Segue muito a estrutura da primeira temporada (os desenhos fazem o lugar das luzes da primeira temporada, a tentativa de salvar o Will é semelhante a 11 com a piscina, temos uma menina criando conflito ao grupo de meninos novamente, triângulo amoroso da Nancy, etc) porém acho que consegue ser ainda melhor que a primeira temporada.
A série desenvolve as tramas muito bem, em especial o gancho do Will na primeira temporada, a continuação do desaparecimento da Barb, o que é feito com o laboratório depois e o paradeiro de 11. Duplas como Steve /Dustin e 11/Hopper tiram os relacionamentos da mesmice ao juntar personagens de núcleos diferentes.
Sobre o polêmico ep. 7: gostei bastante, 11 passa por um arco legal onde se resolve muito do seu conflito com o passado e trouxe coisas novas quanto ao estilo e pegada da série. Uma pena que esteja muito isolada do resto do que acontece. A única coisa que eu realmente extirparia da série seria Billy flertando com a mãe do Mike.
Os Duffer seguem o caminho de Tarantino é criam colcha de retalhos de referências que ganha vida própria e se torna uma cativante aventura com suspense conspiratório. Eles parecem ter estipulado bem seus elementos para não se perderem em incoerências como Lost e também não tem medo de mostrarem coisa mais sombrias e pesadas.
O melhor da série para mim foi esse sentimento de paranoia que cresce muito a partir do ep. 3 e as atuações, em especial do Lucas e 11, que trazem conflitos bem legais ao grupo. A evolução do Jim Hopper em relação ao caso do Will é outra coisa muito interessante na série. Considero o lance da nostalgia um tanto dispensável, mas não chega a irritar ou te tirar da historia.
Infelizmente estava esperando uma maior importância dos adolescentes porque houve ali um bom trabalho de construção de personagem e trama, mas acabam não afetando nada na trama e a 11 resolve quase tudo na série. Também achei um pouco rápida a mudança de caráter do topetudo, mas gostei bastante do que fizeram com ele.
Não tem como um negócio com um URSO ZUMBI não ser incrível e tivemos várias cenas brilhantes como a conversa do Varys ou a morte da Olena, mas é inegável que deixou de ser a série de outrora em questão de resoluções, reviravoltas e diálogos. O final foi bem corrido e simplista, realmente senti falta de mais 3 episódios apesar de todo o espetáculo impecável.
Jon, Dany e Tyrion melhoraram muito da temporada passada para cá tanto em atuação como em caracterização depois de colocarem um foco maior no objetivo principal deles de ir para Westeros e detorar o Rei da Noite. Arya e Jamie estavam sendo extremamente mal conduzidos desde a temporada passada, porém os botaram nos eixos no episodio final.
Agora a parte do ódio mesmo: Essas viagens super rápidas já começaram a incomodar. O Ed Sheeran SUMA DA MINHA TELA SEU INÚTIL. A plot do Jorah pegando Escamagris foi uma perda de tempo, não afetou nem mudou nada... Gendry Usain Bolt do nada. JON, PQ NÃO SUBIR NO DRAGÃO LOGO SEU MERDA. Mindinho, peça um julgamento por combate seu burro. Todos nas Ilhas de Ferro são uns cachorrinhos que vão seguindo o dono? Se unir com a Cercei? O Hodor faria um plano melhor.
Uma boa temporada elevada por um dos melhores elencos que o Nu-Who, com o ótimo trio Doctor Capaldi-Bill-Missy. John Simm finalmente não me irritou com seu Mestre (e todas as cenas dele com a Michelle Gomez são ouro) e até o Nardole estava carismático. A amarração da temporada com o arco do cofre é bem previsível mas tem uma resolução emocional marcante para mim, muito acima de vários arcos que já tivemos (A "morte do Doctor" e Bad Wolf só para citar algumas).
