Eu não vou mentir: só vi porque queria ver o Timothée Chalamet. Aliás, quem não quer, não é mesmo?! Mas embora ele entregue uma boa atuação mostrando que consegue fazer outros papeis além da imagem de it boy que o consagrou em "Me chame pelo seu nome", na real o filme é bem ok. Essa dicotomia de bem versus mal já deu né? Achei que teria um jogo político mais elaborado porque aquele plot twist foi entregue bem no início do filme. Tanto que a fala da princesa francesa no final do filme é a explicação pros desavisados de plantão, incluindo o próprio reizinho. Eu pensei que seria, pelo menos, arrebatado pelas cenas de batalhas, mas GOT já havia feito aquilo. Então eu achei bem mais do mesmo.
O filme é legalzinho, mas como muitas pessoas já disseram nos comentários anteriores, possui problemas no enredo. Há começar por não explicar como Jérémy foi parar na cama da Adma. Depois por inferiorizar a bissexualidade. O final foi bem clichê. Eu adoraria ver o filme abordando uma discussão realmente engajada sobre a desimportância do gênero para uma relação sexual/amorosa. Também seria legal ver o amiguinho machista levando um belo fora. E uma pergunta:
O filme é muito lindo. A fotografia, como muitos disseram, é maravilhosa! Gosto muito de filmes que buscam novos ângulos. O que sabemos da nossa história ocidental até então? Uma história contada por um viés eurocêntrico. Então é muito importante percebermos a história a partir de outras vozes, como a voz (ou o olhar) de uma empregada. E nesse ponto o filme faz com uma sutileza marcante. Não é apenas o cotidiano de uma casa mexicana de classe média da década de 70, é também um recorte social. E assim, do contexto micro podemos tirar discussões macro-social.
Adorei a cena em que o professor de karatê está ensinando uma posição que parece simples, mas que é difícil e que só os grandes guerreiros conseguem. Se repararmos bem, a única a conseguir a proeza é a Cleo.
Uma coisa que não gostei muito: Achei que nome do filme ficou muito codificado. Isto é, não tem como não fazer uma relação com a capital italiana para quem não conhece a história do diretor. Eu mesmo não conhecia. E também não fica claro, no filme, que o bairro da casa tem esse nome. Achei que faltou uma cena que mostrasse, por exemplo, uma placa do endereço. Ou que situasse melhor o expectador quanto a esse dado geográfico.
E uma coisa que incomoda um pouco (opinião pessoal): Hoje em dia, como todos os recursos tecnológicos disponíveis, acho que escolher gravar um filme preto e branco deve ter sentido narrativo. Apenas preto e branco? Acho que tem que fazer sentido. Algo que a gente pense que não poderia ter sido de outra forma. Por exemplo, o filme "O Artista", de 2011, dirigido por Michel Hazanavicius, faz completamente sentido ser um filme mudo e preto e branco. Não poderia ser de outra forma porque afetaria por completo a história. Já em "Roma" do Cuarón não consegui alcançar uma interpretação parecida.
A animação, como muita gente comentou é mesmo lindíssima. Eu também fiquei satisfeito com a história. Achei bonita também. Consegue criar um universo fantástico próprio e situações que fazem sentido dentro do contexto. A única coisa que não gostei muito foi da última cena. Achei que foram pudicos demais. Se a intenção era mostrar duas pessoas nuas, então que apareçam nuas de fato, com bunda, pinto e peito à mostra. Ou que escolhem bem ângulos que não mostrassem essas partes. Mostrar ou não mostrar não desviaria a atenção porque naquela cena fazia sentido estarem nus. Agora fazer um moço sem pinto depois de toda aquela insinuação fálica mostrada com o chifre do narval durante todo o longa, pra mim foi tipo: "É sério isso?"
Foi uma boa surpresa. No começo eu não tava dando muita atenção. Mas depois achei que o filme foi crescendo e tornando-se envolvente. Gostei do pano de fundo político. Levando em consideração que a protagonista é meio modernete praqueles tempos, sinto que houve uma intenção de associar o terror que Shideh passou com a forte tradição daquela cultura. Talvez podemos entender o filme como a exacerbação do desconforto que Shideh tem com os costumes tradicionais de sua cultura.
