Eu fico imaginando o quão dificil as coisas eram antigamente em relação a aceitação - social e principalmente pessoal -, e toda essa ideia de seguir padrões que não nos cabem, vivendo uma vida infeliz só pra ter "uma vida normal" e cumprir a normatividade. Como por exemplo também quando o a-han diz pra mãe dele enquanto conversavam sobre casamento - tendo outro contexto, óbvio, mas seguindo a mesma linha - e ela disse que não amava o pai dele quando se casaram e ele respondeu com "vocês só fizeram isso pra procriaçao", cumprir o esquema, o ""planejamento""" social e blah bla blah. ew gross.
Eu agradeço bastante essa época que eu vivo. tem muita coisa pra mudar ainda com certeza, mas só de olhar pra tudo que aqueles que viveram lá atras passaram pra que a gente pudesse ta aqui hoje respirando um ar diferente, não tem como sentir outra coisa senão o pesar e a gratidão. 🌱
O final do filme foi a calmaria que eles nunca tiveram no relacionamento deles devido a todo caos preso dentro dos dois. Eu esperava mais impacto nesse final, não vou mentir, porém trouxe com ele um amadurecer onde ao mesmo tempo presente os adolecentes de 16 anos que não conseguiram amar o amor que tinham, e que agora seguem num passar mais leve, sem medo ou culpa.
O anime dá contexto e posições diferentes que surgiram a partir do cerne de onde a história é estruturada em cima, e usa de partida pra os pontos onde cada personagem se encontra - que é o que pesa bastante.
Em contramão e fugindo um pouco também, me lembrou muito "shamless" o filme - não a serie -, com michael fassbender, devido a toda essa compulsão sexual e o medo de se apegar/ se entregar, e onde ao menor sinal de que houvesse algo mais que só interesse sexual, chegava o desconforto e a necessidade de se afastar. A gente vê isso quando o carinha fala algo do tipo "por menos de um simples olhar mais afetuoso o chefe ja demitiu vários". No caso do Yashiro, medo talvez de sentir vuneravel de novo, e chegar onde uma vez ja esteve e acabar com o coração quebrado, ou ao fato de ter tido uma introdução a sua vida sexual tão agressiva e invasiva, acabou por desenvolver esse receio e bloqueio de associar sexo a amor, e só liga-lo a dor, e o dialogo dele com o doumeki enquanto tava na banheira, deixa isso um pouco mais claro.
Eu achei o anime bem feito tho, problemático e PESADÍSSIMO, porém cenas bem feitas.
Pra Wongyu, é fácil captar, e a gente percebe em praticamente toda ação que ele toma, que pra ele tanto faz se as coisas aconteçam ou deixem de acontecer. Pra Taejun é totalmente o oposto, a gente vê ele lutando pra vida dele e tudo que ele faz dar certo. Então nós temos: um pessimista e desacreditado da vida e um otimista que tá sempre procurando coisas pra o impulsionar.
Wongyu foi fisicamente agredido com o seu namorado por caras homofóbicos enquanto andavam na rua. Isso o fez desacreditar da vida. Juntando ao pacote, o desapoio e não aceitação dos seus pais sobre sua orientação sexual, a perca de “crédito” social, e o fato de passar a ser monitorado pela polícia. Como ele mesmo diz, foi expulso da sua casa, do seu país. Taejun pode não ter passado por uma agressão física, mas aparenta ter a “armadura” bem reforçada pela vida também. Quando o Wongyu fala sobre os pais não o apoiarem e nem quererem o ver, ele fala “você não é o único”, o que começa a ligar as semelhanças e divergências do ponto de vista de cada um.
Wongyu, tinha uma vida bem sucedida, de certa forma. Tinha um namorado, um bom trabalho, mas se sentia preso, e impedido. Taejun, se sentia não sucedido na vida. Morava com a mãe que não o aceitava sexualmente, trabalhava como entregador desde que tinha se formado, não tinha ninguém no sentido amoroso, mas estava a procura. E a pesar de tudo isso não está à seu favor, nada o fazia parar de tentar ser feliz.
