Seria um belo trocadilho em dizer que tudo nesse filme têm uma escala menor, mas isso realmente foi um fator pertinente. É completamente descomprissado, não explora tão bem seus temas referente ao Reino Quântico e com tramas paralelas de personagens desinteressantes, Hope Van Dyne não faz juz ao seu codinome no titulo, sem um grande arco. O filme basicamente existe pra cumprir tabela e apresentar o elemento que vai ser o recurso de Vingadores: Ultimato. Porém os vilões são descentes à sua proposta e com história bem colocadas e exploradas, um ótimo filme para rir e se divertir com o relacionamento do Scott Lang e sua família, mas não espere algo grande (só o Gigante).
É um suspense clássico com personagens em cativo. O clima de tensão e mistério é muito bem feito, o modo de filmagem constrói isso mesmo em um cenário muito limitado. Embora o som seja manipulativo para te fazer esperar algo em devidos momentos, a trilha sonora é muito boa para seu tempo no filme. É criado toda uma jornada que se torma muito mais interessante do quê a conclusão que ele prepara como um filme de suspense e com uma reviravolta, o que pode desagradar, por destoar do que já estava sendo apresentado desde o começo. Mas o personagens são muito dinâmicos e bem colocados, um contrapondo o outro no quesito ser estranho e mistérioso e como lidar com essas coisas estranhas.
Embora a história principal já ter sido entregue logo no primeiro ato do longa, o que não era de se esperar de um filme que aparentemente iria entregar uma trama "onde está o culpado?", onde o público iria descartando quem estaria por traz de tudo aquilo conforme o andar da carruagem, não é o caso aqui, o que o fez ser decepcionante nesse aspecto. Ele se foca mesmo é nos personagens já muito bem estabelecidos desde o início, todos são interessantes, ricos e com ótimos dialogos. O cenário, a fotografia e também o modo como foi filmado, te teleporta para aquela época e contexto. São quase três horas de duração de pura dinâmica de personagens.
É uma sátira inteligente sobre filmes de terror, bem como uma linha entre realidade e ficção e sua relação com a violência. O filme é muito inteligente, com sua trama auto-consciente, resoluções inesperadas e muitas vezes se dá ao luxo de ser engraçado, mas nunca em um momento impróprio. Tudo isso sem precisar de grandes artifícios ou efeitos especiais. Ele entrega uma história divertida de terror e sem furos grotescos, com personagens que não subestimam sua a antipatia, e que ainda revigorou o gênero em sua época.
Como se não bastassem terem apresentado o personagem do Capitão América de forma digna e o inserindo no seu advindo universo cinematográfico em seu primeiro filme, nesse, temos uma crescente no status do protagonista e seus conceitos, sendo inserido nos dias atuais evoluindo seus princípios, em uma trama instigante e bem amarrada de espionagem, que permite um tom mais sério e contido. Mas não se limita a isso, os personagens coadjuvantes como Nick Fury e especialmente Viúva Negra são explorados aqui como nunca antes nos filmes anteriores desse universo, onde suas nuances são bem mais pontuadas, tornando os personagens mais cativantes. Alexandre Pierce é aceitável e cumpre muito bem seu lugar como antagonista, mas o grande foco do conflito é Soldado Invernal, que traz um embate mais intimista para o herói principal, e sendo reapresenteado de forma bem mais brutal e sombria. As sequências de ação são ótimas, onde são criada uma tensão contínua que contribui muito para a temática. Sem dúvidas um dos melhores filmes do estúdio.
