O curta inicia com a apresentação do cenário onde vive uma idosa e logo no começo ela fica emocionada ao observar um retrato de um homem, que provavelmente fora o seu marido. O local ao redor da casa da senhora é deserto e sem vizinhos por perto, aparentemente. Ao adormecer, a idosa tem uma experiência significativa, onde supostamente tem um encontro com a morte e pede para que seja levada, pois ela deseja encontrar o seu marido. Porém, para sua surpresa, ela é puxada de volta à realidade e se encontra em um leito hospitalar frente à uma equipe multidisciplinar composta por médicos e enfermeiros que estavam tentando reanima-la.
A partir dessa cena, a morte começa a sua luta para que a idosa seja levada, ao mesmo passo que a equipe hospitalar continua a tentar ressuscitar a paciente a todo custo. Após todos os confrontos, a idosa aparentemente coloca o próprio fim a sua vida no final, pois já não queria mais viver. Esse curta trás uma visão acerca do embate entre o misterioso mundo após a morte e todos os acontecimentos que o cercam e a luta que a ciência enfrenta a cada dia para encontrar soluções que prolonguem a vida das pessoas por mais tempo.
A reflexão que o curta me trouxe é a de que, talvez, alguns indivíduos apenas não estejam mais dispostos a continuar no processo difícil que se chama viver. Além disso, nos faz analisar a situação dos pacientes em estado vegetativo, que respiram e realizam as funções consideradas vitais apenas por aparelhos e máquinas cada vez mais tecnológicas. Essas pessoas estão, de fato, vivendo? Ou apenas estão existindo para suprir a dor de um familiar que não suportaria ver o seu ente querido partir? Não é uma questão que a equipe de um hospital consegue avaliar quem está certo ou o correto a se fazer. Envolve empatia, sentimentos, ética e até mesmo a moral. Enfim, o curta é interessante a esse ponto e trás uma visão maior sobre o que é e como funciona os cuidados paliativos, em especial para a atuação da enfermagem.
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Salve o Ralph
4.4 62Ai, gente...
A Senhora e a Morte
4.0 370O curta inicia com a apresentação do cenário onde vive uma idosa e logo no começo ela fica emocionada ao observar um retrato de um homem, que provavelmente fora o seu marido. O local ao redor da casa da senhora é deserto e sem vizinhos por perto, aparentemente. Ao adormecer, a idosa tem uma experiência significativa, onde supostamente tem um encontro com a morte e pede para que seja levada, pois ela deseja encontrar o seu marido. Porém, para sua surpresa, ela é puxada de volta à realidade e se encontra em um leito hospitalar frente à uma equipe multidisciplinar composta por médicos e enfermeiros que estavam tentando reanima-la.
A partir dessa cena, a morte começa a sua luta para que a idosa seja levada, ao mesmo passo que a equipe hospitalar continua a tentar ressuscitar a paciente a todo custo. Após todos os confrontos, a idosa aparentemente coloca o próprio fim a sua vida no final, pois já não queria mais viver. Esse curta trás uma visão acerca do embate entre o misterioso mundo após a morte e todos os acontecimentos que o cercam e a luta que a ciência enfrenta a cada dia para encontrar soluções que prolonguem a vida das pessoas por mais tempo.
A reflexão que o curta me trouxe é a de que, talvez, alguns indivíduos apenas não estejam mais dispostos a continuar no processo difícil que se chama viver. Além disso, nos faz analisar a situação dos pacientes em estado vegetativo, que respiram e realizam as funções consideradas vitais apenas por aparelhos e máquinas cada vez mais tecnológicas. Essas pessoas estão, de fato, vivendo? Ou apenas estão existindo para suprir a dor de um familiar que não suportaria ver o seu ente querido partir? Não é uma questão que a equipe de um hospital consegue avaliar quem está certo ou o correto a se fazer. Envolve empatia, sentimentos, ética e até mesmo a moral. Enfim, o curta é interessante a esse ponto e trás uma visão maior sobre o que é e como funciona os cuidados paliativos, em especial para a atuação da enfermagem.