Essa era para ser denominada como um obra spin off, coisa do gênero mas encabeçaram como filme principal da série, com o tema: ambiente distopico para a vida e as pessoas com os dinossauros. Bem... no final os gafanhotos apareceram mais no filme e idem alguns chavões modernos ambientalistas como "a ONU condena a invasão do parque de dinossauros" acompanharam a história. Falar o que. A história é muito fraca, mal feita, a finalização de algumas partes principalmente a saída da selva para o parque fez quebrar o mínimo de tensão que existe em alguns momentos. Parece que os criadores da história entraram em pânico com a chegada dos atores clássicos da história, que tem um grande valor para essa franquia, e fizeram uma lambança na história, que não conta nada sobre como é os dinossauros no mundo, exceto os tais gafanhotos. Um elenco de peso que inclui juntar Dr. Allan Grant - cujo ultimo filme é de 2001 -, Ian Malcolm, Dra Sattler da antiga era Jurassic Park com a moderna incluindo o grande personagem Owen Grady foi muito morna. Para os fãs mais ávidos da serie: Dr Grant odeia Raptors. Nem isso foi explorado no filme, já que Owen Grady é o inverso, treina e domestica os raptors. Poderia ter rolado cenas boas. Deu para ver que todos os atores até estavam em forma mas a história é confusa, não diverte. As cenas de perseguição na cidade de Malta são as melhores partes, no parque chega ser entediante. Também não entendi porque colocar clonagem humana na história. Non sense. É um personagem clássico, obviamente, mas Dr Henry Wu é um figurante sem graça já a muitos filmes, foi um personagem neutro, passou a ter um bom ar de vilão nos filmes anteriores e agora não teve nenhuma atuação maquiavélica, resgatando seu papel da obra de 1993. É uma coleção de tropeços, só dá para bater palma aos personagens e atores que até vão bem. Essa é a minha opinião, não admira o pessoal avaliar mal o filme, mesmo com os clássicos personagens de volta.
Eu adoro esse filme, tem uma boa trilha sonora e um estilo de filmagem bem feito, salvo alguns erros de filmagem de sombra, onde dá para ver que o carro de filmagem aparece, além de ser um bom suspense para quem nunca assistiu. Tem um bom humor com a interpretação do Judge Reinhold (Tira da Pesada), o qual quebra o clima central da história, ele sabe muito bem junto com a Nina Smiezaszko transitar entre o momento de pavor e o momento de diálogo. Todos demais atores vão bem nos seus papeis, dão um chão para história ir acontecendo. Já é um senhor filme com quase 30 anos (filmado em 1997). Todos atores vão bem, demonstram que estão engajados no espírito fictício da história, no humor, no espírito. O filme tem uma filmagem e também algumas cenas de bom suspense como o içamento do bebê pelo helicóptero (hoje poderia rolar uma censura). Já vi filmes que pessoas ficam presas em carros e a obra inteira sai uma porcaria (um brasileiro muito recente que não vou dar o nome). Esse aqui é o pioneiro no estilo. É um filme de produção barata mas diga-se que conseguiram extrair mais do que o possível. Um clássico da TV aberta, revisto agora em 2024.
Hoje com controle eletrônico do carro tudo é possível, mas os aceleradores não são mais mecânicos como os desse modelo, o acelerador é controlado de forma indireta por uma central eletrônica. Então essa história nos carros modernos, em teoria, acontecerá nunca. Só depende de um erro eletrônico em transmissão ou na central.
A obra resgata bem o espírito da juventude 80s americana, muita coisa precisava ser dita naquela época por um representante de cada movimento, os filmes daquele momento não davam conta. Faz o estilo do pessoal daquela época, americanos. Do Brasil fica a investigação. É divertido e não cansa são 90 min apenas. A obra passa inteira numa escola com 90 min de detenção em uma clássica high school americana. Conta com a boa faixa do Simple Minds -Don't You (Forget About Me).
Uma grande interpretação do Crowe, realmente a interpretação do personagem é difícil. E um drama, talvez um pouco simulada, sobre a vida do matemático John Nash. Baseado em história real, Nash foi um desses grandes gênios que queima a vida inteira atrás dos números e seus padrões, no processo ficando louco e alienado no mundo. Teve seus louros pessoais e ganhou um Nobel em 1994 como contribuição para a sua conquista matemática para a economia e tudo mais. De fato, a história tem uma virada sensacional do momento que a brincadeira vira de uma coisa de ficção para uma coisa real no auditório. Mesmo sendo tudo uma história mentirosa é de aplaudir como conectaram bem o seu trabalho como funcionário do governo para com sua entrada no hospital. Eles fizeram de uma forma que diverte e prende a atenção do espectador.
A obra não inova muito durante o filme, dá para sentir o filme inteiro que seria necessário mais umas 2h para montarem uma história realmente interessante, um novo mundo com esses alienígenas extravagantes. É um filme estilo degustação, um protótipo para os criadores da série Skyline testarem a recepção do filme. Eles conseguiram mascarar muito bem a falta de evolução da história, o filme fica com um ar introdutório que enrola muito bem, talvez irrite em pouco tempo o mais exigente espectador, que procura mais personalidade e sucesso dos personagens contra esses seres. Do primeiro ao ultimo todos só se dão mal. A cena é presa em um lugar apenas: hotel. Os efeitos especiais são muito bem feitos, diga-se de passagem, para uma história tão pobre e estacionária é a unica coisa que acrescenta a nota. E claro os atores que não são tão ruins assim, algumas cenas fazem boas caras, caretas, reações. Mas é um filme degustação, não chega aos pés de Independece Day e Guerra dos Mundos. Os alienígenas são muito fortes, os humanos não vencem nada. Um vilão muito forte ou um herói muito forte é sempre indesejado. E claro, os 10 min finais contam talvez a parte mais curiosa do filme: quem são os tais seres. Mas aí já acabou o filme mesmo né, vão ao cinema e continuem seguindo a série. A nota vai mesmo pelos efeitos de cena, a extravagante luz azul. E porque vamos dizer não chega a ser uma chatice ambulante como Sharknado da vida.
Filme engraçadinho, com uma boa garotada tentando ganhar o campeonato do bairro, superando até o time mais bem preparado e calejado de vitórias. Uma boa história também sobre o dilema de imigrante dos EUA e do garoto tendo que conviver com a situação e junto de seus amiguinhos, enfim não muito relacionado com a realidade mas há um final feliz pelo menos. Obra bem compatível com o momento que os EUA vivia, pós copa do mundo de 1994. Bom para assistir junto com outros filmes do estilo e com a criançada junto.