Melhores eps: Smile (ótimo conceito e futurologia, além de usarem muito bem a arquitetura de Calatrava), Oxygen (sempre show criticar o capetalismo) e o arco final dos Cyberman (o visual antigo deles tem um charme tosco muito top e o conceito dos episódios meio Interestellar é bem maneiro).
Piores eps: The Eaters of Light (uma bagunça, o monstro é totalmente mal explicado e confuso, o corvo é desnecessário e achei o final ruim) e The Lie of the Land (O arco dos Monges tem boas ideias, principalmente o lance do consenso, mas chega a um ponto que irrita não saber a motivação deles, a inconsistência tanto em tom quanto em caracterização e uma solução preguiçosa. A regeneração fake também foi outro negocio desnecessário)
Tenho certeza que nenhuma cena melodramática este ano vai me afetar tanto quando o momento que percebi que não iriam mostra a incrível casa de COB finalizada.
Um marco no mundo da animação pelo seu uso da rotoscopia, criando uma fluidez incrível, batendo até obras dos anos 70 e 80. Tem muito da ingenuidade e simplicidade dos anos 40 que combina demais com o personagem. A física “cartoon” de socar um raio e o prédio feito de borracha os deixa bem datados, mas é um retrato interessante da época e até tem momentos bem maduros, especialmente nos episódios sobre a Segunda Guerra Mundial.
Superman não fala muito durante a série e acabei não tendo tanta empatia por ele além do fato de que sempre tenta salvar todo tipo de pessoa, até os vilões (diferente de um certo Henry Cavill). Lois Lane é a “donzela em apuros” por vaaaaarias vezes, mas é bem mais elaborada em questão de personalidade, com muita ambição e perseverança, sempre querendo investigar mais. E tem seu lado badass também pilotando aviões e atirando contra os inimigos.
Essas animaçoes foram um grande marco na história do Super, introduzindo caracteristicas icônicas do personagem como o poder de voo, a cabine telefônica para trocar de roupa e a visão de raio-x. O tema é perfeito, bem contagiante e alegre. Infelizmente muitos dos eps. são um tanto chatos e alguns bem racistas.
Não liguei para plot twists, peitinhos ou violência. O que me chamou atenção foram as discussões geradas com os temas. O que é consciência? Qual a diferença deles para nós? Em um mundo sem consequência ser bom ou mal tem algum sentido? A questão do sofrimento é evidentemente central na transformação dos principais. Se os robôs sofrem então deveriam ter direitos? Faria sentido então ignorar as Leis da Robótica de Asimov?
Sobre a série em si: achei o primeiro ep. fraco, com alguns diálogos forçados ou explicativos demais, mas depois melhora bastante. Todas as cenas com Hopkins são obras primas, Ford é extremamente ameaçador e dubio sem precisar levantar um dedo para isso. Porém a Dolores é a personagem mais interessante em mostra bem o ganho de consciência e aprendizado. Um exemplo é quando fala sobre os “pais” e usa partes de um texto sobre amor já existente e cria outros, transformando-o e tornando só seu. E depois percebe melhor o mundo ao seu redor e começa a mentir. Romance com Will me saiu estranho, no entanto se torna crível no passar do tempo.
Agora elencando as coisas ruins. Muito estranho essas as paredes de vidro e segurança de Westworld, o pior espaço de trabalho/escritório ever. Outra coisa é todo o lance da Elsie bem mal resolvido, contudo seu arco deve continuar na segunda temporada. Senti falta de uma explicação do índios sabendo de sua verdadeira natureza, porque o escalpo do meio-índio possuía um símbolo e como o homem de preto sabia disso. O funcionamento desse lugar me é confuso. Não tem monitoramento de pessoas? E se elas se perderem? Podem evitar de algum humano esfaquear ou estuprar outra pessoa? Todo o conflito da Meeve com técnicos é muuuuito fácil de ser resolvido, que dupla de idiotas. E se tudo é milimetricamente pensado no parque é tão difícil botar um pouco de dinheiro falso dentro de um cofre? Eu entendi, é simbólico e talz, mas não custava nada né. Claro que essas coisas são detalhes e o saldo final é extremamente produtivo.
