Muito raramente forças estranhas que habitam os confins do universo inspiram mentes humanas para produzir algumas obras artísticas maravilhosas. Acredito que estejamos diante de uma.
O filme é puro deleite e mereceu levar o Oscar de melhor filme.
O filme devia ser mais interessante no início dos anos 90, quando as opções de entretenimento eram mais escassas. Sei que há restrições em se tratando de uma história baseada em fatos reais produzida para a TV, mas não tenho como ignorar que hoje em dia é um conteúdo pouco interessante, difícil de recomendar.
Sinto que com o passar das décadas perdemos (e ganhamos) formas diferentes de fazer filmes.
“The Thirteenth Floor” é um belo fragmento dos anos 90, do tipo que já não se faz mais, que entrega tanto entretenimento que sou incapaz de pincelar eventuais aspectos negativos (que certamente existem).
Evite spoilers e seja feliz com uma história fascinante e cheia de reviravoltas.
Por mais meritoso que seja, eu sou incapaz de me empolgar com filmes que demandam planos extremamente elaborados e inverossímeis, que ninguém realmente faria, pois qualquer mudança repentina no itinerário dos acontecimentos levaria tudo ao fracasso imediato.
Não é um filme ruim, tem suas qualidades, foi um sucesso de crítica e público, mas o meu gosto pessoal me impede de considerá-lo além do regular.
Posso estar sendo contrário e certamente há centenas de outros filmes que adorei e que poderiam ser encaixados nessa minha restrição descrita acima, mas os demais deviam ter outras qualidades adicionais que não encontrei nesse filme (ou que pelo menos me fizeram acreditar no inverossímil).
Considerando as avaliações que vejo na internet (principalmente no IMDB), vejo que esse filme infelizmente é muito subestimado.
É um thriller massivamente instigante, com ótimas atuações, que realmente te absorve na história durante os muito bem aproveitados 120 minutos de duração. Um roteiro excelente que entrega tudo que propõe da melhor forma possível, sem furos ou decepções.
Um filme razoavelmente divertido de assistir, com uma coletânea de personagens e cenas interessantes (e surreais) o suficiente para manter a atenção, mas infelizmente quase nada parece ter um propósito e o filme termina de maneira excessivamente presunçosa, sem oferecer qualquer resolução do quebra-cabeça que propõe, deixando a cargo do espectador uma interpretação extremamente subjetiva daquilo que os criadores supostamente tinham em mente.
Após “Shawshank Redemption” (Um Sonho de Liberdade), que é considerado por muitos (inclusive por mim) o melhor filme de todos os tempos, Frank Darabont resolveu dirigir mais uma adaptação de um livro de Stephen King.
E não há como deixar de ficar encantado com as prazerosas 3 horas de “The Green Mile”, que é um raro espetáculo do melhor que o cinema pode proporcionar. Impecável do início ao fim, sob todos os aspectos.
Única coisa que me incomodou um pouco: o prisioneiro entrando de surpresa na casa do chefe da prisão. Apesar dele ter mostrado uma resistência no início, acabou assistindo um tanto passivel o milagre ser performado daquela forma tão íntima. Ninguém que não soubesse dos poderes miraculosos aceitaria algo tão afrontoso.
O único problema em se fazer um filme tão bom quanto o primeiro é ter que lidar com as expectativas para uma sequência. E aqui, como acontece na maioria das vezes, a sequência é pior do que o original.
O filme até começa muito bem, mas da metade para frente acaba perdendo o fôlego e caindo na banalidade.
O enredo se desenvolve em torno de uma mensagem cifrada transmitida pelo rádio por meio de uma música. Se o objetivo é atrair pessoas por meio da mensagem, por que não fazer isso de forma explícita? Não é possível que não haja numa rádio alguma forma de gravar uma voz passando instruções precisas de forma repetida.
“Ah. Se fizessem isso poderiam atrair pessoas ruins”, diriam alguns. Mas o que garante que a tal mensagem só seria decifrada por meninas indefesas com a melhores das intenções? Enfim… faz pouco sentido.
