Assisti pela segunda vez esses dias e mesmo assim uma nevoa obscura ainda permanece sobre algumas questões propostas. Tenho certeza que muito do filme ainda vai permear meus pensamentos por mais alguns dias, forçando-me a decifrar os detalhes mais instigantes. Para talvez saciar minha inquietação pós-créditos eis que surge a música “Mad World” e resume de maneira única a história de Donnie, trazendo um certo conforto. O final e todo o resto pode soar muito melancólico, mas essa melancolia tende para toda uma ideia lançada de questionamento, talvez a mais forte mensagem. Questionamento esse que floresce na adolescência e muitas vezes morre ou torna-se letárgico na transição para a vida adulta.
Quando perguntarem para mim, daqui pra frente sobre esse longa metragem, tentarei resgatar a gama contraditória de sentimentos que me foram aflorados, e procurarei expressar uma pequena parte do que foi ver essa obra-prima. O poderoso chefão não trata simplesmente sobre a máfia e seus valores supostamente seguidos a risca. Baseando-se nesse pressuposto, Coppola, Marlon Brando, Al Pacino e cia conjuntamente executaram um trabalho que conseguiu de maneira sutil e crua, ao mesmo tempo, expor conflitos e dilemas familiares, assim como o fato de que muitas vezes a vida cobra reações rápidas que podem mudar toda uma trajetória. Há momentos-chave que definem quando um ator é excepcionalmente talentoso. E a cena do restaurante é um primor de atuação, entalhando o nome de Al Pacino para sempre na história do cinema. Seus olhos são quase que atores independentes, demonstrando todos os sentimentos contraditórios sentidos por Michael que ao mesmo tempo queria vingar a família e não ansiava sujar as mãos com sangue alheio a queima roupa. No entanto, o sangue da família derramado falou mais alto e ele estaria para sempre atrelado a negócios escusos. Belíssima adaptação essa, com certeza lerei o livro com mais calma posteriormente. Que bom existem Coppola, Al Pacino, de Niro e Keaton; que bom que eles foram os escolhidos para realizar esse trabalho esplendoroso. Tal história merece vista e re-vista, pois são histórias assim que fortalecem a sétima arte, são clássicas, memoráveis, tornando Michael Corleone, o poderoso chefão um dos melhores anti-heróis da história do cinema.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraAssisti pela segunda vez esses dias e mesmo assim uma nevoa obscura ainda permanece sobre algumas questões propostas. Tenho certeza que muito do filme ainda vai permear meus pensamentos por mais alguns dias, forçando-me a decifrar os detalhes mais instigantes. Para talvez saciar minha inquietação pós-créditos eis que surge a música “Mad World” e resume de maneira única a história de Donnie, trazendo um certo conforto.
O final e todo o resto pode soar muito melancólico, mas essa melancolia tende para toda uma ideia lançada de questionamento, talvez a mais forte mensagem. Questionamento esse que floresce na adolescência e muitas vezes morre ou torna-se letárgico na transição para a vida adulta.
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista AgoraQuando perguntarem para mim, daqui pra frente sobre esse longa metragem, tentarei resgatar a gama contraditória de sentimentos que me foram aflorados, e procurarei expressar uma pequena parte do que foi ver essa obra-prima.
O poderoso chefão não trata simplesmente sobre a máfia e seus valores supostamente seguidos a risca. Baseando-se nesse pressuposto, Coppola, Marlon Brando, Al Pacino e cia conjuntamente executaram um trabalho que conseguiu de maneira sutil e crua, ao mesmo tempo, expor conflitos e dilemas familiares, assim como o fato de que muitas vezes a vida cobra reações rápidas que podem mudar toda uma trajetória.
Há momentos-chave que definem quando um ator é excepcionalmente talentoso. E a cena do restaurante é um primor de atuação, entalhando o nome de Al Pacino para sempre na história do cinema. Seus olhos são quase que atores independentes, demonstrando todos os sentimentos contraditórios sentidos por Michael que ao mesmo tempo queria vingar a família e não ansiava sujar as mãos com sangue alheio a queima roupa. No entanto, o sangue da família derramado falou mais alto e ele estaria para sempre atrelado a negócios escusos.
Belíssima adaptação essa, com certeza lerei o livro com mais calma posteriormente. Que bom existem Coppola, Al Pacino, de Niro e Keaton; que bom que eles foram os escolhidos para realizar esse trabalho esplendoroso. Tal história merece vista e re-vista, pois são histórias assim que fortalecem a sétima arte, são clássicas, memoráveis, tornando Michael Corleone, o poderoso chefão um dos melhores anti-heróis da história do cinema.