David Ayer, mais uma vez, provando errar no tom dos filmes entregando mais uma obra policial genérica sobre luta de classes na grande Los Angeles, logo quando tinha um material naturalmente mágico pra trabalhar. Em suma, faz Esquadrão Suicida parecer bom.
Jurava que a direção comumente pomposa do Kenneth Branagh (o eterno Gilderoy Lockhart) me conduziria a uma passagem exaustiva com um texto que eu achava estar defasado, ainda mais que, por contratempos, nunca li nada da Agatha Christie. Fui surpreendido. A narrativa é elegante e o elenco ajuda e muito nisso (e é ótimo ver Daisy Ridley amadurecendo) enquanto a resolução do "assassinato" dá uma bela rasteira nessas enxurradas de thrillers policiais genéricos publicados e lançados como filmes tão insossos quanto.
Demorei mais do que eu pensava, mas consegui ver pela segunda vez hoje e mantenho a minha opinião: que filme amistoso! Eu compreendo as reclamações quanto aos cortes, à trilha um pouco defasada do Elfman e aos personagens digitais borrados, mas está muito longe de ser um filme "ruim". É válido rever com outros olhos (principalmente sem o 3D inútil, se for possível).
Filme pseudo-europeu, mas com decupagem pra lá de hollywoodiana e com a trilha genérica do Marco Beltrami, "Boneco de Neve" tem o peso de uma produção assinada por Martin Scorsese e com o diretor Tomas Alfredson ("O Espião Que Sabia Demais") acertando em criar uma atmosfera levemente agonizante em uma Noruega que se diz incólume e tradicionalista na superfície, sufocando seus gritos em meio a seus escapes pervertidos como o diretor ilustra várias vezes em um vouyerismo explícito desde os planos onde filma as janelas das casas das famílias ou de outros estabelecimentos das cidades, os quadros expostos na galeria de arte (que deixaria o MBL em polvorosa…) aos hábitos particulares das vítimas. Como suspense, deixa um pouco a desejar ao se associar a resoluções batidas de thrillers sobre serial-killers ou para quem espera algo mais próximo do que já foi lido e visto das histórias escritas pelo Stieg Larsson. Ainda assim, vale a pena conferir, ainda mais que as gélidas locações da Noruega contribuem pra atmosfera agonizante da trama.
Parte das críticas de veículos maiores andaram falando que o filme é pura comédia e, pra minha sorte (e provavelmente a de muitos), foi um alívio testemunhar com os próprios olhos que "Thor: Ragnarok" é muito mais que isso e nem toda a esperada megalomania do Taika Waititi (apesar de que ele faz toda a diferença aqui). Tem fantasia na medida certa e o elenco (impecável) finalmente tem em mãos um texto que é envolvente e divertido justamente por quebrar os clichês da pretensa e pomposa epicidade dos filmes anteriores. Em suma, não cai no ridículo igual as várias discussões de relacionamento que quase estragaram o "Guardiões da Galáxia Vol. 2" e chega dar uma aula de cenas de ação pra "Homem-Aranha: De Volta ao Lar".
Roteiro inventivo, sobretudo no final, todavia sem necessidade de ser de época a não ser a busca por uma maior ingenuidade das pessoas. Em suma, é quase um gêmeo modesto de "O Filme da Minha Vida", só que sem o teor falocrata que o Selton Mello tanto pesou a mão.
Esqueçam as jornadas, a mitologia atemporal e até a filosofia dos livros. "A Torre Negra", como filme, é uma adaptação que foi feita bem na zona de segurança típica da Sony para quem se contenta com entretenimento pontual e honesto que passa a maior parte do tempo evitando se arriscar, apesar de que são justamente nesses riscos que entrega seus melhores momentos. Assim como aconteceu com o "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", é uma pena que o estúdio entregou o projeto a um diretor pouco visionário que dificilmente projeta cenas inesquecíveis e, o que era pra ser uma espécie de Mad Max, acabou virando um Maze Runner escrito por Stephen King – ou "melhor" dizendo, pela meia dúzia de roteiristas que apenas tocaram na superfície da obra do escritor.
Replicando o que escrevi no meu Twitter: "Um brinde aos tolos que sonham" e obrigado, La La Land, por me fazer rir e chorar e por ser um dos melhores filmes do ano até agora.
