Ensinamento sobre como apreciar a vida e o momento presente, porque a gente foca tanto nas coisas ruins que acaba deixando passar tudo de bom que há ao nosso redor. Bom para refletir e olhar a vida com olhos de um viajante do tempo que teve oportunidade de observar essa situação ocorrendo (mesmo que fictícia, rs).
Mas a vontade de poder viajar no tempo para ler livros e mais livros, como o pai do Tim fez, é realmente algo que eu queria ter a oportunidade de fazer. Hahahaha
Acho curioso que Zathura e E.T. seguem uma temática muito semelhante: alienígenas, coisas estranhas acontecendo, três irmãos na história, com foco exclusivamente em dois, um irmão se achando melhor do que o outro e com o passar do filme eles se tornam cada vez mais unidos, o jogo de tabuleiro, a criatividade dos mais jovens, enfim... É muita semelhança para ser mera coincidência.
Quase todos os comentários que eu fiz no filme mais antigo, eu faria aqui, mas com menos detalhes, já que E.T. tem um brilhantismo que nesse não há tanto, embora ainda seja bom.
Zathura é um bom filme e é sempre divertido vê-lo, mas chega a ser injusto comparar com o clássico do Spielberg. Então fica apenas o meu elogio.
Bom filme, que demonstra como os fascistas e todo o seu ódio se aproveitam de pessoas em vulnerabilidade social e as manipulam para fazer um exército do ódio que tenta sempre prevalecer sobre o outro - muitas vezes a custo de sangue. Como se dissesse: eu te dou comida, e em troca você dá de volta ódio ao mundo.
Muita coragem do Bryon, mas principalmente da sua esposa - que o acolhe crendo na sua melhora - e do rapaz que o auxilia a fugir dos nazistas. Uma pessoa salva desse inferno impede que vários assassinos fascistas continuem a fazer suas vítimas.
Além disso a relação entre os vikings e a supremacia branca eu desconhecia. Me deixou até espantado. Depois preciso saber mais sobre esse lado dos nórdicos para estar atento.
Agora vale pensar se essa abordagem não é a mesma que as igrejas fazem ao acolher pessoas em situação de vulnerabilidade e em troca criar um exército de ódio contra certos grupos minoritários (como a população LGBT+, as prostitutas, as religiões afro-brasileiras etc.). Assunto delicado, e muitas pessoas irão me odiar por esse comentário (mas não é exatamente sobre isso que eu estou falando?).
O fascista às vezes se disfarça de um bondoso amigo. É preciso estar de olhos abertos.
P.S.: não estou generalizando, muitas igrejas fazem trabalhos belíssimos que resgatam vidas que foram largadas à morte. E a essas eu só tenho que agradecer pelo trabalho.
Se o filme Dark Waters tivesse saído antes desse e a Ally visse seu pai ariando a panela do jeito errado, a ponto de tirar o Teflon dela, ao invés de brigar com o pai ela ainda teria aproveitado a deixa para jogar as panelas fora! Hahaha
Enfim, mais um filme que gira em torno do atentado das torres gêmeas e sinceramente isso tem me dado uma preguiça enorme. Atentados ocorrem todos os dias, mas quando envolve pessoas com dinheiro aparentemente isso se torna um acontecimento para sempre lembrado, virando um foco midiático; enquanto aqueles atentados que ocorrem com pobres parece ser esquecido ao longo do tempo, ou ao menos a narrativa é absurdamente diferente.
Para observar, basta ver o retrato do cenário violento de lugares à margem social em contraposição ao quadro feito neste filme. A romantização de uma tragédia e de vidas perdidas é de um contraste cego.
Tomara que os diretores melhorem a sua abordagem, porque tá chato já.
Fora essa critica enorme (que, me desculpe, mas não pude deixar de fazer), até que é um filme legalzinho.
