Eu amei! Parece um anime transformado em live-action. Os personagens são bem construídos e os atores são ótimos. O tema do apocalipse sempre traz consigo os seus clichês. Mas eu curto esse questionamento de como viver em mundo prestes a ruir. Como sobreviver com e para os outros. E a vida não é assim mesmo? Em um piscar de olhos, tudo vira poeira cósmica!
É uma ótima série! Mas é revoltante, porque nós, que somos trabalhadores de qualquer área, se não estivermos cegos pela ideologia capitalista, nos identificamos com os personagens, que são explorados, humilhados e têm o máximo de sua energia sugada. São vidas devoradas pelo modo de produção capitalista. Não sobra tempo para amar, para relaxar, para o prazer. Somente o álcool (e é verdade que na maioria do países se bebe muito para aguentar a pressão do trabalho na vida moderna) dá algum consolo. Entre os trabalhadores (a maioria adaptada à camisa de força da corporação), o Sr. Oh, um dos gerentes, é dos poucos que tem uma visão humana e justa, e aprendeu a falar russo por ter simpatia pela cultura russa.
Gostei do filme! Freud na veia! Todos queremos voltar à fase primordial, quando estávamos amalgamados com nossa mãe, e toda mulher quer ter um filho. Tudo para compensar o buraco deixado pela castração. O chato é que já estava bem óbvia essa interpretação no filme, mas menosprezaram nossa capacidade de compreensão e explicaram tudo no final.
Excelente documentário! De fato, nas condições de trabalho neoliberais, não há espaço nem para os sonhos. O trabalhador não compreende a utilidade do seu fazer (alienação) e vive atormentado pelas pressões das demandas de trabalho e infeliz por ter todo seu tempo roubado pelo trabalho. É muito triste!
Gosto muito dos filmes de terror que são alegorias da vida. E me lembrei de O Babadook, do qual gostei muito. Aqui o verdadeiro monstro é a escuridão que se apossa da gente quando estamos em luto. E somos instados a olhar para o abismo que nos olha sempre de volta. Mas não há outra forma de sair dessa escuridão a não ser lançando-se nela, encarando o monstro e passando para uma nova fase. Mas o monstro sempre vai estar lá. Essa é a condição humana!
Que diálogo estupendo! Não fui pro Tibet nem pro Saara, mas fui transportada para uma poderosa aventura humana! E me sinto neste momento um pouco menos zumbi!
Dava pra dar uma enxugada no filme, mas eu curti. O pobre nunca vai ser "especial" no mundo dos ricos. Pode ser usado pra saciar a "fome", o tédio, o vazio deles por um breve momento e ser cuspido quando não mais lhes sirva, mas nunca vai fazer parte do mundo deles. A fome dos ricos é insaciável. Sempre penso que os pobres dão o seu melhor (o nosso trabalho, a nossa criatividade) para os ricos. E quanto mais damos, mais pobres e vazios ficamos. O dom deles é o de devorar os nossos dons.
Nanno é uma espécie de Mefistófeles. Bonita, inteligente e sedutora, ela adentra as consciências imaturas para encontrar as vulnerabilidades. O lado sombrio e exposto e as consequências são violentas. Como o diabo, Nanno não é boa ou má. Ela não é culpada do mal, ela é apenas como a lei do karma: todas as ações retornam de forma benéfica ou maléfica para quem as realizou. Amei a série, principalmente por tratar de temas éticos sem moralismo!
Zeus do Olimpo, que série cafona! Acho que entendi o que significa "cringe". É isso, vc vai assistir uma produção grega, achando que vai encontrar algo interessante e só encontra clichês. A globalização f. tudo há tempos... e hoje essa netflixização tá acabando com a criatividade, pasteurizando tudo...
O capitalismo impõe relações de trabalho desumanas. Ele rouba a vida das pessoas. É uma espécie de purgatório com a promessa de uma vida melhor, um oásis nunca alcançado. Se por um lado os funcionários de alto escalão ganham algum dinheiro que proporciona alguma mudança em sua vida e os do baixo escalão apenas ganham para sobreviver, por outro ambos perdem muito. Perdem o tempo que poderiam se dedicar aos relacionamentos familiares e de amizade e a oportunidade de se dedicar ao amor. O capitalismo é faminto. Ele devora as almas.
