,
Ser franco é demonstrar com notoriedade os prós e contras, mas, por onde começar em Que horas ela volta?
Eu realmente não consegui receber a mensagem emotiva a qual enaltece o filme, e muito menos achar esse simbolismo por trás da inexpressiva existência da Regina Casé, o contraste da empregada e a família de alta classe é talvez o ponto mais significativo, tornando-o mais valorizado que a antagonista, a vulgo Jéssica, lembrando que não dá para usar argumentos do tipo "esperava mais da montagem, ou fotografia" - já que o ponto extremo do filme é a narrativa ao qual gera uma ânsia no telespectador, uma ânsia que toca o estômago e instiga a bile à amargar o paladar, o paladar que sofre com a existência da empregada doméstica que existencialmente conduz tua vida voltada por uma bolha opaca que a impede de enxergar o próprio valor.
Posso dizer que o filme poderia dar mais, muito mais, porém em algum ponto escorregam e deixaram cair a essência principal da personagem central, o existir de uma mãe de família que luta para que um filho seu tenha uma vida.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 686 Assista AgoraÉ impossível contextualizar sem usar a óptica pessoa, aliás! sem torná-la totalmente emotiva, eu vou dispensar qualquer avaliação e somente desfrutar da catarse que Peanuts me proporcionou.
As Fábulas Negras
3.4 61 Assista AgoraUma antologia significativa para o nosso cinema.
Primeiramente confesso que eu estava doente para assisti-lo, e para a minha surpresa o canal Space o exibiu nesse último domingo 13/03, o mesmo vem trilhando um caminho significativo na cultura audiovisual brasileira; trazer à televisão filmes como As Fábulas Negras, ou Mangue Negro (Rodrigo Aragão) - é admirável e inspirador.
Rodrigão Aragão & Cia herdou espirituosamente o toque onírico do José M. Marins, - e não é por menos que o mentor do cinema fantástico brasileiro está junto à equipe de As Fábulas Negras; em particular é estonteante o clima dado à obra, é louco, e voltado por uma criatividade que beira à astúcia da imaginação infantil (direito dos narradores da obra) a produção é o ponto mais forte do filme, a equipe de efeito, maquiagem, câmera, sonoplastia, cumpriu muito bem o seu trabalho, o uso de computação gráfica foi dispensável e todo o trabalho artesanal deu uma cara alegórica (amaria ter aquele Saci) - o projeto arquitetônico ao qual introduziu com zelo e maestria os seres místicos é de longe o melhor que já vi dentro do cinema b brasileiro.
" Abro aspas aqui para dar um destaque importantíssimo, o diretor Joel Caetano o qual tomou parte do projeto "A Loira do Banheiro" - deixou-me de boca aberta; o curta foi de longe o que mais destacou, há uma fiura estrondosa e gritante na produção, - o clima sorumbático enriqueceu os pontos menores do filme (fotografia; atuação); talvez isso revele um ponto de superioridade no cinema terror brasileiro".
As Fábulas Negras fez escola em um cinema que dispensa críticas e argumentos metodológicos, é o ponto absolutista que separa o cinema mainstream da arte contemporânea ela que herdou do finado modernismo a quebra do praxes e indagação para agregar à novas experiências e elementos, - eu recomendo e assino em baixo para uma possível Fábulas Negras 2.
O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
4.1 135 Assista AgoraO cinema miserável ataca novamente;
A narrativa nervosa compõe o semblante poético - talvez Glauber Rocha seja o maior nome anti-coronelismo (vide que esse regime dependurou no nordeste); o fio de pobreza na estética é uma contramão aos demais filmes (especialmente Deus e o Diabo na Terra do Sol) - mas veementemente a obra assume uma parábola - a alegoria está no semblante de Santa Bárbara que assume a razão na narrativa, - Antônio das Mortes por vez é a razão contra a ação, ele que personifica o matador de cangaceiro encontra-se vestindo a farda do cangaço.
Turbo Kid
3.5 169 Assista grátisUm contra-retrato da cultura de hipérbole dos anos 80, é o tipo de filme que não cobra aprofundamento e nem estudo, o roteiro que se perde e mantém uma incoesão ainda sim é de fácil digestão, para um trabalho independente é de grande valor cinematográfico chamá-lo de "O ovo perdido de Repo Men" - afinal assim como o clássico punk-movie dos anos 80, Turbo Kid é crucial para um entretenimento divertido, descompromissado e longe dos filmes de efeitos rebuscado.
