Nossa, fazia tempo que não assistia a um filme com tantos furos e erros de continuidade bobos. Eu até entendo um recast, mas as crianças poderiam ter uma semelhança mínima. Em dado momento, há uma cena em que a mãe da Natalie conversa com ela, em que dão a entender que ela vai ficar bem, mesmo grávida, só que a criança já tinha nascido. Estranhíssimo. O corte de cabelo não funciona como marcação das diferentes realidades, porque há cenas que se misturam e no final invertem, deixando tudo um pouco tosco. O Jake é um personagem vazio e inverossímil, não sabemos nada sobre ele. E aquele chá de bebê aleatório?
A premissa do filme é interessante, mas não funcionou. Parece ter sido feito às pressas. Geralmente não comento sobre os filmes que não gosto, mas parece que estamos chegando a um estágio do streaming em que querem empurrar qualquer coisa mal feita que o público vai comprar a ideia de qualquer jeito. Importa mais a quantidade de visualizações do que a qualidade das produções.
2 estrelas só porque tem a Aisha Dee e porque poderia ser um bom filme, mas não é.
Um filme difícil. Há tantas camadas de tensão. Mas acho que faltou aprofundar uma delas, aquela que trata das origens da personagem. Sua origem humilde ficou implícita na repetição das roupas e no relacionamento com os pais, mas talvez não tenha sido suficiente para evidenciar isso como um dos motivos essenciais que a levaram ao "acontecimento", que a colocassem em risco, pois para ela era morrer de um jeito ou de outro. Em um deles havia uma chance de viver, e ela preferiu arriscar. Senti também falta de mais marcas temporais, afinal é um filme inspirado em uma história real.
Road movie que me lembrou Before we go, com personagens mais desajustados e, talvez por isso, mais realistas. Me incomodou o fato de que há alguns elementos narrativos que eu não sei o porquê de estarem ali. E o gênero romance me pareceu forçado. Se tivesse optado por outro caminho, talvez o resultado fosse melhor. No entanto, é daqueles filmes que se sabe que a solidão é constante, mesmo rodeado por gente, e há uma espécie de desejo que cresce, querendo companhia para a solitude. Isso me pareceu bom, fora a trilha. Voyage, Voyage.
Gostei do filme, mas me senti um pouco incomodada com a forma como a cultura japonesa foi representada. Entendi que os excessos deram corpo ao isolamento cultural e à solidão das personagens. Mas, ainda assim, isso poderia ser retrato de tantas maneiras. Esses esteriótipos podem causar uma falsa impressão de que a cultura ocidental é menos frívola. Esse aspecto tornou a obra menos universal (uma pessoa oriental provavelmente não vai sentir a profundidade do isolamento em que se encontra Charlotte e Bob) ainda que tenha em sua trama duas pessoas deslocadas, tentando se (re)descobrir, algo tão comum em tantas obra pós-modernas (ou mesmo antes, muito antes).
Esse filme me tocou profundamente. É de uma beleza que não sei comparar, sustentada pela imensidão da inocência de Lázaro, o feliz. Ao mesmo tempo, é repulsivo o comportamento de outras personagens, mergulhadas no egocentrismo. Tristeza descreve muito do que senti, apesar da felicidade de Lázaro.
Sinto que uma há uma certa leveza trágica a me acompanhar enquanto acompanho Fleabag: ora como um soco no estômago, ora como a dor do riso no estômago. O cômico está na sutiliza das percepções sobre o outro, na quebra da quarta parede e no diálogo travado conosco. Me parece que a solidão teima em se fazer presente nessa necessidade do diálogo com o outro que pode não existir (não dá para saber se realmente há alguém atrás da quarta parede, ainda que ela a quebre). Fico pensando que o retrato desse entrelugar se mostra na expressão mais marcante de Flebag: aquela entre o riso, o escárnio e a tristeza. Tão comum quanto as piadas, o desejo e a afeição pela irmã. Certamente que eu queria mais um ano disso tudo. <3
Envolvi-me na trama a cada carta. A cada súplica de saudade e esperança. Já não sei se saí de mim ou se só fiquei lá, esperando Guida aparecer. Fernanda Montenegro: que atriz! Derramou-se a alma inteira.
