"Quando você olha através do buraco da sua própria dor, você não enxerga a Verdade."
Não posso dizer que sou um grande fã de livros com temática religiosa. Apesar de ser cristão, confesso que leio pouquíssimas coisas dentro desse tema. Mas ainda assim, alguns anos atrás, decidi dar uma chance ao livro de Willian P. Young e descobrir como foi a experiência de Mackenzie Allen Phillips em seu fim de semana na companhia de Deus.
Anos mais tarde, o livro ganha sua adaptação para os cinemas. "Certamente, uma produção tendo os cristãos como público alvo", pensei. E, meu Deus, como eu estava enganado.
No filme, Mack (Sam Worthington) é um homem com um passado cheio de marcas. Após perder a filha mais nova, Missy, vítima de um sequestro, Mack se torna um homem frio, distante e completamente acorrentado por sua culpa interior. Até que, inesperadamente, ele recebe uma carta - supostamente enviada por Deus -, convidando-o para passar um fim de semana na cabana, a mesma onde a polícia encontrara o corpo de sua filha.
O que se segue a partir disso é uma das experiências mais sensíveis e emocionantes que já vi numa sala de projeção. O encontro de Mack com Deus, interpretado em boa parte pela incrível Octavia Spencer (sim, Deus aqui assume a forma de mãe), é repleto de simbolismos sutis e diálogos provocativos.
Eu estou me esforçando para não falar de elementos como fotografia, trilha sonora ou mesmo a interpretação (fatores que, sem sombra de dúvida, enaltecem o filme), porque acredito que ele é muito mais do que isso. É o tipo de filme que não só emociona, mas busca o tempo todo estabelecer um diálogo com o espectador.
As dificuldades que Mack vivencia no mais íntimo de seu ser - a dor da perda de uma pessoa querida, a dificuldade em perdoar alguém que lhe causou tanto mal, o distanciamento que isso provoca entre ele, sua família e Deus - são situações que nós vivenciamos diariamente. Assim, quando "Papa" lança seu olhar amoroso e compreensivo para Mack, a sensação é que as palavras ditas ali são voltadas para nós.
Muito embora o filme abrace uma visão católica/protestante do cristianismo (a crença na santíssima trindade, os milagres e o sacrifício de Jesus pela humanidade), não posso afirmar que este seja o único publico alvo do filme. Eu mesmo, sendo espírita, me senti plenamente envolvido pela mensagem que o filme transmite, e voltei pra casa refletindo bastante sobre todas as posturas questionadas no roteiro.
Enfim, gostaria que todos os amigos pudessem se dar a oportunidade de visitar "a cabana", sobretudo com suas famílias. Há uma experiência maravilhosa para ser vivida ali, e muito para se recordar, reaprender e fortalecer dentro de nós. Tenho certeza de que, depois de assistir "A Cabana", você também vai se questionar sobre como anda sua relação com "Papa". <3
Os amigos que me conhecem de verdade, sabem que sou completamente apaixonado pelos clássicos da Disney, desde criança. Posso dizer com muito orgulho e carinho que tive uma infância mágica, mergulhando fundo no oceano com uma certa pequena sereia, voando até a mais alta nuvem em um tapete mágico e, claro, descobrindo o verdadeiro significado do amor através do mais célebre conto já adaptado pelos estúdios Disney: A Bela e a Fera.
Sendo assim, quando fiquei sabendo que, em Março de 2017, a clássica animação de 1991 ganharia sua adaptação em live action, confesso que fiquei, ao mesmo tempo, animado e receoso. Será que a Disney seria capaz de recontar a história com o mesmo cuidado e sensibilidade da primeira tentativa? Já tivemos tantas tentativas de adaptação para o cinema, séries de TV, peças de teatro... E, em minha humilde opinião, nenhuma conseguiu ser tão mágica e especial quanto o famoso clássico.
Entretanto, após assistir ao filme, posso dizer que a Disney conseguiu, sim, se sair formidavelmente bem nessa tarefa!