Madame Satã
3.9 421 Assista AgoraUm trabalho bem persuasivo, especialmente o cenário que envolve-se a um clima escatológico, maldito - o contexto reles é o espírito do filme o que convenhamos é degradável, apaixonante o modo que Lázaro Ramos conduziu o personagem, ele que personificou e deu alma ao paladar artístico do texto manteve-se bem dentro da figura revoltada e injuriada que foi João Francisco.
Um filme marcante e de qualidade.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KUm filme sem valor algum.
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraDigno!
O filme é repleto de baboseira, sem profundidade o personagem conduz o roteiro em um monólogo insano, e catarses que dividem a história entre Wade e Deadpool, o filme baseia-se em referências e piadas altas e baixas (igual à HQ).
Bem, amamos o Deadpool, e aguardo ansioso por uma nova aventura.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista Agora"Eu quero você!"
Heroico, a magnitude do filme é latente e distanciou-se de qualquer inércia, Adonis contagia e toca o telespectador com o bravura que o teu treinador fez carreira no passado, Balboa sempre foi uma fonte de inspiração, ele que sempre teve uma essência carismática; inocente e motivadora deu a aura que o protagonista precisava, ambos formaram uma dupla emocionante, o filme foi elaborado com um conjunto estético pesadíssimo (destaque para a trilha sonora que bebeu na fonte certa e trouxe um ritmado evento sonoro que motiva e cativa).
Arrisco a dizer que Creed é introspectivo (algo que não víamos desde "Rocky - O Lutador), ele mexe, faz com que o telespectador torça constantemente.
Beasts of No Nation
4.3 829 Assista AgoraJá fiz um, ou três comentários semelhantes, porém torno a repeti-los; Netflix tem o "toque de Midas", é imbatível, sejamos realistas, quantos aqui se deu ao realismo?
Bem, eu fui um desses, a excepcional e expressiva direção cria junto ao conjunto audiovisual uma animalesca personificação de um dos conflitos civis que ocorre África adentro, o texto é mortal, com ele vem uma questionável posição desumanização que grupos radicais de libertação tomam (aliás! tomo a liberdade para citar "Pixote - A Lei do mais fraco" - por vez baseado no livro "Pixote- Infância dos mortos" - contextualizados em ambientes distintos, mas, aventurados foram os escritores a adaptar em realidade descritiva a imundice dos conflitos civis, e social);
Por fim seguindo o ponto mais importante (fundamentalista para o decorrer do título) - o ator que dá vida (não tão vida) à chave mestra do trabalho: fazendo uso da inexpressiva face, e a melancolia transcrita em textos íntimos, outros bucólicos (usando de elementos da natureza) fazem dele uma revelação (sério, jamais imaginaria ver algo assim, digo, algo tão explosivo e cru).
- Talvez torne-se icônico, ou, ficará descrito nos livros de história como os milhares de conflitos ocorridos na África.
O Nevoeiro
3.5 2,6K Assista AgoraIncrível!
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraUm caso complicado;
O filme tem um elenco fortíssimo, e não peca em nada na produção, é afável a intertextualidade histórica "Mark Twain", mas mesmo com o elenco ótimo (para o gênero), uma fotografia perfeita para os cenários ambientados no século 19 (E.U.A) - os efeitos sonoros estão ótimos, e a música é a casada perfeita para o ambiente (e típica), até esse ponto o filme se mantém acima de mediano, isso é raro para um filme cujo o propósito é diversão, e é aí que está o problema, a graça passa longe, farei uma comparação com um outro filme em que Adam Sandler foi o protagonista "Billy Madison" - o meu primeiro contato foi no final de 90 para 2000 onde a famigerada Sessão da Tarde (hoje), - recentemente o assisti e para ser franco achei até mais interessante do que antes, já que com a idade passada consegui pegar algumas maldades jogadas aos ares, - mas à parte o próprio Sandler se mantém apático, não sei, há uma indolência assustadora nos trabalhos mais recentes dele, - não o culpo por completo, alguns personagens são ofuscados assim os tornando inútil para o roteiro, um exemplo é o personagem sem sal e sem açúcar interpretado pelo o Luke Wilson, talvez se o tivesse substituído pelo o Turturro (que neste fez Abner Doubleday o criador do jogo de Beisebol).
Por fim o Netflix mais uma vez mandou bem na qualidade, mas deixou a desejar o quesito principal do gênero;
A graça.