Definitivamente não é um filme ruim. Quem gostou do primeiro pode apreciar o segundo, mas, como quase toda sequência de um ótimo filme, se torna decepcionante.
Talvez eu devesse simplesmente me resignar, admitindo que não sou o público-alvo e evitando mais esse aborrecimento. O próprio elenco já deveria ser evidência suficiente do que esperar. Mas mesmo assim resolvi testar minha paciência, que durou pouco.
O filme é constrangedor, repleto de situações forçadas e com uma reviravolta absurdamente ruim que fulmina o mínimo que havia de aproveitável no filme
A vantagem em produções da Netflix é poder classificar negativamente o filme. Quem sabe avaliações negativas em quantidade suficiente possam evitar erros parecidos.
...que é reunir num mesmo filme diferentes atores que interpretaram um mesmo personagem (que teria bem mais impacto se fosse uma completa surpresa) . Mas o roteiro falha em prover um argumento minimamente convincente sobre a motivação de Tom Holland em querer salvar a qualquer custo uma série de vilões de outra realidade, sobre quem ele não tinha razões para nutrir qualquer simpatia, e que colocariam milhares de outras vidas em risco. A suposta possibilidade de “consertar” cada um dos vilões, para que eles deixem de ser aquilo que são, já é estapafúrdia.
Estapafúrdia também é o retorno para um mesmo universo “de todos que conheciam Peter Parker”, que coincidentemente só abrangeu heróis e vilões. Sem falar no sumiço constrangedor (e sem plausibilidade) do Doutor Octopus lá pelo meio do filme, dando uma imensa bandeira de que ele iria retornar no final, possivelmente em algum momento decisivo.
Não é um filme ruim. É relativamente divertido, mas a história pouco plausível, com um roteiro cheio de furos, dá uma dimensão do quanto esse filme está sendo superestimado.
Aquilo que desperta polêmica até hoje se mostra ainda mais impactante no longínquo ano de 1967, num país cuja segregação racial só foi proibida em 1964. De certa forma impressiona a abordagem da temática já naquela época, que aliás ocorre de maneira sublime, seja abordando os conflitos raciais na visão dos brancos como também dos próprios negros.
O filme transmite com sucesso a tensão que paira no ar desde o primeiro momento, ajudados imensamente pelas atuações magistrais de Spencer Tracy e Katharine Hepburn, que formam um casal cujas convicções serão testadas na prática sobre aquilo que lhes é mais valioso.
E dessa forma o espectador permanece o tempo inteiro aflito, contemplando a situação e aguardando o desfecho, que ocorre de maneira arrebatadora.
Eu desconfiava que aquele vampiro de patins no início do filme fosse o prenúncio de que algo ruim me aguardava, e minhas expectativas foram atendidas.
Fright Night Part 2 falha na tentativa de emular o sucesso do primeiro filme, trazendo um história parecida, mas bem distante em termos de qualidade de apresentação. O nível de degradação começa por uma vilã sem nenhum atrativo (e bem feia, cujas tentativas de sedução não parecem nada convincentes). O plano de vingança da tal vampira é estapafúrdio, para dizer o mínimo, e o roteiro segue com uma inconsistência difícil de digerir, como por exemplo….
- A namorada que leu o livro “Dracula” mais rápido que um computador.
- O psiquiatra que era vampiro ou se tornou vampiro (não sabemos de tão aleatório).
- A transformação do personagem principal num vampiro (ou algo parecido), que ocorre de maneira confusa e pouco convincente.
- A totalmente desnecessária cena do boliche.
- O amigo que estava na festa e que virou vampiro, mas não tinha marcas de mordida porque estava usando maquiagem(!?)
- A vilã que se torna apresentadora do programa de TV (parte do plano de vingança ridículo).
E tantos outros momentos ruins.
Porém, há coisas bem legais no filme, como a fotografia naquele inconfundível estilo anos 80, com uma cenografia imersiva e ótimos efeitos especiais práticos, principalmente na parte final do filme, que aliás considero relativamente boa.
O filme então não é um desastre completo e talvez mereça ser assistido por quem é fã de filmes de terror nos anos 80, nem que seja para apreciar alguns dos seus poucos pontos positivos.
