Sabrina

Sinceramente, uma obra-prima. Park Chan Wook impressiona com seus takes super criativos, tem uns que achei genial. Acredito que o jeito criativo e hilário das cenas é o que faz esse filme ser aclamado. E como é gostoso ver obras não norte-americanas serem tão geniais e prazerosas. O quanto eu puder panfletar filmes não ocidentais, farei na medida que for assistindo mais filmes orientais.

A história em si já é excelente, adorei cada ato, mas com certeza o meu favorito foi o segundo ato. Fora a temática e a trama entre as personagens, dispensa comentários, só consigo amar o filme.

É extremamente vergonhoso. Eu jurava que era de 2012, além das roupas dos participantes serem horrorosas, digo, sem nexo com o ambiente e situação, todo o cenário e apresentadores eram toscos, parecia um experimento social fajuto e vergonhoso.

Isso porque eu já assisti outros realitys shows japoneses muito anteriores e que os comentaristas eram muito mais engraçados e despojados, mesmo com falas pesadas e preconceituosas, não chega aos pés deste.

Eu assisti por se tratar da realidade obscura de cada pessoa, sem romantizar as coisas, até como uma prova para perceber que o Japão esconde e, ao mesmo tempo, escancara muito um retrocesso em vários aspectos. Parecia um reality show mal feito.

Aliás o que era mais bombástico eram as falas dos apresentadores, muito mais taxativos do que os próprios participantes, é de chorar de tanta vergonha. Muitos absurdos especialmente saindo da boca do apresentador que é considerado um heterotop, já que foi ex-playboy e é extremamente sexista, homofóbico, e sádico.

Se você não se incomodar nenhum pouco sobre ele ter falado de uma participante que poderia ser estuprada por ser tímida, tenha certeza que sua situação é extremamente preocupante.

Já assisti há um tempo, mas só vim dizer que eu só não dei 5 estrelas por causa do diretor. Esse filme é memorável, e eu consigo muito bem usá-lo para tratar sobre diversos assuntos, em especial sobre Maternidade.