Nos primeiros minutos tava pensando se aquilo iria chegar em algum lugar. Na terceira música tava vendo se tinha disponível no spotify. E com 20 minutos já tava totalmente envolvido com o filme, que é uma espécie de show de stand up multidimensional muito original, que flui da comédia ao drama de uma forma bem interessante e nos faz refletir sobre essa época estranha que estamos vivendo.
Fui pego de surpresa por esse filme, nunca tinha ouvido falar e me apaixonei de cara. É pra quem gosta de cinema de arte, fotografia e cores lindas, belas cenas contemplativas, um ar melancólico, momentos de vazio. Um filme leve e tocante que a gente assiste com um sorriso no rosto sem perceber.
Coloquei esse filme pra assistir por acaso, porque achei a capa interessante, e me surpreendi. O roteiro é bem intrigante e inconvencional, ao mesmo tempo em que faz uma óbvia crítica social sobre a busca pela vida perfeita. Um sci-fi minimalista e estranho que se inspira na sociedade que está acostumada a abrir mão dos verdadeiros sonhos para tentar viver uma vida que fomos programados a acreditar que é a ideal.
A mãe que se dedica à única função de preparar o filho para o mundo, o homem que literalmente dá sua vida pelo trabalho enquanto busca por algo que nem ele sabe o que é.
Uma grande reflexão sobre a morte, o nascimento e a banalização da vida.
Se pudesse pegar os melhores pontos de cada filme, com certeza seriam as cores do original e todo o resto da nova versão. A abordagem do novo é mais profunda, perturbadora, poética, conhecemos melhor os personagens, e é mais aberto à interpretação. Com atmosfera de pesadelo envolta em confusão, com 3 (incríveis) versões da Tilda e tudo isso ao som de Thom Yorke. Fora que algumas cenas são realmente chocantes e terrivelmente originais,
Tem um pouco de Lynch, um pouco de Hitchcock, uma atmosfera onírica e paranoica, fotografia pb impecável, atuações incríveis (me surpreendi pela falta de indicação pro Dafoe no oscar). O diretor poderia ter aproveitado o buzz de segundo filme após a bruxa e lançado algo comercial, mas fico feliz por ele ter feito exatamente o oposto. Por mais cineastas com essa coragem
Por gostar de musicais sempre ouvi falar da peça, dai fui achando que o filme não poderia ser tão ruim quanto parecia, mas os efeitos visuais que tanto falaram foi o que menos me incomodou. É até interessante visualmente, mas a história é muito chata, não acontece nada. Nunca vi um musical tão maçante. A maioria das músicas são super longas e só servem pra apresentar personagens, e até o final do filme segue nessa linha. Dai quando você acha que a música ta acabando, ela começa de novo por umas 3 vezes. A personagem principal também não serve pra muita coisa. No geral só a Jennifer Hudson faz o filme ser suportável, e ela cantando memory (a única música relevante) é muito foda.
Um bom filme, porém o menos inspirado do Tarantino, Se tratando dele, as expectativas sempre estão altas e normalmente acabam sendo superadas, o que não aconteceu dessa vez.
Acredito que em sua essência black mirror seja pra incitar a reflexão e fazer criticas sociais, e não apenas para mostrar novas tecnologias. Tem muita gente reclamando, mas vi no segundo ep dessa nova temporada o que não via há algum tempo na série e gostei bastante, um tapa na cara da sociedade.
Sinto que desde a última temporada GoT não vem surpreendendo como costumava, com tudo acontecendo muito rápido e com pouca carga dramática, bem diferente do começo. Fiquei em dúvida se gostei desse 3 ep, claro que teve alguns highlights como as cenas da Melisandre, mas com certeza essa não foi uma das batalhas mais memoráveis da série, principalmente por ter sido tão esperada. No geral, ainda continua melhor do que grande parte das coisas com apelo popular que passam na tv... aguardando o desfecho.