O que o Wongyu tinha pra ele como uma derrota, o Taejun via nele como força, como admiração. Pena que ele não se permitia sentir dessa forma, e toda ação genuína - seja a de apertar-lo pela cintura ou a de sair do táxi, pegar o telefone ligar pra ele e dizer “volta” -, foram reprimidas. Talvez pela incerteza e medo de dar certo, ou talvez a de simplesmente acontecer a mesma coisa que aconteceu á 2 anos atrás: A realidade tóxica de uma sociedade homofóbica vir bater na sua cara. O que infelizmente não é só no sentido figurado.
E por fim, por mais que essa realidade fosse pra ambos, certo estava o Taejun, “porque se afinal os Maias estiverem certo, o mundo acaba esse ano, né?”. E ele não aparentava querer larga-lo de jeito nenhum, nem mesmo se acabasse. O que pro Wongyu seria um favor se acontecesse.
Ao mesmo tempo em que eles se encontravam na tristeza um do outro, eles tinham toda aquela agonia de não ser, de não pertencer, de não se encaixar, devido ao ambiente que os "impulsionavam". Um tinha ânsia de cuidar. O outro tinha ânsia de ser cuidado.
Engraçado que ambos foram forçados nas suas vidas a amadurecer, e quando se é forçado, não indica um amadurecimento "firme". Segundo eles, um "cedo" demais, e o outro "tarde" demais. Mas ao meu ver, ambas as partes muito precoces. Precocidade essa que condenou-os a serem como dois imãs com seus polos semelhantes apontados um ao outro, onde única reação possível é apenas a de se repelir. Porém, não porque queriam, mas porque foram postos desse lado.
No poema final de Teak Gi, ele afirma que toda vez que se lembra dele (Seyun), chora. Mas já na segunda parte acrescenta que não chora mais, e da mesma forma que não sabia quando tinha começado a chorar, não sabia quando tinha parado. E logo em seguida olhando pra filha dormindo ao seu lado, onde implica a ideia que ele teria suprido sua ânsia de cuidar do Seyun, depositando todo cuidado e afeto nela. O que não dura muito tempo, e é quebrado logo após que ele a verifica e ela está bem. E ai sim, derramando uma lágrima ao encarar o vazio à sua frente. "E já não choro mais ao pensar em você".
É engraçado como desde o inicio, desde a primeira lágrima derramada, eu não era capaz de distinguir se as ações do Young-Woo eram ações e falas correspondentes ao script da peça, já entrando na personagem, ou se de fato eram ações genuínas dele. Mas de uma forma ou de outra, ele foi ao extremo. Por meio de realmente sentir a “personagem” ele precisou “viver” aquilo, e ai é onde a gente vem a cogitar entre atuação e sentimentos puros. Eu fico dividido quando ele conta que foi jogo dele publicar sobre eles, pois queria divulgar o amor deles e etc, ou seja, só mais uma tática de marketing (ou não). Porém no final quando ele entra no carro, a expressão dele me faz realmente cortar que foram apenas “ações” pra entrar na personagem, como quando ele fala no final da peça pra o Jae-Ha “eu sou o Singer perfeito, mas você... é apenas Walter”. O que pra não ficar por baixo, seria apenas uma saída. Onde é nítido que o Jae-Ha ficou tão desnorteado quanto, com essa inundação de sentimentos e ao mesmo tempo essa rasteira do Young-Woo.
Tonya por mais que tentasse, e fosse boa naquilo que fizesse, nunca foi "boa o bastante", simplesmente por não se encaixar dentro dos padrões que os demais seguiam. Ela não era boa o bastante pra ser "a cara" do país. Ela não era boa, ela era magnifica! Mas era negligenciada apenas por "não se adequar". Os aspectos da vida difícil, foram de partir o coração, princialmente no final, no julgamento, onde ela apela pro juiz, que ele poderia prender ela mas que não a tirasse o direito de patinar, que era tudo o que ela sabia fazer.
Pra finalizar, fiquem com o peso dessa parte do filme: "[...] E então ele começou a me bater. Mas depois ele vinha e me pedia desculpa, então eu pensava: Minha mãe me bate, e ela me ama."
