A cena inicial dos vagões do trem passando com suas janelas escancaradas, onde observamos inúmeros passageiros cada qual fazendo algo em seu próprio universo é uma das maiores sínteses metalinguísticas sobre o que é o cinema, o que é assistir um filme. O olhar do observador - nós, público - e, sobres as narrativas que acompanhamos encenadas filme após filme de diversas formas.
Para mim, a mais satírica e feroz crítica contida no filme, foi o lance com o "Bronteroc"! Com essa simbologia, além de bater forte em figuras oriundas do "Vale do Silício", Adam McKay ligou o fodasse e mandou na lata a necessidade da "luta de classes"
Sem sombra de dúvidas, o capítulo protagonizado por Benicio del Toro e Léa Seydoux é possivelmente a coisa mais linda e singela que Wes Anderson já produziu.
Isso nem é um filme, na real é um acontecimento! Só esse ano já revi duas vezes, e, em cada revisão algo aflora sob uma nova ótica. Essa obra é uma poesia na mais pura acepção da palavra.
“Ele se recorda desses anos perdidos como se olhasse para uma janela empoeirada. O passado é algo que ele pode ver, mas não pode tocar e, tudo que vê, agora está turvo e mal definido“.
"Mais tarde perceberás. Não fizeste como eu? Tu também saíste fora do comum... Tiveste essa coragem. Destruíste uma vida... a tua (é tudo a mesma coisa!). Pode viver em espírito e compreensão, mas terminarás no Mercado de Feno..."
"Como os anos passam depressa! Que fizeste durante esse tempo? Chegaste realmente a viver ou não? Que frio faz neste mundo, basta que passem mais uns anos para que chegue a espantosa solidão, a trêmula velhice que traz consigo a tristeza e a dor. O teu mundo fantástico há de perder então as suas cores, murcharão e morrerão os teus sonhos, e como as folhas amarelas que tombam das árvores, também eles se desprenderão de ti."
Misture as estéticas de Malick e Tarkovski sem necessariamente copiá-los. Insira um pouco do humanismo presente nas obras de Angelopoulos. Não conceba um filme de guerra, mas sobre a guerra e seus reflexos. Deixe que o diálogo exerça sua força nas entrelinhas. Faça com que a degradação e o lirismo coabitem o mesmo espaço. Una todos esses elementos e subverta todos esses signos. O Farol faz isso. Resultado? Um filme hipnótico.
Tem uma pegada "Beleza Americana" num mosaico de pesronas ao estilo dos filmes de Altman e Paul Thomas Anderson, porém, com menos fluídez. Agora de loooonge, o q mais me deixou bolado é como um personagem tão problemático (pra dizer o mínimo), magristralmente interpretado por Jackie Earle Haley, consegue gerar sentimentos tão dúbios no espectador. Toda narrativa gerada em seu arco dramático é um filme à parte, difícil até de ser condensado e ser esmiuçado numa breve resenha. Ao mesmo passo que ele gera "empatia", na cena seguinte existe uma quebra na expectativa ao se mostrar complexo em atitudes específicas muito obscuras dotadas de um peso singular. Não obstante tudo isso, seu desfecho é catártico e desesperador.
"Você disse que os sentimentos por ele não mudaram." "Não mudaram. Mas zero somado com zero continua sendo zero." "Há quanto tempo vocês estão assim?" "Desde o começo." "Como, em nome da razão, você pode estar apaixonada por um homem que não pode te dar nada?" "Mas ele me dá algo! De vez em quando." "O quê?" "Ele mesmo."
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraUm cyberpunk na era vitoriana.
Fechar os Olhos
4.3 15Alguma previsão para download?
Afire
3.8 50Genial!
Amantes Constantes
3.6 135 Assista AgoraMonumento!
A Grande Testemunha
4.0 94 Assista AgoraForte candidato a ser o filme mais triste já feito.
Tár
3.8 393 Assista AgoraBrilhante em todos os sentidos.
Starman: O Homem das Estrelas
3.4 98 Assista AgoraLindo toda vida e bastante poético.
Possuída
3.9 14A cena inicial dos vagões do trem passando com suas janelas escancaradas, onde observamos inúmeros passageiros cada qual fazendo algo em seu próprio universo é uma das maiores sínteses metalinguísticas sobre o que é o cinema, o que é assistir um filme. O olhar do observador - nós, público - e, sobres as narrativas que acompanhamos encenadas filme após filme de diversas formas.