Um filme feito em 1998 mas que é super atual para os dias de hoje. Essa problematização de como vigilância tem invadido nossas vidas é fundamental e isso precisa ser mais falado para que nossa privacidade seja cada vez mais protegida, ou, ao contrário do que diz o discurso à favor da vigilância, nós colocaremos cada vez mais em risco nossa liberdade e daqueles que nós amamos.
Cara, esse filme me lembra algum outro ou algum episódio de série que tem a mesma premissa, mas eu não consigo lembrar qual. Se alguém aí souber me manda um recado por favor pra ajudar o amigo!
Revi esse filme hoje depois de alguns anos e novamente me encanta a maneira como o Cristiano Bortone e sua produção exploram os sentidos auditivos e imaginativos para mostrar que a visão não acaba quando não mais se enxerga.
A visão continua porque a imaginação continua com os demais sentidos. A criatividade não tem limite.
Como o próprio Mirco fala, o vermelho é como o sol; e como o filme mostra posteriormente, o vermelho é a liberdade, como o sol que paira em nossas vidas e nos permite existir.
"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago. Ensaios sobre a cegueira.).
Primeiro que ele é toda uma metáfora, onde o ET seria a manifestação da criatividade do Elliot, que foi desencadeada por um trauma (a separação dos pais). Isso porque o filme começa com ele não sendo permitido pelo irmão, aparentemente a pessoa que ele mais admira, a participar de um jogo de tabuleiro com ele e os amigos. Na verdade, a cena é muito curiosa porque o irmão diz que o Elliot precisa pedir ao Steven para entrar no jogo (amigo do irmão e, curiosamente, mesmo nome do diretor), porque ele é o mestre que controla tudo.
Assim, depois de ter feito sua mãe chorar após um jantar em família, o menino desenvolve um "amigo imaginário", oferecendo doces na floresta como uma oferenda para esse ser. Então o ET surge, e ele começa a assumir certa realidade quando o Elliot pede ao irmão para que ele jure por tudo que é mais sagrado que ele permite que o Elliot seja o mestre do jogo, e essa é a permissão necessária para que o ET passe a existir. O mesmo processo acontece com a irmã e com a mãe – que curiosamente não consegue ver o ET até que ela jure, como o irmão mais velho de Elliot fez.
Os demais seres que veem o ET fazem parte da trama da cabeça do Elliot, que são como os seres que tentam impedir a energia criativa de se expandir – o que seria interpretado por alguns como o "mal", mas não vejo dessa maneira. Parece ser apenas uma força contrária, algo que tenta ir contra o caos que é naturalmente criativo, algo que vai contra o que é puramente sensível, e por isso são simbolizados como a ciência (que em época tinha uma abordagem muito positivista). Mas contrária a quê?
O ET é uma energia solar, porque o sol é simbolizado como a energia criativa do nosso sistema (ele que faz com que nós, seres simbólicos, e, portanto, criativos, existamos). Minha teoria é que o ET é uma energia universal, e talvez ele não seja necessariamente uma energia solar, mas do universo inteiro. Um fato curioso que comprova isso é que ele faz as flores murchas voltarem a florescer (se criar), e também cura as feridas pelo seu poder de criação (refazer o que foi destruído).
Assim, quando a ciência (energia racional pura) tenta interferir na vida do ET, a sua energia criativa passa a morrer, as flores murcham, tudo se esvai. Mas quando o sentimento e a intuição voltam, que é representado pelo menino, a criatividade volta e o ET revive.
O ET e o menino sentem a mesma coisa porque o ET nada mais é do que fruto do criador (que é o menino).
Então obrigado, Steven, por permitir o Elliot entrar no jogo e criar esse filme incrível e extremamente cheio de simbolismos.
Algumas coisas ficaram à parte porque eu acho que a análise já estava grande demais. rs
E BOM FILME PESSOAL! Principalmente esse porque ele merece.
Olha sinceramente o pior dos três. O que os outros, mais antigos, não cometeram de comentários preconceituosos, esse teve de sobra! Não dá nem pra dar a desculpa da época, já que os anteriores evitaram esse tipo de abordagem. Por enquanto o pior da série.
