Tem sido um deleite assistir. Acredito que a história não só é envolvente como o trio principal é cativante. Queria que os capítulos fossem maiores, possibilitando mais tempo de imersão na obra.
Me parece que o inimigo da segunda temporada foi a escassez de tempo. Queríamos mais, queríamos mais tempo, precisávamos de mais tempo. Não tivemos. Havia muito a explorar - matinta perê, mula sem cabeça, maria caninana, o lobisomem. Ainda que dessa vez os personagens se misturaram ao local história, diferente da primeira, ainda deu impressão de que se perdeu pela falta. Poderíamos ter 8 episódios, com tempo para desenvolvimento, e a série entregaria perfeição. E, por fim, ainda que Marco Pigossi seja bastante carismático, que pé no saco. Torço por uma terceira temporada no Nordeste, no Rio São Francisco, de preferência. Tomara!
Faço parte do time dos fãs da primeira temporada. Me emocionei demais com toda a temática e a quase automática identificação com o terrível momento em que vivíamos, sofrendo com a pandemia da COVID-19. Esperava com muito entusiasmo essa segunda temporada. E bem, ela chegou. Acredito que a segunda temporada foi segurada na unha pelo carisma dos personagens principais. Nos dentes até. O problema, em minha visão, é que a decisão de separar o quarteto principal fez a história parecer presa, um pouco truncada. Os excelentes núcleos do Exercito Animal e o personagem Big Man ficaram um pouco deslocados, quase a rebote. Demorou a pegar, a fazer sentido, a significar. Se não fosse o excelente trabalho dos atores cairia na tosco, o que seria uma pena. Ainda bem que não foi o caso. Destaque também pro antagonista da história, que apesar de andar em um fio muito delicado da caricatura e do brilhantismo, soube caminhar pro último. Em alguns momentos a empatia quase chegava a aparecer. Acredito que uma possível terceira temporada precisava cuidar um pouco mais da caracterização dos híbridos, não os deixar esquecidos pra sempre e encaminhar os núcleos com mais coesão. Espero que dê certo. Espero mesmo.
Demorei pra assistir a série e entendo o quanto ela é amada. Porque ela é envolvente mesmo. E, penso cá com meus botões, existem elementos que poderiam atrapalhar o brilho: ainda que muito solar e bonito, o personagem de Marco Pigossi é chato, pouco carismático e cansativo, a trama pouco atraente da investigação policial, o fato dos episódios serem muito curtos. Mas, aí entra o mágico (sem trocadilhos, juro!). Os personagens mitológicos são hipnóticos demais. A pena é que o desenvolvimento foi muito curto. Dá muita fome de ouvir a Iara, de rir com o Saci, de se sentir tomado pela Cuca. Eles são arrebatadores. E ah, que delícia o cover de Secos e Molhados. Torço pra que aparem as arestas da primeira temporada. Nós merecemos!
A série poderia ser resumida pelo carisma de Oscar Isaac e May El (Layla) em conduzir a história, porque o interessante aqui é como os dois atores cativam e preenchem cada segundo em que estão no ar. No entanto, quanto ao aprofundamento, infelizmente a série é rasa. É um bom passatempo, mas não muito além.
As expectativas eram muito altas após A Maldição da Mansão Hill, e acredito que não foi só eu que chegou com muita sede ao pote. Infelizmente, não só não se tratava de uma história completamente diferente - o que era esperado - mas um ritmo completamente diferente, e uma proposta muito diferente. Nessa, apesar de a identidade dos criadores estar lá, o ritmo arrastado, a demora em apresentar componentes, e até mesmo as grandes cenas que não acrescentam nada pesaram demais. O clímax da série é quase um coito interrompido, uma solução ex machina que não dá pra engolir muito bem. O final, ainda que muito bonito, destoa demais do até então apresentado. Eu diria que a série não é ruim, pelo contrário, e até chega a ser boa, mas não tem a grandeza que esperava.
Se eu pudesse escolher uma série pra dizer "essa é a série da minha vida" eu diria que essa, com certeza. Porque a série inteira é um longo poema, pesado, escuro, gelado, mas que te conduz pelos braços, contando sua história em um sussurro. A série apaixona, a série transforma nossa noção do que é bonito ou feio, do vazio. O convite da série é de que na alma humana não existe nada de tão bonito nem nada de tão feio, tudo são chamas que dançam conforme o vento passa. Eu diria que todo mundo deveria se deixar conduzir por Vanessa Ives. E além, se deixar amar e levar. Penny Dreadful infelizmente acabou cedo demais, num último suspiro indigno frente a grandiosidade da série, mas até isso é perdoável. No final, de fato, todas as pessoas tristes gostam de poesia. As pessoas felizes gostam de música. E que lindo poema.
Eu diria que gostei, sim. Do inusitado, das releituras, das peças que o roteiro nos proporciona. Na humanização das figuras históricas e no ir às vísceras da alma dos personagens. Mas é com um tanto de desapontamento que encerrei o último episódio. O velho dualismo bem x mal, Cristo x Lúcifer, igreja x pecado. Ainda que não quadrado em se mostrar, poderia ter ido além. Tinha muito mais a oferecer e me parece que optou pelo mais fácil. Foi bom, mas poderia ter sido marcante.
Percy Jackson e os Olimpianos (1ª Temporada)
3.3 135 Assista AgoraTem sido um deleite assistir. Acredito que a história não só é envolvente como o trio principal é cativante. Queria que os capítulos fossem maiores, possibilitando mais tempo de imersão na obra.