Eu não sei nem por onde começar. Não dei uma nota menor para não desprezar os atores alguns como o Orlando Bloom que é um grande figura das telas, grande ator, fez a sua parte no personagem do filme até onde deu. Agora vamos ao filme mesmo: quem mandou fazer esse filme? A Sony ou Kazunori Yamauchi? O criador de GT só pode ter sido provocado a fazer esse filme pela cúpula da Sony porque se ele teve vontade de fazer também ele cuspiu na sua franquia liberando uma filmagem desse nível, cheio de estereótipos escrachados. É triste para não dizer coisa mais baixa, o filme não fala nada dessa querida série que jogo desde o GT2. Cheio de hype em cima de Le Mans, para dizer quem conhece, marcas que pagaram para aparecer no filme e outras que deveriam aparecer e não apareceram na prova, Lamborghini correrá em Le Mans em 2024 pela primeira vez, e seu envolvimento como piloto virtual o tal Jann Mardenborough é da década passada, ou seja, aí já tem uma qualidade finalização do filme deplorável. Eu não iria dizer perder mais de 2h para vender um produto que é mera promoção de marcas, atores bobões sem graça nenhuma, não chegando no nível de um Christian Bale ou um Daniel Bruhl que seja. Não retorna nada sobre as grandes histórias das pistas da série GT, os famosos pilotos que jogaram GT e fizeram carreiras nas pistas. Olha ter de dizer que a Nintendo caprichou na transposição do jogo Mario para os cinemas melhor que essa série não é absurdo nenhum. Leva um titulo Gran Turismo e não tem nada a ver com o jogo. O piloto virtual merecia um filme? Sim, mas colocassem um titulo mais adequado com essa façanha. E esse Archie Madekwe na boa, é um ator muito mediano, medíocre e metido. Não tem carisma algum. É muita pretensão que a Sony ou esse senhor Kazunori se outorgarem para criar um filme desse nivel e vender para os fãs de jogo de corrida, porque só essa turma vai querer ver essa bobagem e enrolação de mais de 120min. Não fui ao cinema e graças que não perdi dinheiro. Perdão série Gran Turismo. Sacanearam contigo.
Doloroso de assistir para quem fé em tudo que é apresentado. Filme forte, usa tudo aquilo que a tecnologia de efeitos e as técnicas de filmagens especiais tinham em 2004. Um grande marco na carreira profissional de Mel Gibson. Assistindo pela primeira vez desde 2004 (20 anos depois). Não é fácil aguentar até o final: para os cristãos a dor de Jesus a cada minuto e para aqueles de outras religiões acompanhar como era o sistema jurídico da época romana: injusto.
Onde Spielberg coloca a mão sempre sai uma coisa interessante. O filme é distópico notavelmente, mas faz muito bem para nossa época principalmente para juventude. Muitos valores são deixados nessa obra, as animações são divertidas, o desafio do garoto reflete muito a vontade dos jogadores de jogos online vivenciam nos games que jogam. É em alguns momentos irônico "propositalmente", para ironizar o absurdo que um jogo online pode ser na vida de um cidadão de carne osso: pessoas na rua jogando, a mãe jogando, a hipoteca da casa para comprar moedas. Sim tem gente que já vendeu rim para comprar upgrade em jogo online, loucos tem de todo tipo no mundo. E essa obra tenta fazer esse registro na história cinematográfica, desse momento que a computação produz na vida das pessoas. Eu as vezes me pergunto o poder social que uma empresa de tecnologia pode ter nas mãos, de fato é engraçado a policia aparecer no final do filme enquanto que a IOI em muitos momentos transmite a sensação de ser o instrumento estatal coercitivo. Como registro histórico cinematografico do momento da nossa sociedade é uma obra muito interessante, os atores são agradáveis, o Simon Pegg (eterno Q da vida, Missão impossível) é um gentleman, os atores mirins são bons. Mas não é o estilo de filme, comercial diga-se de passagem, que me agrada. Mas captou a atenção e merece uma boa nota.
O primeiro caça-fantasmas já é mais ou menos, ainda é um grande hype dos filmes cult, mas a obra de 1984 é engraçada pelas improvisadas e desajeitadas do Bill Murray, do Rick Moranis e o resto do quarteto caça fantasmas. A Sigourney Weaver bem diferente, carismática, bem destoante do sei jeitão em Alien. Mas a impressão que fica nessa sequência é que os 5 anos entre o primeiro e o segundo filme gelaram a direção, os roteiristas. Eu acho que os atores já não apostavam tanto na continuação da fórmula, a criançada da época deve ter achado um tédio porque 75% da obra não é tão engraçada, é muito falatório, as vezes a temática soa adulta, não infantil, os efeitos especiais não causam espanto nenhum porque não há nada muito novo comparado ao filme anterior. Poderiam ter feito várias cenas engraçadas, veja pelo filme do MIB que dá para inventar muitas esquisitices com ET's, daria para fazer com fantasmas. Mas a maior parte da obra é um falatório só, o vilão é chocho demais, fica em quadro rouba uma ceninha de 5 min do filme e nada mais, a trilha sonora é mais ou menos. Não admira que não teve um terceiro filme: eu acho que os atores já não aguentavam mais trabalhar para a criançada, queriam mudar de direção e o publico, o pessoal não viu uma história muito empolgante nesse segundo filme (pelo menos eu não vi). Dou nota 3 mesmo é pela vibe careta que o filme carrega dos anos 80, eternizado nos fantasmas carismáticos, os atores brincalhões e a trilha sonora do Ghostbusters (Ray Parker).
Desde Top Gun Tom Cruise é um ator impecável, o gênero de ficção nunca foge das veias do ator até nos estilos de filme mais improváveis como aponta o começo e o meio da obra do Vanilla Sky. Um belo caso de amor, a preferida e a preterida, duas grandes atoras (Cameron Diaz e Penélope Cruz) e dois grandes atores (Jason Lee e Kurt Russell). O encerramento do filme é louco, ficcional, diferente de qualquer caso de amor, pode irritar o ânimo de alguns fãs do bom e velho romance mas o jeito do Tom Cruise e as suas loucuras não poderiam deixar de dar uma apresentação. O filme encerra de forma louca, utópica aos filmes clássicos de romance, quem espera ver um Richard Gere, esqueça. Demorei para assistir, teve uma baita propaganda na época quando lançaram em VHS (eu ganhei um pôster dessa obra mas nunca consegui alugar para assistir na época). Bem assisti mais por gostar dos filmes do Cruise. Mas é esquisito e bacana ao mesmo tempo com o jeito paquerador desse grande do cinema. Mas o final é uma insanidade com essa história de criogenia e um prospecto disso na nossa realidade seria insano.