Acho o filme muito lento e com uma trama não muito emocionante pro que a Disney costuma fazer. Além disso faço muitas críticas à dublagem que ficou bem ruim. Quer dizer, eu não vi ele no original, mas se o áudio original for tão ruim quanto a dublagem acho que nem vale a pena ser visto.
A construção do Aydin é muito bem feita: um homem voltado para as artes eruditas (atuação, literatura, crítica literária) que é completamente egocêntrico e vive por aparências, que não consegue dialogar com mais ninguém porque toda conversa acaba em um conflito homérico.
Na verdade, o filme é metafórico uma boa parte do tempo. Sigamos alguns exemplos:
Há um momento que Aydin e a Nihal estão conversando com um amigo dele, depois desse amigo alertá-lo para ele ter cuidado com a Nihal, porque ele está ficando velho e ela é muito mais nova que ele (conservando o belo). Nessa conversa, o Aydin sempre aparece sozinho, enquanto a Nihal é refletida em um espelho enquanto o amigo dele aparece em cena. Ela sorri e se expressa muito bem quando o Aydin não fala, mas basta ele abrir a boca que ela se fecha. O reflexo dela no espelho como se fosse um quadro mostra que a Nihal é mais um dos objetos do Aydin que representam o belo.
Mais tarde a metáfora do filme acontece de maneira espetacular, quando o protagonista decide caçar e para por um momento para descansar e até olhar a paisagem, mas ao ouvir um coelho, ele se levanta, mesmo despreparado (sem botas), e atira no coelho, que ao invés de morrer, agoniza na neve. A metáfora se dá na medida que o som feito pelo coelho foi o amigo alertando ele sobre a possível perda da Nihal, o coelho é a própria Nihal, que agoniza e sangra por todas tentativas frustradas do Aydin de tomá-la de volta ao caçá-la o filme inteiro, o olhar dele para a paisagem é o livro sobre a História do Teatro Turco.
Ao final outra metáfora, quando o amigo está levando-o para algum lugar e ele pede para o amigo dar a ré para que ele visse alguma coisa, o amigo alerta: talvez a gente não consiga seguir em frente caso voltarmos. Mas ele decide voltar mesmo assim. O mesmo acontece quando o Aydin volta para casa e em seus pensamentos tudo voltaria ao normal, pedindo a Nihal que ela o aceite como criado ou escravo, porque ele não conseguiria viver sem ela por achar impossível (viver sem as aparências). Ele clama para que as coisas voltem, mas o que foi feito não pode ser desfeito.
Ele volta a escrever sobre a História do Teatro Turco, que acredito que seja o filme que vemos, e imagina que as coisas voltaram ao que era antes: com ele e a Nihal completamente afastados um do outro. Mas a verdade é que ele deixou a pobre mulher agonizando com tudo que ele fez ela passar desde que decidiu caçá-la.
Reassisti esse filme hoje pela segunda vez, e é uma realidade tão próxima da minha que acho que eu não tenho estômago pra vê-lo novamente. A realidade é brutal.
Me despeço desse filme que foi o primeiro que assisti que relata uma parte da realidade de pessoas trans como eu.
Só espero que filmes menos violentos e tristes sejam feitos, e que mais filmes com pessoas trans (e atores trans) felizes sejam produzidos para minha alegria e de outras pessoas como eu.
Talvez o melhor filme brasileiro que eu já vi, o trabalho fotográfico é belíssimo, a atuação delicada é extremamente comovente, ainda mais por se tratar de uma narrativa simples. Acho que pode se tornar um dos meus filmes favoritos em algum momento.
Como um amante do trabalho das cores como narrativa, é preciso ressaltar que entre tons pastéis, brancos vibrantes em contraste ao negro da luz noturna, e o vermelho que faz sangrar, o filme Nocturnal Animals traz uma narrativa tensa, amarga, crua e violenta, e por isso incômoda, que dá quase uma sensação de asfixia que harmoniza com o sufocamento constante dos personagens.