All Hallows' Eve 2
2.3 31Demostra uma evolução significativa, talvez a troca de direção fez com que o trabalho assumisse uma postura mais profissional, - o filme em si é marcado por praxes já contextualizados em filmes ao estilo "Creepyshow", "ABC da Morte". "V/H/S", o que me chamou a atenção foi o segundo conto "The Last Halloween" (se não me engano); abrangendo o halloween em um ambiente hostilizante; e de aparência caótica o texto transpõe uma conotação seletiva à fome (uso seletiva pois acredito que tenha sido bem minucioso ao ser elaborado).
Class of Nuke'Em High
3.4 36Eu gosto do ambiente troma, digo, não é babação de ovo por ser sinônimo de filmes trash; ao contrário, admiro a distopia que rodeia os trabalhos; o anacronismo conturbado por trás de cada roteiro da troma há um genialidade, que por simplória faz jus a um entretenimento que beira qualquer obra-prima do cinema.
Terrifier: O Início
2.6 149 Assista AgoraUm aglomerado de exageros pecaminosos.
Fahrenheit 451
4.2 418Fraquíssimo;
Entre nomes alterados; péssimas personificações ainda há a ausência de Faber (É a chave para a segunda parte da novela); - nunca espero uma adaptação fiel (tanto que nem cobrei a aparição do Sabujo); dizer que o filme foi produzido com esmero é babar por Truffaut, é inexpressível; entre uma sonoplastia que bate ao ambiente sólido e pobre e voam filme à fora, às cenas desinteressantes, - Fahrenheit de Truffaut é uma adaptação de muito mau gosto de uma novela que é simples e direta.
- Certo, certo - Truffaut é Deus; o sólido-corpo da Nouvelle Vague, o condutor de impecáveis obras melo-sensíveis que expressam com amor a personificação da vida.
Tá!
Ray Bradbury é Ray Bradbury - Pai de Fahrenheit, e Fahrenheit é tem um lugar especial ao lado de "1948" e "Admirável Mundo Novo" - e formam um belo trio da ficção-distópica; - e tenho certeza que quem o leu e assistiu ao filme logo após, sentiu que um pouco mais de 150 páginas divididas em três ótimos capítulos está um tanto que deturpado.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraTodas às vezes em que eu assisto a um remake, sempre o assisto com um pé atrás, isso é uma característica que acredito que muitos dentro desta página também tenha, especialmente quando trata-se de um clássico;
Bem, antes de tudo quero fazer uma citação "Mad Max" - remake/reboot - esse que trouxe uma reforma contextualidade de um clássico, deixou-me de boca-aberta, uma reinvenção do original, com ótimas atuações; cenário renovado; fotografia quente e agressiva, uma sonoplastia pesada - e acima de tudo uma contextualidade contemporânea que dá ao telespectador uma sensação de catarse, afinal - a crise hídrica é um realidade e um mal deste século em que vivemos; não posso deixar passar os efeitos pitorescos que com um esmero meticuloso deu ao filme um clima de ação que chega a ser entorpecente, esse é o Mad Max, mas afinal o que Mad Max tem a ver com Evil Dead, bem, Mad Max é um remake ótimo, Evil Dead não.
Evil Dead não saiu da classificação "ambição" - afinal, para se mexer em um clássico haverá uma visão ambiciosa, caso o contrário é um suicídio de carreira, bem, para completar - Graças ao Bom Deus haverá uma série continuando o ótimo trabalho excêntrico de Sam Raimi e Bruce Campbell, e estou entusiasmado para ter a minha dose de violência mesclada com horror e humor negro, afinal, Evil Dead é ou não é um dos melhores híbridos dentro dos filmes de terror?
P
Árido Movie
3.6 207Apesar do pesares - ainda sim é um grande filme repleto de pontos particulares, o contexto é sucinto, e por sinal muito contemporâneo"(SiC) Excesso de informação, falta d'água".
E Ponto.
Sim, "Árido Movie" ao meu ponto de vista é um ponto ao sinal nacional, entre outros filmes que surgiram com uma estética única, "Árido Movie" é sem dúvidas uma estaca no sinal moderno.
- Aliás! Só aumento mais a minha aspiração ao Pernambuco, indago viajar pelas amplitudes áridas desse estado maravilhoso.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraFiquei fã do "Ryan Gosling" - o filme junto a atuação dele cria uma ambiente mórbido incrível, a sonoplastia é impecável (esse é daqueles filmes que mantém o ritmo entre ausência de trilha, e momentos com a trilha) - fora a atuação do Ryan Gosling que ficou ó! 10.