Exageraram um pouco no filtro dark, tinha hora que eu assistia o filme com lanterna. Brincadeira a parte o filme tem um desfecho surpreendente, com boa solução para a história. Um pouco confuso no meio. E com uma cena final necessária. Mas é legal, eu indico.
Particularmente, não achei a história muito inovadora quanto a relação dos dois. Não é difícil encontrar, no cinema, e mesmo na literatura, uma relação entre um Twink e um Trintão. O que mais gostei, entretanto, foi da maturidade dos pais de Elio. O ambiente super erudito, o conhecimento de várias culturas e Elio ser o unigênito da família podem ter sido fatores que ajudaram nessa liberdade maior que os pais ofereceram. Mas quantos sofrimentos seriam diminuídos nas vidas dos filhos se todos os pais pensassem como os Perlman.
Dois casais, uma briga entre os filhos e uma sala, poucos elementos. O que poderia parecer uma ridícula discussão entre famílias diferentes é na verdade um ótimo ensaio sobre o convívio em sociedade, interesses políticos, ocidente e oriente. E, o assunto mais marcante para mim: como queremos parecer perante os outros e como de fatos somos entre 4 paredes. Direção e elenco incrível!
A premissa é muito interessante: um garoto que é pego na escola se masturbando. Eu pensei que este fato seria catalizador de várias discussões sobre sexualidade em família, de forma aberta e sem tabus. Mas isso não acontece, simplesmente porque não há diálogo suficiente para tanto. O que preenche o filme, como linguiça, são as 800 horas de sexo mostradas de maneira gratuita. Falar de sexo não é apenas mostrar sexo. Isso o xvídeos o faz com muito mais eficácia. Os diretores não estão preocupados em criar empatia com os personagens. Os personagens mal conversam entre si. A irmã, por exemplo, parece um fantasma, não fala nada com os irmãos, nem com o pai. O filme também tentar mostrar uma certa diversidade de relações sexuais colocando entre eles um bisexual, mas esse ponto também um fracasso. Bisexualidade ficou reduzida à menage. O irmão mais velho até termina o filme com um namorado, mas perderam a oportunidade de mostrar uma relação entre dois homens já que tem tantas transas hétero. Na verdade os corpos não são mostrados com equidade. O corpo feminino é muito mais explorado que o masculino. O frontal masculino é perceptivelmente evitado. Até mesmo a masturbação que parecia ser o gatilho para o filme foi mostrada como um jogo e não como um ato de satisfação pessoal. Por todos os pontos que apresentei considero esta uma obra bem rasa e não indico.
O que eu mais gostei foi daquela mesa digitalizadora gigante! Como ilustrador digo: seria meu sonho?! Agora do filme mesmo, nada de inovador. E com um final bem capenga.
O roteiro é bemmmmm manjado. Essa história de alguém ser sequestrado e outra pessoa superfoda da família ir resgatar, na maioria das vezes o pai, é bem batida! Eu até gostei da ideia de ter uma versão PussyPower. Baixa um espírito Rambo nessa protagonista. Mas o filme peca muito naquela velha tecla de americano achar que em países africanos, asiáticos, latinos e do oriente não há lei. E então eles podem matar, roubar etc e tal tudo em prol de um bem maior. Como se essas ações vis fossem automaticamente justificadas. Isso é meio sem noção.
O meio do filme é ótimo. Dá pra ficar bem tenso coisa e tal. Mas o final é meio Bléh!! As coisas se resolvem de forma muito deboísta, tudo na paz, sem drama... Eu AMO a Juliette Lewis, mas o personagem dela é completamente dispensável.
Essa Miá tem muita vontade de sofrer com esse "homem da vida dela" que de quebra tem um amigo chato pra caralho! Historinha bem chinfrina, não consegui dar uma risada.