Essa proposta de atualizar a série pros dias atuais é rasteiramente divertida e até que o conceito "panreligioso" do Santuário é interessante, mas visualmente apelativo, assim como a maioria de todos os elementos presentes nesse filme. Doeram os rombos no roteiro fraco/enxugado, as relações entre os personagens que não se sustentam, as armaduras (feitas pelas Indústrias Stark?) que brotam de uma plaquinha, mas nada pior do que essa mistura gráfica medonha de The Sims com God Of War e a tentativa de transformar os Cavaleiros em Vingadores asiáticos.
O Duelo me decepcionou bastante. Tendo em vista o que Marcos Jorge fez em Estômago, essa adaptação da obra de Jorge Amado, que pelo menos possui algumas passagens divertidas, tem um protagonista arrogante e uma trilha sonora clichê e gritante. Pelo menos, José Wilker deixa saudade.
Minha resenha completa se encontra no Plano Extra: http://cinemaplanoextra.blogspot.com.br/2015/03/o-duelo-critica.html
Daquele tipo de filme que teria muito mais potencial caso fosse enxugado em um curta. Sempre competente, Scarlett faz um bom trabalho, assim como o som e o visual têm lá suas menções honrosas, mas tudo isso não consegue escapar de uma aborrecida experiência até chegar ao seu final, que ao menos possui algo de interessante.
The Dirties tem um começo bastante divertido e se destaca por seu bom trabalho sonoro em momentos seletos. Aqui o diretor/ator/roteirista/produtor Matt Johnson bombardeia o espectador com cultura pop praticamente a todo instante, seja em seus diálogos, figurinos e ambientes, mas isso não impede de o filme se saturar e figurar na mesmice de outros títulos da última década que "consagraram" (e se destacaram por suas singularidades) seu tema ainda atual, reciclando elementos típicos como a câmera na mão e observativa, os recursos e limitações do vídeo, o colégio, os "bullies" (quem está sofrendo, afinal?) e até o treinamento de tiro, todos eles estão lá apenas por estar.
Também não cheguei a me assustar, mas caramba, que filme bem feito! Roteiro e elenco são bem competentes e a direção não deixa por menos, planos bem construídos que oferecem uma experiência bem apreensiva, apesar de que alguns incidentes lá pelo final já são esperados desde o início, mas nada que comprometa o filme, claro.
Roland Emmerich se contém (um pouco) no catastrofismo, mas destrói a Casa Branca e a reergue com o patriotismo de sempre. Confiram a crítica completa no CineOrna: http://tudoorna.com/cineorna/2013/09/05/o-ataque/
Apesar de parecer entediante, James Mangold entrega um filme bem dosado e traz um Wolverine revigorado em meio a boas sequências de ação. Confiram a crítica completa em: http://tudoorna.com/2013/07/25/critica-wolverine-imortal/
Apesar de o filme não ter todo o potencial de outros títulos do diretor, um dos pontos altos é o encontro de duas lendas do cinema: o próprio Hitchcock e John Williams! Fica claro que a trilha musical não é das mais icônicas, mas há um espaço para homenagear o compositor Bernard Herrmann, uma das influências de Williams.
Rende boas risadas graças a irreverência dessas personagens populares. Som bem captado, o que não se pode dizer o mesmo da fotografia, com a luz estourada (intenção ou não) na maioria dos planos.
'Imaginaerum' se mostra um filme peculiar, trazendo uma realidade alternativa da banda e as consequências do sucesso quando por muitas vezes a família é deixada de lado, motivo da maior parte dos conflitos vivenciados pelos personagens, em especial a relação rompida de Tom com sua filha Gem. Surgindo nas primeiras cenas hesitante e com um ódio irredutível pelo pai internado, logo a moça vai redescobrindo possíveis lembranças que possam reverter a situação, em paralelo com Tom viajando em seus sonhos presenciando a maior parte de sua trajetória, ambos guiados de certa forma por Ann, perfeitamente interpretada por Joanna Noyes, representou sem distinção uma versão mais velha da ex-vocalista Anette Olzon.
Stobe Harju demonstra competência na direção, decupando planos surpreendentes e trazendo algumas marcas registradas, como câmeras a pino, sem esquecer de relevar o design de produção igual e talvez ainda mais rico que em seus trabalhos anteriores em videoclipes. O roteiro traz muitas referências não só ao universo Nightwish, mas a filmes consagrados como 'Cidadão Kane', 'Peixe Grande', 'The Snowman' (óbvio), e arrisco dizer que há um pouco de 'Inception' nessa mescla. Furos e muitos cortes no roteiro a parte, é curioso notar como o desenho de som aparece como elemento narrativo e torna a produção econômica, introduzindo elementos fora de cena e sincronizando as batidas fortes de uma música com as de uma porta.
