Achei meio overrated. Tô tentando me convencer de que não estou frustrada, mas estou. Não com as atuações, roteiro, direção e blablablá... Tô tentando me convencer de que um romance homem-máquina é algo completamente normal. Mas fico desapontada quando paro pra pensar que o “criador” se apaixona pela “criatura”, imaginar que um ser humano cria e só é capaz de se relacionar com máquinas, a ponto de se apaixonar por elas. E o que na verdade é frustrante é o fato de milhares de pessoas ao redor se sujeitarem a passar por esse mesmo processo; por carência, que seja. Qual a moeda de troca por essa auto-ilusão de compensar aquilo que está mal resolvido? A arte imita a vida e, nela, vale-se de ficção científica - até aí nada de tão inovador ou revolucionário. A-M-E-I a trilha sonora e a fotografia - impecáveis! Eu poderia falar que é um romance lindo, água com açúcar. O filme como um todo é uma crítica às relações interpessoais (ou à falta delas) e a consequência disso num cotidiano não tão distante, na verdade bem próximo; onde as pessoas se tornam cada vez mais solitárias e preenchem lacunas simultaneamente em sistemas compartilhados com 8360 pessoas. A tecnologia facilita, porém distancia, e o foco é o de ressaltar a evasividade/egoísmo das pessoas que já não se dão o trabalho e que se permitem regredir com o avanço da tecnologia de lerem seus e-mails ou escreverem cartas. A reflexão que se permite é completamente válida: até que ponto devemos nos deixar dominar? Filme completamente merecedor pelo seu roteiro de toda e qualquer premiação, o que entristece é a alienação retratada por ele.
"O que que custa experimentar? Esse sempre foi o seu maior problema, minha filha, você tem medo de experimentar. Sempre foi assim. Só foi comer alface aos vinte e dois anos e adorou. Você usou franja até os vinte e cinco anos, filha. Vai, escreve.
(...)
Minha filha, não perca tempo, responda pra ele pelo amor de Deus. Senão ele vai pensar que você é lerda ou tem baixa conexão e eu realmente não sei o que é pior..."
Inegável perfeição da Novalee-Nation-Natalie-Portman na atuação desse papel. Dramático e realístico, mostrando a dualidade de um universo que engloba tantas dificuldades e de problemas reais. Esperava chorar menos.
Não só um clássico ou um filme de época, "Grease" é um musical campeão de bilheteria da história do cinema da época e um dos melhores que já vi. Conta com um elenco excelente, inclusive com uma atriz musicista que impressiona com sua atuação (Olivia Newton-John, par romântico com John Travolta). Por vezes criticado como um filme morno, por não ter uma temática muito forte, dramática ou expressiva; mas é justamente esse motivo e frescor que o torna um filme tão agradável de assistir. As músicas são super dançantes e existe um meio de colégio, de bailes, que é super empolgante. Mais um filme que me fez querer ter vivido há décadas atrás...
Fight Club é um filme genial que funciona como um choque de realidade, faz repensar sobre o modo de vida, quais eram os sonhos e no que a vida se transformou. Não só uma crítica estruturada ao consumismo, ao capitalismo, ao conformismo e à rotina, mas também à maneira como cada um reage à dificuldade de chegar ao fundo do poço. Ganha notoriedade não só pela violência física, mas pela reflexão de uma violência psicológica. Definitivamente, um tapa na cara da sociedade. Ou melhor, um soco. E quanto mais vezes você assiste, mais dolorido é esse soco. Destaque para as atuações brilhantes de Edward Norton, Brad Pitt e Helena Bonham Carter.
Wizard of Oz: As for you, my galvanized friend, you want a heart. You don't know how lucky you are not to have one. Hearts will never be practical until they can be made unbreakable. Tin Woodsman: But I still want one.
(The Wizard of Oz)
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraAchei meio overrated. Tô tentando me convencer de que não estou frustrada, mas estou. Não com as atuações, roteiro, direção e blablablá... Tô tentando me convencer de que um romance homem-máquina é algo completamente normal. Mas fico desapontada quando paro pra pensar que o “criador” se apaixona pela “criatura”, imaginar que um ser humano cria e só é capaz de se relacionar com máquinas, a ponto de se apaixonar por elas. E o que na verdade é frustrante é o fato de milhares de pessoas ao redor se sujeitarem a passar por esse mesmo processo; por carência, que seja. Qual a moeda de troca por essa auto-ilusão de compensar aquilo que está mal resolvido?