O filme começa com o protagonista vivendo uma vidinha sem expectativa de futuro. Com os flash backs vamos entendendo o que levou Lee ficar naquela situação. E claro, como fala a sinopse, com a morte do irmão ele vai confrontar seu passado voltando à Manchester para cuidar de seu sobrinho. Um drama daqueles. Mas achei que o filme peca no seguinte:
Ao fazer com que Lee confronte seu passado, o filme dá a entender que isso acarretará mudanças na vida dele. E que estas mudanças, de certa forma, reconforte um pouco a vida tão sofrida de Lee. Mas isso não acontece! Lee sofre com toda as lembranças desagradáveis e depois ele mesmo confirma que não é capaz de superar a morte dos filhos, a separação de sua esposa, a culpa que sente... No final, Lee volta para a mesma situação de quando começou o filme.
Eu fiquei com a sensação de que choveu no molhado, ou seja, muito choro pra continuar chorando. Não entendi o alarde sobre este filme e nem a indicação de melhor atriz coadjuvante que Michelle Williams recebeu por aquela participação especial.
Bom! O posicionamento de atores e produtores negros, ano passado, surtiu efeito para mudar, de certa forma, a avaliação da Academia e dar mais visibilidade para produções negras. Mas não acredito que este assunto leva nas costas estas produções para as indicações, em várias categorias, na edição deste ano. Os filmes são de fato bons, mas só agora estão recebendo atenção do júri americano.
Pode ser fácil julgar, apontar, acusar alguém de ter a vida que tem. Mas não é bem assim. Há fatores externos, social, familiar além dos fatores pessoais que influenciam sobre o rumo que nossa vida toma. E é sobre isso que Moonlight quer tratar. Nada de plot twist, reviravoltas ou coisa parecida. O importante aqui são as ações e reações, o que é preciso fazer para sobreviver, sobretudo num lugar e numa situação como a de Little/Chiron/Black.
Palmas para as 3 atuações do protagonista, boa continuidade na expressão do personagem. Destaco o ator Ashton Sanders. E muitas palmas para a edição do filme. Às vezes parecia seca, crua, mas criando uma atmosfera sublime sobre a história. A edição aliada a trilha sonora proporcionou uma cena maravilhosa: quando Chiron encontra Kevin, ambos adultos, e toca Barbara Lewis, com a música Hello Stranger. A letra da música é a tradução dos olhares trocados entre eles.
O trailer vende o filme como um syfy de ação. Mas na metade do filme a gente percebe que ele se propõe a falar muito mais do que agir. E fala sobre a linguagem e sua importância para a humanidade de maneira genuína. Arrisco a dizer que apesar da Terra receber visitantes extraterrestres, é sobre os próprios humanos que o filme quer contar. Eu adorei a forma dos ETs. O fato deles parecerem
não é à toa. É muito comum nas mais variadas linguagens humanas, além da voz, utilizarmos expressões corporais e principalmente as mãos como apoio, como ênfase, para aquilo que queremos dizer. O plottwist do final é sensacional e aumenta ainda mais a carga de conotação simbólica do título. E ainda bem que o título aqui no Brasil se manteve simples como o original. Se inventassem aquelas descrições horrorosas e bregas como de costume, perderia essa elegância.
A gente se surpreende porque, já saturado de filmes americanos com esse tema, não espera ver tantas boas sacadas, crítica social, poesia, num filme de zumbi <3
O Rei
3.6 404Eu não vou mentir: só vi porque queria ver o Timothée Chalamet. Aliás, quem não quer, não é mesmo?! Mas embora ele entregue uma boa atuação mostrando que consegue fazer outros papeis além da imagem de it boy que o consagrou em "Me chame pelo seu nome", na real o filme é bem ok. Essa dicotomia de bem versus mal já deu né? Achei que teria um jogo político mais elaborado porque aquele plot twist foi entregue bem no início do filme. Tanto que a fala da princesa francesa no final do filme é a explicação pros desavisados de plantão, incluindo o próprio reizinho. Eu pensei que seria, pelo menos, arrebatado pelas cenas de batalhas, mas GOT já havia feito aquilo. Então eu achei bem mais do mesmo.