A princípio, me senti transportado para a versão animada do clássico de 1991. As falas e canções chegam a ser idênticas! E não demorou pra eu ficar com os olhos marejados diante de tanta beleza e sensibilidade. Mas então a Disney fez algo que eu não esperava. Misturando sua própria adaptação aos elementos-chave do tradicional conto de fadas francês, e trazendo algumas composições inéditas originalmente elaboradas para a adaptação animada, o diretor Bill Condon nos entregou um verdadeiro tesouro para os olhos, ouvidos e coração.
É mágico conhecer a história, saber do seu desfecho e, ainda assim, se surpreender. É mágico ver os avançados recursos cinematográficos transformarem em realidade cenas que pareciam possíveis apenas no formato 2D. E é ainda mais mágico ver (ou melhor, ouvir) a reação dos espectadores [re]descobrindo a história.
Absolutamente tudo em A Bela e a Fera (2017) é musical, colorido e emocionante. O elenco traz nomes de peso como Ewan McGregor (o inusitado Lumière), Ian McKellen (o divertido Horloge) e Emma Thompson (a adorável Madame Samovar). O figurino e a arte são simplesmente maravilhosos, fiéis aos clássico animado e, ao mesmo tempo, completamente inovadores, abraçando a coreografia e atmosfera do filme. E a trilha sonora... tão mágica e perfeita que me fez voltar pra casa cantarolando "Tale as Old as Time"...
Sobre nossa protagonista, posso dizer que Emma Watson capturou muito do espírito de Bela. Assim como o próprio roteiro nos traz surpresas dentro de uma história tão familiar, o mesmo pode ser dito dessa jovem e promissora atriz, que já nos deu provas indubitáveis de seu talento (muito embora cantar não seja exatamente o seu forte, devo acrescentar).
Por fim, como estudante de Cinema, sei o quanto realizar um filme é um processo trabalhoso, árduo e demorado, que exige o comprometimento de todo um time (elenco e produção). Sei também que, quando se tratam de adaptações, agradar aos fãs é uma tarefa deveras impossível. Mas posso dizer com sinceridade que, depois de revisitar A Bela e a Fera, deixei a sala de projeção com um profundo sentimento de nostalgia pulsando em meu peito, o bastante pra já querer assistir ao filme outra vez.
"Como Eu era Antes de Você" é mais um claro exemplo da franquia "O FILME É MELHOR QUE O LIVRO".
Adoro boas comédias românticas! E adoro mais ainda quando o filme tem aquela pitada de drama que emociona e faz a gente sair do cinema com uma sensação engraçada e gostosa no peito.
Emilia Clarke está absolutamente incrível nesse filme! Ela realmente capturou o espírito da protagonista Lou, para além do romance escrito por Jojo Moyes. Aliás, que surpresa a autora ter escrito o roteiro para o filme. Diferente do livro, achei que a história teve os elementos certos, sem aqueles pequenos plots que não acrescentam muito para a trama original (como o conflito entre Lou e a irmã, que só acontece no livro).
É um filme divertido, engraçado, com uma trilha sonora perfeita e locações ainda mais perfeitas! Emociona na medida certa... o bastante para deixar toda a sala do cinema em silêncio, fungando no final. Para quem busca uma história emocionante e divertida, esse filme é mais do que recomendado! <3
Achei o filme meio fraco. Quem não é fã do jogo, como eu, fica meio perdido. E o que mais incomodou foi que a trama é meio "rápida"... não seu explicar, mas o filme já conduz para o desfecho dos conflitos logo assim que eles acontecem. E teve muita coisa clichê e mal explicada também.
Esse filme foi como um presente pra mim. Foi maravilhoso revisitar esse clássico, que assisti tantas vezes na infância. Baloo, Baguerah, Kaa, os lobos e os elefantes... Até mesmo as canções originais, estava tudo lá, com leves modificações, é claro, já que os efeitos renderam quase que uma outra versão da história e dos personagens.
O final é que me deixou um pouquinho intrigado, por ser diferente do final da animação. No desenho, Mogli acaba indo morar na aldeia dos homens, depois de se encantar por uma bela garotinha à beira do rio. No filme, ele permanece na selva, ao lado de seus amigos.
Mas o que realmente mexeu comigo foi a figura de Shere Khan. Em vários momentos, cheguei a ter medo dele. Os efeitos especiais deram a impressão de que se tratava de um tigre de verdade, e a maldade e perversidade no olhar no vilão realmente me intimidaram.
