Estava com altas expectativas, no entanto, nenhum dos aspectos "essenciais" para a criação de um filme como fotografia, roteiro, desenvolvimento, atuação, etc. me surpreendeu.
o Robert De Niro não entrega de forma crível o personagem psicopata e louco que é esperado e a Jodie Foster não chama tanta atenção como deveria para uma prostituta de 12 anos (uma característica tão controversa)
Monótono e não te prende em momento sequer, as direções para onde Travis segue ao longo da trama são confusas: você não entende o que ele está fazendo e porque ele está fazendo isso, ou pelo menos, de forma em que o espectador acredite em suas ações.
o motivo da psicopatia envolve um histórico e um impulsor que o filme não entrega de forma adequada.
O filme não foge da estética do Woody Allen, contudo, isso não classifica Café Society como um filme ruim ou monótono, como muitos acham. A construção das relações românticas de perspectiva distorcida (ou seja, diferente do mamão com açúcar que é tão comum nos filmes puramente comerciais de Hollywood) é um dos aspectos favoritos que o Allen gosta de retratar, e não seria diferente aqui. A atuação do Eisenberg foi excepcional (perdoem-me mas até me lembrou do personagem do Allen em Annie Hall, cheio de tiques e detalhista), e até a Kristen Stewart não decepciona.
A primeira coisa que você espera de adaptações de filmes de HQ’s é a verossimilhança. E acho que Esquadrão Suicida peca um pouco nesse quesito. Um dos aspectos mais comentados sobre o filme seria a romantização que cometeram ao representar o relacionamento (abusivo) do Coringa e da Harley Quinn. Isso é culpa da construção do roteiro, até porque isso influencia diretamente no desenvolvimento do personagem da Harley Quinn que se torna psicologicamente abalada devido aos abusos do Coringa. Portanto, o Jared Leto apenas fez o seu dever de interpretar o papel que foi dado.
Sobre o Coringa do Jared Leto: Antes de começar a comparar o Coringa dele com o do Heath Ledger, tenha em mente que o Heath Ledger simplesmente se trancou em um quarto de hotel POR MESES SEM SE COMUNICAR COM NINGUÉM para interpretar o personagem. Foi uma escolha bem arriscada que até afetou o psicológico do ator, mas que ainda assim entregou o melhor Coringa já feito no cinema. A maquiagem borrada e o suor escorrendo incrementam ainda mais a personalidade do Coringa do Heath. Já o Jared Leto teve que simplesmente atuar com o que foi pedido e UMA DIFERENTE INTERPRETAÇÃO DO CORINGA (mais “bad-ass”, se eu posso dizer isso), o que eu acho que cumpriu seu objetivo e me fez gostar do resultado. (e ainda em poucos minutos de aparição)
No geral: A proposta do filme é muito boa que seria a controvérsia dos vilões estarem ajudando a sociedade com criminosos (fazendo o papel de super-heróis) e mostrando uma perspectiva diferente desses. Existem falhas no roteiro, destaque desnecessário na Harley Quinn e no Pistoleiro, cenas mal desenvolvidas e mal cortadas, entre outros. Mas também tem: uma ótima trilha sonora (que enriquece as cenas que são mostradas), uma fotografia obscura que se relaciona bem às individualidades dos personagens, uma comédia que acrescenta aos momentos que são necessários, etc. É um bom filme, porém no meu ponto de vista, poderia ser melhor trabalhado com a proposta que é dada e com o elenco de ótima qualidade que tinham.
Amei cada pedacinho do filme. Desde a trilha sonora, desde a irmã mais nova do Tom, desde a forma que retratam o lado do homem depois de um término, e não o clichê do lado feminino. "What happens if you fall in love?" "Well, you don't believe that, do you?" "It's love. It's not Santa Claus."
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Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraEstava com altas expectativas, no entanto, nenhum dos aspectos "essenciais" para a criação de um filme como fotografia, roteiro, desenvolvimento, atuação, etc. me surpreendeu.
o Robert De Niro não entrega de forma crível o personagem psicopata e louco que é esperado e a Jodie Foster não chama tanta atenção como deveria para uma prostituta de 12 anos (uma característica tão controversa)
Monótono e não te prende em momento sequer, as direções para onde Travis segue ao longo da trama são confusas: você não entende o que ele está fazendo e porque ele está fazendo isso, ou pelo menos, de forma em que o espectador acredite em suas ações.
o motivo da psicopatia envolve um histórico e um impulsor que o filme não entrega de forma adequada.
Café Society
3.3 530 Assista AgoraO filme não foge da estética do Woody Allen, contudo, isso não classifica Café Society como um filme ruim ou monótono, como muitos acham. A construção das relações românticas de perspectiva distorcida (ou seja, diferente do mamão com açúcar que é tão comum nos filmes puramente comerciais de Hollywood) é um dos aspectos favoritos que o Allen gosta de retratar, e não seria diferente aqui. A atuação do Eisenberg foi excepcional (perdoem-me mas até me lembrou do personagem do Allen em Annie Hall, cheio de tiques e detalhista), e até a Kristen Stewart não decepciona.
Não é ruim, mas não é inovador.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraA primeira coisa que você espera de adaptações de filmes de HQ’s é a verossimilhança. E acho que Esquadrão Suicida peca um pouco nesse quesito. Um dos aspectos mais comentados sobre o filme seria a romantização que cometeram ao representar o relacionamento (abusivo) do Coringa e da Harley Quinn. Isso é culpa da construção do roteiro, até porque isso influencia diretamente no desenvolvimento do personagem da Harley Quinn que se torna psicologicamente abalada devido aos abusos do Coringa. Portanto, o Jared Leto apenas fez o seu dever de interpretar o papel que foi dado.
Sobre o Coringa do Jared Leto: Antes de começar a comparar o Coringa dele com o do Heath Ledger, tenha em mente que o Heath Ledger simplesmente se trancou em um quarto de hotel POR MESES SEM SE COMUNICAR COM NINGUÉM para interpretar o personagem. Foi uma escolha bem arriscada que até afetou o psicológico do ator, mas que ainda assim entregou o melhor Coringa já feito no cinema. A maquiagem borrada e o suor escorrendo incrementam ainda mais a personalidade do Coringa do Heath. Já o Jared Leto teve que simplesmente atuar com o que foi pedido e UMA DIFERENTE INTERPRETAÇÃO DO CORINGA (mais “bad-ass”, se eu posso dizer isso), o que eu acho que cumpriu seu objetivo e me fez gostar do resultado. (e ainda em poucos minutos de aparição)
No geral: A proposta do filme é muito boa que seria a controvérsia dos vilões estarem ajudando a sociedade com criminosos (fazendo o papel de super-heróis) e mostrando uma perspectiva diferente desses. Existem falhas no roteiro, destaque desnecessário na Harley Quinn e no Pistoleiro, cenas mal desenvolvidas e mal cortadas, entre outros. Mas também tem: uma ótima trilha sonora (que enriquece as cenas que são mostradas), uma fotografia obscura que se relaciona bem às individualidades dos personagens, uma comédia que acrescenta aos momentos que são necessários, etc. É um bom filme, porém no meu ponto de vista, poderia ser melhor trabalhado com a proposta que é dada e com o elenco de ótima qualidade que tinham.
(lembrando que é minha opinião, hihi.)
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraAmei cada pedacinho do filme. Desde a trilha sonora, desde a irmã mais nova do Tom, desde a forma que retratam o lado do homem depois de um término, e não o clichê do lado feminino.
"What happens if you fall in love?"
"Well, you don't believe that, do you?"
"It's love. It's not Santa Claus."