Beijei uma Garota
3.2 77 Assista AgoraO filme é legalzinho, mas como muitas pessoas já disseram nos comentários anteriores, possui problemas no enredo. Há começar por não explicar como Jérémy foi parar na cama da Adma. Depois por inferiorizar a bissexualidade. O final foi bem clichê.
Eu adoraria ver o filme abordando uma discussão realmente engajada sobre a desimportância do gênero para uma relação sexual/amorosa. Também seria legal ver o amiguinho machista levando um belo fora.
E uma pergunta:
- Quem larga uma relação sólida, estável, com um boy gato rico e que leva café na cama? Alô???
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraO filme é muito lindo. A fotografia, como muitos disseram, é maravilhosa!
Gosto muito de filmes que buscam novos ângulos. O que sabemos da nossa história ocidental até então? Uma história contada por um viés eurocêntrico. Então é muito importante percebermos a história a partir de outras vozes, como a voz (ou o olhar) de uma empregada. E nesse ponto o filme faz com uma sutileza marcante. Não é apenas o cotidiano de uma casa mexicana de classe média da década de 70, é também um recorte social. E assim, do contexto micro podemos tirar discussões macro-social.
Uma cena que amei:
Adorei a cena em que o professor de karatê está ensinando uma posição que parece simples, mas que é difícil e que só os grandes guerreiros conseguem. Se repararmos bem, a única a conseguir a proeza é a Cleo.
Uma coisa que não gostei muito:
Achei que nome do filme ficou muito codificado. Isto é, não tem como não fazer uma relação com a capital italiana para quem não conhece a história do diretor. Eu mesmo não conhecia. E também não fica claro, no filme, que o bairro da casa tem esse nome. Achei que faltou uma cena que mostrasse, por exemplo, uma placa do endereço. Ou que situasse melhor o expectador quanto a esse dado geográfico.
E uma coisa que incomoda um pouco (opinião pessoal):
Hoje em dia, como todos os recursos tecnológicos disponíveis, acho que escolher gravar um filme preto e branco deve ter sentido narrativo. Apenas preto e branco? Acho que tem que fazer sentido. Algo que a gente pense que não poderia ter sido de outra forma. Por exemplo, o filme "O Artista", de 2011, dirigido por Michel Hazanavicius, faz completamente sentido ser um filme mudo e preto e branco. Não poderia ser de outra forma porque afetaria por completo a história. Já em "Roma" do Cuarón não consegui alcançar uma interpretação parecida.
O Peixe Grande & Begônia
4.0 211 Assista AgoraA animação, como muita gente comentou é mesmo lindíssima. Eu também fiquei satisfeito com a história. Achei bonita também. Consegue criar um universo fantástico próprio e situações que fazem sentido dentro do contexto. A única coisa que não gostei muito foi da última cena. Achei que foram pudicos demais. Se a intenção era mostrar duas pessoas nuas, então que apareçam nuas de fato, com bunda, pinto e peito à mostra. Ou que escolhem bem ângulos que não mostrassem essas partes. Mostrar ou não mostrar não desviaria a atenção porque naquela cena fazia sentido estarem nus. Agora fazer um moço sem pinto depois de toda aquela insinuação fálica mostrada com o chifre do narval durante todo o longa, pra mim foi tipo: "É sério isso?"
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
3.5 1,4KVi o filme todo achando que era a Amy Adams xD
Sob a Sombra
3.4 338 Assista AgoraFoi uma boa surpresa. No começo eu não tava dando muita atenção. Mas depois achei que o filme foi crescendo e tornando-se envolvente. Gostei do pano de fundo político. Levando em consideração que a protagonista é meio modernete praqueles tempos, sinto que houve uma intenção de associar o terror que Shideh passou com a forte tradição daquela cultura. Talvez podemos entender o filme como a exacerbação do desconforto que Shideh tem com os costumes tradicionais de sua cultura.