Um drama baseado em fatos reais muito competente, com ótimas atuações e direção de arte, reproduzindo de forma primorosa os anos 60/70, com destaque para os equipamentos tecnológicos de videotape.
Considero um filme muito subestimado, considerando a nota dele no IMDB.
...a partir do momento que o “morto” volta para casa a incredulidade começa a dominar, já que durante um bom tempo ele passa a conviver com a sua esposa sem levantar suspeitas. Mas isso até que dá para aceitar…
...o mais esdrúxulo realmente é a execução do plano de vingança, pois o cara monta em pouco tempo um labirinto de madeira bem sofisticado dentro da casa que desafia a lógica.
De qualquer maneira é um filme divertido, que infelizmente tem uma parte final que deixa a desejar.
Uma bela homenagem ao clássico de 1984, que foi tão ultrajado pelos filmes posteriores. O filme em si é mediano, com uma temática juvenil que às vezes se torna difícil de digerir, mas aqueles que têm apreço pelo filme original encontram neste uma imensidão de referências e homenagens que tornam a experiência final satisfatória.
Uma delas foi a aparição do trio (ou quarteto) original. Ainda bem que ignorei todos os spoilers e não sabia que isso iria acontecer, pois foi um momento incrível.
Eu não tenho nada contra filmes que seguem determinada fórmula usada à exaustão, e não acho que a necessidade de inovar seja um imperativo, mas em pleno 2021 eu espero que um filme de alta orçamento, de uma franquia consagrada, não apresente quase 3 horas daquilo que há de mais enfadonho em longas do gênero.
O filme, que começa bem, se torna progressivamente pior, mesclando personagens que vão do ruim ao péssimo, com um roteiro fraco que desafia a paciência e o juízo crítico de quem assiste. Ponto positivo para o evento que ocorreu no final, por ser uma garantia de que o filme não teria mais como continuar me aborrecendo.
Uma comédia leve, curta, e divertida, que condensa como poucos o espírito de um filme “sessão da tarde”. Puro entretenimento despretensioso, que deveria ter maior reconhecimento.
Eu passei o olho em dezenas de análises e inacreditavelmente ninguém apontou o final tão absurdo até mesmo para um filme infantil altamente fantasioso:
Cruella monta um plano para acabar com a Baronesa. O primeiro passo é enviar uma fantasia, incluindo peruca, para o endereço de TODAS as convidadas (e conseguindo acertar as medidas de cada uma), a fim de que Cruella conseguisse se infiltrar na festa para roubar da Baronesa o apito dos Dálmatas.
Em posse do apito, Cruella faz uso dele para atrair a atenção dos Dálmatas (e, consequentemente, da Baronesa) até a beira do penhasco, já sabendo que a Baronesa iria empurrá-la.
Simultaneamente, seus amigos pediam que TODOS os convidados se dirigissem para a beira do penhasco para presenciar a tentativa de assassinato que seria perpretada pela Baronesa, como se ela fosse incapaz de perceber a presença de centenas de pessoas atrás dela. E não apenas pessoas, como também sirenes de viaturas policiais que estavam a caminho do local e que chegaram no momento certo para presenciar o crime e prendê-la.
Crime este cometido por meio de um empurrão tão discreto que talvez não derrubasse nem uma vassoura, quanto mais então arremessar alguém por cima de uma mureta penhasco abaixo de forma que não houvesse nem risco de bater com a cabeça nas paredes rochosas, com distanciamento suficiente para abrir um paraquedas e se salvar fazendo uso de um barco. E ao mesmo tempo simulando uma morte, como se ninguém, dentro de centenas de pessoas, inclusive policiais, fosse ter interesse de ir até a mureta do penhasco para verificar o paradeiro da pessoa que caiu (no caso, a Estella), cuja suposta morte foi suficiente para transferir todos os bens para a recém-inventada Cruella (que é apenas a própria Estella sem peruca).
Como se a Baronesa tivesse perdido o direito aos seus bens ao ser presa pelo assassinato fake da Estella, que ela claramente sabia não estar morta por também saber que Estella e Cruella eram a mesma pessoa, sendo que a própria Cruella/Estella aparecia na cena final rindo da cara da Baronesa.