Gostei bastante do filme, de moro geral. Acho que a Disney tá mandando muito bem nessas versões fílmicas de clássicos antigos. Estou ansioso pelos próximos. :)
Gente, que filme incrível! Jacob Tremblay (Jack) me deixou assombrado! Aquele menino foi brilhante em sua atuação. Em vários momentos, esqueci de que estava assistindo um filme e fiquei realmente apreensivo, os olhos e o coração completamente voltados para a trama. Vibrei com os personagens, me emocionei com eles, e saí do cinema sentido que algo em mim havia sido tocado. Me apavora saber que a história de Jack e sua mãe, embora aqui seja retrata como ficção, é inspirada em casos verdadeiros de pessoas que passam anos em cativeiro. O filme é maravilhoso, leva fácil 5 estrelas!
Esse é um dos filmes mais tocantes e sensíveis que já tive a oportunidade de assistir. Na ocasião do Oscar 2016, eu ainda não tinha assistido ao filme para formar uma opinião sobre a atuação de Ed Redmayne, mas lembro de ter ficado assombrado apenas com os previews em que ele aparece como Lili. A atmosfera do filme é muito profunda, e realmente nos aproxima da história e dos personagens. Destaque para o companheiro de Gerda (Alicia Vikander), por seu companheirismo constante e amor devocional. O filme é simplesmente incrível!
Tinha algumas expectativas para Snoopy. O trailer me contagiou bastante, e eu estava bem ansioso pra assistir. E quando finalmente pude ver o filme: fiquei ainda mais animado! O longa tem as mesmas tiradas e diálogos engraçados da animação e das tirinhas. O diferencial aqui (que eu gostei muito) é que, enquanto todo o cenário é 3D e efeitos gráficos, os personagens ainda se conservam como se estivessem dentro dos quadrinhos. Então a impressão que temos é que estamos assistindo uma das tirinhas clássicas do Snoopy. A trilha sonora é maravilhosa, e o filme tem um colorido fantástico, dá vontade de assistir um dia inteiro sem cansar. Gostei muito!!!
Em mundo onde dinossauros podem ser arquitetos, fazendeiros e pastores de gado (morri de rir com isso), Arlo é o típico "herói" que precisa superar seus medos e encontrar a si mesmo (a Disney/Pixar mais uma vez usando a "jornada do herói" como infalível receitinha de bolo). Mas acho que quem rouba a cena no filme mesmo é o Spot, o "humano" que acompanha (e protege) Arlo em sua jornada de volta pra casa.
O filme é muito fofinho. Em matéria de animação, a Pixar não brinca em serviço. As artes do filme são realmente incríveis e o roteiro, na minha opinião, não deixa a desejar. Achei o filme divertido e emocionante na medida certa (morri com os comentários das crianças na sessão em que eu estava). É uma ótima opção pra assistir com a criançada, ou com aquele amigo que também curte animação. :)
Quando vi o trailer de "A 5ª Onda", imaginei uma história completamente diferente, mais empolgante. Ainda no começo do filme, continuei com essa sensação, mas com o decorrer da história, fui achando tudo muito previsível e forçado, e chegou mesmo a ser entendiante.
Quem não conhece Star Wars não vai ter muito problema em assistir o Episódio VII. E quem acompanha a série desde a primeira trilogia também não vai ter do que reclamar.
Tá certo que o plot desse filme é muito parecido com o do "Episódio IV - Uma Nova Esperança", isto é, a eminência do Império (agora chamado de Primeira Ordem), uma nova ameaça à galáxia (antes era a Estrela da Morte), um Jedi em ascenção (ou melhor, dois) e uma nova força de resistência (antes, a Aliança Rebelde).
Mas ainda assim, o filme traz muitas coisas novas e inusitadas. Pela primeira vez, temos um Jedi descobrindo e usando a Força por conta própria, sem o auxílio de um mestre. Os efeitos especiais, na minha opinião, foram muito sutis (temos a Millennium Falcon completamente computadorizada, tal como os droids e algumas criaturas intergalacticas, mas ainda temos bonecos e maquiagem realista, como na trilogia clássica).