Mostra muito do trabalho de cada um, motiva, empolga. Todos os episódios são ótimos mas não recomendaria binge-watch, pode ficar cansativo. Só acho que o lado mais colaborativo foi deixada um pouco de lado.
- A animação e metalinguagem faz a gente se sentir dentro da cabeça de Niemann, grande começo. - Diferente da maioria, os tênis de Hatfield são simples e incríveis. - Es tem um grande carisma e exibe bem o processo criativo, evolução de ideais. - Com Ingels finalmente temos o criticismo, peça necessária ao se projetar, apesar de ter saido como pura inveja (no caso dele talvez seja kkk). - Gilles emociona, porém o tema não me pegou. Expoe a conexão entre as área do design quando se inspiram em interiores para a criação do carro. - Scher é simplesmente foda. É o mais informativo, te dá uma aula sem ficar chato. - Platon transmite uma mensagem forte com algo banal como um retrato, genial. A parte do Congo é a mais tocante. - Ilse apresenta a importância dos interiores, mas achei o mais maçante...
Se fizerem uma segunda temporada acho que esses vão ser os episódios: 1) direção de arte 2) design de moda 3) games 4) paisagismo 5) jóias (mas espero que não kkk) 6) eletrônicos
O foco da obra é responder a pergunta “Porque tantas pessoas defenderam O.J. na época?” e recebemos uma linda resposta ao se contextualizar muito do ciclo sem fim de brutalidade policial sofrido contra negros nos EUA.
Mas claro que com suas 8h de material temos uma abrangência de outros temas relevantes sendo tratado como machismo e controle, a obsessão pela fama, idolatria, masculinidade, homofobia, pobreza, justiça e revanchismo, mídia apelativa, e a hipocrisia de fugir de sua etnia para ascender socialmente, só para mais tarde abraçar sua cor e comunidade para escapar da punição.
Além disso é umas incrível construção do psicológico de um indivíduo com base em terceiros como em Cidadão Kane. A montagem não segue uma ordem rigorosamente cronológica mas conecta muito bem os temas e se apresenta bem fluido e fácil de seguir. Para alguém que como eu era um bebê na época e não conhecia muito do caso o filme é de explodir os miolos.
Por mais que sejam legais os desfechos grandioso, o charme de Sherlock sempre foi os casos pequenos e acho que faltou um pouco disso nessa temporada.
The Six Thatchers se foca mais em fechar o arco da Mary e preparar a base para o próximo ep., fazendo a história ficar forçada, sendo obrigado a se chegar em certos pontos sem uma boa conexão entre eles. O mistério é resolvido rapidamente e tiveram vários clichês tristes.
The Lying Detective é o melhor da temporada. O “quebra-cabeças” inicial é intrigante, e os recursos visuais são muito bem pensados. A tensão no meio do ep é muito bem feita e aprofunda a relação do Sherlock com o Watson de uma forma legal. Possui os melhores plot twists da temporada
Em The Final Problem, por mais que tenha gostado dos jogos mentais tem uma resolução muito abrupta do arco da vilã, rolou uma mudança de personalidade muito rápida. O “poder” meio X-Men dela também não colou. Acaba que a participação do Moriarty é mínima e sem impacto, o que é uma decepção. A aparente conclusão da série infelizmente tem um gosto um tanto amargo.
Me lembrou muito Firefly na premissa mais pé no chão, sem aliens, humanos colonizando o Sistema Solar e com os residentes periféricos sendo explorados, mostrando que as desigualdades não vão sumir em um futuro próximo.
Porém The Expanse tem um foco diferente de Firefly, abrangendo política e diplomacia, além de questões como religião, biologia, cultura, linguagem, tudo de uma forma bem crível. Ótimos efeitos especiais e sets condizentes com o clima opressor e claustrofóbico do cinturão de asteroides.