Um filme doloroso de assistir do início ao fim, chocante, cruel. Baseado claro na interpretação do real pianista Wladyslaw Szpilman. As cenas ajudam a contar nos cinemas coisas que nunca deveriam ser pensadas em serem feitas pelo ser humano. Adrien Brody realmente prende você no filme, na pele de um grande talento da música mas um simples judeu. Perder a família, o gueto, tudo é muito doloroso.
Choques de cultura, de fé, um Japão como poucos conhecem. Para aqueles que querem a inspiração para refletir sobre a grande interface que existiu entre a história dos asiáticos e a história ocidental na fé. O grande desafio que os desbravadores padres europeus tiveram para participar dessa cultura rica que é o Japão. E os tempos mudaram. Grande atuação de Andrew Garfield, Adam Driver e Liam Neeson. E uma obriga diga, aí sim um bom filme Martin Scorsece (entre muitas porcarias que dirigiu).
Por alguns momentos realmente pensei ser um relato real, principalmente pela carga da situação, até me lembrar de que havia uma câmera. O filme risca por muitos fatos desse mercado de escravos sexuais com crianças, internacional, é muito triste. Traz a tona um pouco disso, claro um pouco de ficção no heroísmo do policial e tudo mais. Mas um belo registro no cinema a respeito de uma das vertentes da pedofilia. Boicotado pela cartilha. Por que mesmo? Mundo burro.
Finn Little é o grande do filme, o ator mirim encanta, naturalista, pés descalços, um bonito sorriso e sincero. Mike Kingley/Storm Boy é agradável de acompanhar por inteiro inteiro, o menino é a grande magia da obra. No início parece que teríamos uma cartilha de recados sobre a natureza padrão e tediosa, mas a obra sai dessa linha rapidamente e deixa algumas mensagens indiretas sobre os dilemas da conservação sempre de forma agradável de assistir. Não curto muito a atuação do Jai Courtney mas no seu papel como pai, sem muita ação, pulos, tiros, socos e etc, ele foi bem até soube se adaptar, mas temos algumas pequenas emoções com o ator ao longo da obra ainda reservados. A graça é o garoto que atua muito bem, e, a boa vibe desses animais incríveis, os pelicanos, a natureza/praia como um todo. Trevor Jamieson atua bem no caricato aborígene/indiano não sabemos bem qual deles. E personagens da época atual de relevância temos o M. Davies. Boma image, bom figurino, boas cenas, e um estilo de vida sincero e bacana que não existe mais na vida das pessoas comuns. Um filme relaxante. O titulo para variar cabeça de gestor brasileiro: um mar de filmes Amigos para Sempre, nada pior mesmo.
A atuação do Trevon Morgan vai nos mesmos moldes de Jurassic Park 3, é um bom ator. Mas o título escolhido para distribuição no Brasil também foi super mal feito, a história é um conto sobre as artes e engana qualquer incauto que não leia um prólogo ou alguma revisão. Uma decisão errada (das muitas cometidas por esses gestores brasileiros) que usa um titulo que significa aulas para a vida, enquanto que a obra inteira é uma homenagem ao artista amigo do Diretor George Cherepov. O pior é que o titulo original tem pintada de arte (Local Color, Uma cor local). Acho outro ponto negativo, a grande falha foi deixar de montar uma historia real com o nome real do artista então já estraga a expectativa de quem assiste saber que Nikolai não existe porque a atuação do Armin Stahl é bacana. Não tem lição nenhuma de vida nesse filme: só um belo drama clichê. Mas do lado bom temos enfim uma sensação de como é essas tutoriais em escolas de arte, virtuosos e seus aprendizes, é divertido assistir. Do inicio do filme até o meio isso é bem bacana e gostoso de assistir, mas o enredo não cria nada novo do meio para o fim, fica um vazio sobre a casa no campo, o filme tem bons atores diga-se que são mal aproveitados e não constrói muito com seus personagens (já que a historia é uma ficção de fato seria bom criar uns fatos divertidos) como o Ray Liotta e o Ron Perlman. Mas o filme se enrolou com a escolha de falar sobre arte na minha opinião, o Armin Stahl até que se esforça para pegar o espirito dos grandes pintores como o tal George Cherepov (que talvez nem seja nome da arte de primeiro escalão da época que atuou, não custa deliberar aqui isso mas se não for não admira já que pela obra que assisti e alguns reviews de críticos parece que diretor quis fazer o filme para proprio deleite pessoal apenas). A boa dica: saudade dos bons /produtos filmes de televisão aberta? Historia mediana mas agradável? Arrume um tempo e assista essa junto com outras.
Legal a obra mostrar como despertar uma psicopatinha. Mas o desempenho no geral dos atores não agrada. Um script café com leite, muito no entorno da casa. Os dois atores homens foram de mal a pior, não agradam nem o menino e o pai. A Vera Farmiga dispensa comentários, salva com boa atuação. Mas tem respeito meu apenas pelo que fez depois em outras obras, sua atuação dramática e espetacular no filme, sem remendos de dramaticidade fajuta. O pior do filme foi realmente o Peter Saarsgaard, tudo bem que o personagem é a maior parte do filme calado mas o ator subiu em cima disso e fez um marido sem vontade, inteligência, atenção para o nível da Vera. Só a Vera e a Isabelle salvam o filme (a psicopatinha faz uma boa atuação nas cenas em que coloca seu extinto assassino a solta). A criança mudinha também foi um tédio, não causa muita simpatia.
Brendan Fraser é um ator muito motivado, fez grandes filmes de ação. E até mesmo nesse complicado personagem não perde o espírito divertido e vivo. A obra em si não vale tudo para concorrer um Oscar, é um drama simples e nada mais. É só o personagem Charlie que conta mesmo, e o retorno do Fraser as telas. Achei ainda Os banshees de Inisherin uma obra da mesma temporada e bem melhor. Colin Farrell fez uma grande atuação muito boa, mas por alguns pontos a atuação técnica do Fraser, a maquiagem e tudo mais fez pender o Oscar para o lado dele. E realmente merece. Mas o interessante claro é o problema de obesidade mórbida do personagem Charlie, o dia a dia para conviver com isso, abriu uma porta para refletir e pensar na vida dificil dessas pessoas. Os personagens coadjuvantes são mais ou menos, mexem um pouco com o espectador, principalmente junto da psicopata nojenta Ellie. E surpreendeu a participação de Ty Simpkins no seu personagem pregador, para mim será sempre o garoto Sobrenatural. Aqui soube trabalhar bem em um personagem bem exótico. Em um primeiro momento nem identifiquei que se tratava dele.