Ou seja, como se a Baronesa não tivesse riqueza/esperteza suficiente para ser presa pela morte de alguém que ela sabia não estar morta e entregando seu castelo para uma personagem (Cruella) que ela sabia ser fake.
Trata-se de um final ridículo, patético e constrangedor. Não sou do tipo que forma a opinião sobre o filme com base apenas num final insatisfatório, mas esse é um caso extremo impossível de ignorar, até porque o tal plano mirabolante em questão ocupa enormes 20 minutos de filme.
O filme até me pareceu bem interessante na sua primeira metade, mas daí pra frente foi piorando até chegar nesse final horroroso, que é um insulto a qualquer vida inteligente nesse planeta.
Uma comédia insossa e esquecível, protagonizada por Val Kilmer fazendo um personagem irritantemente chato que sintetiza minha impressão geral sobre o filme.
O único ponto positivo é a cena final, que, além de divertida, é uma relíquia de uma era em que ainda se faziam efeitos práticos.
Por algum motivo incompreensível é uma das comédias dos anos 80 mais bem avaliadas no IMDB.
Pode parecer contraditório se dizer fã de uma série que já está na décima primeira versão, mas tendo jogado apenas as três primeiras. Mas esse é o meu caso, pois o impacto da trilogia original na minha infância foi imenso, culminando com o ótimo filme de 1995 que na época me fez sair do cinema extasiado.
E hoje, mais velho, senti em vários momentos desse remake a mesma empolgação daquela época, pois o filme tem uma preocupação genuína em celebrar as memórias afetivas daqueles que acompanharam o início da série. Foi animador ter contato com tantos personagens icônicos bem representados, e tantas referências (extensas ou sutis) aos primeiros jogos.
Mas reconheço que o filme seja divisivo entre os fãs pois já começa incluindo como personagem principal alguém novo que não tem a mínima relação com a série. Confesso que não gostei do personagem em questão, nem do poder dele. Porém acredito que tenha sido uma concessão ao público em geral a fim de criar uma história que não girasse apenas em torno de batalhas sangrentas. Aliás, aqui finalmente temos a violência que tanto caracteriza a série (e que estava ausente no filme original).
A história me pareceu satisfatória para justificar o aspecto fantasioso de seres humanos com poderes sobrenaturais. Mas fiquei um pouco decepcionado por….
... aguardar um torneio que nunca chegou. Quem sabe na sequência?
Na ótica de um fã da trilogia clássica, que não idealizou uma adaptação perfeita, achei um ótimo filme. Acho compreensível e concordo com muitas das críticas, mas achei que a quantidade de prós é muito maior que a de contras.
Um filme muito divertido, com sequências de lutas empolgantes e bem coreografadas (destaque para a luta dentro do ônibus), ostentando um visual deslumbrante que mescla ambientação urbana e universo místico chinês.
O roteiro é um tanto formulaico por se tratar de uma produção da Disney, com os previsíveis alívios cômicos e clichês, mas não é algo ruim pois é justamente isso que o filme propõe e que o espectador deveria esperar em se tratando do gênero.
Compreendendo isso, trata-se de um dos filmes da Marvel mais divertidos, que entretém de forma satisfatória inclusive aqueles que não são muito afeitos a filmes de super heróis.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraMuito raramente forças estranhas que habitam os confins do universo inspiram mentes humanas para produzir algumas obras artísticas maravilhosas. Acredito que estejamos diante de uma.
O filme é puro deleite e mereceu levar o Oscar de melhor filme.
Enchente: Quem Salvará Nossos Filhos?
3.2 437O filme devia ser mais interessante no início dos anos 90, quando as opções de entretenimento eram mais escassas. Sei que há restrições em se tratando de uma história baseada em fatos reais produzida para a TV, mas não tenho como ignorar que hoje em dia é um conteúdo pouco interessante, difícil de recomendar.
Com alguma generosidade, um filme nota 6.
A Era do Rádio
4.0 234 Assista AgoraUm prazeroso filme repleto de deliciosas histórias aleatórias que giram em torno de uma época em que o rádio dominava a imaginação coletiva.