São as narrativas que levam sempre para uma conclusão silenciosa e fatal. O final que mantém um suspense pelo não aparecimento do Edward termina brilhantemente e sem deixar buracos. É a morte do autor, do personagem e o fim da narrativa que carrega o simbolismo da vingança, sem utilizar tanto das tonalidades previsíveis de amarelo, mas no excesso de tons frios e com uso muito preciso do vermelho.
Há uma certa mixórdia de significado entre vingança e justiça, em que no filme são quase sinonímias; isso porque de um lado a justiça falha quando ela depende de instituições de poder ou do homem, enquanto a justiça do acaso parece ter sido impecável de outro – como quando Susan se reconhece como um espelho da sua mãe e isso a frustra imensamente, como quando ela frustrou Edward por se entediar com o que ele escrevia.
Edward parece ter me interessado muito mais que a Susan, mesmo por um certo reconhecimento nesse personagem. A sua insistência, o seu sofrimento, a sua vontade de ter feito diferente, o seu contínuo fracasso, o seu romantismo que se assimila à fraqueza. É mesmo doloroso que Susan só tenha apreciado a escrita e criatividade de Edward no momento em que ela passa a doer – talvez porque seja um sentimento que ela tenha mais facilidade de absorver. Quem sabe o que antes ele escrevia não era uma narrativa de dor, mas de afeto (era possível vislumbrar nos olhos brilhantes de Edward o deslumbre com o amor dentro da sua escrita, e que foi se apagando pela descrença da sua amada).
É interessante a honestidade crua e quase ingênua de Edward ao questionar (e ao mesmo tempo afirmar) no encontro de finalização com Susan se ela tem certeza que é isso que ela quer, porque pode não ter volta (e realmente não teve). E a resposta dele ao e-mail de Susan foi mesmo interessante, porque talvez não tenha sido na intenção de encontrá-la – e em nenhum momento ele deixa isso evidente – mas aparenta o poder de decisão de Edward de não ir a este encontro, como um verdadeiro autor do seu destino narrativo.
Com diálogos que estragam momentos decisivos para o filme, o roteirista deveria agradecer à Angelina Jolie por ter salvo o enredo com a sua atuação extremamente sensual.
E o Johnny Depp só sendo ele mesmo de novo correndo desajeitadamente em fuga pelos telhados como um pirata... performance muito fácil, só mais do mesmo.
Muito ruim comparado com o primeiro. As referências não são tão boas – embora a Norma Bates tenha sido excepcional – repetitivo, com um roteiro sem graça, com o estilo do desenho muito feio com relação ao anterior e extremamente previsível.
Ora, a premissa é que o gênio não pode matar ninguém, então quando o Jafar começa a cuspir lava pra todo lado com todo mundo quase caindo na lava é ÓBVIO que ninguém vai morrer porque ele não pode fazer isso. Ele já tinha perdido ali.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraEnsinamento sobre como apreciar a vida e o momento presente, porque a gente foca tanto nas coisas ruins que acaba deixando passar tudo de bom que há ao nosso redor. Bom para refletir e olhar a vida com olhos de um viajante do tempo que teve oportunidade de observar essa situação ocorrendo (mesmo que fictícia, rs).
Mas a vontade de poder viajar no tempo para ler livros e mais livros, como o pai do Tim fez, é realmente algo que eu queria ter a oportunidade de fazer. Hahahaha
Zathura: Uma Aventura Espacial
3.1 564 Assista AgoraAcho curioso que Zathura e E.T. seguem uma temática muito semelhante: alienígenas, coisas estranhas acontecendo, três irmãos na história, com foco exclusivamente em dois, um irmão se achando melhor do que o outro e com o passar do filme eles se tornam cada vez mais unidos, o jogo de tabuleiro, a criatividade dos mais jovens, enfim... É muita semelhança para ser mera coincidência.
