Vinicius Schoenell

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Tipo, o filme deixa muito explícito que o "mal" (ou demônio, sei lá o que é aquilo) é quase que contagioso. Ele infecta e se espalha em tudo aquilo que está na volta. Isso é uma baita bandeira de PERIGO. O Pedro (que é o principal) chega na casa da ex com esse exato senso de urgência e perigo. Logo depois, quando eles fogem e vão para a casa da Mirtha, o cara simplesmente esquece que existia um troço que infectava tudo o que tinha contato e deixa os dois personagens mais vulneráveis (a velha e o filho deficiente) sozinhos na casa que ele SABE que o demônio tem a plena noção de onde fica. Tipo, a ex dele (que estava possuída) disse claramente "VIM BUSCAR MEUS FILHOS". O cara não pensou em momento nenhum que se ela voltasse para buscar o outro filho não teria NINGUÉM na casa pra proteger ele? Outra coisa. Nos 45 do segundo tempo, o cara simplesmente desobedece a UNICA pessoa que sabe como matar o demônio e ela acaba morrendo. PQ MANO??? E outra, se ela era meio que a única que sabia derrotar o bicho, pq caralhos ela não contou pra ninguém como fazer? Ou pq ela foi totalmente desprotegida e desarmada pro meio do troço? Quando ele volta pra casa ele simplesmente IGNORA o fato da mãe ter desaparecido. Ele só lembra da véia depois que o filho começa a vomitar os cabelo dela. MANOOOO????
Esse tipo de burrice conveniente do roteiro que estraga a experiência do filme. Na boa.
Sem contar algumas coisas estranhas na continuidade que acontecem (tipo a cena que o Ruiz e a esposa estão na mesa comendo, daí na janela claramente está rolando um puta temporal e fica bem nítido que está de noite. A mulher levanta, vai pra rua e chama o Ruiz. Quando ele chega no pátio, tá claramente dia. Ah, e quando mais a cena avança, mais claro fica o ambiente), mas isso dá pra relevar até.
Sei lá, achei uma ótima direção, mas um roteiro bem mediano.

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