Diante de uma sociedade com valores há muito deturpados,"Capitão fantástico", nos brinda com uma grandiosa lição acerca do que é humanidade. O estilo de vida alternativo que vive a família do protagonista também nos convida a pensar sobre que tipo de valores cultivamos em nosso dia a dia. Para além disso, o filme encara com naturalidade as diversas fases e dificuldades da vida, suas crises, capitão fantástico é uma ode a vida, a uma forma ativa de encara-la.
"Para sempre Alice" é um bom filme,ele transmite ao expectador uma emoção forte e que não se distancia do real,justamente através do drama vivenciado pela personagem protagonista,que descobre ser uma portadora precoce do mal de Alzheimer. O ritmo do filme e a atuação bastante sensível de Juliana Moore transportam o expectador para vida de Alice, fazendo-no sentir o peso que ela carrega e ainda mais, faz refletir sobre a importância das relações familiares e o quanto as memórias decorrentes daquilo que vivemos são substânciais na construção de quem somos enquanto seres humanos. É angustiante acompanhar a trajetória de Alice e vê-la passar por este processo,enquanto ainda tenta resistir com todos os fragmentos que sobram de sua pessoa, a Alice. No mais,temos aqui um filme que é um lição de vida, e que me trouxe uma pergunta intrigante : Quão precioso pode ser um momento vivido? Quão importante pode ser cada passagem em nossa vida,cada pessoa e experiência? Talvez soubéssemos valorizar mais cada momento se tivéssemos o mínimo de consciência da dimensão que algo como isto pode repercutir em toda nossa história de vida.
Uma boa mistura de drama e comédia, em mais uma atuação marcante do grande Jim Carrey. Este é um filme rico em metáforas que traduzem um pouco sobre nossas vivencias , nossos traumas e os percursos que tomamos no decorrer da vida. Além disso, também é um filme que interage de forma bastante inovadora com o espectador, em certos momentos torci pelo próprio Truman junto com os personagens do filme. Pensando bem, quem Truman representaria se não cada um de nós?
Belíssimo filme! Uma grandiosa reflexão sobre a memória e seu poder em nossas vidas. Um filme que nos diz muito sobre a condição humana e a percepção do tempo,como nos entrelaçamos a ele e criamos a partir disso nossas próprias experiências,repletas de simbologias e que tanto falam sobre quem somos. Tudo isso se inicia a partir de uma reflexão inicial sobre a tragédia que ocorreu em Hiroshima, e ganha corpo em todo o decorrer da história com o desenvolvimento de um romance. Hiroshima, meu amor é um filme sobre o amor e a libertação.
Recomendo, principalmente àqueles que anseiam por uma experiência cinematográfica diferenciada, que assistam. Há tempos que não via um filme de ficção científica tão bem trabalhado, isso me deixou muito satisfeito pois a maioria dos que tinha visto(bons) eram antigos. Este aqui se diferencia por não apelar tanto ,já que praticamente não se utiliza de artifícios batidos para o gênero(futuros distantes em épocas apocalípticas, excesso de efeitos especiais, tiros, naves e todas aquelas coisas que nós já estamos acostumados), a coisa aqui é bem mais sutil. O que lhe enquadra neste gênero são pequenos detalhes, que na verdade não me parecem ser a questão motriz da estória. Afim de preparar o terreno para que se revele a questão principal depois, o filme faz uso de uma quantia mínima de diálogos,valorizando a experiência artística por nos deixar imerso nela,utilizando-se para isso de certos elementos estéticos , como a iluminação, e alguns sons que compõem as cenas(ambos sinistros e instigantes). Mas oque talvez nos faz engrenar realmente na história,se fazendo presente por de trás de toda esta roupagem, é o aspecto existencial que recai sobre a questão: afinal ,nós, seres humanos, somos mesmo guiados principalmente por nossos instintos?
Miyazaki nos presenteia aqui com seu último filme,uma obra que mais uma vez não deixa de nos encher os olhos,seja pela qualidade estética impecável das cenas e da trilha sonora(produzida pelo mestre Joe Hisaishi)ou de toda poesia presente nos gestos de cada personagem.