Senti nostalgia de uma época que não vivi.
13º Andar
3.5 222 Assista AgoraSinto que com o passar das décadas perdemos (e ganhamos) formas diferentes de fazer filmes.
“The Thirteenth Floor” é um belo fragmento dos anos 90, do tipo que já não se faz mais, que entrega tanto entretenimento que sou incapaz de pincelar eventuais aspectos negativos (que certamente existem).
Evite spoilers e seja feliz com uma história fascinante e cheia de reviravoltas.
Golpe de Mestre
4.3 233Por mais meritoso que seja, eu sou incapaz de me empolgar com filmes que demandam planos extremamente elaborados e inverossímeis, que ninguém realmente faria, pois qualquer mudança repentina no itinerário dos acontecimentos levaria tudo ao fracasso imediato.
Não é um filme ruim, tem suas qualidades, foi um sucesso de crítica e público, mas o meu gosto pessoal me impede de considerá-lo além do regular.
Posso estar sendo contrário e certamente há centenas de outros filmes que adorei e que poderiam ser encaixados nessa minha restrição descrita acima, mas os demais deviam ter outras qualidades adicionais que não encontrei nesse filme (ou que pelo menos me fizeram acreditar no inverossímil).
Infidelidade
3.4 483 Assista AgoraConsiderando as avaliações que vejo na internet (principalmente no IMDB), vejo que esse filme infelizmente é muito subestimado.
É um thriller massivamente instigante, com ótimas atuações, que realmente te absorve na história durante os muito bem aproveitados 120 minutos de duração. Um roteiro excelente que entrega tudo que propõe da melhor forma possível, sem furos ou decepções.
Altamente recomendável.
Barton Fink, Delírios de Hollywood
4.0 174 Assista AgoraUm filme razoavelmente divertido de assistir, com uma coletânea de personagens e cenas interessantes (e surreais) o suficiente para manter a atenção, mas infelizmente quase nada parece ter um propósito e o filme termina de maneira excessivamente presunçosa, sem oferecer qualquer resolução do quebra-cabeça que propõe, deixando a cargo do espectador uma interpretação extremamente subjetiva daquilo que os criadores supostamente tinham em mente.
Filme superestimado.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraApós “Shawshank Redemption” (Um Sonho de Liberdade), que é considerado por muitos (inclusive por mim) o melhor filme de todos os tempos, Frank Darabont resolveu dirigir mais uma adaptação de um livro de Stephen King.
E não há como deixar de ficar encantado com as prazerosas 3 horas de “The Green Mile”, que é um raro espetáculo do melhor que o cinema pode proporcionar. Impecável do início ao fim, sob todos os aspectos.
Única coisa que me incomodou um pouco: o prisioneiro entrando de surpresa na casa do chefe da prisão. Apesar dele ter mostrado uma resistência no início, acabou assistindo um tanto passivel o milagre ser performado daquela forma tão íntima. Ninguém que não soubesse dos poderes miraculosos aceitaria algo tão afrontoso.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraO único problema em se fazer um filme tão bom quanto o primeiro é ter que lidar com as expectativas para uma sequência. E aqui, como acontece na maioria das vezes, a sequência é pior do que o original.
O filme até começa muito bem, mas da metade para frente acaba perdendo o fôlego e caindo na banalidade.
O enredo se desenvolve em torno de uma mensagem cifrada transmitida pelo rádio por meio de uma música. Se o objetivo é atrair pessoas por meio da mensagem, por que não fazer isso de forma explícita? Não é possível que não haja numa rádio alguma forma de gravar uma voz passando instruções precisas de forma repetida.
“Ah. Se fizessem isso poderiam atrair pessoas ruins”, diriam alguns. Mas o que garante que a tal mensagem só seria decifrada por meninas indefesas com a melhores das intenções? Enfim… faz pouco sentido.
Definitivamente não é um filme ruim. Quem gostou do primeiro pode apreciar o segundo, mas, como quase toda sequência de um ótimo filme, se torna decepcionante.