O objeto resultante de um fazer artístico não tem nenhuma importância [sic]. O que importa é o evento, o fato, o acontecimento, e quanto mais espetaculoso, mais valor ele tem. Isto se torna a obra artística: o espetáculo. E, assim como o espetáculo, se desfaz como fumaça no ar, não tem duração ou permanência. Não tem ética ou moral. Não faz história. Não é sólido e, ainda assim, se desmancha no ar.
Fiquei apaixonada pela Antoinette! Esse é um retrato de um processo de análise, em que Patrick, o burro, é colocado no lugar do analista. No seu curto deslocamento geográfico, com lindas paisagens, Antoinette narra suas experiências amorosas para Patrick. E nesse processo de se escutar, ela vai organizando suas emoções e conseguindo vivenciar novas histórias amorosas.
Amei! Os personagens são tão toscos que beiram a caricatura, mas isso se você não tiver tido contato com um desses na própria família. Logo, achei tudo bem realista!
Temas importantes sim, mas o doc é muito ruim! É um balaio de gato que não aborda de forma satisfatória nenhum dos temas. Se a gente continuar vendo política dessa forma ingênua e infantilizada, estamos fritos. E o espírito fascista continuará a se fortalecer. Uma pena!
O pobre é esculhambado em qualquer tempo e em qualquer parte do mundo. Parece o Brasil, porque aqui acontece o tempo todo, mas é Portugal. Não há primeiro mundo pros pobres, só favela!
Exhuma
3.4 34Antes de ver o filme, faça um curso sobre teoria dos cinco elementos. Achei meio chato e confuso. Mas curti muito os rituais xamânicos!
Propriedade
3.7 84 Assista AgoraTotalmente em cima do muro! É uma pena! "Se você fica neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor" (Desmond Tutu).
NYAD
3.7 153A única coisa que gostei no filme foi da atuação da Annette Bening.
Cordão da Vida
4.0 3Que lindo!
Um Trem Para o Apocalipse (1ª Temporada)
3.5 5 Assista AgoraEu amei! Parece um anime transformado em live-action. Os personagens são bem construídos e os atores são ótimos. O tema do apocalipse sempre traz consigo os seus clichês. Mas eu curto esse questionamento de como viver em mundo prestes a ruir. Como sobreviver com e para os outros. E a vida não é assim mesmo? Em um piscar de olhos, tudo vira poeira cósmica!
Vida Incompleta
4.4 32É uma ótima série! Mas é revoltante, porque nós, que somos trabalhadores de qualquer área, se não estivermos cegos pela ideologia capitalista, nos identificamos com os personagens, que são explorados, humilhados e têm o máximo de sua energia sugada. São vidas devoradas pelo modo de produção capitalista. Não sobra tempo para amar, para relaxar, para o prazer. Somente o álcool (e é verdade que na maioria do países se bebe muito para aguentar a pressão do trabalho na vida moderna) dá algum consolo. Entre os trabalhadores (a maioria adaptada à camisa de força da corporação), o Sr. Oh, um dos gerentes, é dos poucos que tem uma visão humana e justa, e aprendeu a falar russo por ter simpatia pela cultura russa.
Mother, May I?
2.6 7Gostei do filme! Freud na veia! Todos queremos voltar à fase primordial, quando estávamos amalgamados com nossa mãe, e toda mulher quer ter um filho. Tudo para compensar o buraco deixado pela castração. O chato é que já estava bem óbvia essa interpretação no filme, mas menosprezaram nossa capacidade de compreensão e explicaram tudo no final.
Rêver sous le capitalisme
3.5 1Excelente documentário! De fato, nas condições de trabalho neoliberais, não há espaço nem para os sonhos. O trabalhador não compreende a utilidade do seu fazer (alienação) e vive atormentado pelas pressões das demandas de trabalho e infeliz por ter todo seu tempo roubado pelo trabalho. É muito triste!
Boogeyman: Seu Medo é Real
2.8 225 Assista AgoraGosto muito dos filmes de terror que são alegorias da vida. E me lembrei de O Babadook, do qual gostei muito. Aqui o verdadeiro monstro é a escuridão que se apossa da gente quando estamos em luto. E somos instados a olhar para o abismo que nos olha sempre de volta. Mas não há outra forma de sair dessa escuridão a não ser lançando-se nela, encarando o monstro e passando para uma nova fase. Mas o monstro sempre vai estar lá. Essa é a condição humana!
Meu Jantar com André
4.1 77Que diálogo estupendo! Não fui pro Tibet nem pro Saara, mas fui transportada para uma poderosa aventura humana! E me sinto neste momento um pouco menos zumbi!
