UTILIDADE PÚBLICA: O FILME TEM CENA PÓS-CRÉDITO! NA MINHA SESSÃO NINGUÉM SABIA E SÓ EU VI A CENA
"E quando uma ameaça aparece na Terra e Goku e Vegeta não estão disponíveis pra resolver?"
Cheia de referências e ganchos com Dragon Ball clássico e Dragon Ball Z em duas sagas que são muito queridas pelos fãs - saga Red Ribbon e saga Cell - o filme é uma continuidade aos eventos de Dragon Ball Super: Broly, passando-se 2 anos depois deste. Pra quem gosta de Piccolo e Gohan, e principalmente da relação pai-filho deles esse vai ser um filme bem daora de acompanhar
Ainda mais que eles estabelecem uma relação bem parecida com a Pan, só que agora com um Piccolo diferente do Piccolo do início do Dragon Ball Z: Mais calmo, mais amigo da família (apesar dele estar de saco cheio de ganhar bichinhos de pelúcia), e claro, agora ele também é o ex-Kami-sama da Terra, né. E se engana que o protagonista desse filme é o Gohan, o protagonista é o Piccolo! Que interessantemente planeja tudo rapidamente, sendo ao mesmo tempo forte e genial, o que ressalta as principais características do Piccolo. O Piccolo vai lá e se infiltra na Red Ribbon pra investigar os planos do Magenta, filho do Comandante Red. O Piccolo utiliza o fato dos andróides não sentirem ki pra segui-lo. O Piccolo vai lá dar uma sacudida no Gohan que tá se acabando de estudar. O Piccolo SEQUESTRA A PAN mas faz tudo de uma maneira que as coisas fiquem leves pra ela, afinal apesar de muito forte ela é só uma menina de 3 anos (e ela aceita de boas mesmo ela mesma podendo arrebentar facilmente as algemas). O Piccolo move a trama inteira antes que os vilões a movam. E algumas coisas do Dragon Ball clássico que foram esquecidas voltam aqui como o Piccolo gigante, a "capa pesada" que ele usa pra treinar - e que o próprio Gohan sentiu dificuldade ao lutar com ela, a própria Red Ribbon,
Gohan, por outro lado, fica forte sempre do seu jeito: Algo se torna gatilho de raiva e faz com que seu poder reprimido por si próprio seja liberado. E aqui eu já puxo uma crítica ao uso do Shenlong não pela Bulma ter pedido pra aumentar o "popoti", mas com a história de "liberação de poder oculto": Se o Piccolo conseguiu liberar seu poder oculto com o deus dragão, por que ele não fez o pedido para que Shenlong não fizesse o mesmo com Gohan?
"Ah, porque o Grande Patriarca já havia feito isso com o Gohan, daí não teria como fazer"
Bom, essa resposta poderia ter sido dada com a tentativa de um pedido de Piccolo, porque pelo menos pra mim a impressão que fica é que como faz muitos anos que o Grande Patriarca fez isso, o Gohan agora tem poderes ocultos novamente
Acho bem interessante que as motivações que deram pra algumas questões da trama são bem simples, mas nada que comprometa, afinal Dragon Ball sempre foi assim em questão de amarrações de enredo: Não é que elas nunca existiram, mas - com exceção da saga Black - elas sempre foram mais simples mesmo pra não ter que fazer a gente raciocinar tanto (mas se quiser pode), apenas curtir a trama, que foi o que fez Dragon Ball fazer tanto sucesso no mundo todo
Daí se Goku e Vegeta não voltam é porque o Whis acabou jogando um copo de sorvete no seu cajado e daí não viu a Bulma chamar. Se o Majin Buu não pode ajudar é porque ele tá dormindo (até porque é só o Majin Buu ligar o modo "VOU TE COMER, VOU TE COMER, VOU TE COMER", transformar geral em chocolate e pronto). Se o Gotenks não salva o dia ao invés do Gohan (porque o que deve estar forte a fusão agora que os meninos finalmente cresceram) é porque o Goten foi desatento e veio o Gotenks gordo - que ainda assim foi útil na luta (e me remetendo muito ao Rikum na saga Freeza quando ele fica com a bunda de fora a luta inteira). Se o Gohan de repente consegue usar o Makankosappo - que mesmo tendo o Piccolo como mestre na infância - ele nunca aprendera no Dragon Ball inteiro é porque ele ficou treinando escondido além de só estudar, embora a gente saiba que todas as vezes que o Gohan tentou treinar sozinho ele nunca ficou tão mais forte assim, Gohan é aqueles lutadores que só desenvolvem ao máximo se tiverem um mestre rigoroso, mas por outro lado levando em conta que com a forma mística ele segurou um cara nível Goku e Vegeta (o nível que Piccolo conhece deles, o filme não deixa claro qual o nível de Goku e Vegeta atual, mas ainda assim o nível dos caras é um nível de deuses da destruição, né)
Uma coisa que acho que esse filme traz é o frescor de não termos aqui vilões ligados a deuses, algo que Dragon Ball Super: Broly já havia feito, e aqui eles repetem. Aliás parece que a Red Ribbon realmente dá muita margem para a inventividade em Dragon Ball, devido a ser - depois da Corporação Capsula - a empresa tecnológica de maior destaque do anime. Tá que Dragon Ball Super realmente com os deuses elevou os poderes a outro patamar, mas pelo menos a mim essa narrativa já tava cansativa quando temos personagens humanos bastante interessantes e possibilidades na Terra mesmo, é bom dar uma variada. [spoiler] e com isso a gente confirma de vez que a Andróide 21 dos jogos era esposa do Dr. Gero e que o Andróide 16 foi baseado em seu filho. O fato do neto do Dr. Gero não ser um vilão, mas sim apenas o Magenta pega muito de surpresa. Ele foi pra prisão por fazer algo sim ilegal, mas não por algo psicopata como seu avô. E no início quando o personagem é apresentado dá mesmo a impressão de que ele é um psicopata, mas não, ele constrói tudo sendo iludido por uma suposta teoria da conspiração acerca da Corporação Capsula (e que é até crível, já que pessoas voando não são normais no mundo para os humanos que não aprenderam a manipular ki, e isso nunca foi algo tão grandioso na obra mesmo, foi sempre dentro de um nicho, até os namekuseijins se surpreenderam quando Goku chegou no planeta através do teletransporte). O Dr. Hedo constrói os andróides com personalidade heróica, Gamma 1 e Gamma 2 (esse inclusive merece um destaque por ser mais carismático, a morte definitiva dele me pegou de surpresa, já que o Gamma 1, por ser mais sério, geralmente é o personagem que costuma morrer para desenvolver o outro), e o Cell Max que não é o Cell anterior, é só um robozão que foi chamado de Cell por conta da aparência e por ser o projeto master do Magenta, e é realmente o grande desafio aqui, ele nem tem células dos Guerreiros Z e lembra muito o Cell semi-perfeito.