É uma obra onde o estúdio tenta ousar um pouco mais, trazendo um filme me com mais identidade, que tenha uma visão, que tenha uma voz. O brilho desse filme não está na maneira de contar a história, que é bem padrão, mas que é tão bem executada incluindo comentários políticos e sociais, que o fato dele ser deveras previsível na estrutura narrativa não pesou, conseguindo falar sobre assuntos atuais e relevantes, inserir política no meio, mas sem ser de uma forma apelativa. É um suspense político antes de um filme de super-heróis, não abraçando a superficialidade do gênero, mas além disso, ele foca muito nos personagens e nos temas, e ambos vão andando de mãos dadas e sempre evoluindo. O roteiro te faz ver os dois lados, todos têm argumentos válidos, não tem necessariamente um certo e um errado, apesar de obviamente um deles ser o vilão, não significando que o quê ele acredita tá errado, a maneira que ele quer exercer seu ideal é violenta e uma forma deturpada de justiça (E é por isso que ele é o malvado da história) desenvolvendo desde o início como ele foi criado e o que o fez chegar àquele ponto, um antagonista que faz o protagonista se questionar sobre seus métodos e evoluir. Temos aqui um vilão incrível como há muito tempo não tínhamos. Nenhum personagem coadjuvante é jogado, Shuri, Nakkia, Okoye, M'Baku, todos são importantes pra trama, tem arcos, e não são unidimensionais ou esteriotipados e todos trazem alguma coisa tematicamente pra discussão. Exceto apenas Everett Ross e não acrescenta em nada muito para o contexto da história, além de servir como uma alusão a cota de personagens étnicos em filmes, porém ajuda o desenrolar da trama. O protagonista passa toda a postura de realeza, demonstra força física, mostra o peso de arcar com tanta responsabilidade e também duvidar do que pode ser o certo e o errado na hora de governar, mas não deixando de lado seu senso moral e amor à seu reino. A representatividade aqui, não se limita apenas no elenco, na produção ou nas músicas, eles mesclam perfeitamente o aspecto cultural com a alta tecnologia. A fotografia é rica em cores, o cenário esbanja formas, estampas e texturas, sendo futurista e mantendo o teor tribal. Um adendo à trilha sonora, que é excepcional, tem personalidade e complementa a história. Esse filme é um exemplo de identidade e do melhor que filmes dessa categoria pode oferecer. Têm alguns problemas com a computação gráfica, e alguns momentos alongados que fica razoavelmente repetitivo, mas são deslizes muito pequenos perto de todos os acertos que traz.
Embora o Marketing tenha o vendido como um horror convencional, onde as coisas estranhas acontecem por um mistério ou terá um grande plot twist, o que não é o caso aqui. É um filme cheio de metáforas e alegorias, porém todas elas são feitas da forma mais exagerada e expositiva possível, passando uma visão muito fútil e problemática da suposta critica que o filme tá querendo fazer, que seria o relacionamento abusivo e a diferença de poder dentro de uma relação. E isso torna o filme um desserviço. Mesmo na parte técnica sendo excelente, a estética e a iluminação sendo decentes, de uma forma bem natural e realista, os efeitos sonoros e a edição são muito bem feitos, de uma forma que você entende muito bem o que se passa, mesmo no caótico terceito ato. As atuações estão bem pontuais, creio que seja o melhor trabalho da Jennifer Lawrence, onde ela consegue carregar a trama e passar todos as emoções sem levantar a voz, e de forma que a narrativa pede.Todos os outros atores estão ótimos e bem colocados. Definitivamente um filme divisor e agonizante, muitos vão odiar e muitos vão amar, mas com certeza ninguém se sentirá neutro quando ele acaba.
Quando o filme começa pode até ficar com a impressão que é apenas um filme de crítica social, mas ele vai muito além disso. Uma história sobre seres humanos tentando fazer seu melhor à sua maneira. Tem equilibro em drama e comédia perfeita, de uma maneira que passa de um aspecto para o outro sem você perceber. Ele faz com excelência o tratamento de família, e desenvolve muito bem os personagens, explorando a personalidade de cada um deles e seu relacionamento com o pai, todos têm nuances, mesmo o que seria considerado o "vilão" da trama, não optando por esteriotipa-los. A atuações estão impecáveis, o protagonista entrega tudo o que se pede e o elenco mirim é um dos melhores dos último tempos. Uma jornada muito legal de acompanhar e definitivamente o melhor filme de 2016.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 990 Assista AgoraSeria um belo trocadilho em dizer que tudo nesse filme têm uma escala menor, mas isso realmente foi um fator pertinente. É completamente descomprissado, não explora tão bem seus temas referente ao Reino Quântico e com tramas paralelas de personagens desinteressantes, Hope Van Dyne não faz juz ao seu codinome no titulo, sem um grande arco. O filme basicamente existe pra cumprir tabela e apresentar o elemento que vai ser o recurso de Vingadores: Ultimato. Porém os vilões são descentes à sua proposta e com história bem colocadas e exploradas, um ótimo filme para rir e se divertir com o relacionamento do Scott Lang e sua família, mas não espere algo grande (só o Gigante).