A arte imita a vida e, nela, vale-se de ficção científica - até aí nada de tão inovador ou revolucionário.
A-M-E-I a trilha sonora e a fotografia - impecáveis!
Eu poderia falar que é um romance lindo, água com açúcar. O filme como um todo é uma crítica às relações interpessoais (ou à falta delas) e a consequência disso num cotidiano não tão distante, na verdade bem próximo; onde as pessoas se tornam cada vez mais solitárias e preenchem lacunas simultaneamente em sistemas compartilhados com 8360 pessoas. A tecnologia facilita, porém distancia, e o foco é o de ressaltar a evasividade/egoísmo das pessoas que já não se dão o trabalho e que se permitem regredir com o avanço da tecnologia de lerem seus e-mails ou escreverem cartas. A reflexão que se permite é completamente válida: até que ponto devemos nos deixar dominar? Filme completamente merecedor pelo seu roteiro de toda e qualquer premiação, o que entristece é a alienação retratada por ele.
De Repente é Amor
3.6 1,1K“Don't… you'll ruin it.”
Doce de Mãe
4.0 351"O que que custa experimentar? Esse sempre foi o seu maior problema, minha filha, você tem medo de experimentar. Sempre foi assim. Só foi comer alface aos vinte e dois anos e adorou. Você usou franja até os vinte e cinco anos, filha. Vai, escreve.
(...)
Minha filha, não perca tempo, responda pra ele pelo amor de Deus. Senão ele vai pensar que você é lerda ou tem baixa conexão e eu realmente não sei o que é pior..."
Scarface
4.4 1,8K Assista Agora182 blinks, 182 times.
Onde Mora o Coração
3.7 332 Assista AgoraInegável perfeição da Novalee-Nation-Natalie-Portman na atuação desse papel. Dramático e realístico, mostrando a dualidade de um universo que engloba tantas dificuldades e de problemas reais. Esperava chorar menos.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista Agora"Memory is a wonderful thing if you don't have to deal with the past." <3
A Dona da História
3.3 182"Não é coincidência demais o amor da sua vida aparecer justo na sua vida?"
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraIncrível como os roteiros do Woody Allen são sempre tão encantadores e tão cheios de diálogos e tão reflexivos e tão incríveis e tão magníficos.
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 663 Assista AgoraAlguém sabe de algum site para assistir online que tenha esse filme com bom áudio, legendado?
Grease: Nos Tempos da Brilhantina
3.9 1,2K Assista AgoraNão só um clássico ou um filme de época, "Grease" é um musical campeão de bilheteria da história do cinema da época e um dos melhores que já vi. Conta com um elenco excelente, inclusive com uma atriz musicista que impressiona com sua atuação (Olivia Newton-John, par romântico com John Travolta). Por vezes criticado como um filme morno, por não ter uma temática muito forte, dramática ou expressiva; mas é justamente esse motivo e frescor que o torna um filme tão agradável de assistir. As músicas são super dançantes e existe um meio de colégio, de bailes, que é super empolgante.
Mais um filme que me fez querer ter vivido há décadas atrás...
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraFight Club é um filme genial que funciona como um choque de realidade, faz repensar sobre o modo de vida, quais eram os sonhos e no que a vida se transformou. Não só uma crítica estruturada ao consumismo, ao capitalismo, ao conformismo e à rotina, mas também à maneira como cada um reage à dificuldade de chegar ao fundo do poço. Ganha notoriedade não só pela violência física, mas pela reflexão de uma violência psicológica. Definitivamente, um tapa na cara da sociedade. Ou melhor, um soco. E quanto mais vezes você assiste, mais dolorido é esse soco. Destaque para as atuações brilhantes de Edward Norton, Brad Pitt e Helena Bonham Carter.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraWizard of Oz: As for you, my galvanized friend, you want a heart. You don't know how lucky you are not to have one. Hearts will never be practical until they can be made unbreakable.
Tin Woodsman: But I still want one.
(The Wizard of Oz)