Miller facilmente o personagem mais carismático, segura bem o núcleo de Ceres. O ator do Holden decepciona as vezes, mas não prejudica a série. O resto do elenco da nave Cant e da Terra faz um bom trabalho.
Dava para cortar fácil uns 40 min desse ep. Muita coisa sobrando, que não acrescenta em nada a história, estando lá apenas para fazer gifs ou para ter uma luta legal.
Mas uma coisa que consertaram é no antagonista principal da série. Finalmente temos esse elemento bem presente e ameaçador, enquanto que na primeira temporada lembraram disso só nos últimos dois eps.
Uma coisa que me incomoda bastante é o fato da indiana já ter participado mentalmente de duas surubas e na cena seguinte ainda ser bem inibida quanto ao sexo a ponto de se chocar com o alemão transando. Tipo, oi?
1) Ep. das curtidas rankeadoras - Ótima criação de universo, com consequências muito bem pensadas de uma extrapolação dessa luta por curtidas, apesar de não ser diferente do funcionamento de nenhuma outra elite, só possui um "instrumento" diferente. Bryce Dallas Howard me surpreendendo. Ps: Avisem para o Wes Anderson que roubaram a paleta de cores dele.
2) Ep. ligue para sua mãe - É uma grande ideia para um filme de terror, mas não promove muito debate e o ator principal me irritou em certos pontos. Bem dirigido, mas um dos mais pobres em conceitos de toda a série.
3) Ep. cubra sua webcam - Extremamente tenso, acho que justamente por ser tão realista. E o final cria uma grande questão de se esse(s) vilão(ões) sem rosto, amalgama de anonymous, 4chan e Wkikileaks, tem razão em que faz ou não. Melhor da temporada.
4) Ep. da melhor playlist - Pegadinha do malandro a parte, eu gostei desse por ser o mais diferente de todos, o único que possui uma visão otimista da tecnologia, não só a demonizando. Depois de 10 eps. depressivos e incômodos foi bom ver algo inédito. Mas longe de ser o melhor.
5) Ep. leia os contratos - Um ótimo ensaio sobre a desumanização das pessoas, mas achei que o grande plot twist é um pouco previsível. Porém, o final é incrível, fazendo referência ao livro 1984 e um pertinente crítica ao governo que não provem para o povo.
6) Ep. salve as abelhas - Incrível ep. de crime, e acho que não poderia ser diferente, por falar dessa atitude de ódio em manada, que acaba diluindo a responsabilidade de todos, algo que claro, existe bem antes da criação da internet e das redes sócias, sendo um mecanismo que perpetua e normatiza uma série de problemas na sociedade.
Gostei da volta dessa tecnologia avançada, porém não tão irreal (e concordo com a vilã da temporada de que seu produto é bem melhor que clones) e os flashbacks da Beth foram uma ótima forma de fechar as pontas soltas do começo da série que está chegando em seu fim.
A personagem da MK também faz muito sentido na série, acho bem mais crível que essa personagem mais paranoica tenha começado a reunir e alertar as outras clones da sua verdadeira origem do que a Beth ter começado tudo isso.
Meu criticismo fica para o arco do Felix, achei extremamente exagerado a interação da Sarah com ele até o meio da temporada, e a pouca participação da Helena. O sumiço do Cal não faz sentindo algum com o personagem que na temporada passada era o pai do ano, mas isso é devido a saída do Michiel Huisman e não a algum erro de roteirista.
Com os produtores coleira solta sem material do Martin, foi um show de fan-service e obviedades. Felizmente, o espetáculo visual e direção dos episódios manteve o interesse.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KSegue muito a estrutura da primeira temporada (os desenhos fazem o lugar das luzes da primeira temporada, a tentativa de salvar o Will é semelhante a 11 com a piscina, temos uma menina criando conflito ao grupo de meninos novamente, triângulo amoroso da Nancy, etc) porém acho que consegue ser ainda melhor que a primeira temporada.