Os efeitos visuais estão a altura, porém com a sensação de que tinham chance de ser ainda melhores, e isso se torna evidente no terceiro ato, onde o confronto tinha tudo pra receber a maior carga de impacto, acaba se tornando uma sequência corrida que procura dar o melhor de si. Como primeiro filme ficcional da banda, foi um passo muito arriscado querer fazer um filme de tamanha proporção, a divulgação do filme no lançamento foi péssima (resultando em fracasso de bilheteria na Finlândia), mas apesar de tudo nos deixa querendo mais no final.
Numa tentativa de estabelecer maior empatia entre público e personagens, Tom Hooper estabelece uma decupagem prevalecendo planos fechados, transmitindo uma sensação de desconforto, seja ela proposital ou não. Não obstante, o uso massivo dos closes parece obrigar o espectador a perceber o sofrimento dos personagens, o que é desnecessário quando as próprias músicas, além do competente trabalho da Anne Hathaway, Samantha Barks, Hugh Jackman e até do elenco-mirim, descartariam o uso seguido desses planos. Tirando outras escorregadas da direção de fotografia, além de Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter levarem seus papéis quase no automático, o filme tem muitos pontos altos, como na entrada épica com a música Look Down (Jackman me surpreendeu a partir daí!), a esperada I Dreamed A Dream,a estalagem do casal Thenardier e o resgate da pequena Cosette, sem contar todos os momentos do Gravroche. Ao contrário do que dizem, Russel Crowe cantando não é de todo o mal, faltando um pouco mais de segurança em levar atuação e canto ao mesmo tempo, o que aconteceu com outros no elenco.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraNunca vi tanta gente fofoqueira num filme assim…
Operação Red Sparrow
3.3 598 Assista AgoraTinha tudo pra ser bom, no mínimo, mas faz de "Atômica" uma obra-prima do protagonismo feminino no gênero de espionagem.
Bright
3.1 804 Assista AgoraDavid Ayer, mais uma vez, provando errar no tom dos filmes entregando mais uma obra policial genérica sobre luta de classes na grande Los Angeles, logo quando tinha um material naturalmente mágico pra trabalhar. Em suma, faz Esquadrão Suicida parecer bom.
Fala Sério, Mãe!
3.1 278Quando é que a Downtown Filmes vai aprender a fazer trailers sem entregar as melhores partes? -_-
Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 938 Assista AgoraJurava que a direção comumente pomposa do Kenneth Branagh (o eterno Gilderoy Lockhart) me conduziria a uma passagem exaustiva com um texto que eu achava estar defasado, ainda mais que, por contratempos, nunca li nada da Agatha Christie. Fui surpreendido. A narrativa é elegante e o elenco ajuda e muito nisso (e é ótimo ver Daisy Ridley amadurecendo) enquanto a resolução do "assassinato" dá uma bela rasteira nessas enxurradas de thrillers policiais genéricos publicados e lançados como filmes tão insossos quanto.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraDemorei mais do que eu pensava, mas consegui ver pela segunda vez hoje e mantenho a minha opinião: que filme amistoso! Eu compreendo as reclamações quanto aos cortes, à trilha um pouco defasada do Elfman e aos personagens digitais borrados, mas está muito longe de ser um filme "ruim". É válido rever com outros olhos (principalmente sem o 3D inútil, se for possível).
Boneco de Neve
2.4 462 Assista AgoraFilme pseudo-europeu, mas com decupagem pra lá de hollywoodiana e com a trilha genérica do Marco Beltrami, "Boneco de Neve" tem o peso de uma produção assinada por Martin Scorsese e com o diretor Tomas Alfredson ("O Espião Que Sabia Demais") acertando em criar uma atmosfera levemente agonizante em uma Noruega que se diz incólume e tradicionalista na superfície, sufocando seus gritos em meio a seus escapes pervertidos como o diretor ilustra várias vezes em um vouyerismo explícito desde os planos onde filma as janelas das casas das famílias ou de outros estabelecimentos das cidades, os quadros expostos na galeria de arte (que deixaria o MBL em polvorosa…) aos hábitos particulares das vítimas. Como suspense, deixa um pouco a desejar ao se associar a resoluções batidas de thrillers sobre serial-killers ou para quem espera algo mais próximo do que já foi lido e visto das histórias escritas pelo Stieg Larsson. Ainda assim, vale a pena conferir, ainda mais que as gélidas locações da Noruega contribuem pra atmosfera agonizante da trama.
