Pra mim, o grande problema da série foi se vender como tendo alguma relação com a Mildred Ratched, de Um estranho no ninho. Simplesmente, não vi NADA daquela Ratched aqui, e se a série se propõe a mostrar a origem dessa personagem (algo totalmente desnecessário, diga-se de passagem), ela falhou feio. A série seria bem mais interessante só de se propor como algo original, sem relação com o filme.
Como muitos disseram aqui, também achei que a série soube o momento de acabar. Existem alguns problemas ao longo da temporada (que também havia nas outras, como algumas situações um pouco repetitivas), mas é possível ver a evolução dos personagens e o final, lindo, singelo e emocionante compensou tudo. Muitos personagens cativantes que eu, com certeza, lembrarei por muito tempo com carinho. Em resumo, estou triste por acabar mas feliz pelo final :(:
A interpretação da Joey King me impressionou muito. Mas, como já disseram aqui, a série se arrasta demais, de modo que a história poderia ter sido muito bem contada em uma série de 6 episódios, com quarenta minutos cada. Além disso, algumas inversões temporais que a série promovem, pra mim, não trouxeram nenhum benefício à narrativa.
As atuações (com destaque para as crianças) e a fotografia dessa série são muito boas, porém, esses são elementos que, sozinhos, não fazem uma série ser boa. Não que a série seja ruim; ela é interessante, prende a atenção. Mas, quando acaba, eu não sinto a sua falta e a experiência de ter assistido não vai ficar marcada em mim (que, na minha opinião, é o que as grandes séries fazem, independentemente da sua duração). Algumas pessoas comentaram que ir na expectativa do mesmo nível de terror da Residência Hill pode ser o motivo de frustração de quem vê essa nova temporada. Eu concordo, em partes. Isso porque o grande mérito da Residência Hill foi, justamente, mesclar esses dois gêneros na medida certa, sem ficar excessivamente dramático ou assustador. Aqui, isso claramente não ocorre, pois o pêndulo está no lado do drama. Contudo, mesmo o lado dramático dessa série é inferior à história dramática por trás da Residência Hill. Em resumo, é uma série que entretém. Porém, nem me assustei, nem chorei, rs.
Depois da sofrível 8 temporada, fiquei muito feliz que conseguiram acertar o passo e entregar um bom final! Não que tenha sido tudo perfeito, mas, nesta temporada, investiram mais no humor dos personagens que já existiam na série, sem a tentativa falha da temporada anterior de inserir uns personagens loucos e super aleatórios só pra suprir a falta do Michael. Até a Nellie ficou mais interessante!
É claro que a aparição do Michael poderia ter rendido muito mais, pois queríamos saber como foi a vida dele pós Dundle Mifflin. Mas, de toda forma, foi bom revê-lo. Ele não poderia faltar no casamento do Dwight. Além disso, novamente forçaram a mão com o Andy nessa temporada. Diminuir a participação dele foi uma atitude muito sábia, e ele não fez falta nenhuma nos episódios que passou longe. Porém, nem esse drama todo que criaram pra ele no final me fez criar algum tipo de empatia pelo personagem.
Enfim, poderia falar de outros desfechos, mas a grande sensação que fiquei nesse final de série é a tristeza de deixar de acompanhar esses personagens maravilhosos! Conheci essa série super por acaso, assistindo um episódio aleatório no Comedy Central, e ela roubou meu coração <3 certamente, a melhor série de comédia que já assisti.
Provavelmente meu comentário soe repetitivo, mas nessa temporada fica evidente a falta que o Michael fez para a série. Parece que os roteiristas tiveram muita dificuldade para lidar com a saída dele, e introduziram alguns personagens muito sem noção com a função de ocupar o espaço que ele tinha. Um grande erro.
Isso porque, enquanto as loucuras do Michael eram orgânicas e faziam parte da personalidade louca dele, que acompanhamos e aprendemos a gostar desde a primeira temporada, o fato de TODOS os chefes da Dundler Miflin/Saber serem excêntricos faz com que a série perca muito no quesito da sua verossimilhança.
Porém, o mais grave, para mim, é que a série poderia ter seguido um caminho interessante se simplesmente aproveitasse o potencial dos personagens que já estavam lá o tempo todo. Por exemplo, as interações entre o Dwight e o Jim ainda rendem alguns bons momentos. O Creed, nas poucas intervenções que faz, é hilário. O Kevin, também. Enfim, não vou enumerar todos, mas cada um dos personagens da série tem alguma característica que, se bem explorada, poderia fazer a temporada ter sido melhor. Uma outra coisa que me incomodou foi
um certo apagamento da Pam. É claro que casar e ter filhos é algo que muda a vida de uma pessoa, mas todos os conflitos da personagem parecem ter sido reduzidos a esse âmbito familiar. Talvez ela tenha sido a personagem que mais foi afetada com a saída do Michael, porque os dois tinham uma química juntos que era notável. Mas houve um esvaziamento nela, apagaram o seu lado artístico, e ela participa pouco das situações mais cômicas da série.
É claro que a série ainda tem alguns momentos engraçados, mas deixou de ser espetacular para se tornar só mais um passatempo. Espero que, na última temporada, eles consigam acertar o passo e encerrar essa jornada de maneira decente.