Quase todos os comentários que eu fiz no filme mais antigo, eu faria aqui, mas com menos detalhes, já que E.T. tem um brilhantismo que nesse não há tanto, embora ainda seja bom.
Zathura é um bom filme e é sempre divertido vê-lo, mas chega a ser injusto comparar com o clássico do Spielberg. Então fica apenas o meu elogio.
Skin: À Flor da Pele
3.7 88Bom filme, que demonstra como os fascistas e todo o seu ódio se aproveitam de pessoas em vulnerabilidade social e as manipulam para fazer um exército do ódio que tenta sempre prevalecer sobre o outro - muitas vezes a custo de sangue. Como se dissesse: eu te dou comida, e em troca você dá de volta ódio ao mundo.
Muita coragem do Bryon, mas principalmente da sua esposa - que o acolhe crendo na sua melhora - e do rapaz que o auxilia a fugir dos nazistas. Uma pessoa salva desse inferno impede que vários assassinos fascistas continuem a fazer suas vítimas.
Além disso a relação entre os vikings e a supremacia branca eu desconhecia. Me deixou até espantado. Depois preciso saber mais sobre esse lado dos nórdicos para estar atento.
Agora vale pensar se essa abordagem não é a mesma que as igrejas fazem ao acolher pessoas em situação de vulnerabilidade e em troca criar um exército de ódio contra certos grupos minoritários (como a população LGBT+, as prostitutas, as religiões afro-brasileiras etc.). Assunto delicado, e muitas pessoas irão me odiar por esse comentário (mas não é exatamente sobre isso que eu estou falando?).
O fascista às vezes se disfarça de um bondoso amigo. É preciso estar de olhos abertos.
P.S.: não estou generalizando, muitas igrejas fazem trabalhos belíssimos que resgatam vidas que foram largadas à morte. E a essas eu só tenho que agradecer pelo trabalho.
Lembranças
3.7 2,7KSe o filme Dark Waters tivesse saído antes desse e a Ally visse seu pai ariando a panela do jeito errado, a ponto de tirar o Teflon dela, ao invés de brigar com o pai ela ainda teria aproveitado a deixa para jogar as panelas fora! Hahaha
Enfim, mais um filme que gira em torno do atentado das torres gêmeas e sinceramente isso tem me dado uma preguiça enorme. Atentados ocorrem todos os dias, mas quando envolve pessoas com dinheiro aparentemente isso se torna um acontecimento para sempre lembrado, virando um foco midiático; enquanto aqueles atentados que ocorrem com pobres parece ser esquecido ao longo do tempo, ou ao menos a narrativa é absurdamente diferente.
Para observar, basta ver o retrato do cenário violento de lugares à margem social em contraposição ao quadro feito neste filme. A romantização de uma tragédia e de vidas perdidas é de um contraste cego.
Tomara que os diretores melhorem a sua abordagem, porque tá chato já.
Fora essa critica enorme (que, me desculpe, mas não pude deixar de fazer), até que é um filme legalzinho.
Inimigo do Estado
3.6 274 Assista AgoraUm filme feito em 1998 mas que é super atual para os dias de hoje. Essa problematização de como vigilância tem invadido nossas vidas é fundamental e isso precisa ser mais falado para que nossa privacidade seja cada vez mais protegida, ou, ao contrário do que diz o discurso à favor da vigilância, nós colocaremos cada vez mais em risco nossa liberdade e daqueles que nós amamos.
O Preço da Verdade
3.9 208 Assista AgoraDou 5 não pelo filme em si, mas pela importância informativa que ele tem.
A Ilha
3.4 886Cara, esse filme me lembra algum outro ou algum episódio de série que tem a mesma premissa, mas eu não consigo lembrar qual. Se alguém aí souber me manda um recado por favor pra ajudar o amigo!
Pacificado
3.4 17 Assista AgoraAlguém sabe onde consigo ver esse filme?
