Não é um filme perfeito e tem falhas técnicas inúmeras e tal, porém as qualidades e os sentimentos que esse filme desperta são incontáveis. Ele é tipo aquela confort food de mãe, sabe? Se você tira essa comida de contexto e coloca a prova de um chef de cozinha estrelado, provavelmente ele irá apontar vários e vários erros e não vai dar a mínima. Mas você quando come, tá ligando se o empratamento é feio ou se a proporção está errada? Não, você sente o amor e o gosto de casa. Pra mim esse filme é isso, quando vejo, só sinto carinho, felicidade e lágrimas!
Um bom filme no geral. Aborda um tema que ainda precisa se enlarguecer no debate (em todas as esferas, não só a cinematográfica). Destaco a atuação da atriz principal - bem visceral e contundente, sobretudo nos detalhes: olhares, gestos, movimentos.. Entretando, a respeito do desfecho
esperava uma abordagem mais elaborada sobre o processo de 'tratamento', abordando não só o aspecto psiquiátrico mas também familiar. Fiquei com a impressão de um desenrolar dos conflitos muito rápido e plácido. Quase como se a Rebecca estive desvelado o "Ser mãe" que já habitava dentro de si - naturalmente.
"- Será que eu vou ter que abrir no seu coração uma ferida pra você me ouvir? O teu amor por mim só te glorifica, só te faz bonito. E eu? Eu sou o teu orgulho!"
Foi uma escolha totalmente no escuro e aleatória que fiz no cinema, e tive uma grande surpresa. Uma surpresa ruim! Meia estrela pelos efeitos especiais. (e olhe lá!)
O documentário/filme é arrasador! Retrata muito bem a relação de poder afetando os indivíduos enquanto (des)construção de resistências. O conjunto de recortes abordando desde a exploração fordista até o empoderamento feminino contra o patriarcado, expõem de forma visceral as representações e contribuições que pessoas comuns, postas à margem afetadas pelo vociferador século XX. A trilha sonora maravilhosa, casa muito bem com a estética do documentário.
Um filme completamente atípico em sua construção e desfecho! A trama expõe a relação de um "casal", porém a história não se envereda pro romantismo( aquele comum em que vemos sacrifícios demasiados, juras de amor e finais trágicos demais ou felizes demais). Diferente do que estamos acostumados a ver em que os personagens mudam as situações, nesse caso, as situações mudam os personagens, e estas [as situações] levam a um desfecho duro, difícil de digerir muitas vezes; Principalmente a (des)construção da personagem Sibel:
Nela permeava um desejo de liberdade e muda de vivencias/trajetórias em busca disso, mas acaba sempre presa à algo/alguém ou a ela mesma (inclusive no final do filme, em que decidida à partir com o Cahit, desiste ao ouvir o suposto marido chegar em casa e bricar com a filha, dando a entender força que representava a figura familiar nela).
Ademais, as cenas da banda, muito bem colocadas, as músicas diziam muito sobre os acontecimentos do filme, e quase que marcavam intervalos entre as mudanças na relação dos protagonistas! :)
Muito interessante a construção desse filme, especialmente no que tange a perspectiva das personagens infantis Laure e sua irmã. Enquanto a Laure descobria e formava a sua personalidade enfrentando já os medos da não aceitação da mãe e dos amigos e a projeção de ter que revelar-se como sendo algo que lidava com total estranhamento, a sua irmã menor vivia entre bonecas, balé e "roupas de menina", um universo totalmente paralelo ao dela, mesmo ambas possuindo o mesmo sexo biológico. Ademais a relação de cumplicidade proteção e afeto uma com a outra é um ponto belíssimo e forte do filme!
Filme bastante singular por abordar a temática da forma menos pragmática e mais intimista e sensível, aproximando mais ainda da realidade!
Me fogem as palavras ao tentar descrever a experiencia visual e sonora que acabei de vivenciar. Björk nos proporcionando a criação de outros mundos. <3
Encantada com as atuações marcantes por sua sutileza e ar de improviso juntamente com os trejeitos meigos e despojados das personagens. Encantada com surrealismo impressionante unindo os efeitos de imagem e som as cores. Encantada com a ousadia e maestria da Vera Chytilová por produzir uma obra que bateu de frente com os meios repressivos (principalmente os que diziam respeito a mulher) do sistema politico da Checoslováquia na época.
Em suma, é um filme fascinante sobre amizade entre mulheres juntamente com o desejo de libertar-se das convenções impostas.
Diria que esse filme é um presente do universo (haha) por unir a genialidade do Lars Von Trier com a sensibilidade, talento, e riqueza de atuação da Björk. Uma obra intensa que põe o espectador em uma situação completamente intimista com a Selma, despertando no mesmo diversos sentimentos. Já o assisti inúmeras vezes e a cada vez é uma experiencia nova, e a descoberta de detalhes novos que não havia percebido antes.
Afinal, quem são os verdadeiros cegos em nossa sociedade?
Filme desafiador! As cenas, câmeras, efeitos sonoros.. cada detalhe foi trabalho pelo diretor com grande maestria e genialidade. É um drama psicológico que afeta diretamente o expectador, proporcionando uma experiencia nova, e que o instiga questionamentos sobre a natureza humana. "Vá e Veja" é uma obra singular, que merecidamente obteve tanta criticas positivas atribuída a ele.
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Como Água para Chocolate
3.6 218Não é um filme perfeito e tem falhas técnicas inúmeras e tal, porém as qualidades e os sentimentos que esse filme desperta são incontáveis. Ele é tipo aquela confort food de mãe, sabe? Se você tira essa comida de contexto e coloca a prova de um chef de cozinha estrelado, provavelmente ele irá apontar vários e vários erros e não vai dar a mínima. Mas você quando come, tá ligando se o empratamento é feio ou se a proporção está errada? Não, você sente o amor e o gosto de casa. Pra mim esse filme é isso, quando vejo, só sinto carinho, felicidade e lágrimas!