A série desenvolve as tramas muito bem, em especial o gancho do Will na primeira temporada, a continuação do desaparecimento da Barb, o que é feito com o laboratório depois e o paradeiro de 11. Duplas como Steve /Dustin e 11/Hopper tiram os relacionamentos da mesmice ao juntar personagens de núcleos diferentes.
Sobre o polêmico ep. 7: gostei bastante, 11 passa por um arco legal onde se resolve muito do seu conflito com o passado e trouxe coisas novas quanto ao estilo e pegada da série. Uma pena que esteja muito isolada do resto do que acontece. A única coisa que eu realmente extirparia da série seria Billy flertando com a mãe do Mike.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraOs Duffer seguem o caminho de Tarantino é criam colcha de retalhos de referências que ganha vida própria e se torna uma cativante aventura com suspense conspiratório. Eles parecem ter estipulado bem seus elementos para não se perderem em incoerências como Lost e também não tem medo de mostrarem coisa mais sombrias e pesadas.
O melhor da série para mim foi esse sentimento de paranoia que cresce muito a partir do ep. 3 e as atuações, em especial do Lucas e 11, que trazem conflitos bem legais ao grupo. A evolução do Jim Hopper em relação ao caso do Will é outra coisa muito interessante na série. Considero o lance da nostalgia um tanto dispensável, mas não chega a irritar ou te tirar da historia.
Infelizmente estava esperando uma maior importância dos adolescentes porque houve ali um bom trabalho de construção de personagem e trama, mas acabam não afetando nada na trama e a 11 resolve quase tudo na série. Também achei um pouco rápida a mudança de caráter do topetudo, mas gostei bastante do que fizeram com ele.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraNão tem como um negócio com um URSO ZUMBI não ser incrível e tivemos várias cenas brilhantes como a conversa do Varys ou a morte da Olena, mas é inegável que deixou de ser a série de outrora em questão de resoluções, reviravoltas e diálogos. O final foi bem corrido e simplista, realmente senti falta de mais 3 episódios apesar de todo o espetáculo impecável.
Jon, Dany e Tyrion melhoraram muito da temporada passada para cá tanto em atuação como em caracterização depois de colocarem um foco maior no objetivo principal deles de ir para Westeros e detorar o Rei da Noite. Arya e Jamie estavam sendo extremamente mal conduzidos desde a temporada passada, porém os botaram nos eixos no episodio final.
Agora a parte do ódio mesmo:
Essas viagens super rápidas já começaram a incomodar.
O Ed Sheeran SUMA DA MINHA TELA SEU INÚTIL.
A plot do Jorah pegando Escamagris foi uma perda de tempo, não afetou nem mudou nada...
Gendry Usain Bolt do nada.
JON, PQ NÃO SUBIR NO DRAGÃO LOGO SEU MERDA.
Mindinho, peça um julgamento por combate seu burro.
Todos nas Ilhas de Ferro são uns cachorrinhos que vão seguindo o dono?
Se unir com a Cercei? O Hodor faria um plano melhor.
Ahhhh, desabafei, me sentindo bem melhor obrigado
Doctor Who (10ª Temporada)
4.2 76Uma boa temporada elevada por um dos melhores elencos que o Nu-Who, com o ótimo trio Doctor Capaldi-Bill-Missy. John Simm finalmente não me irritou com seu Mestre (e todas as cenas dele com a Michelle Gomez são ouro) e até o Nardole estava carismático. A amarração da temporada com o arco do cofre é bem previsível mas tem uma resolução emocional marcante para mim, muito acima de vários arcos que já tivemos (A "morte do Doctor" e Bad Wolf só para citar algumas).
Melhores eps: Smile (ótimo conceito e futurologia, além de usarem muito bem a arquitetura de Calatrava), Oxygen (sempre show criticar o capetalismo) e o arco final dos Cyberman (o visual antigo deles tem um charme tosco muito top e o conceito dos episódios meio Interestellar é bem maneiro).