Bom, embora o filme não conte na luta principal com Goku e Vegeta, o que não quer dizer que eles não apareçam. Eles são coadjuvantes de luxo aqui, e isso não incomoda.
No mais, o filme é muito bom, é nostálgico, cheio de ganchos e referências a Dragon Ball e Dragon Ball Z e mesmo sendo em 3D diverte um bom fã de Dragon Ball. Assistiria de novo, inclusive.
Existem três tipos de pessoas a que assistem esse filme:
1) As que amam e o consideram uma obra-prima 2) As que odeiam e acham o filme chato, superestimado e arrastado 3) Na verdade é um subgrupo da anterior, seriam os que dormem com o filme
É um filme que entrega o que promete, basicamente: Uma protagonista "pervertida". O roteiro é simples a ponto de não fazer sentido as vezes, a gente assiste mais pra ver a protagonista pelada mesmo, tendo uns peitos e bundas de outras personagens de bônus
Eu sinceramente ainda não me acostumei com a direção do Taika 😅 Mas o filme cumpriu bem o papel de me divertir. Óbvio que esse filme não seria um Guerra Infinita, mas pelas críticas eu tava esperando um Homem de Ferro 3, e tive boas surpresas. Algumas piadas realmente não funcionam, parecem inseridas sem contexto, o que não quer dizer que são boas, mas também não são sempre ruins. E se em Dr. Estranho o MCU colocou os pés numa pegada mais soturna, aqui eles já foram pra galhofa mesmo, o que mostra o MCU dando um pouco mais de liberdade aos seus diretores pra fazer os filmes como eles se sentirem mais a vontade - o que a gente não via muito durante a Saga do Infinito, salvo algumas exceções.
Esse filme do Thor tem um outro aspecto positivo, que é o de fechar em si mesmo. Ele parece pouco acrescentar a saga do multiverso, mas eu já tava com saudade de poder assistir um filme do MCU de continuidade onde eu não preciso assistir outros filmes pra poder entender o filme bem, e isso incluindo as cenas pós-créditos que estão alinhadas com os acontecimentos desse filme, e não com filmes passados ou com acontecimentos paralelos ou ainda com algo que a gente não consegue entender caso não leia os quadrinhos ou não tenha assistido os outros filmes.
Um outro ponto positivo é que o Taika conseguiu: Ele "consertou" o casal Thor e Jane, fazendo com que a gente finalmente pudesse enxergar o casal como um casal interessante e não como um acaso. Thor já teve sim outros casos, afinal ele tem 1500 anos, mas nenhum outro caso tocou tanto Thor quanto Jane, que foi onde ele encontrou o amor, mas digamos que como diria o Burro do Shrek: "casamento de gente famosa não dura, né?" Aliás não que a Natalie Portman precisasse se redimir, mas a personagem dela sim, e se redimiu muito bem.
O filme é divertido, embora as vezes o timing possa falhar. Mas assim como Ragnarok é um filme que brinca consigo mesmo, não a toa o filme é praticamente um tributo ao Axl Rose. Só que nisso esse filme melhorou, já que em Ragnarok eu sentia que brincava até quando tinha que ser sério, esse pelo menos sabe que tem hora que o humor não cai bem e vice-versa. O roteiro não é lá essas coisas mas pelo menos não chega a subestimar nossa inteligência como o Dr. Estranho, por exemplo, ele é funcional e é por conta dele ser simples que talvez a qualidade caia.
O entrosamento entre o Thor e a Valquíria melhora mais ainda, tanto o Chris Hemsworth quanto a Tessa Thompson me parecem bem a vontade com seus papéis e personalidades características, bem como os personagens parecem mais amigos também. Por outro lado me pareceu que a Valquíria tinha questões dramáticas pouco exploradas e que foram só jogadas nesse filme aqui. Mas vamos ver se isso vai voltar, seria interessante.
Christian Bale, como já era de se esperar, entregou um vilão convincente dentro da proposta do filme, mas que convenhamos que se não fosse o roteiro eu senti que o Gorr poderia ter sido ainda mais ameaçador. Mas o filme precisava correr, né... O artifício onde o Gorr é comparado aos heróis do filme é interessante, mas se fosse algo mais aprofundado e bem desenvolvido como em Pantera Negra, por exemplo, seria ainda mais interessante e ficaria mais na mente de quem assiste. Nesse filme parece que ele puxa pra fazer a comparação e depois foda-se. Creio que o roteiro também não tenha construído tão bem assim, já que suas motivações por vezes chegam a ficar confusas.
E o Zeus foi o Zeus que eu sempre imaginei :v
É isso. O filme pra mim cumpre seu papel de entretenimento. Assistiria ele de novo? Não tenho certeza por agora saber como termina... E eu daria outro final ao filme 😅
Esse filme me foi adiado por tantos anos quando eu era criança... Até lembro de ter assistido Carros e não ter pego a referência que eles fazem nesse filme quando os carros estão no cinema, mas ao mesmo tempo ter entendido que era uma referência por eles fazerem referências a outros filmes da Pixar como Toy Story e Procurando Nemo. Até que um dia eu o assisti aleatoriamente passando pela TV.
Monstros S.A. é um filme divertido, bem imaginativo e que assim como Toy Story evoca um outro espírito da infância, que é o "medo de um monstro imaginário", construindo a partir daí uma história diversa de sentidos. De um lado você tem a criança que tem o seu monstro. E do outro você tem o monstro que tem a sua criança. E ambos tem medo um do outro, com um porém: As crianças tem medo exclusivamente de um monstro, enquanto os monstros NÃO tem medo de exclusivamente algumas crianças, que é as que eles adentram e assustam. Todas as outras eles tem medo. Quer dizer... Na verdade isso mostra que os monstros tem, na verdade, medo das crianças que eles assustam, mas a posição de "assustador" em que se colocam faz com que eles projetem seu medo da criança na própria criança. Mas o contrário não ocorre, visto que a criança, originalmente, não tem medo do monstro que não o que a assusta.
Isso fica mais claro quando a Boo aparece. O monstro que a Boo teme - e consequentemente o monstro que a teme - é Randall, pois este foi quem, em algum momento, a assustou - e consequentemente acabou deixando que a criança escapasse, embora não assuma em nenhum momento esse B.O.. Porém ela não tem medo de Sully, o maior assustador dos monstros e muito menos de Mike, quer dizer, exceto na única cena em que o Sully se mostra realmente "assustador", que é quando ele simula o susto para os estagiários e a Boo vê o Sully monstruoso pela primeira vez, passando a inicialmente ter medo dele, mas depois ela consegue encará-lo - e também encarar o "seu monstro", que era Randall.