Velho, essa projeção que o filme mostra sobre relacionamentos na sociedade é bem radical, porém se a gente parar pra perceber, é exatamente isso o que acontece, sabe?
As pessoas tão sempre procurando tá em um relacionamento. Muitas vezes mal respiram com o termino de um e já precisam entrar em outro, logo, esses pares são formados das formas mais superficiais possíveis, indo de "vozes bonitas" à "cabelos extremamente perfeitos", porque na verdade o que importa é o status, e não o que elas realmente tem em comum e que poderia ser posto em um relacionamento que iria acrescentar a ambos. Levando em conta também, muitas vezes a pressão da sociedade pra você está em um relacionamento, ou seja, a policia do filme, onde qualquer um que não tivesse a carteirinha de casado seria preso. Reduzindo assim, a maioria dos relacionamentos em pedaços de papel. Vê o quão similar isso é com a nossa sociedade? Muitos relacionamentos não passam do que os outros precisam ver. Vamos abordar também os solitários, cuja conduta era tão extrema quanto. Onde você tinha que ser sozinho, não podia se apaixonar ou se relacionar com outra pessoa. Eles, mostravam que não precisavam estar em um relacionamento com alguém e que não precisavam disso. Alguns ficavam super de boa com isso mas outros se sentiam apenas só. A verdade é que, podemos nos sentir bem tanto estando com uma pessoa quanto estando sozinhos. Cada pessoa tem uma maneira de funcionar, então não cabe a X falar que você tem que funcionar de tal jeito. Só vamos fazer que seja real. E velho, enquanto ao final, pra mim é uma das melhores partes porque a gente pode criar qualquer final que a gente quiser. Esse final é muito subjetivo, eu por exemplo gosto de pensar das duas formas: 1 - ele se cegou, pra ficar junto dela, e com isso ele seria aceito a sociedade. O que não seria uma coisa nobre, se mudar pra ser aceito, mas vamos levar em conta o amor que ele sentia por ela; e 2 - ele desistiu, porque ele percebeu que ia ficar "preso" só pra se "encaixar". Porque por mais que ele gostasse dela, eles não se conheciam tão bem, até porque eles estavam sempre se policiando pra não ficarem perto porque não era permitido. E se aquele relacionamento fosse só aquilo, criado pelo desejo de ser aceito e apenas pela imagem que ela passava ser?
O filme começa de uma forma engraçada e bem descontraída, deixando assim a todos que o assiste bem á vontade com a história que se passa. Mas do nada, o filme te da uma rasteira, e um tapa de realidade bem na sua cara! Mas sem perder a leveza, a personagem do Guido continua com o seu humor impecável, tudo isso para preservar a inocência do seu filho Giosué, que desde o inicio da guerra até o final, acredita estar em apenas uma brincadeira com seus pais.
Muito bom o filme, retrata uma história bem pesada, mas de uma maneira um pouco mais "leve".
"Sou um poeta morto! Fui para os bosques viver de livre vontade, para sugar todo o tutano da vida, para aniquilar tudo o que não era vida, e para, quando morrer, não descobrir que não vivi."
Digamos que na marca de seis meses atrás ele descobre que vai ser pai, desiste de ser ator e vira professor de história (obs: a mulher dele tá grávida de seis meses e fazem seis meses que ele não vai á gravadora) e pra romper a tensão ele acaba tendo um caso com outra garota. Em um certo ponto, você chega a questionar se eles são gêmeos, mas não, eles são a mesma pessoa, chegamos nessa conclusão quando a mãe dele diz que ele é filho único (ok, mas ela poderia tá mentindo ou ele podia ser um clone(?)), mas ai ela cita alguma coisa do tipo "já estava na hora de você desistir dessa fantasia de ser ator" ou quando a esposa dele pergunta "como foi na escola hoje?", e o mais importante, as cicatrizes que eles teriam no mesmo lugar, que seria devido ao acidente de carro, logo após sua amante descobrir que ele era casado, e mais uma vez a gente comprova isso quase no começo do filme quando "ele" liga pra "ele" e sua esposa pergunta se ele está tendo um caso novamente. Em relação as personalidades de cada um: Anthony, seria ele mais confiante, mais cheio de si, antes do acidente. Adam, seria ele após o trauma que o acidente o causou, o deixando um pouco mais "amedrontado" com medo da vida, o prendendo em uma rotina de casa pro trabalho; E confirmamos isso quando ele tá dormindo com a esposa "do outro" e acorda chorando por não conseguir dormir, e você assimila isso com o fato dele tá pensando na namorada com "o outro" pois as cenas se entrelaçam em um mesmo tempo no filme, mas na verdade aquilo nada mais é que um pesadelo, o relembrando do que aconteceu, do acidente. E as aranhas são mais como uma metáfora, no início do filme aparece uma aranha sendo esmagada que seria a amante que morreu, e no final sua mulher aparece como se fosse uma aranha bem maior que a primeira, ou seja, a grande mãe.