Já faz dias que assisti e o filme não sai da minha cabeça. Não tem quem tire as fortes impressões que o filme deixa na gente logo que se faz entender a que veio. Fiquei assim: com vontade dar sentido às coisas. Enquanto vivia uma epifania de pensamentos bacurais, Bacurau virou Canudos. Se Euclides da Cunha soube transpor em palavras o massacre de uma comunidade pobre (de bens), sertaneja e organizada, há de convir que a releitura da história é posta nas telas com maestria. É preciso dizer que sei mais de poesia do que de cinema. Mas deixemos a poesia de lado, falemos sobre o que dói no peito. Talvez seja difícil entender àquilo que não dói. Bacurau-Canudos é sobre dor e resistência. Resistir para existir. Fecham a igreja, mas a fé anda solta por lá.
A cada filme lançado, a Pixar se supera. Desse jeito, fica difícil escolher um favorito. E a coisa mais linda é descobrir a história de amor por trás da música principal. Coco <3
Katherine explode ao ser confrontada pelo chefe por tirar longos intervalos (que, na verdade, era para ir ao banheiro feminino para negras, que ficava a mais de 1km de distância e ela tinha que ir à pé).
Essa cena é tão maravilhosa que choro todas as vezes. Sinto que o grito foi tão genuíno, por todas a injustiças vividas e por nenhum reconhecimento. Que cena! Que coragem! Que mulher! Ela ousou e tem o meu respeito, volto a ter esperança.
Demorei muito para ver a última temporada porque as duas últimas me deixaram com uma sensação estranha no estômago, uma espécie de angústia sem razão e, por isso, cômica. Vai ver é essa a razão de ser da série. Por fim, terminei, e esse final agridoce só me deixou pensar que please like me adora
O penúltimo episódio já teve cara de season finale. A Lena finalmente está amarrando as histórias, e esse epi deu um aperto no peito com o final da série chegando. O foco finalmente se voltou para a amizade das meninas, e foi difícil segurar as lágrimas.
Tão doce quanto a busca de Amélie pelo seu destino fabuloso, a viagem extraordinária de Spivet é repleta de imagens de encher os olhos. É uma viagem sobre aprender a viver a infância, mesmo quando algo tenha morrido dentro de si. O jovem e prodigioso T. S. Spivet queria viver uma aventura solitária e apagar algumas dores pelo caminho. Para mim, foi como ouvir Dylan enquanto olha pela janela do ônibus. Bem como ao de Amélie Poulain, é provável que alguns se perguntem o que há de extraordinário (ou extravagante) no filme; mas, fora alguns clichês, é divertido, encantador e sensível. Só depende do modo como se enxerga o mundo (e o filme fala muito sobre isso!).
Não é incomum ouvir as pessoas dizerem que não gostam de musicais. Mesmo que se apresente como musical, o filme é visualmente rico e as músicas são cheias de emoção. Talvez um novo jeito de fazer musicais? La la land é, na verdade, um grande elogio à história do cinema. As intertextualidades variam entre implícitas e claras, até óbvias, bem encaixadas entre o roteiro e a trilha. E o que falar dessa direção?! Arrepiante desde a primeira dança sem cortes, cheia de movimento, ritmo, fazendo a gente mexer um pé ou dois. Se me envolvi na história de Mia e Sebastian é porque, além do choque da quebra de expectativa em algumas cenas, vi mais do mesmo sob uma perspectiva diferente, poética e realista (sim!). Uma viagem pela história do cinema, suas técnicas, suas cores, sua música, pelo olhar de um casal de jovens artistas que sonham tão alto como o cinema, em seus primórdios, pintava sonhos em telas que se moviam: era finalmente possível viver os sonhos!
Entendendo que esse filme fala sobre perdas e a beleza que há em, depois da morte, reencontrar vida. Sutil e sensível, a metáfora do corpo sem vida como instrumento de arte/beleza, através das mãos de um músico, é inesquecível.
Tinha esquecido o quanto esse filme é bonito. A naturalidade das cenas, a trilha, o roteiro. Gosto dos diálogos ou, talvez, dos não diálogos, eles são reais. O final é desses que você sai com um sorriso leve dentro de si. Nada muito sensacional, é apenas a manifestação da vida na tela. (E como o Linklater sabe fazer isso, e como!)