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraPra mim, o grande problema da série foi se vender como tendo alguma relação com a Mildred Ratched, de Um estranho no ninho. Simplesmente, não vi NADA daquela Ratched aqui, e se a série se propõe a mostrar a origem dessa personagem (algo totalmente desnecessário, diga-se de passagem), ela falhou feio. A série seria bem mais interessante só de se propor como algo original, sem relação com o filme.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 889 Assista AgoraEu achei a série bem superestimada. Talvez por ser curta demais, não me cativou, pois acho que alguns assuntos poderiam ter sido melhor desenvolvidos.
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraComo muitos disseram aqui, também achei que a série soube o momento de acabar. Existem alguns problemas ao longo da temporada (que também havia nas outras, como algumas situações um pouco repetitivas), mas é possível ver a evolução dos personagens e o final, lindo, singelo e emocionante compensou tudo. Muitos personagens cativantes que eu, com certeza, lembrarei por muito tempo com carinho.
Em resumo, estou triste por acabar mas feliz pelo final :(:
The Act
4.3 392A interpretação da Joey King me impressionou muito. Mas, como já disseram aqui, a série se arrasta demais, de modo que a história poderia ter sido muito bem contada em uma série de 6 episódios, com quarenta minutos cada.
Além disso, algumas inversões temporais que a série promovem, pra mim, não trouxeram nenhum benefício à narrativa.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 923 Assista AgoraAs atuações (com destaque para as crianças) e a fotografia dessa série são muito boas, porém, esses são elementos que, sozinhos, não fazem uma série ser boa. Não que a série seja ruim; ela é interessante, prende a atenção. Mas, quando acaba, eu não sinto a sua falta e a experiência de ter assistido não vai ficar marcada em mim (que, na minha opinião, é o que as grandes séries fazem, independentemente da sua duração).
Algumas pessoas comentaram que ir na expectativa do mesmo nível de terror da Residência Hill pode ser o motivo de frustração de quem vê essa nova temporada. Eu concordo, em partes. Isso porque o grande mérito da Residência Hill foi, justamente, mesclar esses dois gêneros na medida certa, sem ficar excessivamente dramático ou assustador. Aqui, isso claramente não ocorre, pois o pêndulo está no lado do drama. Contudo, mesmo o lado dramático dessa série é inferior à história dramática por trás da Residência Hill.
Em resumo, é uma série que entretém. Porém, nem me assustei, nem chorei, rs.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Depois da sofrível 8 temporada, fiquei muito feliz que conseguiram acertar o passo e entregar um bom final! Não que tenha sido tudo perfeito, mas, nesta temporada, investiram mais no humor dos personagens que já existiam na série, sem a tentativa falha da temporada anterior de inserir uns personagens loucos e super aleatórios só pra suprir a falta do Michael. Até a Nellie ficou mais interessante!
É claro que a aparição do Michael poderia ter rendido muito mais, pois queríamos saber como foi a vida dele pós Dundle Mifflin. Mas, de toda forma, foi bom revê-lo. Ele não poderia faltar no casamento do Dwight.
Além disso, novamente forçaram a mão com o Andy nessa temporada. Diminuir a participação dele foi uma atitude muito sábia, e ele não fez falta nenhuma nos episódios que passou longe. Porém, nem esse drama todo que criaram pra ele no final me fez criar algum tipo de empatia pelo personagem.
Enfim, poderia falar de outros desfechos, mas a grande sensação que fiquei nesse final de série é a tristeza de deixar de acompanhar esses personagens maravilhosos! Conheci essa série super por acaso, assistindo um episódio aleatório no Comedy Central, e ela roubou meu coração <3 certamente, a melhor série de comédia que já assisti.
The Office (8ª Temporada)
4.0 302Provavelmente meu comentário soe repetitivo, mas nessa temporada fica evidente a falta que o Michael fez para a série. Parece que os roteiristas tiveram muita dificuldade para lidar com a saída dele, e introduziram alguns personagens muito sem noção com a função de ocupar o espaço que ele tinha. Um grande erro.
Isso porque, enquanto as loucuras do Michael eram orgânicas e faziam parte da personalidade louca dele, que acompanhamos e aprendemos a gostar desde a primeira temporada, o fato de TODOS os chefes da Dundler Miflin/Saber serem excêntricos faz com que a série perca muito no quesito da sua verossimilhança.
Porém, o mais grave, para mim, é que a série poderia ter seguido um caminho interessante se simplesmente aproveitasse o potencial dos personagens que já estavam lá o tempo todo. Por exemplo, as interações entre o Dwight e o Jim ainda rendem alguns bons momentos. O Creed, nas poucas intervenções que faz, é hilário. O Kevin, também. Enfim, não vou enumerar todos, mas cada um dos personagens da série tem alguma característica que, se bem explorada, poderia fazer a temporada ter sido melhor.
Uma outra coisa que me incomodou foi
um certo apagamento da Pam. É claro que casar e ter filhos é algo que muda a vida de uma pessoa, mas todos os conflitos da personagem parecem ter sido reduzidos a esse âmbito familiar. Talvez ela tenha sido a personagem que mais foi afetada com a saída do Michael, porque os dois tinham uma química juntos que era notável. Mas houve um esvaziamento nela, apagaram o seu lado artístico, e ela participa pouco das situações mais cômicas da série.
É claro que a série ainda tem alguns momentos engraçados, mas deixou de ser espetacular para se tornar só mais um passatempo. Espero que, na última temporada, eles consigam acertar o passo e encerrar essa jornada de maneira decente.