Amityville: O Despertar
2.4 423 Assista AgoraPrevisível e clichê até o caroço!
O Rastro
2.7 214Exageraram um pouco no filtro dark, tinha hora que eu assistia o filme com lanterna.
Brincadeira a parte o filme tem um desfecho surpreendente, com boa solução para a história. Um pouco confuso no meio. E com uma cena final necessária. Mas é legal, eu indico.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraParticularmente, não achei a história muito inovadora quanto a relação dos dois. Não é difícil encontrar, no cinema, e mesmo na literatura, uma relação entre um Twink e um Trintão. O que mais gostei, entretanto, foi da maturidade dos pais de Elio. O ambiente super erudito, o conhecimento de várias culturas e Elio ser o unigênito da família podem ter sido fatores que ajudaram nessa liberdade maior que os pais ofereceram. Mas quantos sofrimentos seriam diminuídos nas vidas dos filhos se todos os pais pensassem como os Perlman.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KDois casais, uma briga entre os filhos e uma sala, poucos elementos. O que poderia parecer uma ridícula discussão entre famílias diferentes é na verdade um ótimo ensaio sobre o convívio em sociedade, interesses políticos, ocidente e oriente. E, o assunto mais marcante para mim: como queremos parecer perante os outros e como de fatos somos entre 4 paredes. Direção e elenco incrível!
Julie & Julia
3.6 1,1K Assista AgoraEste filme não é sobre culinária francesa, é sobre a idealização que fazemos de alguém que não conhecemos pessoalmente.
Crônicas Sexuais de uma Família Francesa
2.7 80A premissa é muito interessante: um garoto que é pego na escola se masturbando. Eu pensei que este fato seria catalizador de várias discussões sobre sexualidade em família, de forma aberta e sem tabus. Mas isso não acontece, simplesmente porque não há diálogo suficiente para tanto. O que preenche o filme, como linguiça, são as 800 horas de sexo mostradas de maneira gratuita. Falar de sexo não é apenas mostrar sexo. Isso o xvídeos o faz com muito mais eficácia. Os diretores não estão preocupados em criar empatia com os personagens. Os personagens mal conversam entre si. A irmã, por exemplo, parece um fantasma, não fala nada com os irmãos, nem com o pai. O filme também tentar mostrar uma certa diversidade de relações sexuais colocando entre eles um bisexual, mas esse ponto também um fracasso. Bisexualidade ficou reduzida à menage. O irmão mais velho até termina o filme com um namorado, mas perderam a oportunidade de mostrar uma relação entre dois homens já que tem tantas transas hétero. Na verdade os corpos não são mostrados com equidade. O corpo feminino é muito mais explorado que o masculino. O frontal masculino é perceptivelmente evitado. Até mesmo a masturbação que parecia ser o gatilho para o filme foi mostrada como um jogo e não como um ato de satisfação pessoal. Por todos os pontos que apresentei considero esta uma obra bem rasa e não indico.
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraConfuzaço pra porra. Mas eu adorei isso, porque a estrutura narrativa do filme deixa o espectador tão confuso quanto o próprio protagonista.
Quando Te Conheci
3.3 472 Assista AgoraO que eu mais gostei foi daquela mesa digitalizadora gigante!
Como ilustrador digo: seria meu sonho?!
Agora do filme mesmo, nada de inovador. E com um final bem capenga.
Busca Sem Limites
2.8 46 Assista AgoraO roteiro é bemmmmm manjado. Essa história de alguém ser sequestrado e outra pessoa superfoda da família ir resgatar, na maioria das vezes o pai, é bem batida!
Eu até gostei da ideia de ter uma versão PussyPower. Baixa um espírito Rambo nessa protagonista. Mas o filme peca muito naquela velha tecla de americano achar que em países africanos, asiáticos, latinos e do oriente não há lei. E então eles podem matar, roubar etc e tal tudo em prol de um bem maior. Como se essas ações vis fossem automaticamente justificadas. Isso é meio sem noção.
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraO meio do filme é ótimo. Dá pra ficar bem tenso coisa e tal. Mas o final é meio Bléh!!