Temos aqui um filme que,diferentemente da maioria produzida pelo diretor, carrega um clima mais realista,visto que se espelha na vida de um projetista de aviões(engenheiro que criou o avião de caça japonês utilizado pela primeira vez no ataque a Pearl Harbor)que,de fato,existiu. A mensagem que ele nos deixa é profunda e ao mesmo tempo engrandecedora: a busca por um sonho,querer torná-lo real, e o contraste disto com o fardo da realidade que se vive entre os humanos. Aprender a lidar com angustias e entender o valor da vida,a bagagem que carregamos durante nossa existência aqui ,e toda a sua fragilidade.
"o vento se ergue, devemos tentar viver" Paul Valéry
Na maior parte do cinema, com tantas produções de baixíssima qualidade,clichês tão previsíveis que você pode saber de cor o que vai acontecer do início ao fim, existe um tipo de produção que corre contra o fluxo da corrente,em meio a isto,temos o cinema de Lars. São filmes que seguem a risca o conceito de arte original,autênticas experiências cinematográficas,pois de alguma forma não te deixam indiferente, muito pelo contrário, eles instigam a sensibilidade e o pensamento das mais variadas maneiras.
Com este não é diferente, o diretor nos brinda mais uma vez com originalidade. Sendo que agora,esperava por um cinema de aura mais densa, algo trágico e chocante, mas acabei sendo surpreendido com um misto de tragédia e comédia. Um humor negro e refinado,sagaz.
Engana-se quem pensa que este é um filme monótono, muito pelo contrário. A situação inicial em que se encontra a protagonista,nos envolve num clima de mistério,fazendo com que queiramos saber o porquê de tudo aquilo.A partir daí,somos levados aos fatos por meio de uma narrativa que surpreende,pois apesar de relatar uma tragédia,ela o faz utilizando-se em grande parte do humor. Tudo ocorre de forma lenta, e que acontece assim propositadamente, pois Lars conta-nos através de seus personagens, uma história rica em detalhes,com metáforas que parecem se encaixar perfeitamente a cada fragmento ,utilizando-se bastante da poesia. Tudo é conduzido de forma magistral! O diretor sabe lhe dar muito bem com seu público, pois não são raras as cenas intercaladas em que gargalhamos a cada sacada de humor e que permanecemos tensos rigidamente contraídos na poltrona.
Para concluir,o diretor soube fechar com chave de ouro, terminando a primeira parte de ninfomaníaca num desfecho surpreendente,agonizante!Gosto de quero mais.Que venha a parte dois!
Gostei do questionamento do filme,é válido e nos faz pensar de alguma forma.Mas,acredito eu,que se não houvesse tantas cenas polêmicas não ocorreria tanto alarde. Me pareceu que o diretor quis inovar e amarrou uma frase de efeito as cenas,faltou profundidade e sobrou violência.
Me senti um profundo alienado depois de ver o filme e pensei bastante a respeito da importancia de sermos pessoas conscientes da história que a sociedade viveu, da política e etc. O cenário montado nos apresenta uma juventude em parte vazia,desinteressada, o que da margem aos acontecimentos que virião a acontecer posteriormente. Encontramos vários jovens que se deixam levar pelo movimento da onda e que não se perguntam(boa parte deles) a respeito do que aquilo poderia resultar. Ideologia vaga, comportamentos padronizados,barreiras preconceituosas e a perda da individualidade, tudo isso surge e é evidenciado com o desenrolar da trama e a criação do grupo. Acaba-se por ser criada oque podemos chamar de unidade(A onda) ,através de um projeto de classe despretencioso, terminando por revelar o quanto podemos ser facilmente manipuláveis enquanto desinformados. É assombroso imaginar que um filme como esse tenha sido baseado em fatos reais e mais assombroso ainda imaginar que um partido como o nazismo possa também ter surgido de maneira equiparável .
Uma ótima pedida pra quem tem interesse por um cinema comprometido com a reflexão.