A única coisa que não fixou, na minha opinião, foi o vilão dessa nova trilogia: Kylo Ren (interpretado por Adam Driver). Num primeiro momento, ele parecia realmente intimidador. A voz robótica, fria, os ataques de fúria... até tirar a máscara. Driver, na minha opinião, não conseguiu ser tão intimidador quanto o Darth Vader (interpretado, na antiga trilogia, por James Earl Jones). Não apenas por ser jovem, mas por não ter... digamos, "a pegada do vilão" como, por exemplo, Loki (Tom Hiddleston) nos filmes da Marvel.
Acho que essa nova trilogia vem não só como um presente para os antigos fãs da saga, mas também como um convite para a nova geração conhecer um dos maiores clássicos do cinema e da cultura nerd. Com certeza podemos esperar boas coisas dessa nova trilogia. :)
Excelente final para a franquia! Como fã da saga, fiquei extremamente satisfeito. Compreendo que, numa adaptação cinematográfica, é preciso adaptar alguns detalhes em relação ao livro, mas no caso de "A Esperança - O Final", essas modificações não se distanciaram dos livros da trilogia.
Eu já tinha visto o trabalho do Mark Osborne em outras animações, mas o que ele fez em "O Pequeno Príncipe" ficou fantástico. Ele misturou dois estilos (computação gráfica e stop motion) para alternar entre as duas tramas da narrativa. As sequências em que garotinha descobre o livro são muito lindas. E eu achei genial a ideia dos créditos subindo ao contrário, no final!
O filme tem um bom elenco. Os efeitos especiais estão realmente muito bons. Mas a história não se salva. A principal questão, que eu acredito que todos queriam ver, era como começou a rivalidade entre Pan e Gancho, e isso o filme não explica. Achei o desfecho do Barba Negra mal explorado e, de fato, o filme tem diálogos e falas bem piegas. Perto de filmes como "Em Busca da Terra do Nunca" e "Hook - A Volta do Capitão Gancho", acho que "Pan" não se sustenta.
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A Cabana
3.6 828 Assista Agora"Quando você olha através do buraco da sua própria dor, você não enxerga a Verdade."
Não posso dizer que sou um grande fã de livros com temática religiosa. Apesar de ser cristão, confesso que leio pouquíssimas coisas dentro desse tema. Mas ainda assim, alguns anos atrás, decidi dar uma chance ao livro de Willian P. Young e descobrir como foi a experiência de Mackenzie Allen Phillips em seu fim de semana na companhia de Deus.
Anos mais tarde, o livro ganha sua adaptação para os cinemas. "Certamente, uma produção tendo os cristãos como público alvo", pensei. E, meu Deus, como eu estava enganado.
No filme, Mack (Sam Worthington) é um homem com um passado cheio de marcas. Após perder a filha mais nova, Missy, vítima de um sequestro, Mack se torna um homem frio, distante e completamente acorrentado por sua culpa interior. Até que, inesperadamente, ele recebe uma carta - supostamente enviada por Deus -, convidando-o para passar um fim de semana na cabana, a mesma onde a polícia encontrara o corpo de sua filha.
O que se segue a partir disso é uma das experiências mais sensíveis e emocionantes que já vi numa sala de projeção. O encontro de Mack com Deus, interpretado em boa parte pela incrível Octavia Spencer (sim, Deus aqui assume a forma de mãe), é repleto de simbolismos sutis e diálogos provocativos.
Eu estou me esforçando para não falar de elementos como fotografia, trilha sonora ou mesmo a interpretação (fatores que, sem sombra de dúvida, enaltecem o filme), porque acredito que ele é muito mais do que isso. É o tipo de filme que não só emociona, mas busca o tempo todo estabelecer um diálogo com o espectador.
As dificuldades que Mack vivencia no mais íntimo de seu ser - a dor da perda de uma pessoa querida, a dificuldade em perdoar alguém que lhe causou tanto mal, o distanciamento que isso provoca entre ele, sua família e Deus - são situações que nós vivenciamos diariamente. Assim, quando "Papa" lança seu olhar amoroso e compreensivo para Mack, a sensação é que as palavras ditas ali são voltadas para nós.