Uma viagem no melhor sentido possível, conseguiu manter o nível e, ao mesmo tempo, ser bem diferente da primeira em vários aspectos (me lembrou um pouco The Leftovers, o que é ótimo). O 4 ep foi o melhor da série pra mim, genial. Só espero que não demore mais 3 anos pra terceira parte :(
O começo é até interessante, mas parece que depois que a Natalie aparece é só ladeira abaixo. Não entendi a intenção desse filme, que vai do nada à lugar nenhum, com algumas cenas avulsas inseridas aleatoriamente e uma narração à la Lars Von Trier talvez pra tentar ser cult. O terceiro ato do filme se resume a praticamente vinte minutos assistindo a um show muito ruim com as piores músicas que já ouvi na vida. Realmente não sei o que é pior, o roteiro, a edição, a direção, as músicas ou a Natalie cantando. Queria ter gostado mas nada salva, uma tortura cinematográfica.
Um retrato realista sobre a vida, a rotina, a irritação, barulho, obrigações do cotidiano, que com uma direção brilhante é transformado em uma incrível obra de arte cinematográfica.
Fiquei fascinado pela fotografia e por momentos "não convencionais" do filme
(como a cena do carro entrando na garagem, a do professor de artes marciais e também a do bebado cantando em meio ao fogo).
Destaque pra cena da praia, que é uma das mais sufocantes, tocantes e belas que já vi no cinema, feita num plano sequencia impecável. E não tem como não falar da sensível atuação da Yalitza, que demonstra certo conformismo com a vida que leva e talvez não acredite que mereça algo a mais do que tem, se colocando como coadjuvante da sua própria vida e, mesmo com todas as adversidades, segue firme.
O título nacional é genial, consegue ser poético e ao mesmo tempo ilustrar exatamente sobre o que o filme se trata: O esquecimento gradativo. Mais especificamente, o declínio de alguém que um dia foi endeusada pela indústria cinematográfica, algo que costuma ser recorrente nesse meio. Um filme obrigatório pra qualquer pessoa que goste de cinema. Fotografia linda, ótimas atuações e uma cena final icônica.
Uma proposta interessante que acaba se perdendo num roteiro que tenta ser Fargo mas não chega à lugar nenhum, apresentando várias situações absurdas e apelativas. A incrível Frances Mcdormand é a alma do filme, tirando ela (e o Tyrion) restam apenas personagens sem graça, Sam Rockwell numa performance caricata e uma direção de gosto duvidoso. Filme divertido porém esquecível.
Não se deixem enganar pelo título forte e pela capa bonitinha, sério. Esse filme é absurdamente desinteressante, apático e esquecível. E não, não tem nada que lembre Tarantino nele.
Um filme cativante e autêntico, com situações corriqueiras da vida de um adolescente estranho. Já conheci várias Lady Birds e me identifiquei pessoalmente com algumas situações do filme, que, de certa forma, retrata a importância das amizades num momento crítico da vida, que é o fim da adolescência. Greta Gerwig com certeza merece toda a atenção que está recebendo. Obs: Lady Bird é definitivamente a Frances mais jovem, mas ainda acho Frances Ha insuperável, com roteiro brilhante e estética única, um dos meus filmes favoritos.
Surreal, bizarro, absurdo. Um filme focado na parte visual, com fotografia e direção de arte impecáveis. Quase como um pesadelo, é perturbador, cheio de metáforas e totalmente aberto para interpretações. Não é um filme fácil e não deve ser assistido esperando que seja autoexplicativo. Sai do cinema sem saber se tinha gostado ou não,
Um bom filme com ótimas atuações, só esperava mais do roteiro, é bem simples, quando termina da a impressão que deveriam ter estendido o filme em uma hora. E sobre a fotografia, fazia tempo que não via um trabalho inspirador como esse em um lançamento.
Tive a impressão, durante suas duas horas de duração, de estar assistindo a um filme totalmente moldado para o Oscar. Roteiro previsível, momentos dramáticos que ficam super dramáticos com a "ajuda" de uma trilha sonora exagerada. Um bom filme, porém óbvio e com alguns excessos. Direção usual, fotografia ok. Enfim, não vejo valor como uma obra cinematográfica e acredito que não será lembrado daqui alguns anos. Apesar de tudo, grande ator o Benedict.
Bo Burnham: Inside
4.3 109 Assista AgoraNos primeiros minutos tava pensando se aquilo iria chegar em algum lugar. Na terceira música tava vendo se tinha disponível no spotify. E com 20 minutos já tava totalmente envolvido com o filme, que é uma espécie de show de stand up multidimensional muito original, que flui da comédia ao drama de uma forma bem interessante e nos faz refletir sobre essa época estranha que estamos vivendo.