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KÉ um suspense clássico com personagens em cativo. O clima de tensão e mistério é muito bem feito, o modo de filmagem constrói isso mesmo em um cenário muito limitado. Embora o som seja manipulativo para te fazer esperar algo em devidos momentos, a trilha sonora é muito boa para seu tempo no filme. É criado toda uma jornada que se torma muito mais interessante do quê a conclusão que ele prepara como um filme de suspense e com uma reviravolta, o que pode desagradar, por destoar do que já estava sendo apresentado desde o começo. Mas o personagens são muito dinâmicos e bem colocados, um contrapondo o outro no quesito ser estranho e mistérioso e como lidar com essas coisas estranhas.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraEmbora a história principal já ter sido entregue logo no primeiro ato do longa, o que não era de se esperar de um filme que aparentemente iria entregar uma trama "onde está o culpado?", onde o público iria descartando quem estaria por traz de tudo aquilo conforme o andar da carruagem, não é o caso aqui, o que o fez ser decepcionante nesse aspecto. Ele se foca mesmo é nos personagens já muito bem estabelecidos desde o início, todos são interessantes, ricos e com ótimos dialogos. O cenário, a fotografia e também o modo como foi filmado, te teleporta para aquela época e contexto. São quase três horas de duração de pura dinâmica de personagens.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraÉ uma sátira inteligente sobre filmes de terror, bem como uma linha entre realidade e ficção e sua relação com a violência. O filme é muito inteligente, com sua trama auto-consciente, resoluções inesperadas e muitas vezes se dá ao luxo de ser engraçado, mas nunca em um momento impróprio. Tudo isso sem precisar de grandes artifícios ou efeitos especiais. Ele entrega uma história divertida de terror e sem furos grotescos, com personagens que não subestimam sua a antipatia, e que ainda revigorou o gênero em sua época.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraComo se não bastassem terem apresentado o personagem do Capitão América de forma digna e o inserindo no seu advindo universo cinematográfico em seu primeiro filme, nesse, temos uma crescente no status do protagonista e seus conceitos, sendo inserido nos dias atuais evoluindo seus princípios, em uma trama instigante e bem amarrada de espionagem, que permite um tom mais sério e contido. Mas não se limita a isso, os personagens coadjuvantes como Nick Fury e especialmente Viúva Negra são explorados aqui como nunca antes nos filmes anteriores desse universo, onde suas nuances são bem mais pontuadas, tornando os personagens mais cativantes. Alexandre Pierce é aceitável e cumpre muito bem seu lugar como antagonista, mas o grande foco do conflito é Soldado Invernal, que traz um embate mais intimista para o herói principal, e sendo reapresenteado de forma bem mais brutal e sombria. As sequências de ação são ótimas, onde são criada uma tensão contínua que contribui muito para a temática. Sem dúvidas um dos melhores filmes do estúdio.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraÉ uma obra onde o estúdio tenta ousar um pouco mais, trazendo um filme me com mais identidade, que tenha uma visão, que tenha uma voz. O brilho desse filme não está na maneira de contar a história, que é bem padrão, mas que é tão bem executada incluindo comentários políticos e sociais, que o fato dele ser deveras previsível na estrutura narrativa não pesou, conseguindo falar sobre assuntos atuais e relevantes, inserir política no meio, mas sem ser de uma forma apelativa. É um suspense político antes de um filme de super-heróis, não abraçando a superficialidade do gênero, mas além disso, ele foca muito nos personagens e nos temas, e ambos vão andando de mãos dadas e sempre evoluindo. O roteiro te faz ver os