Muito embora o filme abrace uma visão católica/protestante do cristianismo (a crença na santíssima trindade, os milagres e o sacrifício de Jesus pela humanidade), não posso afirmar que este seja o único publico alvo do filme. Eu mesmo, sendo espírita, me senti plenamente envolvido pela mensagem que o filme transmite, e voltei pra casa refletindo bastante sobre todas as posturas questionadas no roteiro.
Enfim, gostaria que todos os amigos pudessem se dar a oportunidade de visitar "a cabana", sobretudo com suas famílias. Há uma experiência maravilhosa para ser vivida ali, e muito para se recordar, reaprender e fortalecer dentro de nós. Tenho certeza de que, depois de assistir "A Cabana", você também vai se questionar sobre como anda sua relação com "Papa". <3
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraOs amigos que me conhecem de verdade, sabem que sou completamente apaixonado pelos clássicos da Disney, desde criança. Posso dizer com muito orgulho e carinho que tive uma infância mágica, mergulhando fundo no oceano com uma certa pequena sereia, voando até a mais alta nuvem em um tapete mágico e, claro, descobrindo o verdadeiro significado do amor através do mais célebre conto já adaptado pelos estúdios Disney: A Bela e a Fera.
Sendo assim, quando fiquei sabendo que, em Março de 2017, a clássica animação de 1991 ganharia sua adaptação em live action, confesso que fiquei, ao mesmo tempo, animado e receoso. Será que a Disney seria capaz de recontar a história com o mesmo cuidado e sensibilidade da primeira tentativa? Já tivemos tantas tentativas de adaptação para o cinema, séries de TV, peças de teatro... E, em minha humilde opinião, nenhuma conseguiu ser tão mágica e especial quanto o famoso clássico.
Entretanto, após assistir ao filme, posso dizer que a Disney conseguiu, sim, se sair formidavelmente bem nessa tarefa!
A princípio, me senti transportado para a versão animada do clássico de 1991. As falas e canções chegam a ser idênticas! E não demorou pra eu ficar com os olhos marejados diante de tanta beleza e sensibilidade. Mas então a Disney fez algo que eu não esperava. Misturando sua própria adaptação aos elementos-chave do tradicional conto de fadas francês, e trazendo algumas composições inéditas originalmente elaboradas para a adaptação animada, o diretor Bill Condon nos entregou um verdadeiro tesouro para os olhos, ouvidos e coração.
É mágico conhecer a história, saber do seu desfecho e, ainda assim, se surpreender. É mágico ver os avançados recursos cinematográficos transformarem em realidade cenas que pareciam possíveis apenas no formato 2D. E é ainda mais mágico ver (ou melhor, ouvir) a reação dos espectadores [re]descobrindo a história.
Absolutamente tudo em A Bela e a Fera (2017) é musical, colorido e emocionante. O elenco traz nomes de peso como Ewan McGregor (o inusitado Lumière), Ian McKellen (o divertido Horloge) e Emma Thompson (a adorável Madame Samovar). O figurino e a arte são simplesmente maravilhosos, fiéis aos clássico animado e, ao mesmo tempo, completamente inovadores, abraçando a coreografia e atmosfera do filme. E a trilha sonora... tão mágica e perfeita que me fez voltar pra casa cantarolando "Tale as Old as Time"...
Sobre nossa protagonista, posso dizer que Emma Watson capturou muito do espírito de Bela. Assim como o próprio roteiro nos traz surpresas dentro de uma história tão familiar, o mesmo pode ser dito dessa jovem e promissora atriz, que já nos deu provas indubitáveis de seu talento (muito embora cantar não seja exatamente o seu forte, devo acrescentar).
Por fim, como estudante de Cinema, sei o quanto realizar um filme é um processo trabalhoso, árduo e demorado, que exige o comprometimento de todo um time (elenco e produção). Sei também que, quando se tratam de adaptações, agradar aos fãs é uma tarefa deveras impossível. Mas posso dizer com sinceridade que, depois de revisitar A Bela e a Fera, deixei a sala de projeção com um profundo sentimento de nostalgia pulsando em meu peito, o bastante pra já querer assistir ao filme outra vez.
Como Eu Era Antes de Você
3.7 2,3K Assista Agora"Como Eu era Antes de Você" é mais um claro exemplo da franquia "O FILME É MELHOR QUE O LIVRO".