O lutador é a história de um guerreiro(em decadência)em todos os sentidos, uma lenda que nasceu para os ringues(no sentido mais abrangente e metafórico da palavra)e talvez só a vida poderia nocáutea-lo.
Confesso que este foi o filme de Aronofsky que mais relutei em assistir, até porque tratava de um tema que me parecia manjado e que ,de maneira alguma,despertava-me interesse. Até que depois de muito tempo resolvi criar coragem...e...Como sempre o diretor,com um tapa daqueles,me calou mais uma vez. Como de praxe, os protagonistas dos filmes que ele produz são extremamente carismáticos(me apeguei ao Mickey e seu jeito sentimental desde o começo)e densos.Também não tem como não se emocionar com a atuação surpreendente de Mickey Rourke,fenômenal! Não consigo enumerar a quantidade de cenas que me emocionaram e me tiraram algumas lágrimas. O desfecho é MEMÓRAVEL!
Perante a ausência de significados na existência o sentimento de vazio é algo inevitável e talvez só outro sentimento é capaz de nos prender a vida com real convicção, o amor. Saber que somos amados e que os outros também nos compreendem nos tira do isolamento,fazendo-nos enxergar que não estamos sozinhos nessa longa trajetória.
Achei a proposta muito inovadora, a visão meio que caricata dos personagens,evidenciando a frieza real das pessoas em sociedade. O protagonista nitidamente apático(prestem atenção na expressão facial dele) ,mas mesmo assim tentando emergir deste mundo desprovido de calor humano e real significado. Em contrapartida, uma das cenas do filme me pareceu extremamente desnecessária e o desfecho foi um pouco fraco,mas de qualquer forma vale a pedida, o filme realmente incomoda.
Uma obra prima repleta de simbologia, cativa pela pureza exaltada em algumas passagens e ao mesmo tempo te joga em questionamentos levantados a cerca da humanidade e sua trajetória representada pela insatisfação e seu rumo destrutivo. Apesar disso, exalta também um lado oposto da essencia humana,mostrando que o ser humano também tem necessidade de estar em harmonia com a natureza,pois é parte dela.
O experimentalismo de Von Trier foi certeiro,seu cenário simples e inovador chega a ser um pouco difícil de engolir nos primeiros minutos de filme,posteriormente passamos a nos familiarizar pois a trama da história vai criando fortes raízes. Por mais que pareça anormal e fora dos padrões do cinema convencional a sua técnica(proposital) serviu de uma forma inteligente: pode-se acompanhar o dia-a-dia de Dogville quando a câmera esta posicionada de cima,ver o que acontece em cada casa, observar a planta da cidade e o cotidiano de cada habitante,fazendo com que o espectador adentre cada vez mais na rotina daquele local. Me surpreendi com o grau de inovação do filme ,com tão poucos recursos visuais ainda consegue-se extrair uma reflexão tão profunda.
Típico filminho de terror já batido,cenas altamente prevísiveis, roteiro extremamente fraco. É triste ver o rumo que os filmes de terror estão tomando hoje, as pessoas só querem algo que as assuste, daí surgem esses filmes vazios e apelativos. 1 hora e meia de duração que mais pareciam uma eternidade.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraDiante de uma sociedade com valores há muito deturpados,"Capitão fantástico", nos brinda com uma grandiosa lição acerca do que é humanidade. O estilo de vida alternativo que vive a família do protagonista também nos convida a pensar sobre que tipo de valores cultivamos em nosso dia a dia. Para além disso, o filme encara com naturalidade as diversas fases e dificuldades da vida, suas crises, capitão fantástico é uma ode a vida, a uma forma ativa de encara-la.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista Agora"Para sempre Alice" é um bom filme,ele transmite ao expectador uma emoção forte e que não se distancia do real,justamente através do drama vivenciado pela personagem protagonista,que descobre ser uma portadora precoce do mal de Alzheimer.