Sensacional. Não criei muita expectativa depois do trailer (e de todos esses anos de espera), mas acho que conseguiram finalizar (será?) a franquia de maneira excelente. Um filme muito divertido, sem perder o ritmo dos filmes anteriores e cheio de referências atuais. Sem dúvida a passagem do tempo fica clara do início ao fim, adorei o fato de não terem ignorado isso. Trilha sonora super no clima do filme. Não vejo a hora de rever. <3
Seria clichê dizer que está é uma das melhores séries dos últimos tempos. Stranger Things não só sabe reciclar histórias como inová-las. Apesar de ser uma série ambientada nos anos 80, ST é uma série atual em alguns aspectos, que não se perde nas suas referências aos clássicos da década que mostra, apresentando-nos um ótimo elenco (fiquei encantada com as crianças e maravilhada com a atuação da Ryder, perfeita, senti toda a agonia de uma mãe que busca seu filho), uma trilha incrível e ótimos plots de tensão. Ela se destaca por juntar vários elementos em uma única série. No que se refere à ficção científica e aos efeitos especiais, a série é realmente convincente, e o final da season foi muito satisfatório. Adorei a forma como as crianças lidam com o bullying, o professor-amigo, o grupo de amigos com códigos e regras, e o fato de que a personagem mais foda do grupo é uma garota (e ela é sim doida e amiga). <3 No mais, acho ST também nos trouxe a oportunidade de refletir, entra tantas outras coisas, sobre a mudança da sociedade, o modo como vemos as coisas hoje, o que mudou e o que ficou, e o que ainda precisa mudar. São várias as pontes de entrada para se pensar o que foram os anos 80, e às vezes, mais assustador do que o próprio demogorgon, é perceber que ainda há muita coisa para mudar.
Uma fofura de filme, dei boas risadas. Porém, senti falta de um aprofundamento maior na história dos animais abandonados, gerando alguma reflexão. Mas era apenas mais um plot dentro da aventura de Max e Duke. De qualquer modo, é inteligente a sua maneira e realmente diverte.
Como Seria se...?
3.4 182 Assista AgoraNossa, fazia tempo que não assistia a um filme com tantos furos e erros de continuidade bobos. Eu até entendo um recast, mas as crianças poderiam ter uma semelhança mínima. Em dado momento, há uma cena em que a mãe da Natalie conversa com ela, em que dão a entender que ela vai ficar bem, mesmo grávida, só que a criança já tinha nascido. Estranhíssimo. O corte de cabelo não funciona como marcação das diferentes realidades, porque há cenas que se misturam e no final invertem, deixando tudo um pouco tosco. O Jake é um personagem vazio e inverossímil, não sabemos nada sobre ele. E aquele chá de bebê aleatório?
A premissa do filme é interessante, mas não funcionou. Parece ter sido feito às pressas. Geralmente não comento sobre os filmes que não gosto, mas parece que estamos chegando a um estágio do streaming em que querem empurrar qualquer coisa mal feita que o público vai comprar a ideia de qualquer jeito. Importa mais a quantidade de visualizações do que a qualidade das produções.
2 estrelas só porque tem a Aisha Dee e porque poderia ser um bom filme, mas não é.
O Acontecimento
4.0 79 Assista AgoraUm filme difícil. Há tantas camadas de tensão. Mas acho que faltou aprofundar uma delas, aquela que trata das origens da personagem. Sua origem humilde ficou implícita na repetição das roupas e no relacionamento com os pais, mas talvez não tenha sido suficiente para evidenciar isso como um dos motivos essenciais que a levaram ao "acontecimento", que a colocassem em risco, pois para ela era morrer de um jeito ou de outro. Em um deles havia uma chance de viver, e ela preferiu arriscar. Senti também falta de mais marcas temporais, afinal é um filme inspirado em uma história real.
Compartimento Nº 6
3.8 38Road movie que me lembrou Before we go, com personagens mais desajustados e, talvez por isso, mais realistas. Me incomodou o fato de que há alguns elementos narrativos que eu não sei o porquê de estarem ali. E o gênero romance me pareceu forçado. Se tivesse optado por outro caminho, talvez o resultado fosse melhor. No entanto, é daqueles filmes que se sabe que a solidão é constante, mesmo rodeado por gente, e há uma espécie de desejo que cresce, querendo companhia para a solitude. Isso me pareceu bom, fora a trilha. Voyage, Voyage.
Alguém sabe o que está escrito no papel que ela recebe do motorista no final? Seria um endereço?