Ghost: Do Outro Lado da Vida
3.6 1,6K Assista AgoraUma pessoa que viveu a virada dos anos 90-2000 e esta vendo esse filmaço pela primeira vez só hoje!
Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou
4.0 64Alguém tem o link para assistir/download?
O Estranho em Mim
3.6 61Um bom filme no geral. Aborda um tema que ainda precisa se enlarguecer no debate (em todas as esferas, não só a cinematográfica). Destaco a atuação da atriz principal - bem visceral e contundente, sobretudo nos detalhes: olhares, gestos, movimentos.. Entretando, a respeito do desfecho
esperava uma abordagem mais elaborada sobre o processo de 'tratamento', abordando não só o aspecto psiquiátrico mas também familiar. Fiquei com a impressão de um desenrolar dos conflitos muito rápido e plácido. Quase como se a Rebecca estive desvelado o "Ser mãe" que já habitava dentro de si - naturalmente.
Eu Sei Que Vou Te Amar
3.6 140"- Será que eu vou ter que abrir no seu coração uma ferida pra você me ouvir? O teu amor por mim só te glorifica, só te faz bonito. E eu? Eu sou o teu orgulho!"
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraFoi uma escolha totalmente no escuro e aleatória que fiz no cinema, e tive uma grande surpresa. Uma surpresa ruim!
Meia estrela pelos efeitos especiais. (e olhe lá!)
Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos
4.3 416O documentário/filme é arrasador! Retrata muito bem a relação de poder afetando os indivíduos enquanto (des)construção de resistências. O conjunto de recortes abordando desde a exploração fordista até o empoderamento feminino contra o patriarcado, expõem de forma visceral as representações e contribuições que pessoas comuns, postas à margem afetadas pelo vociferador século XX.
A trilha sonora maravilhosa, casa muito bem com a estética do documentário.
Contra a Parede
4.1 156Um filme completamente atípico em sua construção e desfecho!
A trama expõe a relação de um "casal", porém a história não se envereda pro romantismo( aquele comum em que vemos sacrifícios demasiados, juras de amor e finais trágicos demais ou felizes demais). Diferente do que estamos acostumados a ver em que os personagens mudam as situações, nesse caso, as situações mudam os personagens, e estas [as situações] levam a um desfecho duro, difícil de digerir muitas vezes; Principalmente a (des)construção da personagem Sibel:
Nela permeava um desejo de liberdade e muda de vivencias/trajetórias em busca disso, mas acaba sempre presa à algo/alguém ou a ela mesma (inclusive no final do filme, em que decidida à partir com o Cahit, desiste ao ouvir o suposto marido chegar em casa e bricar com a filha, dando a entender força que representava a figura familiar nela).
Ademais, as cenas da banda, muito bem colocadas, as músicas diziam muito sobre os acontecimentos do filme, e quase que marcavam intervalos entre as mudanças na relação dos protagonistas!
:)
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraMuito interessante a construção desse filme, especialmente no que tange a perspectiva das personagens infantis Laure e sua irmã. Enquanto a Laure descobria e formava a sua personalidade enfrentando já os medos da não aceitação da mãe e dos amigos e a projeção de ter que revelar-se como sendo algo que lidava com total estranhamento, a sua irmã menor vivia entre bonecas, balé e "roupas de menina", um universo totalmente paralelo ao dela, mesmo ambas possuindo o mesmo sexo biológico. Ademais a relação de cumplicidade proteção e afeto uma com a outra é um ponto belíssimo e forte do filme!
Filme bastante singular por abordar a temática da forma menos pragmática e mais intimista e sensível, aproximando mais ainda da realidade!
Björk: Biophilia Live
4.7 24Me fogem as palavras ao tentar descrever a experiencia visual e sonora que acabei de vivenciar.
Björk nos proporcionando a criação de outros mundos. <3
As Pequenas Margaridas
4.2 267 Assista AgoraEncantada com as atuações marcantes por sua sutileza e ar de improviso juntamente com os trejeitos meigos e despojados das personagens.
Encantada com surrealismo impressionante unindo os efeitos de imagem e som as cores.
Encantada com a ousadia e maestria da Vera Chytilová por produzir uma obra que bateu de frente com os meios repressivos (principalmente os que diziam respeito a mulher) do sistema politico da Checoslováquia na época.
Em suma, é um filme fascinante sobre amizade entre mulheres juntamente com o desejo de libertar-se das convenções impostas.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraDiria que esse filme é um presente do universo (haha) por unir a genialidade do Lars Von Trier com a sensibilidade, talento, e riqueza de atuação da Björk. Uma obra intensa que põe o espectador em uma situação completamente intimista com a Selma, despertando no mesmo diversos sentimentos.
Já o assisti inúmeras vezes e a cada vez é uma experiencia nova, e a descoberta de detalhes novos que não havia percebido antes.
Afinal, quem são os verdadeiros cegos em nossa sociedade?
Vá e Veja
4.5 755 Assista AgoraFilme desafiador! As cenas, câmeras, efeitos sonoros.. cada detalhe foi trabalho pelo diretor com grande maestria e genialidade. É um drama psicológico que afeta diretamente o expectador, proporcionando uma experiencia nova, e que o instiga questionamentos sobre a natureza humana.
"Vá e Veja" é uma obra singular, que merecidamente obteve tanta criticas positivas atribuída a ele.