› Crítica completa no Plano Extra.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraParte das críticas de veículos maiores andaram falando que o filme é pura comédia e, pra minha sorte (e provavelmente a de muitos), foi um alívio testemunhar com os próprios olhos que "Thor: Ragnarok" é muito mais que isso e nem toda a esperada megalomania do Taika Waititi (apesar de que ele faz toda a diferença aqui). Tem fantasia na medida certa e o elenco (impecável) finalmente tem em mãos um texto que é envolvente e divertido justamente por quebrar os clichês da pretensa e pomposa epicidade dos filmes anteriores. Em suma, não cai no ridículo igual as várias discussões de relacionamento que quase estragaram o "Guardiões da Galáxia Vol. 2" e chega dar uma aula de cenas de ação pra "Homem-Aranha: De Volta ao Lar".
As Duas Irenes
3.7 111 Assista AgoraRoteiro inventivo, sobretudo no final, todavia sem necessidade de ser de época a não ser a busca por uma maior ingenuidade das pessoas. Em suma, é quase um gêmeo modesto de "O Filme da Minha Vida", só que sem o teor falocrata que o Selton Mello tanto pesou a mão.
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraEsqueçam as jornadas, a mitologia atemporal e até a filosofia dos livros. "A Torre Negra", como filme, é uma adaptação que foi feita bem na zona de segurança típica da Sony para quem se contenta com entretenimento pontual e honesto que passa a maior parte do tempo evitando se arriscar, apesar de que são justamente nesses riscos que entrega seus melhores momentos. Assim como aconteceu com o "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", é uma pena que o estúdio entregou o projeto a um diretor pouco visionário que dificilmente projeta cenas inesquecíveis e, o que era pra ser uma espécie de Mad Max, acabou virando um Maze Runner escrito por Stephen King – ou "melhor" dizendo, pela meia dúzia de roteiristas que apenas tocaram na superfície da obra do escritor.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraReplicando o que escrevi no meu Twitter:
"Um brinde aos tolos que sonham" e obrigado, La La Land, por me fazer rir e chorar e por ser um dos melhores filmes do ano até agora.
Os Dez Mandamentos: O Filme
2.4 215"300" para fiéis da Igreja Universal.
Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário
2.5 810 Assista AgoraEssa proposta de atualizar a série pros dias atuais é rasteiramente divertida e até que o conceito "panreligioso" do Santuário é interessante, mas visualmente apelativo, assim como a maioria de todos os elementos presentes nesse filme.
Doeram os rombos no roteiro fraco/enxugado, as relações entre os personagens que não se sustentam, as armaduras (feitas pelas Indústrias Stark?) que brotam de uma plaquinha, mas nada pior do que essa mistura gráfica medonha de The Sims com God Of War e a tentativa de transformar os Cavaleiros em Vingadores asiáticos.
O Duelo
3.0 14 Assista AgoraO Duelo me decepcionou bastante. Tendo em vista o que Marcos Jorge fez em Estômago, essa adaptação da obra de Jorge Amado, que pelo menos possui algumas passagens divertidas, tem um protagonista arrogante e uma trilha sonora clichê e gritante. Pelo menos, José Wilker deixa saudade.
Minha resenha completa se encontra no Plano Extra: http://cinemaplanoextra.blogspot.com.br/2015/03/o-duelo-critica.html
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraDaquele tipo de filme que teria muito mais potencial caso fosse enxugado em um curta. Sempre competente, Scarlett faz um bom trabalho, assim como o som e o visual têm lá suas menções honrosas, mas tudo isso não consegue escapar de uma aborrecida experiência até chegar ao seu final, que ao menos possui algo de interessante.
The Dirties
3.6 16The Dirties tem um começo bastante divertido e se destaca por seu bom trabalho sonoro em momentos seletos. Aqui o diretor/ator/roteirista/produtor Matt Johnson bombardeia o espectador com cultura pop praticamente a todo instante, seja em seus diálogos, figurinos e ambientes, mas isso não impede de o filme se saturar e figurar na mesmice de outros títulos da última década que "consagraram" (e se destacaram por suas singularidades) seu tema ainda atual, reciclando elementos típicos como a câmera na mão e observativa, os recursos e limitações do vídeo, o colégio, os "bullies" (quem está sofrendo, afinal?) e até o treinamento de tiro, todos eles estão lá apenas por estar.
#olhardecinema14 #CineOrna
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraTambém não cheguei a me assustar, mas caramba, que filme bem feito! Roteiro e elenco são bem competentes e a direção não deixa por menos, planos bem construídos que oferecem uma experiência bem apreensiva, apesar de que alguns incidentes lá pelo final já são esperados desde o início, mas nada que comprometa o filme, claro.