Piores eps: The Eaters of Light (uma bagunça, o monstro é totalmente mal explicado e confuso, o corvo é desnecessário e achei o final ruim) e The Lie of the Land (O arco dos Monges tem boas ideias, principalmente o lance do consenso, mas chega a um ponto que irrita não saber a motivação deles, a inconsistência tanto em tom quanto em caracterização e uma solução preguiçosa. A regeneração fake também foi outro negocio desnecessário)
Grand Designs (12ª Temporada)
4.3 3Nota mental: nunca construir uma casa flutuante. Ou numa ilha. Ou perto de um lago.
Grand Designs (11ª Temporada)
4.3 1Tenho certeza que nenhuma cena melodramática este ano vai me afetar tanto quando o momento que percebi que não iriam mostra a incrível casa de COB finalizada.
Super-Homem
3.9 20Um marco no mundo da animação pelo seu uso da rotoscopia, criando uma fluidez incrível, batendo até obras dos anos 70 e 80. Tem muito da ingenuidade e simplicidade dos anos 40 que combina demais com o personagem. A física “cartoon” de socar um raio e o prédio feito de borracha os deixa bem datados, mas é um retrato interessante da época e até tem momentos bem maduros, especialmente nos episódios sobre a Segunda Guerra Mundial.
Superman não fala muito durante a série e acabei não tendo tanta empatia por ele além do fato de que sempre tenta salvar todo tipo de pessoa, até os vilões (diferente de um certo Henry Cavill). Lois Lane é a “donzela em apuros” por vaaaaarias vezes, mas é bem mais elaborada em questão de personalidade, com muita ambição e perseverança, sempre querendo investigar mais. E tem seu lado badass também pilotando aviões e atirando contra os inimigos.
Essas animaçoes foram um grande marco na história do Super, introduzindo caracteristicas icônicas do personagem como o poder de voo, a cabine telefônica para trocar de roupa e a visão de raio-x. O tema é perfeito, bem contagiante e alegre. Infelizmente muitos dos eps. são um tanto chatos e alguns bem racistas.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KNão liguei para plot twists, peitinhos ou violência. O que me chamou atenção foram as discussões geradas com os temas. O que é consciência? Qual a diferença deles para nós? Em um mundo sem consequência ser bom ou mal tem algum sentido? A questão do sofrimento é evidentemente central na transformação dos principais. Se os robôs sofrem então deveriam ter direitos? Faria sentido então ignorar as Leis da Robótica de Asimov?
Sobre a série em si: achei o primeiro ep. fraco, com alguns diálogos forçados ou explicativos demais, mas depois melhora bastante. Todas as cenas com Hopkins são obras primas, Ford é extremamente ameaçador e dubio sem precisar levantar um dedo para isso. Porém a Dolores é a personagem mais interessante em mostra bem o ganho de consciência e aprendizado. Um exemplo é quando fala sobre os “pais” e usa partes de um texto sobre amor já existente e cria outros, transformando-o e tornando só seu. E depois percebe melhor o mundo ao seu redor e começa a mentir. Romance com Will me saiu estranho, no entanto se torna crível no passar do tempo.
Agora elencando as coisas ruins. Muito estranho essas as paredes de vidro e segurança de Westworld, o pior espaço de trabalho/escritório ever. Outra coisa é todo o lance da Elsie bem mal resolvido, contudo seu arco deve continuar na segunda temporada. Senti falta de uma explicação do índios sabendo de sua verdadeira natureza, porque o escalpo do meio-índio possuía um símbolo e como o homem de preto sabia disso. O funcionamento desse lugar me é confuso. Não tem monitoramento de pessoas? E se elas se perderem? Podem evitar de algum humano esfaquear ou estuprar outra pessoa? Todo o conflito da Meeve com técnicos é muuuuito fácil de ser resolvido, que dupla de idiotas. E se tudo é milimetricamente pensado no parque é tão difícil botar um pouco de dinheiro falso dentro de um cofre? Eu entendi, é simbólico e talz, mas não custava nada né. Claro que essas coisas são detalhes e o saldo final é extremamente produtivo.