Bagdad Café
4.0 242 Assista AgoraFui pego de surpresa por esse filme, nunca tinha ouvido falar e me apaixonei de cara. É pra quem gosta de cinema de arte, fotografia e cores lindas, belas cenas contemplativas, um ar melancólico, momentos de vazio. Um filme leve e tocante que a gente assiste com um sorriso no rosto sem perceber.
Viveiro
3.2 766 Assista AgoraColoquei esse filme pra assistir por acaso, porque achei a capa interessante, e me surpreendi. O roteiro é bem intrigante e inconvencional, ao mesmo tempo em que faz uma óbvia crítica social sobre a busca pela vida perfeita. Um sci-fi minimalista e estranho que se inspira na sociedade que está acostumada a abrir mão dos verdadeiros sonhos para tentar viver uma vida que fomos programados a acreditar que é a ideal.
A mãe que se dedica à única função de preparar o filho para o mundo, o homem que literalmente dá sua vida pelo trabalho enquanto busca por algo que nem ele sabe o que é.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraSe pudesse pegar os melhores pontos de cada filme, com certeza seriam as cores do original e todo o resto da nova versão. A abordagem do novo é mais profunda, perturbadora, poética, conhecemos melhor os personagens, e é mais aberto à interpretação. Com atmosfera de pesadelo envolta em confusão, com 3 (incríveis) versões da Tilda e tudo isso ao som de Thom Yorke. Fora que algumas cenas são realmente chocantes e terrivelmente originais,
como a que a Susie faz uma espécie de vodu com a menina na outra sala sendo contorcida.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraTem um pouco de Lynch, um pouco de Hitchcock, uma atmosfera onírica e paranoica, fotografia pb impecável, atuações incríveis (me surpreendi pela falta de indicação pro Dafoe no oscar). O diretor poderia ter aproveitado o buzz de segundo filme após a bruxa e lançado algo comercial, mas fico feliz por ele ter feito exatamente o oposto. Por mais cineastas com essa coragem
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraA vida é bela meets Wes Anderson
Cats
1.7 375 Assista AgoraPor gostar de musicais sempre ouvi falar da peça, dai fui achando que o filme não poderia ser tão ruim quanto parecia, mas os efeitos visuais que tanto falaram foi o que menos me incomodou. É até interessante visualmente, mas a história é muito chata, não acontece nada. Nunca vi um musical tão maçante. A maioria das músicas são super longas e só servem pra apresentar personagens, e até o final do filme segue nessa linha. Dai quando você acha que a música ta acabando, ela começa de novo por umas 3 vezes. A personagem principal também não serve pra muita coisa. No geral só a Jennifer Hudson faz o filme ser suportável, e ela cantando memory (a única música relevante) é muito foda.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUm bom filme, porém o menos inspirado do Tarantino, Se tratando dele, as expectativas sempre estão altas e normalmente acabam sendo superadas, o que não aconteceu dessa vez.
Exceto pela ótima e inesperada reviravolta do caso da Sharon.
The OA (Parte 2)
4.3 407te odeio netflix
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Acredito que em sua essência black mirror seja pra incitar a reflexão e fazer criticas sociais, e não apenas para mostrar novas tecnologias. Tem muita gente reclamando, mas vi no segundo ep dessa nova temporada o que não via há algum tempo na série e gostei bastante, um tapa na cara da sociedade.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista Agoraep 5 não tem como te defender
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraSinto que desde a última temporada GoT não vem surpreendendo como costumava, com tudo acontecendo muito rápido e com pouca carga dramática, bem diferente do começo. Fiquei em dúvida se gostei desse 3 ep, claro que teve alguns highlights como as cenas da Melisandre, mas com certeza essa não foi uma das batalhas mais memoráveis da série, principalmente por ter sido tão esperada. No geral, ainda continua melhor do que grande parte das coisas com apelo popular que passam na tv... aguardando o desfecho.
