Esse filme foi uma das melhores experiências que tive na vida dentro de uma sala de cinema. Corajoso demais por parte de quem dirigiu, a cena que convida quem tá assistindo a fechar os olhos e experimentar o "transe".
no começo do filme a gente vê o soldado alemão confrontando o Weimer na academia e ele tendo um primeiro contato com a hostilidade dos nazistas. De repente, ele recebe a oportunidade de fazer parte da escola e aceita, pensando em alcançar vôos maiores com o boxe.
Desde o começo ele aparenta ser um rapaz empático, ao mesmo tempo em que lá dentro ensinam ele a não ter empatia com o próximo para assim se tornar um boxeador melhor. Ao longo do filme, situações vão ocorrendo, como o rapaz que era visto como uma 'aberração' para a escola e de repente salva a vida de todos se jogando em cima da granada, além da ida até a floresta para matar as crianças russas, e por fim o suicídio do Albrecht.
Por mais que ele demonstre certa resistência em alguns momentos, como quando confrontou o Albrecht sobre o lance da carta, notamos que a narrativa expõe as contradições daquele contexto que eles estavam vivenciando e certamente o suicídio foi a virada de chave para o Weimer entender em qual lugar se meteu.
Ao fim, ele enfrenta justamente o soldado que o hostilizou no começo do filme. Ali ele tem a oportunidade da vida e ela aparece justamente na figura de alguém 'detestável', mas ao longo da luta, ele observa a presença das autoridades da escola e do Estado e lembra daquilo que eles representam, abrindo mão de suas ambições ou de seu orgulho próprio, e fazendo a única coisa possível que poderia 'desonrar' essa gente, assim como o Albrecht aparentemente buscava também, ao repreender o horror cometido por seu grupo.
Então por isso que eu achei a narrativa bastante coerente e muito bem construída, além de mostrar os horrores do regime (ainda que mostre uma perspectiva mais humana de alguns personagens, mas é bom situa-los na história e entender como eles fazem parte da narrativa). Sem falar na ótima fotografia, câmeras e etc. Ótimo filme!
Eu senti de tudo assistindo a essa volta de Dexter, senti uma maravilhosa nostalgia, apreensão, empolgação pelo ep a seguir, e esse final (não só ele, como o desenrolar da trama a partir dos episódios finais) me deixou com a sensação de que tudo isso foi em vão.
Meu primeiro incômodo foi a partir da conversa da Ângela com o Batista em que ele cita o Dexter, Deb e o Harrison numa forçada absurda pra tentar encaixar a narrativa. Beleza, tentei relevar e tal, mas ao longo dos eps foi ficando aquela sensação de que faltavam poucos eps e tinha muita coisa amarrada, logo teriam que dar uma corrida na narrativa e as consequências disso foram meio que grotescas pro desenrolar de tudo.
Principalmente quando lembro da Ângela descobrindo o passado do Dexter e associando a ketamina que ele comprou/utilizou com a ENTORFINA utilizada pelo Açougueiro de Bay Harbor. Aí embaixo nos comentários falaram algo certeiro, ela não conseguiu chegar perto de resolver o caso de alguém que há 25 anos fazia vítimas na cidade, mas bastou pesquisar no Google que resolveu um caso de outra cidade.
E esse ep final me deixou constrangido de uma forma que eu não ficava desde aquele ep de The Office em que o Michael Scott criou uma fundação pra ajudar alunos de uma escola. A diferença que ali foi tudo proposital, enquanto que em Dexter não. hahahah :(
Deixando um pouco de lado a discussão sobre quem influenciou quem (Matrix ou Cidade das Sombras), fiquei com a impressão de que esse filme provavelmente influenciou em alguns aspectos a série Westworld.
Não sei se foi uma visão do diretor que influenciou na atuação do Babu ou foi algo por opção do próprio ator, mas não gostei dessa noção completamente exagerada do egocentrismo do Tim Maia, que existia obviamente, mas que se for pra se guiar pelo que o filme nos mostra, a imagem que fica é a de um cara completamente amargurado a maior parte do tempo e com raros momentos de senso de humor. Vi um comentário de 2 anos atrás aqui embaixo que falava que faltou um "carisma" por parte do Babu (que é um baita ator), e tive que concordar revendo esse filme 6 anos depois.
A atuação tá longe de ser ruim, mas em poucos momentos enxerguei o Tim Maia do imaginário popular, ainda que ele tivesse seus demônios diários a vencer. O Tim Maia no filme foi escrotão quase que o tempo inteiro.