Vermelho Como o Céu
4.4 277Revi esse filme hoje depois de alguns anos e novamente me encanta a maneira como o Cristiano Bortone e sua produção exploram os sentidos auditivos e imaginativos para mostrar que a visão não acaba quando não mais se enxerga.
A visão continua porque a imaginação continua com os demais sentidos. A criatividade não tem limite.
Como o próprio Mirco fala, o vermelho é como o sol; e como o filme mostra posteriormente, o vermelho é a liberdade, como o sol que paira em nossas vidas e nos permite existir.
"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago. Ensaios sobre a cegueira.).
Lendas da Vida
3.4 75Adorei a maneira como esse filme trouxe uma abordagem de autoconhecimento com princípios da filosofia budista tibetana. Sensacional!
Os Irmãos Grimm
3.3 571 Assista AgoraEmbora o filme tenha sido muito bom a maior parte do tempo, achei os efeitos bem irrisórios e o final mais ainda.
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista AgoraAcabei de ver ET, e a simbologia do filme é incrível!
Primeiro que ele é toda uma metáfora, onde o ET seria a manifestação da criatividade do Elliot, que foi desencadeada por um trauma (a separação dos pais). Isso porque o filme começa com ele não sendo permitido pelo irmão, aparentemente a pessoa que ele mais admira, a participar de um jogo de tabuleiro com ele e os amigos. Na verdade, a cena é muito curiosa porque o irmão diz que o Elliot precisa pedir ao Steven para entrar no jogo (amigo do irmão e, curiosamente, mesmo nome do diretor), porque ele é o mestre que controla tudo.
Assim, depois de ter feito sua mãe chorar após um jantar em família, o menino desenvolve um "amigo imaginário", oferecendo doces na floresta como uma oferenda para esse ser. Então o ET surge, e ele começa a assumir certa realidade quando o Elliot pede ao irmão para que ele jure por tudo que é mais sagrado que ele permite que o Elliot seja o mestre do jogo, e essa é a permissão necessária para que o ET passe a existir. O mesmo processo acontece com a irmã e com a mãe – que curiosamente não consegue ver o ET até que ela jure, como o irmão mais velho de Elliot fez.
Os demais seres que veem o ET fazem parte da trama da cabeça do Elliot, que são como os seres que tentam impedir a energia criativa de se expandir – o que seria interpretado por alguns como o "mal", mas não vejo dessa maneira. Parece ser apenas uma força contrária, algo que tenta ir contra o caos que é naturalmente criativo, algo que vai contra o que é puramente sensível, e por isso são simbolizados como a ciência (que em época tinha uma abordagem muito positivista). Mas contrária a quê?
O ET é uma energia solar, porque o sol é simbolizado como a energia criativa do nosso sistema (ele que faz com que nós, seres simbólicos, e, portanto, criativos, existamos). Minha teoria é que o ET é uma energia universal, e talvez ele não seja necessariamente uma energia solar, mas do universo inteiro. Um fato curioso que comprova isso é que ele faz as flores murchas voltarem a florescer (se criar), e também cura as feridas pelo seu poder de criação (refazer o que foi destruído).
Assim, quando a ciência (energia racional pura) tenta interferir na vida do ET, a sua energia criativa passa a morrer, as flores murcham, tudo se esvai. Mas quando o sentimento e a intuição voltam, que é representado pelo menino, a criatividade volta e o ET revive.
O ET e o menino sentem a mesma coisa porque o ET nada mais é do que fruto do criador (que é o menino).
Então obrigado, Steven, por permitir o Elliot entrar no jogo e criar esse filme incrível e extremamente cheio de simbolismos.
Algumas coisas ficaram à parte porque eu acho que a análise já estava grande demais. rs
E BOM FILME PESSOAL! Principalmente esse porque ele merece.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraNão entendi as boas classificações do filme. Achei tudo muito chato, o roteiro tava cheio de furo e muita coisa não fazia sentido.
Como pode, o cara leva várias canetadas e sai correndo benzão? E depois de vários tiros continua insistindo.
