Talvez eu tenha tido uma expectativa muito maior do que o filme proporciona, porém, existem pontos que, enquanto mulher lésbica, a narrativa se mostrou um pouco "mais do mesmo" para um filme feito em 2020, como:
1) a cena desnessária em que aparece o Dr. Lierberson pelado para abordar a perda do bebê da Charllote; 2) as cenas de sexo parecem ser "secas", "sem graça", admiro que tenham mostrado a parte em que uma mulher senta na cara da outra (pela primeira vez), mas o sexo entre mulheres continua, aqui, sendo visto apenas como se existisse apenas sexo oral; 3)
vejo muita gente nos comentários achando incrível duas mulheres héteros interpretando mulheres lésbicas, enquanto existem atrizes lésbicas assumidas no mundo cinematográfico, que trariam expressões e cenas, como as sexuais, de forma muito mais natural do que algo, novamente, muito forçado, além de que, é impossível ignorar o fato de que o diretor do filme é um homem. Outra coisa que me decepcionou em um filme tão esperado, é que muitas cenas parecem uma cópia de "O retrato de uma jovem em chamas", por exemplo:
1) no filme da Céline Sciamma quando as personagens estão na praia, Marianne repara nas mãos de Heloise e a câmera se aproxima das mãos e do olhar delas, assim como todas as cenas da praia são filmadas com as personagens de costa, de lado ou de frente e em seguida a câmera aproxima para as feições de cada uma. Em Ammonite, o Francis Lee parece modificar o objeto "mão" pelos pés de Charllote e a sequência de aproximação se repete; 2) Mary desenhar a Charlotte enquanto dorme; 3) na primeira vez que a Mary vai para a praia sozinha a cena é monótona com o mar ecoando atrás, da mesma forma, em que em Retrato de uma jovem em chamas, aparece Marianne caminhando e o som do mar se destaca; 4) a cena de Ammonite em que elas estão deitadas conversando.
Esses podem ser elementos que se remetem pelo filme ser de época e os dois terem o mar como cenário central, mas são cenas impossíveis de não encontrar uma comparação, exatamente por serem quase que idênticas e, eu esperava um filme totalmente autêntico
Talvez eu tenha tido uma expectativa muito maior do que o filme proporciona, porém, existem pontos que, enquanto mulher lésbica, a narrativa se mostrou um pouco "mais do mesmo" para um filme feito em 2020, como:
1) a cena desnessária em que aparece o Dr. Lierberson pelado para abordar a perda do bebê da Charllote; 2) as cenas de sexo parecem ser "secas", "sem graça", admiro que tenham mostrado a parte em que uma mulher senta na cara da outra (pela primeira vez), mas o sexo entre mulheres continua, aqui, sendo visto apenas como se existisse apenas sexo oral; 3)
Outra coisa que me decepcionou em um filme tão esperado, é que muitas cenas parecem uma cópia de "O retrato de uma jovem em chamas", por exemplo:
1) no filme da Céline Sciamma quando as personagens estão na praia, Marianne repara nas mãos de Heloise e a câmera se aproxima das mãos e do olhar delas, assim como todas as cenas da praia são filmadas com as personagens de costa, de lado ou de frente e em seguida a câmera aproxima para as feições de cada uma. Em Ammonite, o Francis Lee parece modificar o objeto "mão" pelos pés de Charllote e a sequência de aproximação se repete; 2) Mary desenhar a Charlotte enquanto dorme; 3) na primeira vez que a Mary vai para a praia sozinha a cena é monótona com o mar ecoando atrás, da mesma forma, em que em Retrato de uma jovem em chamas, aparece Marianne caminhando e o som do mar se destaca; 4) a cena de Ammonite em que elas estão deitadas conversando.
e que não tivesse um final em aberto triste