Monos é um dos filmes mais interessantes do ano, e embora não seja perfeito, é um dos meus favoritos. É um estudo psicológico sobre dinâmicas em grupo e como mudanças nessa dinâmica podem levar a violência, isso tudo sem abusar de diálogos e demonstrando visualmente as interações entre os personagens. Tudo isso em um cenário visualmente lindo. Uma coisa que se destacou muito pra mim é como há um personagem de nome e aparência masculina (Rambo) interpretado por uma atriz (Sofia Buenaventura - muito boa aliás), e em nenhum momento o gênero dele, ou dela, é momento de tensão, dúvida ou discussão na trama. Combinado com outras cenas que não mencionarei aqui, acaba sendo um filme de natureza sutil LGBT, o que me surpreendeu positivamente.
Tão lindo, tão cru, tão honesto. Sean Baker é um gênio. Seguindo a perspectiva de uma garotinha em meio a condições desprezíveis, ele captou maravilhosamente e a imprudência e a despreocupação da juventude. Não há romantização do contexto em que os personagens estão inseridos - a instabilidade de moradia e a luta diária para sobreviver - e não há julgamentos morais dos personagens. Apenas enxergamos o mundo em que Moonee está inserida assim como ela a enxerga. Destaque para o que mais me cativou: as interações da protagonista, sejam da Moonee com os amiguinhos, dela com o Bobby ou dela com a mãe (que particulamente são minhas favoritas; aquela cena comendo o bolo na rua, aquela brincando na chuva e principalmente aquela da Halley assistindo a Moonee comendo alegremente no hotel são simples mas encantadoras demais).
Gostei mais do que achei que iria. A ideia de um falso documentário sobre a vida e carreira de Tonya Harding parece um verdadeiro desastre no papel, mas a forma como o filme é construído traz um dos filmes mais emblemáticos do ano. Claro que tive alguns problemas como o péssimo cgi na dublê e o exagero em mostrar os abusos, mas toda a trajetória bizarra e trágica de Tonya conseguiu trazer um filme que é inspirador e devastador ao mesmo tempo.
A edição é sensacional e eu AMEI a quebra da quarta parede, geralmente eu acho meio non-sense mas aqui combinou perfeitamente. A caracterização das personagens é muito boa e as performances do elenco só ajudam, principalmente a da Margot e da Janney.
Um dos filmes mais interessantes que se poderia ter feito sobre a indústria alimentícia. A Tilda, a novata Seo-Hyeon Ahn e o Paul Dano estão ótimos; o Gyllenhaal... meh.
Esse filme é lindo, eu comecei com zero expectativas e fui completamente surpreendido. Colin Firth (um dos meus atores favoritos) junto com a deusa Julianne Moore e Nicholas Hoult já era meio caminho pra me conquistar. Pra completar, beleza e sutileza da história e dos personagens apresentados, os diálogos tocantes, o ótimo uso dinamico de cores (eu AMO quando exploram bem as cores em um filme) e a cinematografia sensacional do Tom Ford transformaram 'A single man' em um dos meus filmes favoritos da década.
A estreia da diretora Wei Zhao parece se dividir em duas grandes histórias: a primeira com personagens mais jovens chega a ser divertida, insana e arrastada em algumas partes. O relacionamento dos protagonistas evolui de forma surreal, mas o que ganha o real destaque são as histórias das personagens coadjuvantes, especialmente a de Ruan. Os últimos 40 minutos com os personagens envelhecidos é uma parte muito mais crua, realista e pessimista; sem o ideal de finais perfeitos, como desejado pelos protagonistas mais jovens, e é o melhor acerto do filme (é nessa parte também que temos os melhores dialogos). O filme é difícil de se engolir pois além dos personagens serem subdesenvolvidos (com exceção da protagonista) e bastante inconstantes, o filme se torna longo e arrastado ao decorrer dos minutos mas certamente é uma estreia promissora para a diretora.
[Parte do Festival Varilux de Cinema Francês] Refrescante, divertido e descontraído; "Perdidos em Paris" me proporcionou uma experiência agradável, oferecendo uma aventura surpreendentemente boa com boas piadas. No entanto, o filme falha em construir relações entre os seus três personagens principais; sendo salvo pela dinâmica entre os atores (com uma dedicatória especial para a divertida Martha de Emmanuelle Riva, que rouba todos os segundos que aparece na tela).
Au pan coupé
4.3 3Um dos meus filmes favoritos que esse ano, amo as cenas que parecem devaneios.
Moving On
3.6 4Um dos filmes mais subestimados de 2020.
Sempre em Frente
3.9 160Filme muito lindo, meu deus. Mike Mills tá lentamente me tornando um dos meus diretores e roteiristas favoritos.
A Luz no Fim do Mundo
3.4 75 Assista AgoraUma mistura de The Road com Leave No Trace mas achei melhor que ambos. Os 12 minutos iniciais com aquele diálogo me cativaram de primeira.
Monos: Entre o Céu e o Inferno
3.3 39 Assista AgoraMonos é um dos filmes mais interessantes do ano, e embora não seja perfeito, é um dos meus favoritos. É um estudo psicológico sobre dinâmicas em grupo e como mudanças nessa dinâmica podem levar a violência, isso tudo sem abusar de diálogos e demonstrando visualmente as interações entre os personagens. Tudo isso em um cenário visualmente lindo.