Boa pra ver o impacto que um treinador carismático tem sobre o seu elenco. Em um dos episódios, algum atleta (acho que um dos defensores) comenta algo do tipo "Pode vir um cara que conheça mais de tática, mas o elenco sentiria falta de Diego de qualquer forma". Não desmerecendo o trabalho tático de Maradona, mas quem acompanhou ao longo dos anos a sua carreira como treinador sabe que ele não se distancia tanto da média sul-americana.
No Brasil se popularizou muito a idéia de que "treinador bom é o que não atrapalha", muito graças aos boleiros. Eu discordo completamente dessa visão, vide Jorge Jesus revolucionando o Flamengo táticamente, mas de qualquer forma um pouco dessa lógica consegue ser compreendida ao assistir essa série. Gostei!
O filme é competente no que se refere à atmosfera de angústia, decepção ou remorso, e também destaco as atuações dos atores e atrizes que foram fundamentais nisso.
Mas achei que faltou um desenvolvimento melhor. Chegou em um momento em que a situação ficou previsível, apesar do filme manter a competência citada anteriormente, nos fazendo sentir o desconforto dos personagens.
Picaretaço! Ainda ficou puto ao fim quando o ex-amigo (hahaha) entregou que era caô essa história de Ajaccio. Você se questiona ao fim sobre o que é verdade e o que é mentira, mas independente disso, é evidente o quanto ele inventa ou aumenta algumas histórias.
Samsara: A Jornada da Alma
3.7 4Esse filme foi uma das melhores experiências que tive na vida dentro de uma sala de cinema. Corajoso demais por parte de quem dirigiu, a cena que convida quem tá assistindo a fechar os olhos e experimentar o "transe".
Napola
4.1 78Discordo das críticas que enxergam uma tentativa de 'humanizar' o Nazismo por parte do filme ou de que
a atitude do Weimer ao fim da estória destoa da narrativa que estava sendo construída.
Pelo contrário, inclusive, ja que
no começo do filme a gente vê o soldado alemão confrontando o Weimer na academia e ele tendo um primeiro contato com a hostilidade dos nazistas. De repente, ele recebe a oportunidade de fazer parte da escola e aceita, pensando em alcançar vôos maiores com o boxe.
Desde o começo ele aparenta ser um rapaz empático, ao mesmo tempo em que lá dentro ensinam ele a não ter empatia com o próximo para assim se tornar um boxeador melhor. Ao longo do filme, situações vão ocorrendo, como o rapaz que era visto como uma 'aberração' para a escola e de repente salva a vida de todos se jogando em cima da granada, além da ida até a floresta para matar as crianças russas, e por fim o suicídio do Albrecht.
Por mais que ele demonstre certa resistência em alguns momentos, como quando confrontou o Albrecht sobre o lance da carta, notamos que a narrativa expõe as contradições daquele contexto que eles estavam vivenciando e certamente o suicídio foi a virada de chave para o Weimer entender em qual lugar se meteu.
Ao fim, ele enfrenta justamente o soldado que o hostilizou no começo do filme. Ali ele tem a oportunidade da vida e ela aparece justamente na figura de alguém 'detestável', mas ao longo da luta, ele observa a presença das autoridades da escola e do Estado e lembra daquilo que eles representam, abrindo mão de suas ambições ou de seu orgulho próprio, e fazendo a única coisa possível que poderia 'desonrar' essa gente, assim como o Albrecht aparentemente buscava também, ao repreender o horror cometido por seu grupo.
Então por isso que eu achei a narrativa bastante coerente e muito bem construída, além de mostrar os horrores do regime (ainda que mostre uma perspectiva mais humana de alguns personagens, mas é bom situa-los na história e entender como eles fazem parte da narrativa). Sem falar na ótima fotografia, câmeras e etc. Ótimo filme!
Webmaster
3.2 2Talvez o mais próximo que eu já assisti de uma adaptação de Neuromancer, hehehe.
Dexter: Sangue Novo
3.7 396Eu senti de tudo assistindo a essa volta de Dexter, senti uma maravilhosa nostalgia, apreensão, empolgação pelo ep a seguir, e esse final (não só ele, como o desenrolar da trama a partir dos episódios finais) me deixou com a sensação de que tudo isso foi em vão.
Meu primeiro incômodo foi a partir da conversa da Ângela com o Batista em que ele cita o Dexter, Deb e o Harrison numa forçada absurda pra tentar encaixar a narrativa. Beleza, tentei relevar e tal, mas ao longo dos eps foi ficando aquela sensação de que faltavam poucos eps e tinha muita coisa amarrada, logo teriam que dar uma corrida na narrativa e as consequências disso foram meio que grotescas pro desenrolar de tudo.