Monstros S.A. além de uma metáfora sobre encarar os nossos "monstros" é também uma metáfora de que podemos abraçar os "monstros" que surgem, e assim a Boo faz com o Sully. Mas não só isso, porque se para os monstros o medo parecia ser a força motriz de suas vidas, com a Boo eles percebem que a felicidade pode produzir muito mais energia, e dar uma vida mais feliz e menos preocupante aos monstros ali, o que acaba sendo recíproco para com as crianças. O mesmo se aplica às pessoas, que quando conseguem encarar seus monstros com bom humor ao invés de teme-los percebem que o que parece assustador na verdade é só... Novo, diferente, estranho, e pode ser explorado. Claro que não se aplica a tudo, até porque existem Sullys e Randalls, assim como existem Mikes e entre outros monstros, e a melhor forma de lidar com eles é os encarando e os conhecendo abertamente, não permitindo que o medo crie uma barreira, afinal naquele monstro assustador também pode haver algo de bom que não foi percebido.
Eu já assisti Divertida Mente de diversas formas, mas até hoje lembro que quando assisti pela primeira vez que foi dentro de um ônibus de viagem de forma totalmente despretensiosa. Ele parecia interessante quando vi dessa forma, mas ao mesmo tempo parecia só um filme infantil... Até que resolvi ver porque todo mundo falava que era legal... E realmente os caras acertaram em TUDO!
Há duas histórias rolando em Divertida Mente: A história das emoções de Riley e a própria história da Riley. E o filme te envolve nas duas desde o início, no nascimento da Riley e o surgimento da Alegria e da Tristeza - as primeiras emoções.
E a Riley cresce, juntamente com o seu acervo emocional estruturado em tudo o que Riley viveu até então. Até que as coisas mudam: Riley vai para um novo lugar desconhecido e sente saudades de sua antiga cidade. Dá pra dizer que com isso o filme traz uma metáfora de depressão, pois ao mesmo tempo em que Riley não consegue expressar sua tristeza ela não consegue também ver alegria em tudo o que estava vivendo. Sim, isso ocorre internamente com a Alegria e a Tristeza se perdendo no mundo mental de Riley, mas se a história externa não acontece muito provavelmente essa perda das emoções não teria se dado, já que a Alegria não se desesperaria em encontrar alegria nas memórias base e a Tristeza não mostraria que o fato da memória ser algo que "aparentemente não volta mais" a torna uma memória triste. Isso já mostra que a vida de Riley era uma vida feliz, mas sem o sofrimento era uma vida frágil. E é por isso que quando a Tristeza toca nas memórias felizes de Riley a Alegria não consegue trazer a memória de volta como alegre, porque a base caiu, e é por isso que as "ilhas" caem.
E Riley continua tentando se ajustar através das coisas que gosta: Ela tenta entrar pra equipe de hóckei, conversa com seus amigos da cidade, mas nada funciona. Tudo o que ela consegue reproduzir por não ter aquilo que ela tinha de volta é raiva, medo e nojo, e internamente são as emoções que estão governando mesmo, e isso torna a sua vida triste, não pela Tristeza estar governando, mas porque Riley sequer consegue expressar tristeza perante a nova situação que ela, inconscientemente reprova. E com isso tudo aquilo que ela estruturou vai caindo, restando apenas a "ilha da família", que ela termina de derrubar quando percebe que sua "felicidade" parece estar ligada à sua antiga cidade, e nada mais importa, nem mesmo a sua família.
Riley rouba o cartão de sua mãe e foge. A queda dessas ilhas em paralelo faz com que toda a capacidade da menina em expressar alegria e tristeza caiam no mais profundo do seu inconsciente pessoal. É claro que tem o fator do Bing Bong ajudar as duas a voltar com seu carrinho movido à canção, um elemento narrativo interessante e que estabelece o paralelo entre a alegria de ser criança e em criar e imaginar um ser encantado, e por isso que ele ajuda bem mais a Alegria do que a Tristeza, na verdade a Tristeza quem o ajuda quando o amigo imaginário percebe que ele não está mais na consciência da Riley, ou não tem mais tanta importância embora ainda permeie o imaginário da menina, desaparecendo completamente quando ela, externamente, foge de casa.
Aliás o Bing Bong se torna um fator de pouca relevância para a Riley atual, mas de importância fundamental no inconsciente dela, pois ele está associado às boas memórias de Riley. E é quando ele fica triste, e percebe que perdeu sua importância que a Tristeza entra em ação e consola o amigo imaginário. É onde o filme revela pra gente que a solução para Riley não é a falta da Alegria lá em cima, mas a falta da Tristeza para absorver esses eventos de mudança que não estão fazendo bem para a menina, mas ela não está sabendo expressar. Isso NUNCA foi ensinado pra ela, afinal Riley sempre foi a menina do sorriso feliz independentemente da situação. O Bing Bong então percebe que o mais importante é quem a criou, e não ele mesmo, vamos salvar a Riley! E isso o levanta e o mantém até que ele desaparece no inconsciente. Sim, ele morreu! Mas a Riley não.
A Alegria percebe que Riley talvez precise da Tristeza de vez em quando, e isso fica mais evidente quando ela vê que mesmo nas emoções dela há uma pitada de tristeza. A própria alegria da Alegria depende de momentos de tristeza! E isso tá inserido subliminarmente no cabelo azul da Alegria, mas também quando ela percebe que não consegue fazer a Riley feliz sozinha e que na verdade ela não está no comando da felicidade de Riley, mas dos seus momentos alegres. Sim, ela pode coordenar tudo aquilo, mas não é o fato dela ser alegre que vai tornar a Riley feliz. Quando a Alegria quase se perdeu no inconsciente foi o Bing Bong - a imaginação, a conexão com a infância - quem a salvou. Quando a Riley precisava de alegria para retomar as coisas na verdade tudo o que ela precisava era expressar o momento triste em que sua vida estava. E por isso a primeira coisa que a Alegria faz ao conseguir escapar do mais profundo do inconsciente é ir atrás da Tristeza, pois esta não havia caído lá, pelo contrário, ela está perdida na consciência da Riley o tempo inteiro! E a Tristeza, diferentemente da Alegria é precavida. Ela SABE que não pode fazer a Riley feliz! Ou pelo menos não sozinha. Até que a Alegria a alcança, elas voltam para a sala de comando e a Riley na vida real com isso, graças a possibilidade de expressar tristeza, percebe que está estragando sua vida! Tudo o que ela construiu não vai se reconstruir só pelo fato dela voltar pra sua antiga cidade, pois toda a base emocional dela se destruiu ali! Tudo o que Riley pode fazer agora é voltar para a base de tudo, que é justamente o único lugar que a acolheria nessa situação: Sua família.
E aí a Tristeza comanda esse encontro. No final não é que a Riley tinha que voltar pra casa, mas ela precisava de acolhimento de seus pais! E aí a ilha da família se reconstrói emocionalmente e mais forte. E agora sim é a hora da Alegria, pois agora a Riley se sente mais forte e acolhida, produzindo uma lembrança triste, pois é uma Riley arrependida de ter fugido de casa e frustrada com tudo o que está acontecendo, mas com uma pitada de alegria, pois ao menos ela não está passando por tudo isso sozinha e pode contar com seus pais.