O ritmo do filme e a atuação bastante sensível de Juliana Moore transportam o expectador para vida de Alice, fazendo-no sentir o peso que ela carrega e ainda mais, faz refletir sobre a importância das relações familiares e o quanto as memórias decorrentes daquilo que vivemos são substânciais na construção de quem somos enquanto seres humanos. É angustiante acompanhar a trajetória de Alice e vê-la passar por este processo,enquanto ainda tenta resistir com todos os fragmentos que sobram de sua pessoa, a Alice.
No mais,temos aqui um filme que é um lição de vida, e que me trouxe uma pergunta intrigante : Quão precioso pode ser um momento vivido? Quão importante pode ser cada passagem em nossa vida,cada pessoa e experiência? Talvez soubéssemos valorizar mais cada momento se tivéssemos o mínimo de consciência da dimensão que algo como isto pode repercutir em toda nossa história de vida.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraUma boa mistura de drama e comédia, em mais uma atuação marcante do grande Jim Carrey. Este é um filme rico em metáforas que traduzem um pouco sobre nossas vivencias , nossos traumas e os percursos que tomamos no decorrer da vida. Além disso, também é um filme que interage de forma bastante inovadora com o espectador, em certos momentos torci pelo próprio Truman junto com os personagens do filme. Pensando bem, quem Truman representaria se não cada um de nós?
Hiroshima, Meu Amor
4.2 315 Assista AgoraBelíssimo filme! Uma grandiosa reflexão sobre a memória e seu poder em nossas vidas. Um filme que nos diz muito sobre a condição humana e a percepção do tempo,como nos entrelaçamos a ele e criamos a partir disso nossas próprias experiências,repletas de simbologias e que tanto falam sobre quem somos. Tudo isso se inicia a partir de uma reflexão inicial sobre a tragédia que ocorreu em Hiroshima, e ganha corpo em todo o decorrer da história com o desenvolvimento de um romance. Hiroshima, meu amor é um filme sobre o amor e a libertação.
Livrai-nos do Mal
2.8 1,0K Assista AgoraPossessões demoníacas e The doors, certamente umas das misturas mais improváveis da história do cinema.
Livrai-nos do mal!
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraRecomendo, principalmente àqueles que anseiam por uma experiência cinematográfica diferenciada, que assistam. Há tempos que não via um filme de ficção científica tão bem trabalhado, isso me deixou muito satisfeito pois a maioria dos que tinha visto(bons) eram antigos. Este aqui se diferencia por não apelar tanto ,já que praticamente não se utiliza de artifícios batidos para o gênero(futuros distantes em épocas apocalípticas, excesso de efeitos especiais, tiros, naves e todas aquelas coisas que nós já estamos acostumados), a coisa aqui é bem mais sutil. O que lhe enquadra neste gênero são pequenos detalhes, que na verdade não me parecem ser a questão motriz da estória. Afim de preparar o terreno para que se revele a questão principal depois, o filme faz uso de uma quantia mínima de diálogos,valorizando a experiência artística por nos deixar imerso nela,utilizando-se para isso de certos elementos estéticos , como a iluminação, e alguns sons que compõem as cenas(ambos sinistros e instigantes). Mas oque talvez nos faz engrenar realmente na história,se fazendo presente por de trás de toda esta roupagem, é o aspecto existencial que recai sobre a questão: afinal ,nós, seres humanos, somos mesmo guiados principalmente por nossos instintos?
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraMiyazaki nos presenteia aqui com seu último filme,uma obra que mais uma vez não deixa de nos encher os olhos,seja pela qualidade estética impecável das cenas e da trilha sonora(produzida pelo mestre Joe Hisaishi)ou de toda poesia presente nos gestos de cada personagem.
Temos aqui um filme que,diferentemente da maioria produzida pelo diretor, carrega um clima mais realista,visto que se espelha na vida de um projetista de aviões(engenheiro que criou o avião de caça japonês utilizado pela primeira vez no ataque a Pearl Harbor)que,de fato,existiu. A mensagem que ele nos deixa é profunda e ao mesmo tempo engrandecedora: a busca por um sonho,querer torná-lo real, e o contraste disto com o fardo da realidade que se vive entre os humanos. Aprender a lidar com angustias e entender o valor da vida,a bagagem que carregamos durante nossa existência aqui ,e toda a sua fragilidade.