A Cecilia também corta o pulso na direção de suicídio e sai correndo cheia de saúde do hospital???
Eu entendi toda a metáfora do relacionamento abusivo e da importância disso, mas pra mim ele foi super previsível e deixou muito a desejar.
Duro de Matar: A Vingança
3.6 299 Assista AgoraOlha sinceramente o pior dos três. O que os outros, mais antigos, não cometeram de comentários preconceituosos, esse teve de sobra! Não dá nem pra dar a desculpa da época, já que os anteriores evitaram esse tipo de abordagem. Por enquanto o pior da série.
Bolt: Supercão
3.3 534 Assista AgoraAcho o filme muito lento e com uma trama não muito emocionante pro que a Disney costuma fazer. Além disso faço muitas críticas à dublagem que ficou bem ruim. Quer dizer, eu não vi ele no original, mas se o áudio original for tão ruim quanto a dublagem acho que nem vale a pena ser visto.
Sono de Inverno
4.0 133 Assista AgoraCara, que filme incrível!
A construção do Aydin é muito bem feita: um homem voltado para as artes eruditas (atuação, literatura, crítica literária) que é completamente egocêntrico e vive por aparências, que não consegue dialogar com mais ninguém porque toda conversa acaba em um conflito homérico.
Na verdade, o filme é metafórico uma boa parte do tempo. Sigamos alguns exemplos:
Há um momento que Aydin e a Nihal estão conversando com um amigo dele, depois desse amigo alertá-lo para ele ter cuidado com a Nihal, porque ele está ficando velho e ela é muito mais nova que ele (conservando o belo). Nessa conversa, o Aydin sempre aparece sozinho, enquanto a Nihal é refletida em um espelho enquanto o amigo dele aparece em cena. Ela sorri e se expressa muito bem quando o Aydin não fala, mas basta ele abrir a boca que ela se fecha. O reflexo dela no espelho como se fosse um quadro mostra que a Nihal é mais um dos objetos do Aydin que representam o belo.
Mais tarde a metáfora do filme acontece de maneira espetacular, quando o protagonista decide caçar e para por um momento para descansar e até olhar a paisagem, mas ao ouvir um coelho, ele se levanta, mesmo despreparado (sem botas), e atira no coelho, que ao invés de morrer, agoniza na neve. A metáfora se dá na medida que o som feito pelo coelho foi o amigo alertando ele sobre a possível perda da Nihal, o coelho é a própria Nihal, que agoniza e sangra por todas tentativas frustradas do Aydin de tomá-la de volta ao caçá-la o filme inteiro, o olhar dele para a paisagem é o livro sobre a História do Teatro Turco.
Ao final outra metáfora, quando o amigo está levando-o para algum lugar e ele pede para o amigo dar a ré para que ele visse alguma coisa, o amigo alerta: talvez a gente não consiga seguir em frente caso voltarmos. Mas ele decide voltar mesmo assim. O mesmo acontece quando o Aydin volta para casa e em seus pensamentos tudo voltaria ao normal, pedindo a Nihal que ela o aceite como criado ou escravo, porque ele não conseguiria viver sem ela por achar impossível (viver sem as aparências). Ele clama para que as coisas voltem, mas o que foi feito não pode ser desfeito.
Ele volta a escrever sobre a História do Teatro Turco, que acredito que seja o filme que vemos, e imagina que as coisas voltaram ao que era antes: com ele e a Nihal completamente afastados um do outro. Mas a verdade é que ele deixou a pobre mulher agonizando com tudo que ele fez ela passar desde que decidiu caçá-la.
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraReassisti esse filme hoje pela segunda vez, e é uma realidade tão próxima da minha que acho que eu não tenho estômago pra vê-lo novamente. A realidade é brutal.
Me despeço desse filme que foi o primeiro que assisti que relata uma parte da realidade de pessoas trans como eu.
Só espero que filmes menos violentos e tristes sejam feitos, e que mais filmes com pessoas trans (e atores trans) felizes sejam produzidos para minha alegria e de outras pessoas como eu.