Os últimos minutos mostram a nova fase da vida da Riley com a puberdade chegando. E assim como o filme começa a pergunta que fica é: O que pode acontecer?
Divertida Mente é um filme sobre as emoções mas também é uma pincelada básica acerca da psicologia humana e da importância em sentir de verdade, não tendo apenas momentos alegres ou momentos tristes, mas vivendo todos os momentos como eles precisam ser vividos. No final das contas até o momento mais alegre acaba, assim como o momento mais triste, e a beleza é em viver tudo isso. Um dos melhores filmes da Pixar.
Ah ele cumpre o que promete, não dá pra comparar com os filmes do Batman de hoje em dia afinal as HQs nessa época ainda não tinham adentrado na perspectiva mais sombria da DC que veio nos anos 80. Os heróis e vilões eram meio que isso aí mesmo e eles atendem bem as suas propostas: Coringa mais palhação mesmo, Charada criando enigmas sem sentido algum mas que por algum motivo Batman e Robin conseguem desvendar, Mulher-Gato seduzindo o Batman, Pinguim o mafioso rico que joga o gás, Batman combatendo o crime vestido de morcego, Robin o menino prodígio e é isso, é um filme mais divertido mesmo, mais puxado pra comédia, com produção de não tão alto orçamento, tubarões bem fakezão mesmo, bomba que nunca explode e por aí vai. Recomendo ver sem qualquer pretensão
Devido aos comentários eu fui com a expectativa bem lá embaixo pra esse filme. E foi até bom não ter pego spoiler, já que o filme traz aspectos não revelados no trailer
a Wanda antagonista me pegou muito de surpresa, infelizmente tudo indica que perdemos a personagem no MCU - ou pelo menos dentro do universo principal
Quero dizer que a direção de Sam Raimi merece destaque aqui, porque se não fosse isso o filme seria bem simplão, já que o roteiro tem bastante falhas e coisas que poderiam ter sido resolvidas de maneira bem simples
pra começar se a Wanda tivesse feito terapia já teria cortado as questões tudo do filme. Porra, os Vingadores tem dinheiro a rodo, reputação lá no alto e NINGUÉM se preocupou em dar uma terapia pra mulher ainda mais depois de Wandavision? Assim eu quase concordo em ela me revoltar e querer entrar em outro multiverso mesmo, viver uma realidade onde ela e os filhos vivem felizes... Precisou a menina vir de sabe se lá qual universo pra botar ela de frente pras crianças com medo da Feiticeira (o que convenhamos já era uma bola cantada a muito tempo de que ia acontecer, né)... Tem ainda o fato de se a America aprendeu a controlar o poder não é só ela ir vasculhando o multiverso que ela não encontra as mães dela? Ou ainda, quando o Strange encontra o Mordo. Por que raios ele confia em tomar um chá fornecido por ele se na realidade dele o cara tentou tomar o poder dele? Era pra ficar no mínimo desconfiado de que embora as coisas sejam diferentes precisava-se ainda estabelecer algum elo de confiança primeiro, não confiar assim só porque o cara é de outro multiverso, na dúvida não se confia, né...
e que conta com algumas soluções no meio do caminho as vezes convenientes
como a parada que a Christine joga nos capeta lá na hora que o Strange tá tentando dominar o corpo morto e enterrado dele mesmo lá no seu próprio universo
como quando tentam atrasar a Wanda com água ou qualquer outra coisa, ou ainda quando o Wong diz não conseguir usar o poder na montanha lá mas o Strange com um cadaver e um monte de capeta consegue, e o Wong rapidamente aprende como faz...
enfim, o roteiro é um verdadeiro queijo suíço... Falando assim parece que eu nem gostei do filme, mas eu gostei sim. A direção salvou o filme, o ritmo dele é diferente dos outros filmes do MCU e a vibe mais "terror" faz muito sentido aqui, dá um aspecto muito legal ao filme, a ponto de lembrar do Homem Aranha também do Sam Raimi. A antagonista realmente parecia não ser combatível dessa vez
e ela realmente não era, no final aparentemente ela se sacrificou, né
Ah, em relação ao multiverso ele teve uma exploração razoável. Passamos em algumas telas e versões alternativas de personagens e dá uma explicação interessante para os sonhos dentro do MCU, o que nos faz pensar em outros filmes em que os personagens sonharam anteriormente. Bom, acho que é isso.
Não sei se foi Rocky quem originou filmes nessa pegada do cara que vem do esporte amador pra se tornar uma estrela, mas é visível que esse filme bebe nessa fonte, dá até pra dizer que é "o Creed do Adam Sandler", visto que o mesmo é quem instrui e o ator tem uma relação pessoal com o basquete fora das câmeras. É um filme leve, divertido e com uma pegada dramática, bom de assistir e serve até como aquele motivacional pra não ceder a pressão dos outros e apostar em todas as possibilidades
Ok, vamos lá: É uma jornada do herói em que a Disney sai um pouco de sua zona de conforto, tem personagens carismáticos e conceitos muito interessantes pra se prestar atenção e tirar algumas lições. Porém não acho um filme em si tão bom assim por conta da execução mesmo. Músicas muito grandes, acontecimentos que dariam um peso maior na narrativa acontecem muito rápido, mas também pudera, são muitos personagens pra se trabalhar e todos exigem alguma profundidade, mas a exemplo até de Naruto, quando se cria um roteiro assim você corre riscos. No caso do Naruto a história buscou se explicar tanto que ficou cheia de furos. Já Encanto faz com que a gente acabe tendo que escolher entre prestar atenção na história do filme ou nos personagens. Nos dois você perde algo dos dois...
Mas isso foi como eu me senti vendo o filme mesmo, isso porque eu vi no cinema
Pode não ser essa obra toda no quesito história mas ele é realmente muito bonito, e essa beleza puxa a gente pra dentro do filme. É em filmes como esse que a gente percebe o poder dos aspectos técnicos em uma produção. Queria ter visto em 3D pelos efeitos visuais
Dragon Ball Super: Super-Herói
3.4 83 Assista AgoraUTILIDADE PÚBLICA: O FILME TEM CENA PÓS-CRÉDITO! NA MINHA SESSÃO NINGUÉM SABIA E SÓ EU VI A CENA
"E quando uma ameaça aparece na Terra e Goku e Vegeta não estão disponíveis pra resolver?"