Eu achei desde a segunda obra da serie Sobrenatural que o compasso desandou não sei se na atuação do Patrick Wilson, ou a história a criatividade murchou, enfim. Eu acho que falta mais conteúdo nessa série, acho que os sustinhos já não são suficientes. E muito tempo entre o segundo e o terceiro lançamento, a segunda obra tem um bom fechamento, um final com a famosa Elise que prometia surpresas. Mas erraram e lançaram dois spin-offs para agora apenas em 2023 vir a sequência. Acho que o Patrick Wilson tem que continuar em Invocação do Mal, que é seu grande sucesso, esse personagem Josh Lambert morreu faz tempo. Enfim do filme, Ty Simpkins fez uma atuação entediante, muito calado, pouca ação. Outra idade, outro momento, não vi nada grande na história. Alguns desaforos pai e filho, dramas comoventes, mas o terror em si não constrói, impacta, cria sua marca. Tem coisa faltando.
Eu acho bacana citar o cineasta Georges Méliès como referência principal no filme mas acho que isso vem tarde demais e muito diluido. A história cai em cima do que se propõe o título da obra: falar do menino Hugo Cabret. Mas aí o filme decepciona, entedia, chateia. Sem esquecer claro: o setor comercial brasileiro que lançou aqui a obra fez uma bela caga.. na escolha do título, levando a qualquer incauto achar que seria um filme de genialidade do garoto. Não é nada disso. Asa Butterfield é um ator mirim "medíocre" para o padrão de obras que acompanhei de bons atores mirins. Com certeza o rosto bonito comoveu a muita gente na época. Mas não espere a linda história de um Oliver Twist, a obra erra o título, a intenção, troca de lado. Genuinamente teria sido bom desde o inicio falar de que a obra seria sobre Georges Méliès, teria sido mais genuíno. Os 120 min do filme são entendiantes. Bem e claro: Martin Scorsese "agrada a todos os gostos e bu.."... é não espere nada menos. Perdi tempo assistindo. Mas o diretor francês merece todos louros pelo trabalho histórico e isso não se tem o que discutir. Ben Kingsley tem uma atuação agradável de acompanhar a obra inteira.
Mel Gibson tem um trabalho mais duro nesse filme, fazer um personagem low profile, bem fora do seu estilo, um reverendo, e se sai bem gosto mais dessa atuação do que em o Patriota. E ao mesmo tempo se envolver com um baita tema de ficção que é alienígenas. O fim compensa pelo suspense por toda obra aguardar a chegada do ser. A obra traz um belo ensaio da situação, o suspense é natural, o Gibson e o Phoenix transitam bem o filme. Veio três anos antes de guerra dos mundos (2005), acho que abriu uma porta, casa muito bem com esse outro. Joaquin Phoenix faz também uma grande atuação, acho que se acertou bem com o Gibson a obra inteira, as crianças tão de boa, Rory Culkin (irmão do Macaulay Culkin) faz talvez uma das suas maiores aparições na cinematografia. Acompanhei na época do lançamento 20 anos depois assistindo pela segunda vez. Quanto tempo.
Bela obra de ficção e terror, contando o lado desastroso de realizar experimentos científicos em seres biológicos mostrando os efeitos hipotéticos de um experimento mal sucedido. Um dos melhores filmes do cinema sobre a temática teletransporte, com certeza depois de assistir essa obra muitos vão ficar com um pé atrás diante dessa tecnologia que a principio seria surreal se existisse. Jeff Goldblum (Jurassic Park) interpreta um dos seus sucessos da carreira, novamente em um personagem pesquisador, acreditem. O bom do filme é a transição periódica entre o ser/monstro como personagem de terror e ao mesmo tempo a lição para aprender como lidar com o erro de um experimento científico acho que essa transição é o bacana da obra, e com dois atores que não desapontam: Geena Davis e John Getz são um bom suporte a mecânica da história em torno do monstro.
Uma obra bem abaixo da média, abaixo da sua antecessora que tem um bom suspense, um baita ator que é o Patrick Wilson. Mas a direção parece que não soube aproveitar bem o embalo do filme anterior, o início é muito morno e frio. A história do Josh Lambert é contada sem grande suspense, emoção. Apenas do desfecho da obra ganha-se com alguma surpresa trazendo a personagem da franquia Elise (interpretada pela Lindsay Seim) que é o melhor parte do filme, conhecendo o vilão espirito. Também o desfecho é um quanto aquém. Vou assistir o ultimo capitulo apenas porque a direção caiu no colo do Patrick Wilson que estrelou paralelamente o grande Invocação do Mal, do contrário nem assistiria a sequência. Vamos dar mais um crédito.
Patrick Wilson e Vera Farmiga fazem uma baita dupla, não sabemos até que ponto interpretam bem o casal Warren como são mas fazem o telespectador gostar da atuação natural e espontânea da dupla. Mas é nítido que a qualidade da série se deve ao trabalho dos dois atores, que desde 2013 dão a direção e o vento dessa franquia. Os bons diálogos da dupla seguem nessa obra, a história é a segunda melhor da franquia na minha opinião, principalmente pela misteriosa vilã (a maluca), as cenas finais improváveis, a mudança da história do curso, do menino para o rapaz culminando na vilã . Claro, muita ficção e ação imunda a obra no fechamento, então não sabemos até que parte é coerente com o fato real. Também sempre curioso conhecer esse mundo ocultismo de praticantes de magia negra, de forma curiosa, através do relato do Warren, da ficção, sem ter de assistir obras mais pesadas.