"o vento se ergue, devemos tentar viver"
Paul Valéry
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraNa maior parte do cinema, com tantas produções de baixíssima qualidade,clichês tão previsíveis que você pode saber de cor o que vai acontecer do início ao fim, existe um tipo de produção que corre contra o fluxo da corrente,em meio a isto,temos o cinema de Lars. São filmes que seguem a risca o conceito de arte original,autênticas experiências cinematográficas,pois de alguma forma não te deixam indiferente, muito pelo contrário, eles instigam a sensibilidade e o pensamento das mais variadas maneiras.
Com este não é diferente, o diretor nos brinda mais uma vez com originalidade. Sendo que agora,esperava por um cinema de aura mais densa, algo trágico e chocante, mas acabei sendo surpreendido com um misto de tragédia e comédia. Um humor negro e refinado,sagaz.
Engana-se quem pensa que este é um filme monótono, muito pelo contrário. A situação inicial em que se encontra a protagonista,nos envolve num clima de mistério,fazendo com que queiramos saber o porquê de tudo aquilo.A partir daí,somos levados aos fatos por meio de uma narrativa que surpreende,pois apesar de relatar uma tragédia,ela o faz utilizando-se em grande parte do humor. Tudo ocorre de forma lenta, e que acontece assim propositadamente, pois Lars conta-nos através de seus personagens, uma história rica em detalhes,com metáforas que parecem se encaixar perfeitamente a cada fragmento ,utilizando-se bastante da poesia. Tudo é conduzido de forma magistral! O diretor sabe lhe dar muito bem com seu público, pois não são raras as cenas intercaladas em que gargalhamos a cada sacada de humor e que permanecemos tensos rigidamente contraídos na poltrona.
Para concluir,o diretor soube fechar com chave de ouro, terminando a primeira parte de ninfomaníaca num desfecho surpreendente,agonizante!Gosto de quero mais.Que venha a parte dois!
Biutiful
4.0 1,1KO título "Biutiful" talvez simbolize o amor em sua verdadeira pronúncia,na forma mais pura e simples possível.
O Riso dos Outros
4.2 152http://papodehomem.com.br/carta-aberta-aos-humoristas-do-brasil/
O Riso dos Outros
4.2 152Porque só rir não tem graça.
Idiocracia
3.1 588Idiocracia, um filme idiota sobre a idiotice humana.
Um estrela pela ideia que a princípio parecia boa.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraGostei do questionamento do filme,é válido e nos faz pensar de alguma forma.Mas,acredito eu,que se não houvesse tantas cenas polêmicas não ocorreria tanto alarde. Me pareceu que o diretor quis inovar e amarrou uma frase de efeito as cenas,faltou profundidade e sobrou violência.
A Onda
4.2 1,9KMe senti um profundo alienado depois de ver o filme e pensei bastante a respeito da importancia de sermos pessoas conscientes da história que a sociedade viveu, da política e etc.
O cenário montado nos apresenta uma juventude em parte vazia,desinteressada, o que da margem aos acontecimentos que virião a acontecer posteriormente.
Encontramos vários jovens que se deixam levar pelo movimento da onda e que não se perguntam(boa parte deles) a respeito do que aquilo poderia resultar.
Ideologia vaga, comportamentos padronizados,barreiras preconceituosas e a perda da individualidade, tudo isso surge e é evidenciado com o desenrolar da trama e a criação do grupo. Acaba-se por ser criada oque podemos chamar de unidade(A onda) ,através de um projeto de classe despretencioso, terminando por revelar o quanto podemos ser facilmente manipuláveis enquanto desinformados. É assombroso imaginar que um filme como esse tenha sido baseado em fatos reais e mais assombroso ainda imaginar que um partido como o nazismo possa também ter surgido de maneira equiparável .