Me surpreendeu! Serio, eu esperava que fosse bem mais trash, e mesmo assim, os momentos trash me arrancaram boas risadas. E acabou que o filme terminou e deixou aquele desejo de uma continuação.
Embora muito dos comentários estejam falando que o filme teve um final ruim, eu acredito que o final tenha sido coerente com a historia, levando em conta a confusão dos sentimentos pelo fato deles serem amigos e também quebrando esse esteriótipo de que todo romance deve ter um final feliz e que o casal tem que terminar junto pra ser uma boa historia.
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4.0 180Ai vei, esses contrastes de tempo fodem comigo real.
Eu fico imaginando o quão dificil as coisas eram antigamente em relação a aceitação - social e principalmente pessoal -, e toda essa ideia de seguir padrões que não nos cabem, vivendo uma vida infeliz só pra ter "uma vida normal" e cumprir a normatividade. Como por exemplo também quando o a-han diz pra mãe dele enquanto conversavam sobre casamento - tendo outro contexto, óbvio, mas seguindo a mesma linha - e ela disse que não amava o pai dele quando se casaram e ele respondeu com "vocês só fizeram isso pra procriaçao", cumprir o esquema, o ""planejamento""" social e blah bla blah. ew gross.
Eu agradeço bastante essa época que eu vivo. tem muita coisa pra mudar ainda com certeza, mas só de olhar pra tudo que aqueles que viveram lá atras passaram pra que a gente pudesse ta aqui hoje respirando um ar diferente, não tem como sentir outra coisa senão o pesar e a gratidão. 🌱
O final do filme foi a calmaria que eles nunca tiveram no relacionamento deles devido a todo caos preso dentro dos dois. Eu esperava mais impacto nesse final, não vou mentir, porém trouxe com ele um amadurecer onde ao mesmo tempo presente os adolecentes de 16 anos que não conseguiram amar o amor que tinham, e que agora seguem num passar mais leve, sem medo ou culpa.
Saezuru Tori wa Habatakanai: The Clouds Gather
3.7 17Nossssa quanta coisa problematica aqui!!!
A sinopise do anime é um verdadeiro eufemismo.
O anime dá contexto e posições diferentes que surgiram a partir do cerne de onde a história é estruturada em cima, e usa de partida pra os pontos onde cada personagem se encontra - que é o que pesa bastante.
Em contramão e fugindo um pouco também, me lembrou muito "shamless" o filme - não a serie -, com michael fassbender, devido a toda essa compulsão sexual e o medo de se apegar/ se entregar, e onde ao menor sinal de que houvesse algo mais que só interesse sexual, chegava o desconforto e a necessidade de se afastar. A gente vê isso quando o carinha fala algo do tipo "por menos de um simples olhar mais afetuoso o chefe ja demitiu vários". No caso do Yashiro, medo talvez de sentir vuneravel de novo, e chegar onde uma vez ja esteve e acabar com o coração quebrado, ou ao fato de ter tido uma introdução a sua vida sexual tão agressiva e invasiva, acabou por desenvolver esse receio e bloqueio de associar sexo a amor, e só liga-lo a dor, e o dialogo dele com o doumeki enquanto tava na banheira, deixa isso um pouco mais claro.
