O primo punk e sórdido de Taxi Driver. The Driller Killer não é aquilo que você espera encontrar se guiando pelo título e pela capa e é cheio de estranhezas e pontos dispersos no enredo que se atravessam de forma desconjuntada, mas que eventualmente se mostram indispensáveis na construção da atmosfera única de frustração e transtorno que o filme precisa. Sujo, miserável, delirante e ardilosamente catártico.
Filmaço! O roteiro brilhante e a direção espetacular dão a impressão de que cada fragmento do filme é fundamental por si só: todos os segmentos, todos os atos, todas as cenas, mesmo as mais amenas e bem-humoradas, parecem estar ali com o propósito muito expresso de transmitir uma mensagem. E que mensagem forte, poderosa e importante! A última hora do filme é uma pedrada atrás da outra. E aqueles cinco minutos finais, então? Quase não tive estômago. Fogo nos racistas.
Pesado. O filme é carregado por uma sensação enervante de que tem algo muito triste, sinistro, surreal e grotesco acontecendo o tempo todo, em todas as cenas, para muito além do que é mostrado. A estética, a trilha sonora, os jogos de luzes, a dinâmica familiar dos personagens que fica mais e mais desconfortável com o passar dos atos, as performances (uma atuação mais incrível que a outra!), a sequência de tragédias pessoais que a família enfrenta, é tudo muito tenso e inquietante. Mais do que qualquer coisa, Hereditary retrata o horror da existência.
A eviscerante cena do Peter na sala de aula, o discurso da Annie na mesa de jantar e o pesadelo em que ela confessa ao Peter que tentou abortá-lo e o enxerga ensopado de querosene enquanto segura um fósforo aceso são cenas que eu acho que nunca vou me esquecer na vida. Toni Collette e Alex Wolff, gênios!
Brilhante! Uma coisa que me agradou muito em The Evil Dead, e mais ainda em Evil Dead II, é que todo o enredo parece partir da premissa de que qualquer coisa pode acontecer; e, de forma despretensiosa, faz com que, de fato, qualquer coisa aconteça. Enquanto que o primeiro parece mais experimental e prototípico, esse daqui se mostra muito mais confiante e afiado, com uma estrutura melhor lapidada, se posso colocar assim. Isso não tira a beleza do primeiro, só os diferencia, o que é muito bom. E que ritmo! O filme tem uma intensidade que cresce e cresce, e nunca para. É uma pseudo-sequência, sem realmente dar continuidade a algo do anterior, mas elaborando e desenvolvendo mais o conceito, ao mesmo tempo em que é um pseudo-remake/reboot, mais criativo, mais denso e mais cômico, mas tão inventivo, insano e hiperbólico quanto o primeiro. Reitero: brilhante! Verdadeiramente um clássico.
Se desagradou e emputeceu o Varg, então Lords of Chaos já merecia de antemão muito da minha consideração. Mesmo assim, assisti sem muitas expectativas e me surpreendi. Já conhecia há muito a banda e curti pra caramba a adaptação. O filme é divertido e com um ritmo muito envolvente, despretensioso à sua maneira, mesmo em seus extremos (que eram decididamente extremos). Se houve alguns pontos menos fidedignos que outros em relação ao que realmente aconteceu ou não, não foi nada que me incomodasse. Curti que comunicaram logo no início que a narrativa transcorreria baseada "em verdades, mentiras e no que realmente aconteceu" e, sinceramente, penso que há certos eventos e motivações nessa história que permanecerão para sempre um mistério. Rory Culkin mandou benzão, a fotografia é incrível e as cenas de violência são tão bem executadas que chega a ser aflitivo assistir: perfeito para uma história que de tão cabulosa, chega a ser aflitivo de se ler (e de se acreditar) também. Simplesmente visceral, como tinha que ser.
O sangue escorrendo no projetor do porão é de arrepiar, e a cena do finalzinho, dos demônios se desfazendo depois que o Ash queima o livro, é fantástica.
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O Assassino da Furadeira
3.2 71 Assista AgoraO primo punk e sórdido de Taxi Driver.