As coisas se resolvem de forma muito deboísta, tudo na paz, sem drama...
Eu AMO a Juliette Lewis, mas o personagem dela é completamente dispensável.
Eu Não Sou um Serial Killer
3.0 169O filme é daqueles com final que você ama ou odeia. Eu sou dos primeiros.
Meu Passado Me Condena: O Filme
2.9 708Essa Miá tem muita vontade de sofrer com esse "homem da vida dela" que de quebra tem um amigo chato pra caralho!
Historinha bem chinfrina, não consegui dar uma risada.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraO filme começa com o protagonista vivendo uma vidinha sem expectativa de futuro. Com os flash backs vamos entendendo o que levou Lee ficar naquela situação. E claro, como fala a sinopse, com a morte do irmão ele vai confrontar seu passado voltando à Manchester para cuidar de seu sobrinho. Um drama daqueles.
Mas achei que o filme peca no seguinte:
Ao fazer com que Lee confronte seu passado, o filme dá a entender que isso acarretará mudanças na vida dele. E que estas mudanças, de certa forma, reconforte um pouco a vida tão sofrida de Lee. Mas isso não acontece! Lee sofre com toda as lembranças desagradáveis e depois ele mesmo confirma que não é capaz de superar a morte dos filhos, a separação de sua esposa, a culpa que sente... No final, Lee volta para a mesma situação de quando começou o filme.
Eu fiquei com a sensação de que choveu no molhado, ou seja, muito choro pra continuar chorando.
Não entendi o alarde sobre este filme e nem a indicação de melhor atriz coadjuvante que Michelle Williams recebeu por aquela participação especial.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraBom! O posicionamento de atores e produtores negros, ano passado, surtiu efeito para mudar, de certa forma, a avaliação da Academia e dar mais visibilidade para produções negras. Mas não acredito que este assunto leva nas costas estas produções para as indicações, em várias categorias, na edição deste ano. Os filmes são de fato bons, mas só agora estão recebendo atenção do júri americano.
Pode ser fácil julgar, apontar, acusar alguém de ter a vida que tem. Mas não é bem assim. Há fatores externos, social, familiar além dos fatores pessoais que influenciam sobre o rumo que nossa vida toma. E é sobre isso que Moonlight quer tratar. Nada de plot twist, reviravoltas ou coisa parecida. O importante aqui são as ações e reações, o que é preciso fazer para sobreviver, sobretudo num lugar e numa situação como a de Little/Chiron/Black.
Palmas para as 3 atuações do protagonista, boa continuidade na expressão do personagem. Destaco o ator Ashton Sanders. E muitas palmas para a edição do filme. Às vezes parecia seca, crua, mas criando uma atmosfera sublime sobre a história. A edição aliada a trilha sonora proporcionou uma cena maravilhosa: quando Chiron encontra Kevin, ambos adultos, e toca Barbara Lewis, com a música Hello Stranger. A letra da música é a tradução dos olhares trocados entre eles.
Ótimo Filme!
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraO trailer vende o filme como um syfy de ação. Mas na metade do filme a gente percebe que ele se propõe a falar muito mais do que agir. E fala sobre a linguagem e sua importância para a humanidade de maneira genuína. Arrisco a dizer que apesar da Terra receber visitantes extraterrestres, é sobre os próprios humanos que o filme quer contar.
Eu adorei a forma dos ETs. O fato deles parecerem
grandes mãos
O plottwist do final é sensacional e aumenta ainda mais a carga de conotação simbólica do título. E ainda bem que o título aqui no Brasil se manteve simples como o original. Se inventassem aquelas descrições horrorosas e bregas como de costume, perderia essa elegância.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraA gente se surpreende porque, já saturado de filmes americanos com esse tema, não espera ver tantas boas sacadas, crítica social, poesia, num filme de zumbi <3
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraO filme tem mais reviravoltas que o programa da Márcia Goldschmidt!
Detalhes
3.0 89 Assista AgoraManooo, que filme bizarro!