Alerta Vermelho
3.1 528Talvez eu devesse simplesmente me resignar, admitindo que não sou o público-alvo e evitando mais esse aborrecimento. O próprio elenco já deveria ser evidência suficiente do que esperar. Mas mesmo assim resolvi testar minha paciência, que durou pouco.
O filme é constrangedor, repleto de situações forçadas e com uma reviravolta absurdamente ruim que fulmina o mínimo que havia de aproveitável no filme
A vantagem em produções da Netflix é poder classificar negativamente o filme. Quem sabe avaliações negativas em quantidade suficiente possam evitar erros parecidos.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraEm princípio a ideia do filme é muito impressionante e original…
...que é reunir num mesmo filme diferentes atores que interpretaram um mesmo personagem (que teria bem mais impacto se fosse uma completa surpresa) . Mas o roteiro falha em prover um argumento minimamente convincente sobre a motivação de Tom Holland em querer salvar a qualquer custo uma série de vilões de outra realidade, sobre quem ele não tinha razões para nutrir qualquer simpatia, e que colocariam milhares de outras vidas em risco. A suposta possibilidade de “consertar” cada um dos vilões, para que eles deixem de ser aquilo que são, já é estapafúrdia.
Estapafúrdia também é o retorno para um mesmo universo “de todos que conheciam Peter Parker”, que coincidentemente só abrangeu heróis e vilões. Sem falar no sumiço constrangedor (e sem plausibilidade) do Doutor Octopus lá pelo meio do filme, dando uma imensa bandeira de que ele iria retornar no final, possivelmente em algum momento decisivo.
Não é um filme ruim. É relativamente divertido, mas a história pouco plausível, com um roteiro cheio de furos, dá uma dimensão do quanto esse filme está sendo superestimado.
Adivinhe Quem Vem Para Jantar
4.1 222 Assista AgoraAquilo que desperta polêmica até hoje se mostra ainda mais impactante no longínquo ano de 1967, num país cuja segregação racial só foi proibida em 1964. De certa forma impressiona a abordagem da temática já naquela época, que aliás ocorre de maneira sublime, seja abordando os conflitos raciais na visão dos brancos como também dos próprios negros.
O filme transmite com sucesso a tensão que paira no ar desde o primeiro momento, ajudados imensamente pelas atuações magistrais de Spencer Tracy e Katharine Hepburn, que formam um casal cujas convicções serão testadas na prática sobre aquilo que lhes é mais valioso.
E dessa forma o espectador permanece o tempo inteiro aflito, contemplando a situação e aguardando o desfecho, que ocorre de maneira arrebatadora.
Excelente filme.
A Hora do Espanto 2
3.2 197Eu desconfiava que aquele vampiro de patins no início do filme fosse o prenúncio de que algo ruim me aguardava, e minhas expectativas foram atendidas.
Fright Night Part 2 falha na tentativa de emular o sucesso do primeiro filme, trazendo um história parecida, mas bem distante em termos de qualidade de apresentação. O nível de degradação começa por uma vilã sem nenhum atrativo (e bem feia, cujas tentativas de sedução não parecem nada convincentes). O plano de vingança da tal vampira é estapafúrdio, para dizer o mínimo, e o roteiro segue com uma inconsistência difícil de digerir, como por exemplo….
- A namorada que leu o livro “Dracula” mais rápido que um computador.
- O psiquiatra que era vampiro ou se tornou vampiro (não sabemos de tão aleatório).
- A transformação do personagem principal num vampiro (ou algo parecido), que ocorre de maneira confusa e pouco convincente.
- A totalmente desnecessária cena do boliche.
- O amigo que estava na festa e que virou vampiro, mas não tinha marcas de mordida porque estava usando maquiagem(!?)
- A vilã que se torna apresentadora do programa de TV (parte do plano de vingança ridículo).
E tantos outros momentos ruins.
Porém, há coisas bem legais no filme, como a fotografia naquele inconfundível estilo anos 80, com uma cenografia imersiva e ótimos efeitos especiais práticos, principalmente na parte final do filme, que aliás considero relativamente boa.