Eu achei o anime bem feito tho, problemático e PESADÍSSIMO, porém cenas bem feitas.
Noites Brancas
3.3 10O que acontece aqui é basicamente duas formas de enxergar a vida.
Pra Wongyu, é fácil captar, e a gente percebe em praticamente toda ação que ele toma, que pra ele tanto faz se as coisas aconteçam ou deixem de acontecer. Pra Taejun é totalmente o oposto, a gente vê ele lutando pra vida dele e tudo que ele faz dar certo.
Então nós temos: um pessimista e desacreditado da vida e um otimista que tá sempre procurando coisas pra o impulsionar.
Wongyu foi fisicamente agredido com o seu namorado por caras homofóbicos enquanto andavam na rua. Isso o fez desacreditar da vida. Juntando ao pacote, o desapoio e não aceitação dos seus pais sobre sua orientação sexual, a perca de “crédito” social, e o fato de passar a ser monitorado pela polícia. Como ele mesmo diz, foi expulso da sua casa, do seu país.
Taejun pode não ter passado por uma agressão física, mas aparenta ter a “armadura” bem reforçada pela vida também. Quando o Wongyu fala sobre os pais não o apoiarem e nem quererem o ver, ele fala “você não é o único”, o que começa a ligar as semelhanças e divergências do ponto de vista de cada um.
Wongyu, tinha uma vida bem sucedida, de certa forma. Tinha um namorado, um bom trabalho, mas se sentia preso, e impedido.
Taejun, se sentia não sucedido na vida. Morava com a mãe que não o aceitava sexualmente, trabalhava como entregador desde que tinha se formado, não tinha ninguém no sentido amoroso, mas estava a procura. E a pesar de tudo isso não está à seu favor, nada o fazia parar de tentar ser feliz.
O que o Wongyu tinha pra ele como uma derrota, o Taejun via nele como força, como admiração. Pena que ele não se permitia sentir dessa forma, e toda ação genuína - seja a de apertar-lo pela cintura ou a de sair do táxi, pegar o telefone ligar pra ele e dizer “volta” -, foram reprimidas. Talvez pela incerteza e medo de dar certo, ou talvez a de simplesmente acontecer a mesma coisa que aconteceu á 2 anos atrás:
A realidade tóxica de uma sociedade homofóbica vir bater na sua cara. O que infelizmente não é só no sentido figurado.
E por fim, por mais que essa realidade fosse pra ambos, certo estava o Taejun, “porque se afinal os Maias estiverem certo, o mundo acaba esse ano, né?”. E ele não aparentava querer larga-lo de jeito nenhum, nem mesmo se acabasse. O que pro Wongyu seria um favor se acontecesse.
The Poet And The Boy
2.9 3Iquietação me define!
Ao mesmo tempo em que eles se encontravam na tristeza um do outro, eles tinham toda aquela agonia de não ser, de não pertencer, de não se encaixar, devido ao ambiente que os "impulsionavam".
Um tinha ânsia de cuidar. O outro tinha ânsia de ser cuidado.
Engraçado que ambos foram forçados nas suas vidas a amadurecer, e quando se é forçado, não indica um amadurecimento "firme". Segundo eles, um "cedo" demais, e o outro "tarde" demais. Mas ao meu ver, ambas as partes muito precoces. Precocidade essa que condenou-os a serem como dois imãs com seus polos semelhantes apontados um ao outro, onde única reação possível é apenas a de se repelir. Porém, não porque queriam, mas porque foram postos desse lado.
No poema final de Teak Gi, ele afirma que toda vez que se lembra dele (Seyun), chora. Mas já na segunda parte acrescenta que não chora mais, e da mesma forma que não sabia quando tinha começado a chorar, não sabia quando tinha parado. E logo em seguida olhando pra filha dormindo ao seu lado, onde implica a ideia que ele teria suprido sua ânsia de cuidar do Seyun, depositando todo cuidado e afeto nela.
O que não dura muito tempo, e é quebrado logo após que ele a verifica e ela está bem. E ai sim, derramando uma lágrima ao encarar o vazio à sua frente.
"E já não choro mais ao pensar em você".