Marcel a Concha de Sapatos
3.8 103 Assista AgoraProcuro desesperadamente por uma legenda
A Filha Perdida
3.6 573Tá doido!! Olivia Colman tá sobrenatural no filme
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraPara mim, a mais satírica e feroz crítica contida no filme, foi o lance com o "Bronteroc"!
Com essa simbologia, além de bater forte em figuras oriundas do "Vale do Silício", Adam McKay ligou o fodasse e mandou na lata a necessidade da "luta de classes"
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista Agora"Você é "espetacular" cara."
Essa hora foi golpe baixo pô. Dos momentos mais emblemáticos do filme.
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista AgoraSem sombra de dúvidas, o capítulo protagonizado por Benicio del Toro e Léa Seydoux é possivelmente a coisa mais linda e singela que Wes Anderson já produziu.
PS: Não me refiro ao filme como um todo
O Último Duelo
3.9 326Me curvei pro Ridley Scott como há muito não fazia. Filmaço do cão
Sweetie
3.5 7Delícia de narrativa. Fiquei encantado com algumas passagens
Amor à Flor da Pele
4.3 498 Assista AgoraIsso nem é um filme, na real é um acontecimento!
Só esse ano já revi duas vezes, e, em cada revisão algo aflora sob uma nova ótica. Essa obra é uma poesia na mais pura acepção da palavra.
“Ele se recorda desses anos perdidos como se olhasse para uma janela empoeirada. O passado é algo que ele pode ver, mas não pode tocar e, tudo que vê, agora está turvo e mal definido“.
Ataque dos Cães
3.7 932"Mais tarde perceberás. Não fizeste como eu? Tu também saíste fora do comum... Tiveste essa coragem. Destruíste uma vida... a tua (é tudo a mesma coisa!). Pode viver em espírito e compreensão, mas terminarás no Mercado de Feno..."
"Como os anos passam depressa!
Que fizeste durante esse tempo?
Chegaste realmente a viver ou não?
Que frio faz neste mundo, basta que passem mais uns anos para que chegue a espantosa solidão, a trêmula velhice que traz consigo a tristeza e a dor. O teu mundo fantástico há de perder então as suas cores, murcharão e morrerão os teus sonhos, e como as folhas amarelas que tombam das árvores, também eles se desprenderão de ti."
(Dostoiévski, Crime e Castigo)
O Farol
3.7 16Misture as estéticas de Malick e Tarkovski sem necessariamente copiá-los. Insira um pouco do humanismo presente nas obras de Angelopoulos. Não conceba um filme de guerra, mas sobre a guerra e seus reflexos. Deixe que o diálogo exerça sua força nas entrelinhas. Faça com que a degradação e o lirismo coabitem o mesmo espaço. Una todos esses elementos e subverta todos esses signos. O Farol faz isso.
Resultado? Um filme hipnótico.
Evolução
3.2 35Obra-prima!
Filme mesmerizante. Cinema com "C" maiúsculo mesmo.
O Ataque dos Vermes Malditos
3.3 676 Assista AgoraPq choras Duna???
APRENDE COMO SE FAZ VILLENEUVE!!
Pecados Íntimos
3.8 569 Assista AgoraTem uma pegada "Beleza Americana" num mosaico de pesronas ao estilo dos filmes de Altman e Paul Thomas Anderson, porém, com menos fluídez.
Agora de loooonge, o q mais me deixou bolado é como um personagem tão problemático (pra dizer o mínimo), magristralmente interpretado por Jackie Earle Haley, consegue gerar sentimentos tão dúbios no espectador. Toda narrativa gerada em seu arco dramático é um filme à parte, difícil até de ser condensado e ser esmiuçado numa breve resenha.
Ao mesmo passo que ele gera "empatia", na cena seguinte existe uma quebra na expectativa ao se mostrar complexo em atitudes específicas muito obscuras dotadas de um peso singular. Não obstante tudo isso, seu desfecho é catártico e desesperador.
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraSem condição, Verhoeven é muito badass
Amor Profundo
3.2 180 Assista Agora"Você disse que os sentimentos por ele não mudaram."
"Não mudaram. Mas zero somado com zero continua sendo zero."
"Há quanto tempo vocês estão assim?"
"Desde o começo."
"Como, em nome da razão, você pode estar apaixonada por um homem que não pode te dar nada?"
"Mas ele me dá algo! De vez em quando."
"O quê?"
"Ele mesmo."
Longe Deste Insensato Mundo
3.6 232 Assista AgoraPrimeiro filme q vejo na minha nova TV :)