Fome de Sucesso
3.3 104 Assista AgoraDava pra dar uma enxugada no filme, mas eu curti. O pobre nunca vai ser "especial" no mundo dos ricos. Pode ser usado pra saciar a "fome", o tédio, o vazio deles por um breve momento e ser cuspido quando não mais lhes sirva, mas nunca vai fazer parte do mundo deles. A fome dos ricos é insaciável. Sempre penso que os pobres dão o seu melhor (o nosso trabalho, a nossa criatividade) para os ricos. E quanto mais damos, mais pobres e vazios ficamos. O dom deles é o de devorar os nossos dons.
Garota de Fora (1ª Temporada)
3.8 92 Assista AgoraNanno é uma espécie de Mefistófeles. Bonita, inteligente e sedutora, ela adentra as consciências imaturas para encontrar as vulnerabilidades. O lado sombrio e exposto e as consequências são violentas. Como o diabo, Nanno não é boa ou má. Ela não é culpada do mal, ela é apenas como a lei do karma: todas as ações retornam de forma benéfica ou maléfica para quem as realizou. Amei a série, principalmente por tratar de temas éticos sem moralismo!
O Maestro e o Mar
3.0 8 Assista AgoraZeus do Olimpo, que série cafona! Acho que entendi o que significa "cringe". É isso, vc vai assistir uma produção grega, achando que vai encontrar algo interessante e só encontra clichês. A globalização f. tudo há tempos... e hoje essa netflixização tá acabando com a criatividade, pasteurizando tudo...
Cara x Cara (1ª Temporada)
3.3 78 Assista AgoraRuim demais! Afff!
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraEis o que os norte-americanos sabem fazer bem: propaganda militar.
O Mundo Atrás de Nós
3.3 11Nesse perrengue em que vivemos, imposto por esse maldito modo de existir neoliberal, amar e sonhar é um ato revolucionário!
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Um Outro Mundo
3.7 5O capitalismo impõe relações de trabalho desumanas. Ele rouba a vida das pessoas. É uma espécie de purgatório com a promessa de uma vida melhor, um oásis nunca alcançado. Se por um lado os funcionários de alto escalão ganham algum dinheiro que proporciona alguma mudança em sua vida e os do baixo escalão apenas ganham para sobreviver, por outro ambos perdem muito. Perdem o tempo que poderiam se dedicar aos relacionamentos familiares e de amizade e a oportunidade de se dedicar ao amor. O capitalismo é faminto. Ele devora as almas.
Deadstream
3.2 91Sempre é bom ver influencers babacas se f...
Hellaware
2.8 2O objeto resultante de um fazer artístico não tem nenhuma importância [sic]. O que importa é o evento, o fato, o acontecimento, e quanto mais espetaculoso, mais valor ele tem. Isto se torna a obra artística: o espetáculo. E, assim como o espetáculo, se desfaz como fumaça no ar, não tem duração ou permanência. Não tem ética ou moral. Não faz história. Não é sólido e, ainda assim, se desmancha no ar.
Minhas Férias com Patrick
3.4 11 Assista AgoraFiquei apaixonada pela Antoinette! Esse é um retrato de um processo de análise, em que Patrick, o burro, é colocado no lugar do analista. No seu curto deslocamento geográfico, com lindas paisagens, Antoinette narra suas experiências amorosas para Patrick. E nesse processo de se escutar, ela vai organizando suas emoções e conseguindo vivenciar novas histórias amorosas.
[spoiler][/spoiler]
Os Infelizes
3.8 46 Assista AgoraAmei! Os personagens são tão toscos que beiram a caricatura, mas isso se você não tiver tido contato com um desses na própria família. Logo, achei tudo bem realista!
Quebrando Mitos
3.7 27Temas importantes sim, mas o doc é muito ruim! É um balaio de gato que não aborda de forma satisfatória nenhum dos temas. Se a gente continuar vendo política dessa forma ingênua e infantilizada, estamos fritos. E o espírito fascista continuará a se fortalecer. Uma pena!
Aftersun
4.1 707Estou completamente apaixonada por esse filmes! Lindo!
Distopia
2.9 3O pobre é esculhambado em qualquer tempo e em qualquer parte do mundo. Parece o Brasil, porque aqui acontece o tempo todo, mas é Portugal. Não há primeiro mundo pros pobres, só favela!