Cheia de referências e ganchos com Dragon Ball clássico e Dragon Ball Z em duas sagas que são muito queridas pelos fãs - saga Red Ribbon e saga Cell - o filme é uma continuidade aos eventos de Dragon Ball Super: Broly, passando-se 2 anos depois deste. Pra quem gosta de Piccolo e Gohan, e principalmente da relação pai-filho deles esse vai ser um filme bem daora de acompanhar
Ainda mais que eles estabelecem uma relação bem parecida com a Pan, só que agora com um Piccolo diferente do Piccolo do início do Dragon Ball Z: Mais calmo, mais amigo da família (apesar dele estar de saco cheio de ganhar bichinhos de pelúcia), e claro, agora ele também é o ex-Kami-sama da Terra, né. E se engana que o protagonista desse filme é o Gohan, o protagonista é o Piccolo! Que interessantemente planeja tudo rapidamente, sendo ao mesmo tempo forte e genial, o que ressalta as principais características do Piccolo. O Piccolo vai lá e se infiltra na Red Ribbon pra investigar os planos do Magenta, filho do Comandante Red. O Piccolo utiliza o fato dos andróides não sentirem ki pra segui-lo. O Piccolo vai lá dar uma sacudida no Gohan que tá se acabando de estudar. O Piccolo SEQUESTRA A PAN mas faz tudo de uma maneira que as coisas fiquem leves pra ela, afinal apesar de muito forte ela é só uma menina de 3 anos (e ela aceita de boas mesmo ela mesma podendo arrebentar facilmente as algemas). O Piccolo move a trama inteira antes que os vilões a movam. E algumas coisas do Dragon Ball clássico que foram esquecidas voltam aqui como o Piccolo gigante, a "capa pesada" que ele usa pra treinar - e que o próprio Gohan sentiu dificuldade ao lutar com ela, a própria Red Ribbon,
Gohan, por outro lado, fica forte sempre do seu jeito: Algo se torna gatilho de raiva e faz com que seu poder reprimido por si próprio seja liberado. E aqui eu já puxo uma crítica ao uso do Shenlong não pela Bulma ter pedido pra aumentar o "popoti", mas com a história de "liberação de poder oculto": Se o Piccolo conseguiu liberar seu poder oculto com o deus dragão, por que ele não fez o pedido para que Shenlong não fizesse o mesmo com Gohan?
"Ah, porque o Grande Patriarca já havia feito isso com o Gohan, daí não teria como fazer"
Bom, essa resposta poderia ter sido dada com a tentativa de um pedido de Piccolo, porque pelo menos pra mim a impressão que fica é que como faz muitos anos que o Grande Patriarca fez isso, o Gohan agora tem poderes ocultos novamente
Acho bem interessante que as motivações que deram pra algumas questões da trama são bem simples, mas nada que comprometa, afinal Dragon Ball sempre foi assim em questão de amarrações de enredo: Não é que elas nunca existiram, mas - com exceção da saga Black - elas sempre foram mais simples mesmo pra não ter que fazer a gente raciocinar tanto (mas se quiser pode), apenas curtir a trama, que foi o que fez Dragon Ball fazer tanto sucesso no mundo todo
Daí se Goku e Vegeta não voltam é porque o Whis acabou jogando um copo de sorvete no seu cajado e daí não viu a Bulma chamar. Se o Majin Buu não pode ajudar é porque ele tá dormindo (até porque é só o Majin Buu ligar o modo "VOU TE COMER, VOU TE COMER, VOU TE COMER", transformar geral em chocolate e pronto). Se o Gotenks não salva o dia ao invés do Gohan (porque o que deve estar forte a fusão agora que os meninos finalmente cresceram) é porque o Goten foi desatento e veio o Gotenks gordo - que ainda assim foi útil na luta (e me remetendo muito ao Rikum na saga Freeza quando ele fica com a bunda de fora a luta inteira). Se o Gohan de repente consegue usar o Makankosappo - que mesmo tendo o Piccolo como mestre na infância - ele nunca aprendera no Dragon Ball inteiro é porque ele ficou treinando escondido além de só estudar, embora a gente saiba que todas as vezes que o Gohan tentou treinar sozinho ele nunca ficou tão mais forte assim, Gohan é aqueles lutadores que só desenvolvem ao máximo se tiverem um mestre rigoroso, mas por outro lado levando em conta que com a forma mística ele segurou um cara nível Goku e Vegeta (o nível que Piccolo conhece deles, o filme não deixa claro qual o nível de Goku e Vegeta atual, mas ainda assim o nível dos caras é um nível de deuses da destruição, né)
Uma coisa que acho que esse filme traz é o frescor de não termos aqui vilões ligados a deuses, algo que Dragon Ball Super: Broly já havia feito, e aqui eles repetem. Aliás parece que a Red Ribbon realmente dá muita margem para a inventividade em Dragon Ball, devido a ser - depois da Corporação Capsula - a empresa tecnológica de maior destaque do anime. Tá que Dragon Ball Super realmente com os deuses elevou os poderes a outro patamar, mas pelo menos a mim essa narrativa já tava cansativa quando temos personagens humanos bastante interessantes e possibilidades na Terra mesmo, é bom dar uma variada. [spoiler] e com isso a gente confirma de vez que a Andróide 21 dos jogos era esposa do Dr. Gero e que o Andróide 16 foi baseado em seu filho. O fato do neto do Dr. Gero não ser um vilão, mas sim apenas o Magenta pega muito de surpresa. Ele foi pra prisão por fazer algo sim ilegal, mas não por algo psicopata como seu avô. E no início quando o personagem é apresentado dá mesmo a impressão de que ele é um psicopata, mas não, ele constrói tudo sendo iludido por uma suposta teoria da conspiração acerca da Corporação Capsula (e que é até crível, já que pessoas voando não são normais no mundo para os humanos que não aprenderam a manipular ki, e isso nunca foi algo tão grandioso na obra mesmo, foi sempre dentro de um nicho, até os namekuseijins se surpreenderam quando Goku chegou no planeta através do teletransporte). O Dr. Hedo constrói os andróides com personalidade heróica, Gamma 1 e Gamma 2 (esse inclusive merece um destaque por ser mais carismático, a morte definitiva dele me pegou de surpresa, já que o Gamma 1, por ser mais sério, geralmente é o personagem que costuma morrer para desenvolver o outro), e o Cell Max que não é o Cell anterior, é só um robozão que foi chamado de Cell por conta da aparência e por ser o projeto master do Magenta, e é realmente o grande desafio aqui, ele nem tem células dos Guerreiros Z e lembra muito o Cell semi-perfeito.
Bom, embora o filme não conte na luta principal com Goku e Vegeta, o que não quer dizer que eles não apareçam. Eles são coadjuvantes de luxo aqui, e isso não incomoda.
E O VEGETA FINALMENTE VENCE O GOKU!!!