dois lados, todos têm argumentos válidos, não tem necessariamente um certo e um errado, apesar de obviamente um deles ser o vilão, não significando que o quê ele acredita tá errado, a maneira que ele quer exercer seu ideal é violenta e uma forma deturpada de justiça (E é por isso que ele é o malvado da história) desenvolvendo desde o início como ele foi criado e o que o fez chegar àquele ponto, um antagonista que faz o protagonista se questionar sobre seus métodos e evoluir. Temos aqui um vilão incrível como há muito tempo não tínhamos. Nenhum personagem coadjuvante é jogado, Shuri, Nakkia, Okoye, M'Baku, todos são importantes pra trama, tem arcos, e não são unidimensionais ou esteriotipados e todos trazem alguma coisa tematicamente pra discussão. Exceto apenas Everett Ross e não acrescenta em nada muito para o contexto da história, além de servir como uma alusão a cota de personagens étnicos em filmes, porém ajuda o desenrolar da trama. O protagonista passa toda a postura de realeza, demonstra força física, mostra o peso de arcar com tanta responsabilidade e também duvidar do que pode ser o certo e o errado na hora de governar, mas não deixando de lado seu senso moral e amor à seu reino. A representatividade aqui, não se limita apenas no elenco, na produção ou nas músicas, eles mesclam perfeitamente o aspecto cultural com a alta tecnologia. A fotografia é rica em cores, o cenário esbanja formas, estampas e texturas, sendo futurista e mantendo o teor tribal. Um adendo à trilha sonora, que é excepcional, tem personalidade e complementa a história. Esse filme é um exemplo de identidade e do melhor que filmes dessa categoria pode oferecer. Têm alguns problemas com a computação gráfica, e alguns momentos alongados que fica razoavelmente repetitivo, mas são deslizes muito pequenos perto de todos os acertos que traz.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraEmbora o Marketing tenha o vendido como um horror convencional, onde as coisas estranhas acontecem por um mistério ou terá um grande plot twist, o que não é o caso aqui. É um filme cheio de metáforas e alegorias, porém todas elas são feitas da forma mais exagerada e expositiva possível, passando uma visão muito fútil e problemática da suposta critica que o filme tá querendo fazer, que seria o relacionamento abusivo e a diferença de poder dentro de uma relação. E isso torna o filme um desserviço. Mesmo na parte técnica sendo excelente, a estética e a iluminação sendo decentes, de uma forma bem natural e realista, os efeitos sonoros e a edição são muito bem feitos, de uma forma que você entende muito bem o que se passa, mesmo no caótico terceito ato. As atuações estão bem pontuais, creio que seja o melhor trabalho da Jennifer Lawrence, onde ela consegue carregar a trama e passar todos as emoções sem levantar a voz, e de forma que a narrativa pede.Todos os outros atores estão ótimos e bem colocados. Definitivamente um filme divisor e agonizante, muitos vão odiar e muitos vão amar, mas com certeza ninguém se sentirá neutro quando ele acaba.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraQuando o filme começa pode até ficar com a impressão que é apenas um filme de crítica social, mas ele vai muito além disso. Uma história sobre seres humanos tentando fazer seu melhor à sua maneira. Tem equilibro em drama e comédia perfeita, de uma maneira que passa de um aspecto para o outro sem você perceber. Ele faz com excelência o tratamento de família, e desenvolve muito bem os personagens, explorando a personalidade de cada um deles e seu relacionamento com o pai, todos têm nuances, mesmo o que seria considerado o "vilão" da trama, não optando por esteriotipa-los. A atuações estão impecáveis, o protagonista entrega tudo o que se pede e o elenco mirim é um dos melhores dos último tempos. Uma jornada muito legal de acompanhar e definitivamente o melhor filme de 2016.