Abstract: The Art of Design (1ª Temporada)
4.5 56Mostra muito do trabalho de cada um, motiva, empolga. Todos os episódios são ótimos mas não recomendaria binge-watch, pode ficar cansativo. Só acho que o lado mais colaborativo foi deixada um pouco de lado.
- A animação e metalinguagem faz a gente se sentir dentro da cabeça de Niemann, grande começo.
- Diferente da maioria, os tênis de Hatfield são simples e incríveis.
- Es tem um grande carisma e exibe bem o processo criativo, evolução de ideais.
- Com Ingels finalmente temos o criticismo, peça necessária ao se projetar, apesar de ter saido como pura inveja (no caso dele talvez seja kkk).
- Gilles emociona, porém o tema não me pegou. Expoe a conexão entre as área do design quando se inspiram em interiores para a criação do carro.
- Scher é simplesmente foda. É o mais informativo, te dá uma aula sem ficar chato.
- Platon transmite uma mensagem forte com algo banal como um retrato, genial. A parte do Congo é a mais tocante.
- Ilse apresenta a importância dos interiores, mas achei o mais maçante...
Se fizerem uma segunda temporada acho que esses vão ser os episódios:
1) direção de arte
2) design de moda
3) games
4) paisagismo
5) jóias (mas espero que não kkk)
6) eletrônicos
O.J.: Made in America
4.7 122O foco da obra é responder a pergunta “Porque tantas pessoas defenderam O.J. na época?” e recebemos uma linda resposta ao se contextualizar muito do ciclo sem fim de brutalidade policial sofrido contra negros nos EUA.
Mas claro que com suas 8h de material temos uma abrangência de outros temas relevantes sendo tratado como machismo e controle, a obsessão pela fama, idolatria, masculinidade, homofobia, pobreza, justiça e revanchismo, mídia apelativa, e a hipocrisia de fugir de sua etnia para ascender socialmente, só para mais tarde abraçar sua cor e comunidade para escapar da punição.
Além disso é umas incrível construção do psicológico de um indivíduo com base em terceiros como em Cidadão Kane. A montagem não segue uma ordem rigorosamente cronológica mas conecta muito bem os temas e se apresenta bem fluido e fácil de seguir. Para alguém que como eu era um bebê na época e não conhecia muito do caso o filme é de explodir os miolos.
Sherlock (4ª Temporada)
4.2 326 Assista AgoraPor mais que sejam legais os desfechos grandioso, o charme de Sherlock sempre foi os casos pequenos e acho que faltou um pouco disso nessa temporada.
The Six Thatchers se foca mais em fechar o arco da Mary e preparar a base para o próximo ep., fazendo a história ficar forçada, sendo obrigado a se chegar em certos pontos sem uma boa conexão entre eles. O mistério é resolvido rapidamente e tiveram vários clichês tristes.
The Lying Detective é o melhor da temporada. O “quebra-cabeças” inicial é intrigante, e os recursos visuais são muito bem pensados. A tensão no meio do ep é muito bem feita e aprofunda a relação do Sherlock com o Watson de uma forma legal. Possui os melhores plot twists da temporada
Em The Final Problem, por mais que tenha gostado dos jogos mentais tem uma resolução muito abrupta do arco da vilã, rolou uma mudança de personalidade muito rápida. O “poder” meio X-Men dela também não colou. Acaba que a participação do Moriarty é mínima e sem impacto, o que é uma decepção. A aparente conclusão da série infelizmente tem um gosto um tanto amargo.
The Expanse (1ª Temporada)
3.9 120 Assista AgoraMe lembrou muito Firefly na premissa mais pé no chão, sem aliens, humanos colonizando o Sistema Solar e com os residentes periféricos sendo explorados, mostrando que as desigualdades não vão sumir em um futuro próximo.