Method
3.6 18Sinceramente, eu ainda to tentando absorver tudo o que aconteceu aqui.
É engraçado como desde o inicio, desde a primeira lágrima derramada, eu não era capaz de distinguir se as ações do Young-Woo eram ações e falas correspondentes ao script da peça, já entrando na personagem, ou se de fato eram ações genuínas dele.
Mas de uma forma ou de outra, ele foi ao extremo.
Por meio de realmente sentir a “personagem” ele precisou “viver” aquilo, e ai é onde a gente vem a cogitar entre atuação e sentimentos puros.
Eu fico dividido quando ele conta que foi jogo dele publicar sobre eles, pois queria divulgar o amor deles e etc, ou seja, só mais uma tática de marketing (ou não). Porém no final quando ele entra no carro, a expressão dele me faz realmente cortar que foram apenas “ações” pra entrar na personagem, como quando ele fala no final da peça pra o Jae-Ha “eu sou o Singer perfeito, mas você... é apenas Walter”. O que pra não ficar por baixo, seria apenas uma saída.
Onde é nítido que o Jae-Ha ficou tão desnorteado quanto, com essa inundação de sentimentos e ao mesmo tempo essa rasteira do Young-Woo.
Esse filme fodeu com a minha cabeça.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraÉ triste como o preconceito pode acabar com tudo que não seja ortodoxo simplesmente por ser diferente do usual. E não importa o quão belo seja.
Tonya por mais que tentasse, e fosse boa naquilo que fizesse, nunca foi "boa o bastante", simplesmente por não se encaixar dentro dos padrões que os demais seguiam. Ela não era boa o bastante pra ser "a cara" do país. Ela não era boa, ela era magnifica! Mas era negligenciada apenas por "não se adequar".
Os aspectos da vida difícil, foram de partir o coração, princialmente no final, no julgamento, onde ela apela pro juiz, que ele poderia prender ela mas que não a tirasse o direito de patinar, que era tudo o que ela sabia fazer.
Pra finalizar, fiquem com o peso dessa parte do filme: "[...] E então ele começou a me bater. Mas depois ele vinha e me pedia desculpa, então eu pensava: Minha mãe me bate, e ela me ama."
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraVelho, essa projeção que o filme mostra sobre relacionamentos na sociedade é bem radical, porém se a gente parar pra perceber, é exatamente isso o que acontece, sabe?
As pessoas tão sempre procurando tá em um relacionamento. Muitas vezes mal respiram com o termino de um e já precisam entrar em outro, logo, esses pares são formados das formas mais superficiais possíveis, indo de "vozes bonitas" à "cabelos extremamente perfeitos", porque na verdade o que importa é o status, e não o que elas realmente tem em comum e que poderia ser posto em um relacionamento que iria acrescentar a ambos. Levando em conta também, muitas vezes a pressão da sociedade pra você está em um relacionamento, ou seja, a policia do filme, onde qualquer um que não tivesse a carteirinha de casado seria preso. Reduzindo assim, a maioria dos relacionamentos em pedaços de papel. Vê o quão similar isso é com a nossa sociedade? Muitos relacionamentos não passam do que os outros precisam ver.
Vamos abordar também os solitários, cuja conduta era tão extrema quanto. Onde você tinha que ser sozinho, não podia se apaixonar ou se relacionar com outra pessoa. Eles, mostravam que não precisavam estar em um relacionamento com alguém e que não precisavam disso. Alguns ficavam super de boa com isso mas outros se sentiam apenas só.
A verdade é que, podemos nos sentir bem tanto estando com uma pessoa quanto estando sozinhos. Cada pessoa tem uma maneira de funcionar, então não cabe a X falar que você tem que funcionar de tal jeito. Só vamos fazer que seja real.