Principalmente quando lembro da Ângela descobrindo o passado do Dexter e associando a ketamina que ele comprou/utilizou com a ENTORFINA utilizada pelo Açougueiro de Bay Harbor. Aí embaixo nos comentários falaram algo certeiro, ela não conseguiu chegar perto de resolver o caso de alguém que há 25 anos fazia vítimas na cidade, mas bastou pesquisar no Google que resolveu um caso de outra cidade.
E esse ep final me deixou constrangido de uma forma que eu não ficava desde aquele ep de The Office em que o Michael Scott criou uma fundação pra ajudar alunos de uma escola. A diferença que ali foi tudo proposital, enquanto que em Dexter não. hahahah :(
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraA cena
dele chorando e pedindo a mãe
Cidade das Sombras
3.6 283 Assista AgoraDeixando um pouco de lado a discussão sobre quem influenciou quem (Matrix ou Cidade das Sombras), fiquei com a impressão de que esse filme provavelmente influenciou em alguns aspectos a série Westworld.
RoboCop: O Policial do Futuro
3.6 684 Assista AgoraTalvez a minha obra favorita do gênero cyberpunk.
Fora que podemos passar 1 hora trocando idéia sobre as críticas abordadas no filme. São várias, todas pertinentes e atuais. Filmaço.
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraNão sei se foi uma visão do diretor que influenciou na atuação do Babu ou foi algo por opção do próprio ator, mas não gostei dessa noção completamente exagerada do egocentrismo do Tim Maia, que existia obviamente, mas que se for pra se guiar pelo que o filme nos mostra, a imagem que fica é a de um cara completamente amargurado a maior parte do tempo e com raros momentos de senso de humor. Vi um comentário de 2 anos atrás aqui embaixo que falava que faltou um "carisma" por parte do Babu (que é um baita ator), e tive que concordar revendo esse filme 6 anos depois.
A atuação tá longe de ser ruim, mas em poucos momentos enxerguei o Tim Maia do imaginário popular, ainda que ele tivesse seus demônios diários a vencer. O Tim Maia no filme foi escrotão quase que o tempo inteiro.
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraSpike Lee dificilmente erra, que filme
Mas só eu gargalhei nas cenas finais quando ele mete um FaceApp pra rejuvenescer os atores naquela foto com o Norman? Pqp hahahah
Maradona no México
4.2 7 Assista AgoraBoa pra ver o impacto que um treinador carismático tem sobre o seu elenco. Em um dos episódios, algum atleta (acho que um dos defensores) comenta algo do tipo "Pode vir um cara que conheça mais de tática, mas o elenco sentiria falta de Diego de qualquer forma". Não desmerecendo o trabalho tático de Maradona, mas quem acompanhou ao longo dos anos a sua carreira como treinador sabe que ele não se distancia tanto da média sul-americana.
No Brasil se popularizou muito a idéia de que "treinador bom é o que não atrapalha", muito graças aos boleiros. Eu discordo completamente dessa visão, vide Jorge Jesus revolucionando o Flamengo táticamente, mas de qualquer forma um pouco dessa lógica consegue ser compreendida ao assistir essa série. Gostei!
Entre Nós
3.6 617 Assista AgoraO filme é competente no que se refere à atmosfera de angústia, decepção ou remorso, e também destaco as atuações dos atores e atrizes que foram fundamentais nisso.
Mas achei que faltou um desenvolvimento melhor. Chegou em um momento em que a situação ficou previsível, apesar do filme manter a competência citada anteriormente, nos fazendo sentir o desconforto dos personagens.
E quem não se lembrou do Kajuru quando o Cazé soltou o BOCA LOUCA?
O Kaiser
3.5 4Picaretaço! Ainda ficou puto ao fim quando o ex-amigo (hahaha) entregou que era caô essa história de Ajaccio. Você se questiona ao fim sobre o que é verdade e o que é mentira, mas independente disso, é evidente o quanto ele inventa ou aumenta algumas histórias.
Mayhem: Senhores Do Caos
3.5 281Achei que deixou muito a desejar.
Tinham um tema foda em mãos (com todo um contexto e etc), mas acabaram aproveitando mal.
Ânsia de Amar
3.6 34A cena do Nicholson mostrando as castradoras de sua vida no slideshow já vale o filme inteiro