O filme então não é um desastre completo e talvez mereça ser assistido por quem é fã de filmes de terror nos anos 80, nem que seja para apreciar alguns dos seus poucos pontos positivos.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraUma comédia razoável que promete mais do que entrega. Faltou algo de mais interessante que elevasse o filme para além do patamar dos esquecíveis.
Auto Focus
3.1 23 Assista AgoraUm drama baseado em fatos reais muito competente, com ótimas atuações e direção de arte, reproduzindo de forma primorosa os anos 60/70, com destaque para os equipamentos tecnológicos de videotape.
Considero um filme muito subestimado, considerando a nota dele no IMDB.
Doce Refém
3.8 7O título faz jus ao filme. Uma história de romance ingênuo realmente cativante que nos faz torcer pelos personagens e lamentar profundamente...
...o final trágico.
Sepultado Vivo
3.5 372O filme começa muito bem, desenvolvendo uma história extremamente instigante e preservando uma atmosfera apreensiva até a primeira metade. Mas...
...a partir do momento que o “morto” volta para casa a incredulidade começa a dominar, já que durante um bom tempo ele passa a conviver com a sua esposa sem levantar suspeitas. Mas isso até que dá para aceitar…
...o mais esdrúxulo realmente é a execução do plano de vingança, pois o cara monta em pouco tempo um labirinto de madeira bem sofisticado dentro da casa que desafia a lógica.
De qualquer maneira é um filme divertido, que infelizmente tem uma parte final que deixa a desejar.
Ghostbusters: Mais Além
3.5 409 Assista AgoraUma bela homenagem ao clássico de 1984, que foi tão ultrajado pelos filmes posteriores. O filme em si é mediano, com uma temática juvenil que às vezes se torna difícil de digerir, mas aqueles que têm apreço pelo filme original encontram neste uma imensidão de referências e homenagens que tornam a experiência final satisfatória.
Uma delas foi a aparição do trio (ou quarteto) original. Ainda bem que ignorei todos os spoilers e não sabia que isso iria acontecer, pois foi um momento incrível.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraEu não tenho nada contra filmes que seguem determinada fórmula usada à exaustão, e não acho que a necessidade de inovar seja um imperativo, mas em pleno 2021 eu espero que um filme de alta orçamento, de uma franquia consagrada, não apresente quase 3 horas daquilo que há de mais enfadonho em longas do gênero.
O filme, que começa bem, se torna progressivamente pior, mesclando personagens que vão do ruim ao péssimo, com um roteiro fraco que desafia a paciência e o juízo crítico de quem assiste. Ponto positivo para o evento que ocorreu no final, por ser uma garantia de que o filme não teria mais como continuar me aborrecendo.
Uma Questão de Escolha
3.3 17Uma comédia leve, curta, e divertida, que condensa como poucos o espírito de um filme “sessão da tarde”. Puro entretenimento despretensioso, que deveria ter maior reconhecimento.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraEu passei o olho em dezenas de análises e inacreditavelmente ninguém apontou o final tão absurdo até mesmo para um filme infantil altamente fantasioso:
Cruella monta um plano para acabar com a Baronesa. O primeiro passo é enviar uma fantasia, incluindo peruca, para o endereço de TODAS as convidadas (e conseguindo acertar as medidas de cada uma), a fim de que Cruella conseguisse se infiltrar na festa para roubar da Baronesa o apito dos Dálmatas.
Em posse do apito, Cruella faz uso dele para atrair a atenção dos Dálmatas (e, consequentemente, da Baronesa) até a beira do penhasco, já sabendo que a Baronesa iria empurrá-la.
Simultaneamente, seus amigos pediam que TODOS os convidados se dirigissem para a beira do penhasco para presenciar a tentativa de assassinato que seria perpretada pela Baronesa, como se ela fosse incapaz de perceber a presença de centenas de pessoas atrás dela. E não apenas pessoas, como também sirenes de viaturas policiais que estavam a caminho do local e que chegaram no momento certo para presenciar o crime e prendê-la.