Adoro boas comédias românticas! E adoro mais ainda quando o filme tem aquela pitada de drama que emociona e faz a gente sair do cinema com uma sensação engraçada e gostosa no peito.
Emilia Clarke está absolutamente incrível nesse filme! Ela realmente capturou o espírito da protagonista Lou, para além do romance escrito por Jojo Moyes. Aliás, que surpresa a autora ter escrito o roteiro para o filme. Diferente do livro, achei que a história teve os elementos certos, sem aqueles pequenos plots que não acrescentam muito para a trama original (como o conflito entre Lou e a irmã, que só acontece no livro).
É um filme divertido, engraçado, com uma trilha sonora perfeita e locações ainda mais perfeitas! Emociona na medida certa... o bastante para deixar toda a sala do cinema em silêncio, fungando no final. Para quem busca uma história emocionante e divertida, esse filme é mais do que recomendado! <3
Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos
3.4 940 Assista AgoraAchei o filme meio fraco. Quem não é fã do jogo, como eu, fica meio perdido. E o que mais incomodou foi que a trama é meio "rápida"... não seu explicar, mas o filme já conduz para o desfecho dos conflitos logo assim que eles acontecem. E teve muita coisa clichê e mal explicada também.
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraEsse filme foi como um presente pra mim. Foi maravilhoso revisitar esse clássico, que assisti tantas vezes na infância. Baloo, Baguerah, Kaa, os lobos e os elefantes... Até mesmo as canções originais, estava tudo lá, com leves modificações, é claro, já que os efeitos renderam quase que uma outra versão da história e dos personagens.
O final é que me deixou um pouquinho intrigado, por ser diferente do final da animação. No desenho, Mogli acaba indo morar na aldeia dos homens, depois de se encantar por uma bela garotinha à beira do rio. No filme, ele permanece na selva, ao lado de seus amigos.
Mas o que realmente mexeu comigo foi a figura de Shere Khan. Em vários momentos, cheguei a ter medo dele. Os efeitos especiais deram a impressão de que se tratava de um tigre de verdade, e a maldade e perversidade no olhar no vilão realmente me intimidaram.
Gostei bastante do filme, de moro geral. Acho que a Disney tá mandando muito bem nessas versões fílmicas de clássicos antigos. Estou ansioso pelos próximos. :)
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraGente, que filme incrível! Jacob Tremblay (Jack) me deixou assombrado! Aquele menino foi brilhante em sua atuação. Em vários momentos, esqueci de que estava assistindo um filme e fiquei realmente apreensivo, os olhos e o coração completamente voltados para a trama. Vibrei com os personagens, me emocionei com eles, e saí do cinema sentido que algo em mim havia sido tocado. Me apavora saber que a história de Jack e sua mãe, embora aqui seja retrata como ficção, é inspirada em casos verdadeiros de pessoas que passam anos em cativeiro. O filme é maravilhoso, leva fácil 5 estrelas!
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraEsse é um dos filmes mais tocantes e sensíveis que já tive a oportunidade de assistir. Na ocasião do Oscar 2016, eu ainda não tinha assistido ao filme para formar uma opinião sobre a atuação de Ed Redmayne, mas lembro de ter ficado assombrado apenas com os previews em que ele aparece como Lili. A atmosfera do filme é muito profunda, e realmente nos aproxima da história e dos personagens. Destaque para o companheiro de Gerda (Alicia Vikander), por seu companheirismo constante e amor devocional. O filme é simplesmente incrível!
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 686 Assista AgoraTinha algumas expectativas para Snoopy. O trailer me contagiou bastante, e eu estava bem ansioso pra assistir. E quando finalmente pude ver o filme: fiquei ainda mais animado! O longa tem as mesmas tiradas e diálogos engraçados da animação e das tirinhas. O diferencial aqui (que eu gostei muito) é que, enquanto todo o cenário é 3D e efeitos gráficos, os personagens ainda se conservam como se estivessem dentro dos quadrinhos. Então a impressão que temos é que estamos assistindo uma das tirinhas clássicas do Snoopy. A trilha sonora é maravilhosa, e o filme tem um colorido fantástico, dá vontade de assistir um dia inteiro sem cansar. Gostei muito!!!