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraGostei do filme, mas me senti um pouco incomodada com a forma como a cultura japonesa foi representada. Entendi que os excessos deram corpo ao isolamento cultural e à solidão das personagens. Mas, ainda assim, isso poderia ser retrato de tantas maneiras. Esses esteriótipos podem causar uma falsa impressão de que a cultura ocidental é menos frívola. Esse aspecto tornou a obra menos universal (uma pessoa oriental provavelmente não vai sentir a profundidade do isolamento em que se encontra Charlotte e Bob) ainda que tenha em sua trama duas pessoas deslocadas, tentando se (re)descobrir, algo tão comum em tantas obra pós-modernas (ou mesmo antes, muito antes).
Só Dez Por Cento é Mentira
4.6 144Poesia que (en)canta como passarinho, que voa para além da asa. Um voo da alma.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraEsse filme me tocou profundamente. É de uma beleza que não sei comparar, sustentada pela imensidão da inocência de Lázaro, o feliz. Ao mesmo tempo, é repulsivo o comportamento de outras personagens, mergulhadas no egocentrismo. Tristeza descreve muito do que senti, apesar da felicidade de Lázaro.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 889 Assista AgoraSinto que uma há uma certa leveza trágica a me acompanhar enquanto acompanho Fleabag: ora como um soco no estômago, ora como a dor do riso no estômago. O cômico está na sutiliza das percepções sobre o outro, na quebra da quarta parede e no diálogo travado conosco. Me parece que a solidão teima em se fazer presente nessa necessidade do diálogo com o outro que pode não existir (não dá para saber se realmente há alguém atrás da quarta parede, ainda que ela a quebre). Fico pensando que o retrato desse entrelugar se mostra na expressão mais marcante de Flebag: aquela entre o riso, o escárnio e a tristeza. Tão comum quanto as piadas, o desejo e a afeição pela irmã. Certamente que eu queria mais um ano disso tudo. <3
A Vida Invisível
4.3 642Envolvi-me na trama a cada carta. A cada súplica de saudade e esperança. Já não sei se saí de mim ou se só fiquei lá, esperando Guida aparecer.
Fernanda Montenegro: que atriz! Derramou-se a alma inteira.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraJá faz dias que assisti e o filme não sai da minha cabeça. Não tem quem tire as fortes impressões que o filme deixa na gente logo que se faz entender a que veio. Fiquei assim: com vontade dar sentido às coisas. Enquanto vivia uma epifania de pensamentos bacurais, Bacurau virou Canudos. Se Euclides da Cunha soube transpor em palavras o massacre de uma comunidade pobre (de bens), sertaneja e organizada, há de convir que a releitura da história é posta nas telas com maestria. É preciso dizer que sei mais de poesia do que de cinema. Mas deixemos a poesia de lado, falemos sobre o que dói no peito. Talvez seja difícil entender àquilo que não dói. Bacurau-Canudos é sobre dor e resistência. Resistir para existir. Fecham a igreja, mas a fé anda solta por lá.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraA cada filme lançado, a Pixar se supera. Desse jeito, fica difícil escolher um favorito.
E a coisa mais linda é descobrir a história de amor por trás da música principal. Coco <3
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraToda vez que estou me sentindo péssima e sem esperança, ligo o computador e revejo a cena em que
Katherine explode ao ser confrontada pelo chefe por tirar longos intervalos (que, na verdade, era para ir ao banheiro feminino para negras, que ficava a mais de 1km de distância e ela tinha que ir à pé).
Please Like Me (4ª Temporada)
4.4 210Demorei muito para ver a última temporada porque as duas últimas me deixaram com uma sensação estranha no estômago, uma espécie de angústia sem razão e, por isso, cômica. Vai ver é essa a razão de ser da série. Por fim, terminei, e esse final agridoce só me deixou pensar que please like me adora
matar seus personagens mais adoráveis.
The Room
2.3 492Impossível de avaliar.
Per Aspera Ad Astra
4.1 4Eleven, é você? :O
Girls (6ª Temporada)
4.1 151O penúltimo episódio já teve cara de season finale. A Lena finalmente está amarrando as histórias, e esse epi deu um aperto no peito com o final da série chegando. O foco finalmente se voltou para a amizade das meninas, e foi difícil segurar as lágrimas.
Uma Viagem Extraordinária
4.1 611 Assista AgoraTão doce quanto a busca de Amélie pelo seu destino fabuloso, a viagem extraordinária de Spivet é repleta de imagens de encher os olhos. É uma viagem sobre aprender a viver a infância, mesmo quando algo tenha morrido dentro de si. O jovem e prodigioso T. S. Spivet queria viver uma aventura solitária e apagar algumas dores pelo caminho. Para mim, foi como ouvir Dylan enquanto olha pela janela do ônibus.