Jurassic World: Domínio
2.8 550 Assista AgoraEssa era para ser denominada como um obra spin off, coisa do gênero mas encabeçaram como filme principal da série, com o tema: ambiente distopico para a vida e as pessoas com os dinossauros. Bem... no final os gafanhotos apareceram mais no filme e idem alguns chavões modernos ambientalistas como "a ONU condena a invasão do parque de dinossauros" acompanharam a história. Falar o que. A história é muito fraca, mal feita, a finalização de algumas partes principalmente a saída da selva para o parque fez quebrar o mínimo de tensão que existe em alguns momentos. Parece que os criadores da história entraram em pânico com a chegada dos atores clássicos da história, que tem um grande valor para essa franquia, e fizeram uma lambança na história, que não conta nada sobre como é os dinossauros no mundo, exceto os tais gafanhotos. Um elenco de peso que inclui juntar Dr. Allan Grant - cujo ultimo filme é de 2001 -, Ian Malcolm, Dra Sattler da antiga era Jurassic Park com a moderna incluindo o grande personagem Owen Grady foi muito morna. Para os fãs mais ávidos da serie: Dr Grant odeia Raptors. Nem isso foi explorado no filme, já que Owen Grady é o inverso, treina e domestica os raptors. Poderia ter rolado cenas boas. Deu para ver que todos os atores até estavam em forma mas a história é confusa, não diverte. As cenas de perseguição na cidade de Malta são as melhores partes, no parque chega ser entediante. Também não entendi porque colocar clonagem humana na história. Non sense. É um personagem clássico, obviamente, mas Dr Henry Wu é um figurante sem graça já a muitos filmes, foi um personagem neutro, passou a ter um bom ar de vilão nos filmes anteriores e agora não teve nenhuma atuação maquiavélica, resgatando seu papel da obra de 1993. É uma coleção de tropeços, só dá para bater palma aos personagens e atores que até vão bem. Essa é a minha opinião, não admira o pessoal avaliar mal o filme, mesmo com os clássicos personagens de volta.
O Carro Desgovernado
2.7 297Eu adoro esse filme, tem uma boa trilha sonora e um estilo de filmagem bem feito, salvo alguns erros de filmagem de sombra, onde dá para ver que o carro de filmagem aparece, além de ser um bom suspense para quem nunca assistiu. Tem um bom humor com a interpretação do Judge Reinhold (Tira da Pesada), o qual quebra o clima central da história, ele sabe muito bem junto com a Nina Smiezaszko transitar entre o momento de pavor e o momento de diálogo. Todos demais atores vão bem nos seus papeis, dão um chão para história ir acontecendo. Já é um senhor filme com quase 30 anos (filmado em 1997). Todos atores vão bem, demonstram que estão engajados no espírito fictício da história, no humor, no espírito. O filme tem uma filmagem e também algumas cenas de bom suspense como o içamento do bebê pelo helicóptero (hoje poderia rolar uma censura). Já vi filmes que pessoas ficam presas em carros e a obra inteira sai uma porcaria (um brasileiro muito recente que não vou dar o nome). Esse aqui é o pioneiro no estilo. É um filme de produção barata mas diga-se que conseguiram extrair mais do que o possível. Um clássico da TV aberta, revisto agora em 2024.
Hoje com controle eletrônico do carro tudo é possível, mas os aceleradores não são mais mecânicos como os desse modelo, o acelerador é controlado de forma indireta por uma central eletrônica. Então essa história nos carros modernos, em teoria, acontecerá nunca. Só depende de um erro eletrônico em transmissão ou na central.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraA obra resgata bem o espírito da juventude 80s americana, muita coisa precisava ser dita naquela época por um representante de cada movimento, os filmes daquele momento não davam conta. Faz o estilo do pessoal daquela época, americanos. Do Brasil fica a investigação. É divertido e não cansa são 90 min apenas. A obra passa inteira numa escola com 90 min de detenção em uma clássica high school americana. Conta com a boa faixa do Simple Minds -Don't You (Forget About Me).
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraUma grande interpretação do Crowe, realmente a interpretação do personagem é difícil. E um drama, talvez um pouco simulada, sobre a vida do matemático John Nash. Baseado em história real, Nash foi um desses grandes gênios que queima a vida inteira atrás dos números e seus padrões, no processo ficando louco e alienado no mundo. Teve seus louros pessoais e ganhou um Nobel em 1994 como contribuição para a sua conquista matemática para a economia e tudo mais. De fato, a história tem uma virada sensacional do momento que a brincadeira vira de uma coisa de ficção para uma coisa real no auditório. Mesmo sendo tudo uma história mentirosa é de aplaudir como conectaram bem o seu trabalho como funcionário do governo para com sua entrada no hospital. Eles fizeram de uma forma que diverte e prende a atenção do espectador.
Skyline: A Invasão
1.9 1,2K Assista AgoraA obra não inova muito durante o filme, dá para sentir o filme inteiro que seria necessário mais umas 2h para montarem uma história realmente interessante, um novo mundo com esses alienígenas extravagantes. É um filme estilo degustação, um protótipo para os criadores da série Skyline testarem a recepção do filme. Eles conseguiram mascarar muito bem a falta de evolução da história, o filme fica com um ar introdutório que enrola muito bem, talvez irrite em pouco tempo o mais exigente espectador, que procura mais personalidade e sucesso dos personagens contra esses seres. Do primeiro ao ultimo todos só se dão mal. A cena é presa em um lugar apenas: hotel. Os efeitos especiais são muito bem feitos, diga-se de passagem, para uma história tão pobre e estacionária é a unica coisa que acrescenta a nota. E claro os atores que não são tão ruins assim, algumas cenas fazem boas caras, caretas, reações. Mas é um filme degustação, não chega aos pés de Independece Day e Guerra dos Mundos. Os alienígenas são muito fortes, os humanos não vencem nada. Um vilão muito forte ou um herói muito forte é sempre indesejado. E claro, os 10 min finais contam talvez a parte mais curiosa do filme: quem são os tais seres. Mas aí já acabou o filme mesmo né, vão ao cinema e continuem seguindo a série. A nota vai mesmo pelos efeitos de cena, a extravagante luz azul. E porque vamos dizer não chega a ser uma chatice ambulante como Sharknado da vida.
Pisando na Bola
2.7 36Filme engraçadinho, com uma boa garotada tentando ganhar o campeonato do bairro, superando até o time mais bem preparado e calejado de vitórias. Uma boa história também sobre o dilema de imigrante dos EUA e do garoto tendo que conviver com a situação e junto de seus amiguinhos, enfim não muito relacionado com a realidade mas há um final feliz pelo menos. Obra bem compatível com o momento que os EUA vivia, pós copa do mundo de 1994. Bom para assistir junto com outros filmes do estilo e com a criançada junto.