Bills talarico :v
No mais, o filme é muito bom, é nostálgico, cheio de ganchos e referências a Dragon Ball e Dragon Ball Z e mesmo sendo em 3D diverte um bom fã de Dragon Ball. Assistiria de novo, inclusive.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraExistem três tipos de pessoas a que assistem esse filme:
1) As que amam e o consideram uma obra-prima
2) As que odeiam e acham o filme chato, superestimado e arrastado
3) Na verdade é um subgrupo da anterior, seriam os que dormem com o filme
A Pervertida
3.0 72É um filme que entrega o que promete, basicamente: Uma protagonista "pervertida". O roteiro é simples a ponto de não fazer sentido as vezes, a gente assiste mais pra ver a protagonista pelada mesmo, tendo uns peitos e bundas de outras personagens de bônus
Dragon Ball Z 7: O Retorno dos Andróides
3.7 31 Assista AgoraO famoso filme do "socão no saco"
Raya e o Último Dragão
4.0 646 Assista AgoraMelhor que Encanto
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraEu sinceramente ainda não me acostumei com a direção do Taika 😅 Mas o filme cumpriu bem o papel de me divertir. Óbvio que esse filme não seria um Guerra Infinita, mas pelas críticas eu tava esperando um Homem de Ferro 3, e tive boas surpresas. Algumas piadas realmente não funcionam, parecem inseridas sem contexto, o que não quer dizer que são boas, mas também não são sempre ruins. E se em Dr. Estranho o MCU colocou os pés numa pegada mais soturna, aqui eles já foram pra galhofa mesmo, o que mostra o MCU dando um pouco mais de liberdade aos seus diretores pra fazer os filmes como eles se sentirem mais a vontade - o que a gente não via muito durante a Saga do Infinito, salvo algumas exceções.
Esse filme do Thor tem um outro aspecto positivo, que é o de fechar em si mesmo. Ele parece pouco acrescentar a saga do multiverso, mas eu já tava com saudade de poder assistir um filme do MCU de continuidade onde eu não preciso assistir outros filmes pra poder entender o filme bem, e isso incluindo as cenas pós-créditos que estão alinhadas com os acontecimentos desse filme, e não com filmes passados ou com acontecimentos paralelos ou ainda com algo que a gente não consegue entender caso não leia os quadrinhos ou não tenha assistido os outros filmes.
Um outro ponto positivo é que o Taika conseguiu: Ele "consertou" o casal Thor e Jane, fazendo com que a gente finalmente pudesse enxergar o casal como um casal interessante e não como um acaso. Thor já teve sim outros casos, afinal ele tem 1500 anos, mas nenhum outro caso tocou tanto Thor quanto Jane, que foi onde ele encontrou o amor, mas digamos que como diria o Burro do Shrek: "casamento de gente famosa não dura, né?" Aliás não que a Natalie Portman precisasse se redimir, mas a personagem dela sim, e se redimiu muito bem.
O filme é divertido, embora as vezes o timing possa falhar. Mas assim como Ragnarok é um filme que brinca consigo mesmo, não a toa o filme é praticamente um tributo ao Axl Rose. Só que nisso esse filme melhorou, já que em Ragnarok eu sentia que brincava até quando tinha que ser sério, esse pelo menos sabe que tem hora que o humor não cai bem e vice-versa. O roteiro não é lá essas coisas mas pelo menos não chega a subestimar nossa inteligência como o Dr. Estranho, por exemplo, ele é funcional e é por conta dele ser simples que talvez a qualidade caia.
O entrosamento entre o Thor e a Valquíria melhora mais ainda, tanto o Chris Hemsworth quanto a Tessa Thompson me parecem bem a vontade com seus papéis e personalidades características, bem como os personagens parecem mais amigos também. Por outro lado me pareceu que a Valquíria tinha questões dramáticas pouco exploradas e que foram só jogadas nesse filme aqui. Mas vamos ver se isso vai voltar, seria interessante.
Christian Bale, como já era de se esperar, entregou um vilão convincente dentro da proposta do filme, mas que convenhamos que se não fosse o roteiro eu senti que o Gorr poderia ter sido ainda mais ameaçador. Mas o filme precisava correr, né... O artifício onde o Gorr é comparado aos heróis do filme é interessante, mas se fosse algo mais aprofundado e bem desenvolvido como em Pantera Negra, por exemplo, seria ainda mais interessante e ficaria mais na mente de quem assiste. Nesse filme parece que ele puxa pra fazer a comparação e depois foda-se. Creio que o roteiro também não tenha construído tão bem assim, já que suas motivações por vezes chegam a ficar confusas.
E o Zeus foi o Zeus que eu sempre imaginei :v
É isso. O filme pra mim cumpre seu papel de entretenimento. Assistiria ele de novo? Não tenho certeza por agora saber como termina... E eu daria outro final ao filme 😅
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraUm filme com Natalie Portman e 4 hits do Guns eu não dar pelo menos 4 estrelas é contra a minha religião
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraÉ um filme com conteúdo interessante sim, fala das dinâmicas da família, os papeis que cada pessoa ali desempenha e tals...
Mas que filme chaaaaaaato...
Se eu não tivesse que fazer um trabalho da faculdade sobre ele eu tinha dropado antes da metade
Super-Herói: O Filme
2.5 838Esse filme é a prova que o Filmow tá cheio de gente rabugenta
Monstros S.A.
4.2 1,5K Assista AgoraEsse filme me foi adiado por tantos anos quando eu era criança... Até lembro de ter assistido Carros e não ter pego a referência que eles fazem nesse filme quando os carros estão no cinema, mas ao mesmo tempo ter entendido que era uma referência por eles fazerem referências a outros filmes da Pixar como Toy Story e Procurando Nemo. Até que um dia eu o assisti aleatoriamente passando pela TV.
Monstros S.A. é um filme divertido, bem imaginativo e que assim como Toy Story evoca um outro espírito da infância, que é o "medo de um monstro imaginário", construindo a partir daí uma história diversa de sentidos. De um lado você tem a criança que tem o seu monstro. E do outro você tem o monstro que tem a sua criança. E ambos tem medo um do outro, com um porém: As crianças tem medo exclusivamente de um monstro, enquanto os monstros NÃO tem medo de exclusivamente algumas crianças, que é as que eles adentram e assustam. Todas as outras eles tem medo. Quer dizer... Na verdade isso mostra que os monstros tem, na verdade, medo das crianças que eles assustam, mas a posição de "assustador" em que se colocam faz com que eles projetem seu medo da criança na própria criança. Mas o contrário não ocorre, visto que a criança, originalmente, não tem medo do monstro que não o que a assusta.
Isso fica mais claro quando a Boo aparece. O monstro que a Boo teme - e consequentemente o monstro que a teme - é Randall, pois este foi quem, em algum momento, a assustou - e consequentemente acabou deixando que a criança escapasse, embora não assuma em nenhum momento esse B.O.. Porém ela não tem medo de Sully, o maior assustador dos monstros e muito menos de Mike, quer dizer, exceto na única cena em que o Sully se mostra realmente "assustador", que é quando ele simula o susto para os estagiários e a Boo vê o Sully monstruoso pela primeira vez, passando a inicialmente ter medo dele, mas depois ela consegue encará-lo - e também encarar o "seu monstro", que era Randall.