Crime este cometido por meio de um empurrão tão discreto que talvez não derrubasse nem uma vassoura, quanto mais então arremessar alguém por cima de uma mureta penhasco abaixo de forma que não houvesse nem risco de bater com a cabeça nas paredes rochosas, com distanciamento suficiente para abrir um paraquedas e se salvar fazendo uso de um barco. E ao mesmo tempo simulando uma morte, como se ninguém, dentro de centenas de pessoas, inclusive policiais, fosse ter interesse de ir até a mureta do penhasco para verificar o paradeiro da pessoa que caiu (no caso, a Estella), cuja suposta morte foi suficiente para transferir todos os bens para a recém-inventada Cruella (que é apenas a própria Estella sem peruca).
Como se a Baronesa tivesse perdido o direito aos seus bens ao ser presa pelo assassinato fake da Estella, que ela claramente sabia não estar morta por também saber que Estella e Cruella eram a mesma pessoa, sendo que a própria Cruella/Estella aparecia na cena final rindo da cara da Baronesa.
Ou seja, como se a Baronesa não tivesse riqueza/esperteza suficiente para ser presa pela morte de alguém que ela sabia não estar morta e entregando seu castelo para uma personagem (Cruella) que ela sabia ser fake.
Trata-se de um final ridículo, patético e constrangedor. Não sou do tipo que forma a opinião sobre o filme com base apenas num final insatisfatório, mas esse é um caso extremo impossível de ignorar, até porque o tal plano mirabolante em questão ocupa enormes 20 minutos de filme.
O filme até me pareceu bem interessante na sua primeira metade, mas daí pra frente foi piorando até chegar nesse final horroroso, que é um insulto a qualquer vida inteligente nesse planeta.
Academia de Gênios
3.2 49 Assista AgoraUma comédia insossa e esquecível, protagonizada por Val Kilmer fazendo um personagem irritantemente chato que sintetiza minha impressão geral sobre o filme.
O único ponto positivo é a cena final, que, além de divertida, é uma relíquia de uma era em que ainda se faziam efeitos práticos.
Por algum motivo incompreensível é uma das comédias dos anos 80 mais bem avaliadas no IMDB.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraPode parecer contraditório se dizer fã de uma série que já está na décima primeira versão, mas tendo jogado apenas as três primeiras. Mas esse é o meu caso, pois o impacto da trilogia original na minha infância foi imenso, culminando com o ótimo filme de 1995 que na época me fez sair do cinema extasiado.
E hoje, mais velho, senti em vários momentos desse remake a mesma empolgação daquela época, pois o filme tem uma preocupação genuína em celebrar as memórias afetivas daqueles que acompanharam o início da série. Foi animador ter contato com tantos personagens icônicos bem representados, e tantas referências (extensas ou sutis) aos primeiros jogos.
Mas reconheço que o filme seja divisivo entre os fãs pois já começa incluindo como personagem principal alguém novo que não tem a mínima relação com a série. Confesso que não gostei do personagem em questão, nem do poder dele. Porém acredito que tenha sido uma concessão ao público em geral a fim de criar uma história que não girasse apenas em torno de batalhas sangrentas. Aliás, aqui finalmente temos a violência que tanto caracteriza a série (e que estava ausente no filme original).
A história me pareceu satisfatória para justificar o aspecto fantasioso de seres humanos com poderes sobrenaturais. Mas fiquei um pouco decepcionado por….
... aguardar um torneio que nunca chegou. Quem sabe na sequência?
Na ótica de um fã da trilogia clássica, que não idealizou uma adaptação perfeita, achei um ótimo filme. Acho compreensível e concordo com muitas das críticas, mas achei que a quantidade de prós é muito maior que a de contras.
Aguardo ansiosamente a sequência.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraUm filme muito divertido, com sequências de lutas empolgantes e bem coreografadas (destaque para a luta dentro do ônibus), ostentando um visual deslumbrante que mescla ambientação urbana e universo místico chinês.
O roteiro é um tanto formulaico por se tratar de uma produção da Disney, com os previsíveis alívios cômicos e clichês, mas não é algo ruim pois é justamente isso que o filme propõe e que o espectador deveria esperar em se tratando do gênero.
Compreendendo isso, trata-se de um dos filmes da Marvel mais divertidos, que entretém de forma satisfatória inclusive aqueles que não são muito afeitos a filmes de super heróis.