Gran Turismo: De Jogador a Corredor
3.6 176 Assista AgoraEu não sei nem por onde começar. Não dei uma nota menor para não desprezar os atores alguns como o Orlando Bloom que é um grande figura das telas, grande ator, fez a sua parte no personagem do filme até onde deu. Agora vamos ao filme mesmo: quem mandou fazer esse filme? A Sony ou Kazunori Yamauchi? O criador de GT só pode ter sido provocado a fazer esse filme pela cúpula da Sony porque se ele teve vontade de fazer também ele cuspiu na sua franquia liberando uma filmagem desse nível, cheio de estereótipos escrachados. É triste para não dizer coisa mais baixa, o filme não fala nada dessa querida série que jogo desde o GT2. Cheio de hype em cima de Le Mans, para dizer quem conhece, marcas que pagaram para aparecer no filme e outras que deveriam aparecer e não apareceram na prova, Lamborghini correrá em Le Mans em 2024 pela primeira vez, e seu envolvimento como piloto virtual o tal Jann Mardenborough é da década passada, ou seja, aí já tem uma qualidade finalização do filme deplorável. Eu não iria dizer perder mais de 2h para vender um produto que é mera promoção de marcas, atores bobões sem graça nenhuma, não chegando no nível de um Christian Bale ou um Daniel Bruhl que seja. Não retorna nada sobre as grandes histórias das pistas da série GT,
os famosos pilotos que jogaram GT e fizeram carreiras nas pistas. Olha ter de dizer que a Nintendo caprichou na transposição do jogo Mario para os cinemas melhor que essa série não é absurdo nenhum. Leva um titulo Gran Turismo e não tem nada a ver com o jogo. O piloto virtual merecia um filme? Sim, mas colocassem um titulo mais adequado
com essa façanha. E esse Archie Madekwe na boa, é um ator muito mediano, medíocre e metido. Não tem carisma algum. É muita pretensão que a Sony ou esse senhor Kazunori se outorgarem para criar um filme desse nivel e vender para os fãs de jogo de corrida, porque só essa turma vai querer ver essa bobagem e enrolação de mais de 120min.
Não fui ao cinema e graças que não perdi dinheiro. Perdão série Gran Turismo. Sacanearam contigo.
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraDoloroso de assistir para quem fé em tudo que é apresentado. Filme forte, usa tudo aquilo que a tecnologia de efeitos e as técnicas de filmagens especiais tinham em 2004. Um grande marco na carreira profissional de Mel Gibson. Assistindo pela primeira vez desde 2004 (20 anos depois). Não é fácil aguentar até o final: para os cristãos a dor de Jesus a cada minuto e para aqueles de outras religiões acompanhar como era o sistema jurídico da época romana: injusto.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraOnde Spielberg coloca a mão sempre sai uma coisa interessante. O filme é distópico notavelmente, mas faz muito bem para nossa época principalmente para juventude. Muitos valores são deixados nessa obra, as animações são divertidas, o desafio do garoto reflete muito a vontade dos jogadores de jogos online vivenciam nos games que jogam. É em alguns momentos irônico "propositalmente", para ironizar o absurdo que um jogo online pode ser na vida de um cidadão de carne osso: pessoas na rua jogando, a mãe jogando, a hipoteca da casa para comprar moedas. Sim tem gente que já vendeu rim para comprar upgrade em jogo online, loucos tem de todo tipo no mundo. E essa obra tenta fazer esse registro na história cinematográfica, desse momento que a computação produz na vida das pessoas. Eu as vezes me pergunto o poder social que uma empresa de tecnologia pode ter nas mãos, de fato é engraçado a policia aparecer no final do filme enquanto que a IOI em muitos momentos transmite a sensação de ser o instrumento estatal coercitivo. Como registro histórico cinematografico do momento da nossa sociedade é uma obra muito interessante, os atores são agradáveis, o Simon Pegg (eterno Q da vida, Missão impossível) é um gentleman, os atores mirins são bons. Mas não é o estilo de filme, comercial diga-se de passagem, que me agrada. Mas captou a atenção e merece uma boa nota.
Os Caça-Fantasmas 2
3.4 275 Assista AgoraO primeiro caça-fantasmas já é mais ou menos, ainda é um grande hype dos filmes cult, mas a obra de 1984 é engraçada pelas improvisadas e desajeitadas do Bill Murray, do Rick Moranis e o resto do quarteto caça fantasmas. A Sigourney Weaver bem diferente, carismática, bem destoante do sei jeitão em Alien. Mas a impressão que fica nessa sequência é que os 5 anos entre o primeiro e o segundo filme gelaram a direção, os roteiristas. Eu acho que os atores já não apostavam tanto na continuação da fórmula, a criançada da época deve ter achado um tédio porque 75% da obra não é tão engraçada, é muito falatório, as vezes a temática soa adulta, não infantil, os efeitos especiais não causam espanto nenhum porque não há nada muito novo comparado ao filme anterior. Poderiam ter feito várias cenas engraçadas, veja pelo filme do MIB que dá para inventar muitas esquisitices com ET's, daria para fazer com fantasmas. Mas a maior parte da obra é um falatório só, o vilão é chocho demais, fica em quadro rouba uma ceninha de 5 min do filme e nada mais, a trilha sonora é mais ou menos. Não admira que não teve um terceiro filme: eu acho que os atores já não aguentavam mais trabalhar para a criançada, queriam mudar de direção e o publico, o pessoal não viu uma história muito empolgante nesse segundo filme (pelo menos eu não vi). Dou nota 3 mesmo é pela vibe careta que o filme carrega dos anos 80, eternizado nos fantasmas carismáticos, os atores brincalhões e a trilha sonora do Ghostbusters (Ray Parker).
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraDesde Top Gun Tom Cruise é um ator impecável, o gênero de ficção nunca foge das veias do ator até nos estilos de filme mais improváveis como aponta o começo e o meio da obra do Vanilla Sky. Um belo caso de amor, a preferida e a preterida, duas grandes atoras (Cameron Diaz e Penélope Cruz) e dois grandes atores (Jason Lee e Kurt Russell). O encerramento do filme é louco, ficcional, diferente de qualquer caso de amor, pode irritar o ânimo de alguns fãs do bom e velho romance mas o jeito do Tom Cruise e as suas loucuras não poderiam deixar de dar uma apresentação. O filme encerra de forma louca, utópica aos filmes clássicos de romance, quem espera ver um Richard Gere, esqueça. Demorei para assistir, teve uma baita propaganda na época quando lançaram em VHS (eu ganhei um pôster dessa obra mas nunca consegui alugar para assistir na época). Bem assisti mais por gostar dos filmes do Cruise. Mas é esquisito e bacana ao mesmo tempo com o jeito paquerador desse grande do cinema. Mas o final é uma insanidade com essa história de criogenia e um prospecto disso na nossa realidade seria insano.