Os Pássaros
3.9 1,1KCoronavírus vindo do céu em 1963? Hahaha
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraTalvez o melhor filme brasileiro que eu já vi, o trabalho fotográfico é belíssimo, a atuação delicada é extremamente comovente, ainda mais por se tratar de uma narrativa simples. Acho que pode se tornar um dos meus filmes favoritos em algum momento.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraComo um amante do trabalho das cores como narrativa, é preciso ressaltar que entre tons pastéis, brancos vibrantes em contraste ao negro da luz noturna, e o vermelho que faz sangrar, o filme Nocturnal Animals traz uma narrativa tensa, amarga, crua e violenta, e por isso incômoda, que dá quase uma sensação de asfixia que harmoniza com o sufocamento constante dos personagens.
São as narrativas que levam sempre para uma conclusão silenciosa e fatal. O final que mantém um suspense pelo não aparecimento do Edward termina brilhantemente e sem deixar buracos. É a morte do autor, do personagem e o fim da narrativa que carrega o simbolismo da vingança, sem utilizar tanto das tonalidades previsíveis de amarelo, mas no excesso de tons frios e com uso muito preciso do vermelho.
Há uma certa mixórdia de significado entre vingança e justiça, em que no filme são quase sinonímias; isso porque de um lado a justiça falha quando ela depende de instituições de poder ou do homem, enquanto a justiça do acaso parece ter sido impecável de outro – como quando Susan se reconhece como um espelho da sua mãe e isso a frustra imensamente, como quando ela frustrou Edward por se entediar com o que ele escrevia.
Edward parece ter me interessado muito mais que a Susan, mesmo por um certo reconhecimento nesse personagem. A sua insistência, o seu sofrimento, a sua vontade de ter feito diferente, o seu contínuo fracasso, o seu romantismo que se assimila à fraqueza. É mesmo doloroso que Susan só tenha apreciado a escrita e criatividade de Edward no momento em que ela passa a doer – talvez porque seja um sentimento que ela tenha mais facilidade de absorver. Quem sabe o que antes ele escrevia não era uma narrativa de dor, mas de afeto (era possível vislumbrar nos olhos brilhantes de Edward o deslumbre com o amor dentro da sua escrita, e que foi se apagando pela descrença da sua amada).
É interessante a honestidade crua e quase ingênua de Edward ao questionar (e ao mesmo tempo afirmar) no encontro de finalização com Susan se ela tem certeza que é isso que ela quer, porque pode não ter volta (e realmente não teve). E a resposta dele ao e-mail de Susan foi mesmo interessante, porque talvez não tenha sido na intenção de encontrá-la – e em nenhum momento ele deixa isso evidente – mas aparenta o poder de decisão de Edward de não ir a este encontro, como um verdadeiro autor do seu destino narrativo.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraCom diálogos que estragam momentos decisivos para o filme, o roteirista deveria agradecer à Angelina Jolie por ter salvo o enredo com a sua atuação extremamente sensual.
E o Johnny Depp só sendo ele mesmo de novo correndo desajeitadamente em fuga pelos telhados como um pirata... performance muito fácil, só mais do mesmo.
Aladdin: O Retorno de Jafar
3.2 99 Assista AgoraMuito ruim comparado com o primeiro. As referências não são tão boas – embora a Norma Bates tenha sido excepcional – repetitivo, com um roteiro sem graça, com o estilo do desenho muito feio com relação ao anterior e extremamente previsível.
Ora, a premissa é que o gênio não pode matar ninguém, então quando o Jafar começa a cuspir lava pra todo lado com todo mundo quase caindo na lava é ÓBVIO que ninguém vai morrer porque ele não pode fazer isso. Ele já tinha perdido ali.
A Lei do Mais Forte
3.6 2Da série filmes difíceis de encontrar. :c
Paranóia
3.5 1,5K Assista Agoradesnecessária a romantização do stalker, mas é um filme ok