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraConfesso que fui assistir "O Bom Dinossauro" sem esperar muito. Mas logo no começo do filme, já fui me sentindo cativado.
Em mundo onde dinossauros podem ser arquitetos, fazendeiros e pastores de gado (morri de rir com isso), Arlo é o típico "herói" que precisa superar seus medos e encontrar a si mesmo (a Disney/Pixar mais uma vez usando a "jornada do herói" como infalível receitinha de bolo). Mas acho que quem rouba a cena no filme mesmo é o Spot, o "humano" que acompanha (e protege) Arlo em sua jornada de volta pra casa.
O filme é muito fofinho. Em matéria de animação, a Pixar não brinca em serviço. As artes do filme são realmente incríveis e o roteiro, na minha opinião, não deixa a desejar. Achei o filme divertido e emocionante na medida certa (morri com os comentários das crianças na sessão em que eu estava). É uma ótima opção pra assistir com a criançada, ou com aquele amigo que também curte animação. :)
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraQuando vi o trailer de "A 5ª Onda", imaginei uma história completamente diferente, mais empolgante. Ainda no começo do filme, continuei com essa sensação, mas com o decorrer da história, fui achando tudo muito previsível e forçado, e chegou mesmo a ser entendiante.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraQuem não conhece Star Wars não vai ter muito problema em assistir o Episódio VII. E quem acompanha a série desde a primeira trilogia também não vai ter do que reclamar.
Tá certo que o plot desse filme é muito parecido com o do "Episódio IV - Uma Nova Esperança", isto é, a eminência do Império (agora chamado de Primeira Ordem), uma nova ameaça à galáxia (antes era a Estrela da Morte), um Jedi em ascenção (ou melhor, dois) e uma nova força de resistência (antes, a Aliança Rebelde).
Mas ainda assim, o filme traz muitas coisas novas e inusitadas. Pela primeira vez, temos um Jedi descobrindo e usando a Força por conta própria, sem o auxílio de um mestre. Os efeitos especiais, na minha opinião, foram muito sutis (temos a Millennium Falcon completamente computadorizada, tal como os droids e algumas criaturas intergalacticas, mas ainda temos bonecos e maquiagem realista, como na trilogia clássica).
A única coisa que não fixou, na minha opinião, foi o vilão dessa nova trilogia: Kylo Ren (interpretado por Adam Driver). Num primeiro momento, ele parecia realmente intimidador. A voz robótica, fria, os ataques de fúria... até tirar a máscara. Driver, na minha opinião, não conseguiu ser tão intimidador quanto o Darth Vader (interpretado, na antiga trilogia, por James Earl Jones). Não apenas por ser jovem, mas por não ter... digamos, "a pegada do vilão" como, por exemplo, Loki (Tom Hiddleston) nos filmes da Marvel.
Acho que essa nova trilogia vem não só como um presente para os antigos fãs da saga, mas também como um convite para a nova geração conhecer um dos maiores clássicos do cinema e da cultura nerd. Com certeza podemos esperar boas coisas dessa nova trilogia. :)
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraExcelente final para a franquia! Como fã da saga, fiquei extremamente satisfeito.
Compreendo que, numa adaptação cinematográfica, é preciso adaptar alguns detalhes em relação ao livro, mas no caso de "A Esperança - O Final", essas modificações não se distanciaram dos livros da trilogia.
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraEu já tinha visto o trabalho do Mark Osborne em outras animações, mas o que ele fez em "O Pequeno Príncipe" ficou fantástico. Ele misturou dois estilos (computação gráfica e stop motion) para alternar entre as duas tramas da narrativa. As sequências em que garotinha descobre o livro são muito lindas. E eu achei genial a ideia dos créditos subindo ao contrário, no final!
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraO filme tem um bom elenco. Os efeitos especiais estão realmente muito bons. Mas a história não se salva. A principal questão, que eu acredito que todos queriam ver, era como começou a rivalidade entre Pan e Gancho, e isso o filme não explica. Achei o desfecho do Barba Negra mal explorado e, de fato, o filme tem diálogos e falas bem piegas. Perto de filmes como "Em Busca da Terra do Nunca" e "Hook - A Volta do Capitão Gancho", acho que "Pan" não se sustenta.