O Pianista
4.4 1,8K Assista AgoraUm filme doloroso de assistir do início ao fim, chocante, cruel. Baseado claro na interpretação do real pianista Wladyslaw Szpilman. As cenas ajudam a contar nos cinemas coisas que nunca deveriam ser pensadas em serem feitas pelo ser humano. Adrien Brody realmente prende você no filme, na pele de um grande talento da música mas um simples judeu. Perder a família, o gueto, tudo é muito doloroso.
Silêncio
3.8 576Choques de cultura, de fé, um Japão como poucos conhecem. Para aqueles que querem a inspiração para refletir sobre a grande interface que existiu entre a história dos asiáticos e a história ocidental na fé. O grande desafio que os desbravadores padres europeus tiveram para participar dessa cultura rica que é o Japão. E os tempos mudaram. Grande atuação de Andrew Garfield, Adam Driver e Liam Neeson. E uma obriga diga, aí sim um bom filme Martin Scorsece (entre muitas porcarias que dirigiu).
Som da Liberdade
3.8 482 Assista AgoraPor alguns momentos realmente pensei ser um relato real, principalmente pela carga da situação, até me lembrar de que havia uma câmera. O filme risca por muitos fatos desse mercado de escravos sexuais com crianças, internacional, é muito triste. Traz a tona um pouco disso, claro um pouco de ficção no heroísmo do policial e tudo mais. Mas um belo registro no cinema a respeito de uma das vertentes da pedofilia. Boicotado pela cartilha. Por que mesmo? Mundo burro.
Amigos Para Sempre
3.6 21 Assista AgoraFinn Little é o grande do filme, o ator mirim encanta, naturalista, pés descalços, um bonito sorriso e sincero. Mike Kingley/Storm Boy é agradável de acompanhar por inteiro inteiro, o menino é a grande magia da obra. No início parece que teríamos uma cartilha de recados sobre a natureza padrão e tediosa, mas a obra sai dessa linha rapidamente e deixa algumas mensagens indiretas sobre os dilemas da conservação sempre de forma agradável de assistir. Não curto muito a atuação do Jai Courtney mas no seu papel como pai, sem muita ação, pulos, tiros, socos e etc, ele foi bem até soube se adaptar, mas temos algumas pequenas emoções com o ator ao longo da obra ainda reservados. A graça é o garoto que atua muito bem, e, a boa vibe desses animais incríveis, os pelicanos, a natureza/praia como um todo. Trevor Jamieson atua bem no caricato aborígene/indiano não sabemos bem qual deles. E personagens da época atual de relevância temos o M. Davies. Boma image, bom figurino, boas cenas, e um estilo de vida sincero e bacana que não existe mais na vida das pessoas comuns. Um filme relaxante. O titulo para variar cabeça de gestor brasileiro: um mar de filmes Amigos para Sempre, nada pior mesmo.
O Mestre da Vida
3.7 29 Assista AgoraA atuação do Trevon Morgan vai nos mesmos moldes de Jurassic Park 3, é um bom ator. Mas o título escolhido para distribuição no Brasil também foi super mal feito, a história é um conto sobre as artes e engana qualquer incauto que não leia um prólogo ou alguma revisão. Uma decisão errada (das muitas cometidas por esses gestores brasileiros) que usa um titulo que significa aulas para a vida, enquanto que a obra inteira é uma homenagem ao artista amigo do Diretor George Cherepov. O pior é que o titulo original tem pintada de arte (Local Color, Uma cor local). Acho outro ponto negativo, a grande falha foi deixar de montar uma historia real com o nome real do artista então já estraga a expectativa de quem assiste saber que Nikolai não existe porque a atuação do Armin Stahl é bacana. Não tem lição nenhuma de vida nesse filme: só um belo drama clichê. Mas do lado bom temos enfim uma sensação de como é essas tutoriais em escolas de arte, virtuosos e seus aprendizes, é divertido assistir. Do inicio do filme até o meio isso é bem bacana e gostoso de assistir, mas o enredo não cria nada novo do meio para o fim, fica um vazio sobre a casa no campo, o filme tem bons atores diga-se que são mal aproveitados e não constrói muito com seus personagens (já que a historia é uma ficção de fato seria bom criar uns fatos divertidos) como o Ray Liotta e o Ron Perlman. Mas o filme se enrolou com a escolha de falar sobre arte na minha opinião, o Armin Stahl até que se esforça para pegar o espirito dos grandes pintores como o tal George Cherepov (que talvez nem seja nome da arte de primeiro escalão da época que atuou, não custa deliberar aqui isso mas se não for não admira já que pela obra que assisti e alguns reviews de críticos parece que diretor quis fazer o filme para proprio deleite pessoal apenas). A boa dica: saudade dos bons /produtos filmes de televisão aberta? Historia mediana mas agradável? Arrume um tempo e assista essa junto com outras.
A Órfã
3.6 3,4K Assista AgoraLegal a obra mostrar como despertar uma psicopatinha. Mas o desempenho no geral dos atores não agrada. Um script café com leite, muito no entorno da casa. Os dois atores homens foram de mal a pior, não agradam nem o menino e o pai. A Vera Farmiga dispensa comentários, salva com boa atuação. Mas tem respeito meu apenas pelo que fez depois em outras obras, sua atuação dramática e espetacular no filme, sem remendos de dramaticidade fajuta. O pior do filme foi realmente o Peter Saarsgaard, tudo bem que o personagem é a maior parte do filme calado mas o ator subiu em cima disso e fez um marido sem vontade, inteligência, atenção para o nível da Vera. Só a Vera e a Isabelle salvam o filme (a psicopatinha faz uma boa atuação nas cenas em que coloca seu extinto assassino a solta). A criança mudinha também foi um tédio, não causa muita simpatia.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraBrendan Fraser é um ator muito motivado, fez grandes filmes de ação. E até mesmo nesse complicado personagem não perde o espírito divertido e vivo. A obra em si não vale tudo para concorrer um Oscar, é um drama simples e nada mais. É só o personagem Charlie que conta mesmo, e o retorno do Fraser as telas. Achei ainda Os banshees de Inisherin uma obra da mesma temporada e bem melhor. Colin Farrell fez uma grande atuação muito boa, mas por alguns pontos a atuação técnica do Fraser, a maquiagem e tudo mais fez pender o Oscar para o lado dele. E realmente merece. Mas o interessante claro é o problema de obesidade mórbida do personagem Charlie, o dia a dia para conviver com isso, abriu uma porta para refletir e pensar na vida dificil dessas pessoas. Os personagens coadjuvantes são mais ou menos, mexem um pouco com o espectador, principalmente junto da psicopata nojenta Ellie. E surpreendeu a participação de Ty Simpkins no seu personagem pregador, para mim será sempre o garoto Sobrenatural. Aqui soube trabalhar bem em um personagem bem exótico. Em um primeiro momento nem identifiquei que se tratava dele.