Bem como ao de Amélie Poulain, é provável que alguns se perguntem o que há de extraordinário (ou extravagante) no filme; mas, fora alguns clichês, é divertido, encantador e sensível. Só depende do modo como se enxerga o mundo (e o filme fala muito sobre isso!).
Girls (6ª Temporada)
4.1 151o que foi esse episódio 3? mds, sensacional
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNão é incomum ouvir as pessoas dizerem que não gostam de musicais. Mesmo que se apresente como musical, o filme é visualmente rico e as músicas são cheias de emoção. Talvez um novo jeito de fazer musicais?
La la land é, na verdade, um grande elogio à história do cinema. As intertextualidades variam entre implícitas e claras, até óbvias, bem encaixadas entre o roteiro e a trilha. E o que falar dessa direção?! Arrepiante desde a primeira dança sem cortes, cheia de movimento, ritmo, fazendo a gente mexer um pé ou dois. Se me envolvi na história de Mia e Sebastian é porque, além do choque da quebra de expectativa em algumas cenas, vi mais do mesmo sob uma perspectiva diferente, poética e realista (sim!). Uma viagem pela história do cinema, suas técnicas, suas cores, sua música, pelo olhar de um casal de jovens artistas que sonham tão alto como o cinema, em seus primórdios, pintava sonhos em telas que se moviam: era finalmente possível viver os sonhos!
A Partida
4.3 523 Assista AgoraEntendendo que esse filme fala sobre perdas e a beleza que há em, depois da morte, reencontrar vida. Sutil e sensível, a metáfora do corpo sem vida como instrumento de arte/beleza, através das mãos de um músico, é inesquecível.
O Emprego
4.5 355Somos mais coisas do que as coisas são.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraTinha esquecido o quanto esse filme é bonito. A naturalidade das cenas, a trilha, o roteiro. Gosto dos diálogos ou, talvez, dos não diálogos, eles são reais. O final é desses que você sai com um sorriso leve dentro de si. Nada muito sensacional, é apenas a manifestação da vida na tela. (E como o Linklater sabe fazer isso, e como!)
O Bebê de Bridget Jones
3.5 553 Assista AgoraSensacional. Não criei muita expectativa depois do trailer (e de todos esses anos de espera), mas acho que conseguiram finalizar (será?) a franquia de maneira excelente. Um filme muito divertido, sem perder o ritmo dos filmes anteriores e cheio de referências atuais. Sem dúvida a passagem do tempo fica clara do início ao fim, adorei o fato de não terem ignorado isso. Trilha sonora super no clima do filme. Não vejo a hora de rever. <3
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraSeria clichê dizer que está é uma das melhores séries dos últimos tempos. Stranger Things não só sabe reciclar histórias como inová-las. Apesar de ser uma série ambientada nos anos 80, ST é uma série atual em alguns aspectos, que não se perde nas suas referências aos clássicos da década que mostra, apresentando-nos um ótimo elenco (fiquei encantada com as crianças e maravilhada com a atuação da Ryder, perfeita, senti toda a agonia de uma mãe que busca seu filho), uma trilha incrível e ótimos plots de tensão. Ela se destaca por juntar vários elementos em uma única série. No que se refere à ficção científica e aos efeitos especiais, a série é realmente convincente, e o final da season foi muito satisfatório. Adorei a forma como as crianças lidam com o bullying, o professor-amigo, o grupo de amigos com códigos e regras, e o fato de que a personagem mais foda do grupo é uma garota (e ela é sim doida e amiga). <3 No mais, acho ST também nos trouxe a oportunidade de refletir, entra tantas outras coisas, sobre a mudança da sociedade, o modo como vemos as coisas hoje, o que mudou e o que ficou, e o que ainda precisa mudar. São várias as pontes de entrada para se pensar o que foram os anos 80, e às vezes, mais assustador do que o próprio demogorgon, é perceber que ainda há muita coisa para mudar.
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 939 Assista AgoraUma fofura de filme, dei boas risadas. Porém, senti falta de um aprofundamento maior na história dos animais abandonados, gerando alguma reflexão. Mas era apenas mais um plot dentro da aventura de Max e Duke. De qualquer modo, é inteligente a sua maneira e realmente diverte.