The OA (Parte 2)
4.3 407Uma viagem no melhor sentido possível, conseguiu manter o nível e, ao mesmo tempo, ser bem diferente da primeira em vários aspectos (me lembrou um pouco The Leftovers, o que é ótimo). O 4 ep foi o melhor da série pra mim, genial. Só espero que não demore mais 3 anos pra terceira parte :(
Vox Lux - O Preço da Fama
2.9 223O começo é até interessante, mas parece que depois que a Natalie aparece é só ladeira abaixo. Não entendi a intenção desse filme, que vai do nada à lugar nenhum, com algumas cenas avulsas inseridas aleatoriamente e uma narração à la Lars Von Trier talvez pra tentar ser cult. O terceiro ato do filme se resume a praticamente vinte minutos assistindo a um show muito ruim com as piores músicas que já ouvi na vida. Realmente não sei o que é pior, o roteiro, a edição, a direção, as músicas ou a Natalie cantando. Queria ter gostado mas nada salva, uma tortura cinematográfica.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraUm retrato realista sobre a vida, a rotina, a irritação, barulho, obrigações do cotidiano,
que com uma direção brilhante é transformado em uma incrível obra de arte cinematográfica.
Fiquei fascinado pela fotografia e por momentos "não convencionais" do filme
(como a cena do carro entrando na garagem, a do professor de artes marciais e também a do bebado cantando em meio ao fogo).
E pra finalizar da melhor forma,
o barulho das crianças que continua mesmo após o filme acabar,
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraO título nacional é genial, consegue ser poético e ao mesmo tempo ilustrar exatamente sobre o que o filme se trata: O esquecimento gradativo. Mais especificamente, o declínio de alguém que um dia foi endeusada pela indústria cinematográfica, algo que costuma ser recorrente nesse meio. Um filme obrigatório pra qualquer pessoa que goste de cinema. Fotografia linda, ótimas atuações e uma cena final icônica.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraUma proposta interessante que acaba se perdendo num roteiro que tenta ser Fargo mas não chega à lugar nenhum, apresentando várias situações absurdas e apelativas. A incrível Frances Mcdormand é a alma do filme, tirando ela (e o Tyrion) restam apenas personagens sem graça, Sam Rockwell numa performance caricata e uma direção de gosto duvidoso. Filme divertido porém esquecível.
O que foram aquelas cartas piegas de suicídio?
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraNão se deixem enganar pelo título forte e pela capa bonitinha, sério. Esse filme é absurdamente desinteressante, apático e esquecível. E não, não tem nada que lembre Tarantino nele.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraUm filme cativante e autêntico, com situações corriqueiras da vida de um adolescente estranho. Já conheci várias Lady Birds e me identifiquei pessoalmente com algumas situações do filme, que, de certa forma, retrata a importância das amizades num momento crítico da vida, que é o fim da adolescência. Greta Gerwig com certeza merece toda a atenção que está recebendo. Obs: Lady Bird é definitivamente a Frances mais jovem, mas ainda acho Frances Ha insuperável, com roteiro brilhante e estética única, um dos meus filmes favoritos.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista Agoralegenda por favor pago em euros
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraSurreal, bizarro, absurdo. Um filme focado na parte visual, com fotografia e direção de arte impecáveis. Quase como um pesadelo, é perturbador, cheio de metáforas e totalmente aberto para interpretações. Não é um filme fácil e não deve ser assistido esperando que seja autoexplicativo. Sai do cinema sem saber se tinha gostado ou não,
principalmente pelo final que achei um pouco apelativo.
Mas confesso que mãe! é uma experiência única, vale a pena ser visto e é com certeza um retorno significativo do Aronofsky.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraUm bom filme com ótimas atuações, só esperava mais do roteiro, é bem simples, quando termina da a impressão que deveriam ter estendido o filme em uma hora. E sobre a fotografia, fazia tempo que não via um trabalho inspirador como esse em um lançamento.
Passageiros
3.3 1,5K Assista Agoratitanic no espaço
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraTive a impressão, durante suas duas horas de duração, de estar assistindo a um filme totalmente moldado para o Oscar. Roteiro previsível, momentos dramáticos que ficam super dramáticos com a "ajuda" de uma trilha sonora exagerada. Um bom filme, porém óbvio e com alguns excessos. Direção usual, fotografia ok. Enfim, não vejo valor como uma obra cinematográfica e acredito que não será lembrado daqui alguns anos. Apesar de tudo, grande ator o Benedict.