Sobrenatural: A Porta Vermelha
2.6 313 Assista AgoraEu achei desde a segunda obra da serie Sobrenatural que o compasso desandou não sei se na atuação do Patrick Wilson, ou a história a criatividade murchou, enfim. Eu acho que falta mais conteúdo nessa série, acho que os sustinhos já não são suficientes. E muito tempo entre o segundo e o terceiro lançamento, a segunda obra tem um bom fechamento, um final com a famosa Elise que prometia surpresas. Mas erraram e lançaram dois spin-offs para agora apenas em 2023 vir a sequência. Acho que o Patrick Wilson tem que continuar em Invocação do Mal, que é seu grande sucesso, esse personagem Josh Lambert morreu faz tempo. Enfim do filme, Ty Simpkins fez uma atuação entediante, muito calado, pouca ação. Outra idade, outro momento, não vi nada grande na história. Alguns desaforos pai e filho, dramas comoventes, mas o terror em si não constrói, impacta, cria sua marca. Tem coisa faltando.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraEu acho bacana citar o cineasta Georges Méliès como referência principal no filme mas acho que isso vem tarde demais e muito diluido. A história cai em cima do que se propõe o título da obra: falar do menino Hugo Cabret. Mas aí o filme decepciona, entedia, chateia. Sem esquecer claro: o setor comercial brasileiro que lançou aqui a obra fez uma bela caga.. na escolha do título, levando a qualquer incauto achar que seria um filme de genialidade do garoto. Não é nada disso. Asa Butterfield é um ator mirim "medíocre" para o padrão de obras que acompanhei de bons atores mirins. Com certeza o rosto bonito comoveu a muita gente na época. Mas não espere a linda história de um Oliver Twist, a obra erra o título, a intenção, troca de lado. Genuinamente teria sido bom desde o inicio falar de que a obra seria sobre Georges Méliès, teria sido mais genuíno. Os 120 min do filme são entendiantes. Bem e claro: Martin Scorsese "agrada a todos os gostos e bu.."... é não espere nada menos. Perdi tempo assistindo. Mas o diretor francês merece todos louros pelo trabalho histórico e isso não se tem o que discutir. Ben Kingsley tem uma atuação agradável de acompanhar a obra inteira.
Sinais
3.5 1,4K Assista AgoraMel Gibson tem um trabalho mais duro nesse filme, fazer um personagem low profile, bem fora do seu estilo, um reverendo, e se sai bem gosto mais dessa atuação do que em o Patriota. E ao mesmo tempo se envolver com um baita tema de ficção que é alienígenas. O fim compensa pelo suspense por toda obra aguardar a chegada do ser. A obra traz um belo ensaio da situação, o suspense é natural, o Gibson e o Phoenix transitam bem o filme. Veio três anos antes de guerra dos mundos (2005), acho que abriu uma porta, casa muito bem com esse outro. Joaquin Phoenix faz também uma grande atuação, acho que se acertou bem com o Gibson a obra inteira, as crianças tão de boa, Rory Culkin (irmão do Macaulay Culkin) faz talvez uma das suas maiores aparições na cinematografia. Acompanhei na época do lançamento 20 anos depois assistindo pela segunda vez. Quanto tempo.
A Mosca
3.7 1,1KBela obra de ficção e terror, contando o lado desastroso de realizar experimentos científicos em seres biológicos mostrando os efeitos hipotéticos de um experimento mal sucedido. Um dos melhores filmes do cinema sobre a temática teletransporte, com certeza depois de assistir essa obra muitos vão ficar com um pé atrás diante dessa tecnologia que a principio seria surreal se existisse. Jeff Goldblum (Jurassic Park) interpreta um dos seus sucessos da carreira, novamente em um personagem pesquisador, acreditem. O bom do filme é a transição periódica entre o ser/monstro como personagem de terror e ao mesmo tempo a lição para aprender como lidar com o erro de um experimento científico acho que essa transição é o bacana da obra, e com dois atores que não desapontam: Geena Davis e John Getz são um bom suporte a mecânica da história em torno do monstro.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraUma obra bem abaixo da média, abaixo da sua antecessora que tem um bom suspense, um baita ator que é o Patrick Wilson. Mas a direção parece que não soube aproveitar bem o embalo do filme anterior, o início é muito morno e frio. A história do Josh Lambert é contada sem grande suspense, emoção. Apenas do desfecho da obra ganha-se com alguma surpresa trazendo a personagem da franquia Elise (interpretada pela Lindsay Seim) que é o melhor parte do filme, conhecendo o vilão espirito. Também o desfecho é um quanto aquém. Vou assistir o ultimo capitulo apenas porque a direção caiu no colo do Patrick Wilson que estrelou paralelamente o grande Invocação do Mal, do contrário nem assistiria a sequência. Vamos dar mais um crédito.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraPatrick Wilson e Vera Farmiga fazem uma baita dupla, não sabemos até que ponto interpretam bem o casal Warren como são mas fazem o telespectador gostar da atuação natural e espontânea da dupla. Mas é nítido que a qualidade da série se deve ao trabalho dos dois atores, que desde 2013 dão a direção e o vento dessa franquia. Os bons diálogos da dupla seguem nessa obra, a história é a segunda melhor da franquia na minha opinião, principalmente pela misteriosa vilã (a maluca), as cenas finais improváveis, a mudança da história do curso, do menino para o rapaz culminando na vilã . Claro, muita ficção e ação imunda a obra no fechamento, então não sabemos até que parte é coerente com o fato real. Também sempre curioso conhecer esse mundo ocultismo de praticantes de magia negra, de forma curiosa, através do relato do Warren, da ficção, sem ter de assistir obras mais pesadas.