Porém The Expanse tem um foco diferente de Firefly, abrangendo política e diplomacia, além de questões como religião, biologia, cultura, linguagem, tudo de uma forma bem crível. Ótimos efeitos especiais e sets condizentes com o clima opressor e claustrofóbico do cinturão de asteroides.
Miller facilmente o personagem mais carismático, segura bem o núcleo de Ceres. O ator do Holden decepciona as vezes, mas não prejudica a série. O resto do elenco da nave Cant e da Terra faz um bom trabalho.
Melhor série de ficção do ano sem dúvida.
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 892 Assista AgoraDava para cortar fácil uns 40 min desse ep. Muita coisa sobrando, que não acrescenta em nada a história, estando lá apenas para fazer gifs ou para ter uma luta legal.
Mas uma coisa que consertaram é no antagonista principal da série. Finalmente temos esse elemento bem presente e ameaçador, enquanto que na primeira temporada lembraram disso só nos últimos dois eps.
Uma coisa que me incomoda bastante é o fato da indiana já ter participado mentalmente de duas surubas e na cena seguinte ainda ser bem inibida quanto ao sexo a ponto de se chocar com o alemão transando. Tipo, oi?
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista Agora1) Ep. das curtidas rankeadoras - Ótima criação de universo, com consequências muito bem pensadas de uma extrapolação dessa luta por curtidas, apesar de não ser diferente do funcionamento de nenhuma outra elite, só possui um "instrumento" diferente. Bryce Dallas Howard me surpreendendo.
Ps: Avisem para o Wes Anderson que roubaram a paleta de cores dele.
2) Ep. ligue para sua mãe - É uma grande ideia para um filme de terror, mas não promove muito debate e o ator principal me irritou em certos pontos. Bem dirigido, mas um dos mais pobres em conceitos de toda a série.
3) Ep. cubra sua webcam - Extremamente tenso, acho que justamente por ser tão realista. E o final cria uma grande questão de se esse(s) vilão(ões) sem rosto, amalgama de anonymous, 4chan e Wkikileaks, tem razão em que faz ou não. Melhor da temporada.
4) Ep. da melhor playlist - Pegadinha do malandro a parte, eu gostei desse por ser o mais diferente de todos, o único que possui uma visão otimista da tecnologia, não só a demonizando. Depois de 10 eps. depressivos e incômodos foi bom ver algo inédito. Mas longe de ser o melhor.
5) Ep. leia os contratos - Um ótimo ensaio sobre a desumanização das pessoas, mas achei que o grande plot twist é um pouco previsível. Porém, o final é incrível, fazendo referência ao livro 1984 e um pertinente crítica ao governo que não provem para o povo.
6) Ep. salve as abelhas - Incrível ep. de crime, e acho que não poderia ser diferente, por falar dessa atitude de ódio em manada, que acaba diluindo a responsabilidade de todos, algo que claro, existe bem antes da criação da internet e das redes sócias, sendo um mecanismo que perpetua e normatiza uma série de problemas na sociedade.
No geral continua uma série imperdível.
Orphan Black (4ª Temporada)
4.4 310Gostei da volta dessa tecnologia avançada, porém não tão irreal (e concordo com a vilã da temporada de que seu produto é bem melhor que clones) e os flashbacks da Beth foram uma ótima forma de fechar as pontas soltas do começo da série que está chegando em seu fim.
A personagem da MK também faz muito sentido na série, acho bem mais crível que essa personagem mais paranoica tenha começado a reunir e alertar as outras clones da sua verdadeira origem do que a Beth ter começado tudo isso.
Meu criticismo fica para o arco do Felix, achei extremamente exagerado a interação da Sarah com ele até o meio da temporada, e a pouca participação da Helena. O sumiço do Cal não faz sentindo algum com o personagem que na temporada passada era o pai do ano, mas isso é devido a saída do Michiel Huisman e não a algum erro de roteirista.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KCom os produtores coleira solta sem material do Martin, foi um show de fan-service e obviedades. Felizmente, o espetáculo visual e direção dos episódios manteve o interesse.