O Ataque
3.4 739 Assista AgoraRoland Emmerich se contém (um pouco) no catastrofismo, mas destrói a Casa Branca e a reergue com o patriotismo de sempre. Confiram a crítica completa no CineOrna:
http://tudoorna.com/cineorna/2013/09/05/o-ataque/
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraApesar de parecer entediante, James Mangold entrega um filme bem dosado e traz um Wolverine revigorado em meio a boas sequências de ação. Confiram a crítica completa em: http://tudoorna.com/2013/07/25/critica-wolverine-imortal/
Trama Macabra
3.7 147 Assista AgoraApesar de o filme não ter todo o potencial de outros títulos do diretor, um dos pontos altos é o encontro de duas lendas do cinema: o próprio Hitchcock e John Williams! Fica claro que a trilha musical não é das mais icônicas, mas há um espaço para homenagear o compositor Bernard Herrmann, uma das influências de Williams.
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraApesar de alguns excessos, o filme tem tudo o que o Superman merecia/precisava para se tornar um super-herói muito mais interessante.
Confiram a crítica completa em:
http://tudoorna.com/2013/07/11/critica-02-o-homem-de-aco/
Kátia
3.9 14Rende boas risadas graças a irreverência dessas personagens populares. Som bem captado, o que não se pode dizer o mesmo da fotografia, com a luz estourada (intenção ou não) na maioria dos planos.
Imaginaerum
3.6 231'Imaginaerum' se mostra um filme peculiar, trazendo uma realidade alternativa da banda e as consequências do sucesso quando por muitas vezes a família é deixada de lado, motivo da maior parte dos conflitos vivenciados pelos personagens, em especial a relação rompida de Tom com sua filha Gem. Surgindo nas primeiras cenas hesitante e com um ódio irredutível pelo pai internado, logo a moça vai redescobrindo possíveis lembranças que possam reverter a situação, em paralelo com Tom viajando em seus sonhos presenciando a maior parte de sua trajetória, ambos guiados de certa forma por Ann, perfeitamente interpretada por Joanna Noyes, representou sem distinção uma versão mais velha da ex-vocalista Anette Olzon.
Stobe Harju demonstra competência na direção, decupando planos surpreendentes e trazendo algumas marcas registradas, como câmeras a pino, sem esquecer de relevar o design de produção igual e talvez ainda mais rico que em seus trabalhos anteriores em videoclipes. O roteiro traz muitas referências não só ao universo Nightwish, mas a filmes consagrados como 'Cidadão Kane', 'Peixe Grande', 'The Snowman' (óbvio), e arrisco dizer que há um pouco de 'Inception' nessa mescla. Furos e muitos cortes no roteiro a parte, é curioso notar como o desenho de som aparece como elemento narrativo e torna a produção econômica, introduzindo elementos fora de cena e sincronizando as batidas fortes de uma música com as de uma porta.
Os efeitos visuais estão a altura, porém com a sensação de que tinham chance de ser ainda melhores, e isso se torna evidente no terceiro ato, onde o confronto tinha tudo pra receber a maior carga de impacto, acaba se tornando uma sequência corrida que procura dar o melhor de si. Como primeiro filme ficcional da banda, foi um passo muito arriscado querer fazer um filme de tamanha proporção, a divulgação do filme no lançamento foi péssima (resultando em fracasso de bilheteria na Finlândia), mas apesar de tudo nos deixa querendo mais no final.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraNuma tentativa de estabelecer maior empatia entre público e personagens, Tom Hooper estabelece uma decupagem prevalecendo planos fechados, transmitindo uma sensação de desconforto, seja ela proposital ou não. Não obstante, o uso massivo dos closes parece obrigar o espectador a perceber o sofrimento dos personagens, o que é desnecessário quando as próprias músicas, além do competente trabalho da Anne Hathaway, Samantha Barks, Hugh Jackman e até do elenco-mirim, descartariam o uso seguido desses planos. Tirando outras escorregadas da direção de fotografia, além de Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter levarem seus papéis quase no automático, o filme tem muitos pontos altos, como na entrada épica com a música Look Down (Jackman me surpreendeu a partir daí!), a esperada I Dreamed A Dream,a estalagem do casal Thenardier e o resgate da pequena Cosette, sem contar todos os momentos do Gravroche. Ao contrário do que dizem, Russel Crowe cantando não é de todo o mal, faltando um pouco mais de segurança em levar atuação e canto ao mesmo tempo, o que aconteceu com outros no elenco.