Últimas opiniões enviadas
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É interessante assistir a um filme que representa o adoecimento mental e a internação psiquiátrica num período anterior ao advento da farmacoterapia.
Se hoje nós tentarmos produzir um filme que se situa temporalmente na mesma época que o filme se situa teremos o viés de saber que dali a alguns anos a clopromazina se tornaria uma revolução na intervenção psiquiátrica, algo que roteiristas e diretor não tinham ao produzirem essa obra.
A psicanálise está obviamente em alta naquele momento. É possível vermos no consultório do psiquiatra a foto de Freud, bem como algumas referências bastantes claras, como o complexo de Electra (descrito pelo também analista Jung), o processo transferencial no vínculo terapêutico, a manifestação do ciúme, enfim, uma obra que vale ser vista por qualquer entusiasta da psiquiatria e psicologia.
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O filme segue a linha dos terrores "teen" dos anos 1990, em que há algo que vai seguir os jovens e matá-los em sequência a partir de algo que acontece no início do filme.
Como todo terror americano juvenil, ele precisa explicar demais e acaba voltando muitas vezes para a explicação inicial...
Outro maneirismo, esse aqui salta aos olhos, é o excesso de "jump scare".
O filme tem uma estética legal, consegue criar um bom clima de suspense, os efeitos são bons, mas se torna muito previsível.3/5
Últimos recados
- Nenhum recado para José Maria Santiago.
Quando criança eu lembro de acordar cedo todo domingo para esperar a corrida, para ver o Ayrton Senna brilhando nas pistas.
Após a morte dele confesso que nunca mais a Fórmula 1 teve o mesmo brilho. Nunca mais tive vontade de acordar cedo para ver uma corrida.
Este documentário me levou para uma era que há muito estava guardada em minha memória e conseguiu despertar em mim novamente a vontade de ver mais uma vez uma corrida onde pilotos e máquinas são levados ao limite!