Cidade Invisível (2ª Temporada)
3.4 184 Assista AgoraMe parece que o inimigo da segunda temporada foi a escassez de tempo. Queríamos mais, queríamos mais tempo, precisávamos de mais tempo. Não tivemos. Havia muito a explorar - matinta perê, mula sem cabeça, maria caninana, o lobisomem. Ainda que dessa vez os personagens se misturaram ao local história, diferente da primeira, ainda deu impressão de que se perdeu pela falta. Poderíamos ter 8 episódios, com tempo para desenvolvimento, e a série entregaria perfeição.
E, por fim, ainda que Marco Pigossi seja bastante carismático, que pé no saco. Torço por uma terceira temporada no Nordeste, no Rio São Francisco, de preferência. Tomara!
Sweet Tooth (2ª Temporada)
3.7 57 Assista AgoraFaço parte do time dos fãs da primeira temporada. Me emocionei demais com toda a temática e a quase automática identificação com o terrível momento em que vivíamos, sofrendo com a pandemia da COVID-19. Esperava com muito entusiasmo essa segunda temporada. E bem, ela chegou.
Acredito que a segunda temporada foi segurada na unha pelo carisma dos personagens principais. Nos dentes até. O problema, em minha visão, é que a decisão de separar o quarteto principal fez a história parecer presa, um pouco truncada. Os excelentes núcleos do Exercito Animal e o personagem Big Man ficaram um pouco deslocados, quase a rebote. Demorou a pegar, a fazer sentido, a significar. Se não fosse o excelente trabalho dos atores cairia na tosco, o que seria uma pena. Ainda bem que não foi o caso.
Destaque também pro antagonista da história, que apesar de andar em um fio muito delicado da caricatura e do brilhantismo, soube caminhar pro último. Em alguns momentos a empatia quase chegava a aparecer.
Acredito que uma possível terceira temporada precisava cuidar um pouco mais da caracterização dos híbridos, não os deixar esquecidos pra sempre e encaminhar os núcleos com mais coesão.
Espero que dê certo. Espero mesmo.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751Demorei pra assistir a série e entendo o quanto ela é amada. Porque ela é envolvente mesmo. E, penso cá com meus botões, existem elementos que poderiam atrapalhar o brilho: ainda que muito solar e bonito, o personagem de Marco Pigossi é chato, pouco carismático e cansativo, a trama pouco atraente da investigação policial, o fato dos episódios serem muito curtos. Mas, aí entra o mágico (sem trocadilhos, juro!). Os personagens mitológicos são hipnóticos demais. A pena é que o desenvolvimento foi muito curto. Dá muita fome de ouvir a Iara, de rir com o Saci, de se sentir tomado pela Cuca. Eles são arrebatadores. E ah, que delícia o cover de Secos e Molhados. Torço pra que aparem as arestas da primeira temporada. Nós merecemos!
Cavaleiro da Lua
3.5 422 Assista AgoraA série poderia ser resumida pelo carisma de Oscar Isaac e May El (Layla) em conduzir a história, porque o interessante aqui é como os dois atores cativam e preenchem cada segundo em que estão no ar. No entanto, quanto ao aprofundamento, infelizmente a série é rasa. É um bom passatempo, mas não muito além.
Heartstopper (1ª Temporada)
4.4 417 Assista AgoraMuito feliz pela nova geração LGBTQIA+ que terá uma série assim, leve e afetuosa, como referência.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 924 Assista AgoraAs expectativas eram muito altas após A Maldição da Mansão Hill, e acredito que não foi só eu que chegou com muita sede ao pote. Infelizmente, não só não se tratava de uma história completamente diferente - o que era esperado - mas um ritmo completamente diferente, e uma proposta muito diferente. Nessa, apesar de a identidade dos criadores estar lá, o ritmo arrastado, a demora em apresentar componentes, e até mesmo as grandes cenas que não acrescentam nada pesaram demais. O clímax da série é quase um coito interrompido, uma solução ex machina que não dá pra engolir muito bem. O final, ainda que muito bonito, destoa demais do até então apresentado. Eu diria que a série não é ruim, pelo contrário, e até chega a ser boa, mas não tem a grandeza que esperava.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraSe eu pudesse escolher uma série pra dizer "essa é a série da minha vida" eu diria que essa, com certeza. Porque a série inteira é um longo poema, pesado, escuro, gelado, mas que te conduz pelos braços, contando sua história em um sussurro. A série apaixona, a série transforma nossa noção do que é bonito ou feio, do vazio.
O convite da série é de que na alma humana não existe nada de tão bonito nem nada de tão feio, tudo são chamas que dançam conforme o vento passa. Eu diria que todo mundo deveria se deixar conduzir por Vanessa Ives. E além, se deixar amar e levar. Penny Dreadful infelizmente acabou cedo demais, num último suspiro indigno frente a grandiosidade da série, mas até isso é perdoável. No final, de fato, todas as pessoas tristes gostam de poesia. As pessoas felizes gostam de música. E que lindo poema.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraEu diria que gostei, sim. Do inusitado, das releituras, das peças que o roteiro nos proporciona. Na humanização das figuras históricas e no ir às vísceras da alma dos personagens. Mas é com um tanto de desapontamento que encerrei o último episódio. O velho dualismo bem x mal, Cristo x Lúcifer, igreja x pecado. Ainda que não quadrado em se mostrar, poderia ter ido além. Tinha muito mais a oferecer e me parece que optou pelo mais fácil. Foi bom, mas poderia ter sido marcante.
Hoje é Dia de Maria 1ª Jornada
4.3 212E existem palavras pra qualificar ou quantificar a beleza e a singularidade de Hoje é Dia de Maria?