Monstros S.A. além de uma metáfora sobre encarar os nossos "monstros" é também uma metáfora de que podemos abraçar os "monstros" que surgem, e assim a Boo faz com o Sully. Mas não só isso, porque se para os monstros o medo parecia ser a força motriz de suas vidas, com a Boo eles percebem que a felicidade pode produzir muito mais energia, e dar uma vida mais feliz e menos preocupante aos monstros ali, o que acaba sendo recíproco para com as crianças. O mesmo se aplica às pessoas, que quando conseguem encarar seus monstros com bom humor ao invés de teme-los percebem que o que parece assustador na verdade é só... Novo, diferente, estranho, e pode ser explorado. Claro que não se aplica a tudo, até porque existem Sullys e Randalls, assim como existem Mikes e entre outros monstros, e a melhor forma de lidar com eles é os encarando e os conhecendo abertamente, não permitindo que o medo crie uma barreira, afinal naquele monstro assustador também pode haver algo de bom que não foi percebido.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraEu já assisti Divertida Mente de diversas formas, mas até hoje lembro que quando assisti pela primeira vez que foi dentro de um ônibus de viagem de forma totalmente despretensiosa. Ele parecia interessante quando vi dessa forma, mas ao mesmo tempo parecia só um filme infantil... Até que resolvi ver porque todo mundo falava que era legal... E realmente os caras acertaram em TUDO!
Há duas histórias rolando em Divertida Mente: A história das emoções de Riley e a própria história da Riley. E o filme te envolve nas duas desde o início, no nascimento da Riley e o surgimento da Alegria e da Tristeza - as primeiras emoções.
E a Riley cresce, juntamente com o seu acervo emocional estruturado em tudo o que Riley viveu até então. Até que as coisas mudam: Riley vai para um novo lugar desconhecido e sente saudades de sua antiga cidade. Dá pra dizer que com isso o filme traz uma metáfora de depressão, pois ao mesmo tempo em que Riley não consegue expressar sua tristeza ela não consegue também ver alegria em tudo o que estava vivendo. Sim, isso ocorre internamente com a Alegria e a Tristeza se perdendo no mundo mental de Riley, mas se a história externa não acontece muito provavelmente essa perda das emoções não teria se dado, já que a Alegria não se desesperaria em encontrar alegria nas memórias base e a Tristeza não mostraria que o fato da memória ser algo que "aparentemente não volta mais" a torna uma memória triste. Isso já mostra que a vida de Riley era uma vida feliz, mas sem o sofrimento era uma vida frágil. E é por isso que quando a Tristeza toca nas memórias felizes de Riley a Alegria não consegue trazer a memória de volta como alegre, porque a base caiu, e é por isso que as "ilhas" caem.
E Riley continua tentando se ajustar através das coisas que gosta: Ela tenta entrar pra equipe de hóckei, conversa com seus amigos da cidade, mas nada funciona. Tudo o que ela consegue reproduzir por não ter aquilo que ela tinha de volta é raiva, medo e nojo, e internamente são as emoções que estão governando mesmo, e isso torna a sua vida triste, não pela Tristeza estar governando, mas porque Riley sequer consegue expressar tristeza perante a nova situação que ela, inconscientemente reprova. E com isso tudo aquilo que ela estruturou vai caindo, restando apenas a "ilha da família", que ela termina de derrubar quando percebe que sua "felicidade" parece estar ligada à sua antiga cidade, e nada mais importa, nem mesmo a sua família.
Riley rouba o cartão de sua mãe e foge. A queda dessas ilhas em paralelo faz com que toda a capacidade da menina em expressar alegria e tristeza caiam no mais profundo do seu inconsciente pessoal. É claro que tem o fator do Bing Bong ajudar as duas a voltar com seu carrinho movido à canção, um elemento narrativo interessante e que estabelece o paralelo entre a alegria de ser criança e em criar e imaginar um ser encantado, e por isso que ele ajuda bem mais a Alegria do que a Tristeza, na verdade a Tristeza quem o ajuda quando o amigo imaginário percebe que ele não está mais na consciência da Riley, ou não tem mais tanta importância embora ainda permeie o imaginário da menina, desaparecendo completamente quando ela, externamente, foge de casa.
Aliás o Bing Bong se torna um fator de pouca relevância para a Riley atual, mas de importância fundamental no inconsciente dela, pois ele está associado às boas memórias de Riley. E é quando ele fica triste, e percebe que perdeu sua importância que a Tristeza entra em ação e consola o amigo imaginário. É onde o filme revela pra gente que a solução para Riley não é a falta da Alegria lá em cima, mas a falta da Tristeza para absorver esses eventos de mudança que não estão fazendo bem para a menina, mas ela não está sabendo expressar. Isso NUNCA foi ensinado pra ela, afinal Riley sempre foi a menina do sorriso feliz independentemente da situação. O Bing Bong então percebe que o mais importante é quem a criou, e não ele mesmo, vamos salvar a Riley! E isso o levanta e o mantém até que ele desaparece no inconsciente. Sim, ele morreu! Mas a Riley não.
A Alegria percebe que Riley talvez precise da Tristeza de vez em quando, e isso fica mais evidente quando ela vê que mesmo nas emoções dela há uma pitada de tristeza. A própria alegria da Alegria depende de momentos de tristeza! E isso tá inserido subliminarmente no cabelo azul da Alegria, mas também quando ela percebe que não consegue fazer a Riley feliz sozinha e que na verdade ela não está no comando da felicidade de Riley, mas dos seus momentos alegres. Sim, ela pode coordenar tudo aquilo, mas não é o fato dela ser alegre que vai tornar a Riley feliz. Quando a Alegria quase se perdeu no inconsciente foi o Bing Bong - a imaginação, a conexão com a infância - quem a salvou. Quando a Riley precisava de alegria para retomar as coisas na verdade tudo o que ela precisava era expressar o momento triste em que sua vida estava. E por isso a primeira coisa que a Alegria faz ao conseguir escapar do mais profundo do inconsciente é ir atrás da Tristeza, pois esta não havia caído lá, pelo contrário, ela está perdida na consciência da Riley o tempo inteiro! E a Tristeza, diferentemente da Alegria é precavida. Ela SABE que não pode fazer a Riley feliz! Ou pelo menos não sozinha. Até que a Alegria a alcança, elas voltam para a sala de comando e a Riley na vida real com isso, graças a possibilidade de expressar tristeza, percebe que está estragando sua vida! Tudo o que ela construiu não vai se reconstruir só pelo fato dela voltar pra sua antiga cidade, pois toda a base emocional dela se destruiu ali! Tudo o que Riley pode fazer agora é voltar para a base de tudo, que é justamente o único lugar que a acolheria nessa situação: Sua família.