The Driller Killer não é aquilo que você espera encontrar se guiando pelo título e pela capa e é cheio de estranhezas e pontos dispersos no enredo que se atravessam de forma desconjuntada, mas que eventualmente se mostram indispensáveis na construção da atmosfera única de frustração e transtorno que o filme precisa.
Sujo, miserável, delirante e ardilosamente catártico.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraFilmaço!
O roteiro brilhante e a direção espetacular dão a impressão de que cada fragmento do filme é fundamental por si só: todos os segmentos, todos os atos, todas as cenas, mesmo as mais amenas e bem-humoradas, parecem estar ali com o propósito muito expresso de transmitir uma mensagem. E que mensagem forte, poderosa e importante! A última hora do filme é uma pedrada atrás da outra. E aqueles cinco minutos finais, então? Quase não tive estômago.
Fogo nos racistas.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraPesado.
O filme é carregado por uma sensação enervante de que tem algo muito triste, sinistro, surreal e grotesco acontecendo o tempo todo, em todas as cenas, para muito além do que é mostrado. A estética, a trilha sonora, os jogos de luzes, a dinâmica familiar dos personagens que fica mais e mais desconfortável com o passar dos atos, as performances (uma atuação mais incrível que a outra!), a sequência de tragédias pessoais que a família enfrenta, é tudo muito tenso e inquietante.
Mais do que qualquer coisa, Hereditary retrata o horror da existência.
A eviscerante cena do Peter na sala de aula, o discurso da Annie na mesa de jantar e o pesadelo em que ela confessa ao Peter que tentou abortá-lo e o enxerga ensopado de querosene enquanto segura um fósforo aceso são cenas que eu acho que nunca vou me esquecer na vida. Toni Collette e Alex Wolff, gênios!
Uma Noite Alucinante 2
3.8 711 Assista AgoraBrilhante!
Uma coisa que me agradou muito em The Evil Dead, e mais ainda em Evil Dead II, é que todo o enredo parece partir da premissa de que qualquer coisa pode acontecer; e, de forma despretensiosa, faz com que, de fato, qualquer coisa aconteça. Enquanto que o primeiro parece mais experimental e prototípico, esse daqui se mostra muito mais confiante e afiado, com uma estrutura melhor lapidada, se posso colocar assim. Isso não tira a beleza do primeiro, só os diferencia, o que é muito bom.
E que ritmo! O filme tem uma intensidade que cresce e cresce, e nunca para. É uma pseudo-sequência, sem realmente dar continuidade a algo do anterior, mas elaborando e desenvolvendo mais o conceito, ao mesmo tempo em que é um pseudo-remake/reboot, mais criativo, mais denso e mais cômico, mas tão inventivo, insano e hiperbólico quanto o primeiro. Reitero: brilhante!
Verdadeiramente um clássico.
Mayhem: Senhores Do Caos
3.5 281Se desagradou e emputeceu o Varg, então Lords of Chaos já merecia de antemão muito da minha consideração. Mesmo assim, assisti sem muitas expectativas e me surpreendi.
Já conhecia há muito a banda e curti pra caramba a adaptação. O filme é divertido e com um ritmo muito envolvente, despretensioso à sua maneira, mesmo em seus extremos (que eram decididamente extremos). Se houve alguns pontos menos fidedignos que outros em relação ao que realmente aconteceu ou não, não foi nada que me incomodasse. Curti que comunicaram logo no início que a narrativa transcorreria baseada "em verdades, mentiras e no que realmente aconteceu" e, sinceramente, penso que há certos eventos e motivações nessa história que permanecerão para sempre um mistério.
Rory Culkin mandou benzão, a fotografia é incrível e as cenas de violência são tão bem executadas que chega a ser aflitivo assistir: perfeito para uma história que de tão cabulosa, chega a ser aflitivo de se ler (e de se acreditar) também.
Simplesmente visceral, como tinha que ser.
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
3.8 1,4K Assista AgoraSimplesmente épico! Podreira pura e inesquecível. Tem uma atmosfera perturbadora e um ar despretensioso ao mesmo tempo.
O sangue escorrendo no projetor do porão é de arrepiar, e a cena do finalzinho, dos demônios se desfazendo depois que o Ash queima o livro, é fantástica.