Uma coisa que se destacou muito pra mim é como há um personagem de nome e aparência masculina (Rambo) interpretado por uma atriz (Sofia Buenaventura - muito boa aliás), e em nenhum momento o gênero dele, ou dela, é momento de tensão, dúvida ou discussão na trama. Combinado com outras cenas que não mencionarei aqui, acaba sendo um filme de natureza sutil LGBT, o que me surpreendeu positivamente.
Harriet: O Caminho Para a Liberdade
3.7 217 Assista AgoraNão achei ruim, nem bom. É razoável e previsível. As cenas envolvendo os cantos são facilmente a melhor parte.
Columbus
3.8 129Desapontado com a trama, mas os dois protagonistas entregaram performances incríveis aqui, pra mim foram o grande ponto alto do filme.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraVilleneuve eu te aclamo, DEMAIS.
A Forma da Água
3.9 2,7KQue filme lindo, meu deus do céu.
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraDaniela Vega não receber a atenção que merecia pelo seu trabalho maravilhoso aqui é um dos maiores crimes do cinema contemporâneo.
Sem Fôlego
3.0 76 Assista AgoraO que foi a parte totalmente em preto e branco com aquela trilha sonora? Linda demais.
O Jovem Karl Marx
3.6 272 Assista AgoraUma biopic contida e tradicional até demais levando em consideração que trata da figura polêmica e complexa de Karl Marx.
Projeto Flórida
4.1 1,0KTão lindo, tão cru, tão honesto. Sean Baker é um gênio. Seguindo a perspectiva de uma garotinha em meio a condições desprezíveis, ele captou maravilhosamente e a imprudência e a despreocupação da juventude. Não há romantização do contexto em que os personagens estão inseridos - a instabilidade de moradia e a luta diária para sobreviver - e não há julgamentos morais dos personagens. Apenas enxergamos o mundo em que Moonee está inserida assim como ela a enxerga.
Destaque para o que mais me cativou: as interações da protagonista, sejam da Moonee com os amiguinhos, dela com o Bobby ou dela com a mãe (que particulamente são minhas favoritas; aquela cena comendo o bolo na rua, aquela brincando na chuva e principalmente aquela da Halley assistindo a Moonee comendo alegremente no hotel são simples mas encantadoras demais).
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraTONYA HARDING NÃO FEZ NADA DE ERRADO
Gostei mais do que achei que iria. A ideia de um falso documentário sobre a vida e carreira de Tonya Harding parece um verdadeiro desastre no papel, mas a forma como o filme é construído traz um dos filmes mais emblemáticos do ano. Claro que tive alguns problemas como o péssimo cgi na dublê e o exagero em mostrar os abusos, mas toda a trajetória bizarra e trágica de Tonya conseguiu trazer um filme que é inspirador e devastador ao mesmo tempo.
A edição é sensacional e eu AMEI a quebra da quarta parede, geralmente eu acho meio non-sense mas aqui combinou perfeitamente. A caracterização das personagens é muito boa e as performances do elenco só ajudam, principalmente a da Margot e da Janney.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraMeh. Não acredito que vou dizer isso mas a performance da JLaw foi provavelmente o ápice do filme.
O Reino de Deus
4.1 336Mesmo sendo simples e sutil, God's Own Country é profundo e surpreendentemente suave. Muito bom.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraEstou sem palavras, que filme.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraUm dos filmes mais interessantes que se poderia ter feito sobre a indústria alimentícia. A Tilda, a novata Seo-Hyeon Ahn e o Paul Dano estão ótimos; o Gyllenhaal... meh.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraEsse filme é lindo, eu comecei com zero expectativas e fui completamente surpreendido. Colin Firth (um dos meus atores favoritos) junto com a deusa Julianne Moore e Nicholas Hoult já era meio caminho pra me conquistar. Pra completar, beleza e sutileza da história e dos personagens apresentados, os diálogos tocantes, o ótimo uso dinamico de cores (eu AMO quando exploram bem as cores em um filme) e a cinematografia sensacional do Tom Ford transformaram 'A single man' em um dos meus filmes favoritos da década.
So Young
3.5 18A estreia da diretora Wei Zhao parece se dividir em duas grandes histórias: a primeira com personagens mais jovens chega a ser divertida, insana e arrastada em algumas partes. O relacionamento dos protagonistas evolui de forma surreal, mas o que ganha o real destaque são as histórias das personagens coadjuvantes, especialmente a de Ruan.
Os últimos 40 minutos com os personagens envelhecidos é uma parte muito mais crua, realista e pessimista; sem o ideal de finais perfeitos, como desejado pelos protagonistas mais jovens, e é o melhor acerto do filme (é nessa parte também que temos os melhores dialogos).
O filme é difícil de se engolir pois além dos personagens serem subdesenvolvidos (com exceção da protagonista) e bastante inconstantes, o filme se torna longo e arrastado ao decorrer dos minutos mas certamente é uma estreia promissora para a diretora.
Renoir
3.5 208 Assista AgoraQue sono.
Beijando Jessica Stein
2.8 149 Assista AgoraQue final horrível e decepcionante. Como disseram, filme pra garotas que são hetero-curiosas.
Perdidos em Paris
3.4 44[Parte do Festival Varilux de Cinema Francês]
Refrescante, divertido e descontraído; "Perdidos em Paris" me proporcionou uma experiência agradável, oferecendo uma aventura surpreendentemente boa com boas piadas.
No entanto, o filme falha em construir relações entre os seus três personagens principais; sendo salvo pela dinâmica entre os atores (com uma dedicatória especial para a divertida Martha de Emmanuelle Riva, que rouba todos os segundos que aparece na tela).
20 Anos Mais Jovem
3.2 218 Assista AgoraDivertido. Pierre Niney, que homem.