Uma ótima pedida pra quem tem interesse por um cinema comprometido com a reflexão.
O Lutador
4.0 912O lutador é a história de um guerreiro(em decadência)em todos os sentidos, uma lenda que nasceu para os ringues(no sentido mais abrangente e metafórico da palavra)e talvez só a vida poderia nocáutea-lo.
Confesso que este foi o filme de Aronofsky que mais relutei em assistir, até porque tratava de um tema que me parecia manjado e que ,de maneira alguma,despertava-me interesse.
Até que depois de muito tempo resolvi criar coragem...e...Como sempre o diretor,com um tapa daqueles,me calou mais uma vez.
Como de praxe, os protagonistas dos filmes que ele produz são extremamente carismáticos(me apeguei ao Mickey e seu jeito sentimental desde o começo)e densos.Também não tem como não se emocionar com a atuação surpreendente de Mickey Rourke,fenômenal! Não consigo enumerar a quantidade de cenas que me emocionaram e me tiraram algumas lágrimas. O desfecho é MEMÓRAVEL!
O Porco Espinho
4.3 366Perante a ausência de significados na existência o sentimento de vazio é algo inevitável e talvez só outro sentimento é capaz de nos prender a vida com real convicção, o amor. Saber que somos amados e que os outros também nos compreendem nos tira do isolamento,fazendo-nos enxergar que não estamos sozinhos nessa longa trajetória.
A Viagem de Chihiro
4.5 2,3K Assista AgoraSinestesia!
O Homem Que Incomoda
3.8 100Achei a proposta muito inovadora, a visão meio que caricata dos personagens,evidenciando a frieza real das pessoas em sociedade. O protagonista nitidamente apático(prestem atenção na expressão facial dele) ,mas mesmo assim tentando emergir deste mundo desprovido de calor humano e real significado. Em contrapartida, uma das cenas do filme me pareceu extremamente desnecessária e o desfecho foi um pouco fraco,mas de qualquer forma vale a pedida, o filme realmente incomoda.
Lanternas Vermelhas
4.3 201Uma obra-prima. Enredo,estética e atuações perfeitas. Aplaudo de pé!
Os Sete Samurais
4.5 404Tentei baixar pelo link que forneceram lá embaixo e o que apareceu foi um editor de ficheiro ao término do download.
Os Sete Samurais
4.5 404Pessoal,alguem pode fornecer o link de download ou para ver online? Agradeço.
Sonhos
4.4 381 Assista AgoraUma obra prima repleta de simbologia, cativa pela pureza exaltada em algumas passagens e ao mesmo tempo te joga em questionamentos levantados a cerca da humanidade e sua trajetória representada pela insatisfação e seu rumo destrutivo. Apesar disso, exalta também um lado oposto da essencia humana,mostrando que o ser humano também tem necessidade de estar em harmonia com a natureza,pois é parte dela.
Bons fluídos!
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraO experimentalismo de Von Trier foi certeiro,seu cenário simples e inovador chega a ser um pouco difícil de engolir nos primeiros minutos de filme,posteriormente passamos a nos familiarizar pois a trama da história vai criando fortes raízes. Por mais que pareça anormal e fora dos padrões do cinema convencional a sua técnica(proposital) serviu de uma forma inteligente: pode-se acompanhar o dia-a-dia de Dogville quando a câmera esta posicionada de cima,ver o que acontece em cada casa, observar a planta da cidade e o cotidiano de cada habitante,fazendo com que o espectador adentre cada vez mais na rotina daquele local. Me surpreendi com o grau de inovação do filme ,com tão poucos recursos visuais ainda consegue-se extrair uma reflexão tão profunda.
Espíritos: A Morte Está ao Seu Lado
3.5 834Típico filminho de terror já batido,cenas altamente prevísiveis, roteiro extremamente fraco. É triste ver o rumo que os filmes de terror estão tomando hoje, as pessoas só querem algo que as assuste, daí surgem esses filmes vazios e apelativos. 1 hora e meia de duração que mais pareciam uma eternidade.