E velho, enquanto ao final, pra mim é uma das melhores partes porque a gente pode criar qualquer final que a gente quiser. Esse final é muito subjetivo, eu por exemplo gosto de pensar das duas formas: 1 - ele se cegou, pra ficar junto dela, e com isso ele seria aceito a sociedade. O que não seria uma coisa nobre, se mudar pra ser aceito, mas vamos levar em conta o amor que ele sentia por ela; e 2 - ele desistiu, porque ele percebeu que ia ficar "preso" só pra se "encaixar". Porque por mais que ele gostasse dela, eles não se conheciam tão bem, até porque eles estavam sempre se policiando pra não ficarem perto porque não era permitido. E se aquele relacionamento fosse só aquilo, criado pelo desejo de ser aceito e apenas pela imagem que ela passava ser?
A Vida é Bela
4.5 2,7K Assista AgoraO filme começa de uma forma engraçada e bem descontraída, deixando assim a todos que o assiste bem á vontade com a história que se passa. Mas do nada, o filme te da uma rasteira, e um tapa de realidade bem na sua cara! Mas sem perder a leveza, a personagem do Guido continua com o seu humor impecável, tudo isso para preservar a inocência do seu filho Giosué, que desde o inicio da guerra até o final, acredita estar em apenas uma brincadeira com seus pais.
Muito bom o filme, retrata uma história bem pesada, mas de uma maneira um pouco mais "leve".
E esse final deixando todos tristes com a morte do Guido, porem feliz pelo Giosué ter encontrado sua mãe.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista Agora"Sou um poeta morto! Fui para os bosques viver de livre vontade, para sugar todo o tutano da vida, para aniquilar tudo o que não era vida, e para, quando morrer, não descobrir que não vivi."
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraVelho, esse filme é muito louco, tipo, a história se passa não necessariamente na ordem cronológica.
Digamos que na marca de seis meses atrás ele descobre que vai ser pai, desiste de ser ator e vira professor de história (obs: a mulher dele tá grávida de seis meses e fazem seis meses que ele não vai á gravadora) e pra romper a tensão ele acaba tendo um caso com outra garota. Em um certo ponto, você chega a questionar se eles são gêmeos, mas não, eles são a mesma pessoa, chegamos nessa conclusão quando a mãe dele diz que ele é filho único (ok, mas ela poderia tá mentindo ou ele podia ser um clone(?)), mas ai ela cita alguma coisa do tipo "já estava na hora de você desistir dessa fantasia de ser ator" ou quando a esposa dele pergunta "como foi na escola hoje?", e o mais importante, as cicatrizes que eles teriam no mesmo lugar, que seria devido ao acidente de carro, logo após sua amante descobrir que ele era casado, e mais uma vez a gente comprova isso quase no começo do filme quando "ele" liga pra "ele" e sua esposa pergunta se ele está tendo um caso novamente. Em relação as personalidades de cada um: Anthony, seria ele mais confiante, mais cheio de si, antes do acidente. Adam, seria ele após o trauma que o acidente o causou, o deixando um pouco mais "amedrontado" com medo da vida, o prendendo em uma rotina de casa pro trabalho; E confirmamos isso quando ele tá dormindo com a esposa "do outro" e acorda chorando por não conseguir dormir, e você assimila isso com o fato dele tá pensando na namorada com "o outro" pois as cenas se entrelaçam em um mesmo tempo no filme, mas na verdade aquilo nada mais é que um pesadelo, o relembrando do que aconteceu, do acidente. E as aranhas são mais como uma metáfora, no início do filme aparece uma aranha sendo esmagada que seria a amante que morreu, e no final sua mulher aparece como se fosse uma aranha bem maior que a primeira, ou seja, a grande mãe.
Terror Nos Bastidores
3.4 446 Assista AgoraMe surpreendeu! Serio, eu esperava que fosse bem mais trash, e mesmo assim, os momentos trash me arrancaram boas risadas. E acabou que o filme terminou e deixou aquele desejo de uma continuação.
Canções de Amor
4.1 829 Assista Agora"ama-me menos, mas ama-me um pouco mais."
The Love of Siam
4.2 75Embora muito dos comentários estejam falando que o filme teve um final ruim, eu acredito que o final tenha sido coerente com a historia, levando em conta a confusão dos sentimentos pelo fato deles serem amigos e também quebrando esse esteriótipo de que todo romance deve ter um final feliz e que o casal tem que terminar junto pra ser uma boa historia.