E aí a Tristeza comanda esse encontro. No final não é que a Riley tinha que voltar pra casa, mas ela precisava de acolhimento de seus pais! E aí a ilha da família se reconstrói emocionalmente e mais forte. E agora sim é a hora da Alegria, pois agora a Riley se sente mais forte e acolhida, produzindo uma lembrança triste, pois é uma Riley arrependida de ter fugido de casa e frustrada com tudo o que está acontecendo, mas com uma pitada de alegria, pois ao menos ela não está passando por tudo isso sozinha e pode contar com seus pais.
Os últimos minutos mostram a nova fase da vida da Riley com a puberdade chegando. E assim como o filme começa a pergunta que fica é: O que pode acontecer?
Divertida Mente é um filme sobre as emoções mas também é uma pincelada básica acerca da psicologia humana e da importância em sentir de verdade, não tendo apenas momentos alegres ou momentos tristes, mas vivendo todos os momentos como eles precisam ser vividos. No final das contas até o momento mais alegre acaba, assim como o momento mais triste, e a beleza é em viver tudo isso. Um dos melhores filmes da Pixar.
Oliver e Sua Turma
3.7 132 Assista AgoraEu acho um filme fofo, mas rápido demais
Batman, o Homem-Morcego
3.4 105 Assista AgoraAh ele cumpre o que promete, não dá pra comparar com os filmes do Batman de hoje em dia afinal as HQs nessa época ainda não tinham adentrado na perspectiva mais sombria da DC que veio nos anos 80. Os heróis e vilões eram meio que isso aí mesmo e eles atendem bem as suas propostas: Coringa mais palhação mesmo, Charada criando enigmas sem sentido algum mas que por algum motivo Batman e Robin conseguem desvendar, Mulher-Gato seduzindo o Batman, Pinguim o mafioso rico que joga o gás, Batman combatendo o crime vestido de morcego, Robin o menino prodígio e é isso, é um filme mais divertido mesmo, mais puxado pra comédia, com produção de não tão alto orçamento, tubarões bem fakezão mesmo, bomba que nunca explode e por aí vai. Recomendo ver sem qualquer pretensão
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraMuito bom, mas não precisava de 3 horas
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista AgoraQuero saber qual vai ser o papel que a Anna Faris vai ter no MCU porque o resto dos atores já foram pra lá quase tudo
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista AgoraAh, é uma comédia romântica leve e divertida, não tem muito o que exigir de filmes assim
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraDevido aos comentários eu fui com a expectativa bem lá embaixo pra esse filme. E foi até bom não ter pego spoiler, já que o filme traz aspectos não revelados no trailer
a Wanda antagonista me pegou muito de surpresa, infelizmente tudo indica que perdemos a personagem no MCU - ou pelo menos dentro do universo principal
pra começar se a Wanda tivesse feito terapia já teria cortado as questões tudo do filme. Porra, os Vingadores tem dinheiro a rodo, reputação lá no alto e NINGUÉM se preocupou em dar uma terapia pra mulher ainda mais depois de Wandavision? Assim eu quase concordo em ela me revoltar e querer entrar em outro multiverso mesmo, viver uma realidade onde ela e os filhos vivem felizes... Precisou a menina vir de sabe se lá qual universo pra botar ela de frente pras crianças com medo da Feiticeira (o que convenhamos já era uma bola cantada a muito tempo de que ia acontecer, né)...
Tem ainda o fato de se a America aprendeu a controlar o poder não é só ela ir vasculhando o multiverso que ela não encontra as mães dela?
Ou ainda, quando o Strange encontra o Mordo. Por que raios ele confia em tomar um chá fornecido por ele se na realidade dele o cara tentou tomar o poder dele? Era pra ficar no mínimo desconfiado de que embora as coisas sejam diferentes precisava-se ainda estabelecer algum elo de confiança primeiro, não confiar assim só porque o cara é de outro multiverso, na dúvida não se confia, né...
e que conta com algumas soluções no meio do caminho as vezes convenientes
como a parada que a Christine joga nos capeta lá na hora que o Strange tá tentando dominar o corpo morto e enterrado dele mesmo lá no seu próprio universo
como quando tentam atrasar a Wanda com água ou qualquer outra coisa, ou ainda quando o Wong diz não conseguir usar o poder na montanha lá mas o Strange com um cadaver e um monte de capeta consegue, e o Wong rapidamente aprende como faz...
Falando assim parece que eu nem gostei do filme, mas eu gostei sim. A direção salvou o filme, o ritmo dele é diferente dos outros filmes do MCU e a vibe mais "terror" faz muito sentido aqui, dá um aspecto muito legal ao filme, a ponto de lembrar do Homem Aranha também do Sam Raimi. A antagonista realmente parecia não ser combatível dessa vez
e ela realmente não era, no final aparentemente ela se sacrificou, né
Ah, em relação ao multiverso ele teve uma exploração razoável. Passamos em algumas telas e versões alternativas de personagens e dá uma explicação interessante para os sonhos dentro do MCU, o que nos faz pensar em outros filmes em que os personagens sonharam anteriormente. Bom, acho que é isso.
Arremessando Alto
3.7 284 Assista AgoraNão sei se foi Rocky quem originou filmes nessa pegada do cara que vem do esporte amador pra se tornar uma estrela, mas é visível que esse filme bebe nessa fonte, dá até pra dizer que é "o Creed do Adam Sandler", visto que o mesmo é quem instrui e o ator tem uma relação pessoal com o basquete fora das câmeras. É um filme leve, divertido e com uma pegada dramática, bom de assistir e serve até como aquele motivacional pra não ceder a pressão dos outros e apostar em todas as possibilidades
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
3.2 661Tinha dois cachorros: O Pete e o Repete. O Pete morreu, qual que ficou?
WALL·E
4.3 2,9K Assista AgoraEsse filme é perfeito, simplesmente a animação mais bem planejada e executada que eu já vi
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraÉ ok
Encanto
3.8 805Ok, vamos lá: É uma jornada do herói em que a Disney sai um pouco de sua zona de conforto, tem personagens carismáticos e conceitos muito interessantes pra se prestar atenção e tirar algumas lições. Porém não acho um filme em si tão bom assim por conta da execução mesmo. Músicas muito grandes, acontecimentos que dariam um peso maior na narrativa acontecem muito rápido, mas também pudera, são muitos personagens pra se trabalhar e todos exigem alguma profundidade, mas a exemplo até de Naruto, quando se cria um roteiro assim você corre riscos. No caso do Naruto a história buscou se explicar tanto que ficou cheia de furos. Já Encanto faz com que a gente acabe tendo que escolher entre prestar atenção na história do filme ou nos personagens. Nos dois você perde algo dos dois...
Mas isso foi como eu me senti vendo o filme mesmo, isso porque eu vi no cinema
Nude on the Moon
2.3 4 Assista AgoraMulheres de peitos e cofrinhos de fora
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraPode não ser essa obra toda no quesito história mas ele é realmente muito bonito, e essa beleza puxa a gente pra dentro do filme. É em filmes como esse que a gente percebe o poder dos aspectos técnicos em uma produção. Queria ter visto em 3D pelos efeitos visuais