Um filme com tantas piadas recicladas da internet e do meio gay que fiquei esperando alguém fazer uma piada sobre como a Tamara parece um pouco a Lana del Rey. Algumas piadas são repetitivas demais, outras realmente funcionam, mas este é um conto de fadas gay que reforça esteriótipos, bate nas mesmas teclas e segue todas as fórmulas de um filme de romance convencional. As tentativas de críticas à hipocrisia do meio gay e do desgate de aplicativos de relacionamento são plausíveis, mas já batidas, soa apenas como um copia e cola do manual das boas práticas institucionalizado pelos próprios gays. No geral, é uma história pouco convincente e voltada para o nicho do nicho, mas diverte momentaneamente.
Confesso que não sou muito emotivo, mas não consegui passar incólume ao maravilhoso The Rescue, filme de documentário que acompanha a perigosa missão de resgate dos garotos que ficaram presos numa caverna submersa na Tailândia, em 2018. Eu preciso que este filme seja indicado ao Oscar 2022 de Melhor Documentário. Já é o meu preferido da temporada, por enquanto.
Eu adoro filmes apocalípticos, são tensos e intrigantes, mas sempre distantes da realidade, no entanto, algo em Don’t Look Up me acertou de um jeito diferente. Debaixo do grande exagero caricatural do filme, há muitas camadas políticas e sociais relevantes, urgentes e atuais, diria até que seria quase impossível abordar tantos paralelos com o mundo de hoje sem o humor ácido e absurdo quando pensamos em negacionistas, terraplanistas, engajamentos midiáticos supérfluos, política de alienação e tantos descrentes na ciência e no jornalismo. O mundo caótico criado aqui serve perfeitamente para o Brasil também. A mensagem final fica engasgada na garganta. Valeu a pena a longa espera.
Excelente documentário de animação que abre espaço para Amin, um homem afegão refugiado, contar sua história de vida e suas lembranças da infância quando fugiu do Afeganistão com sua família. O estilo da animação varia entre uma estética sóbria e fria a um emaranhado de figuras disformes de acordo com a intensidade das lembranças de Amin, a animação também é usada para o sigilo e preservação da identidade original do rapaz. Me lembrou muito um outro excelente documentário, Welcome to Chechnya, que também conta uma história sobre pessoas desesperadas em fuga e que tiveram suas identidades preservadas através de tecnologia deep fake.
Essa história das parentes da Jackie Keneddy é surreal demais, é triste ver a decadência dessas duas mulheres, a mansão em ruínas, a mãe idosa que não tem mais condições de viver ativamente, a filha com notáveis problemas psicológicos característicos de pessoas acumuladoras, o abandono, a solidão, a sujeira, a falta de dignidade, os arrependimentos do passado. É também curiosa a sensação de assistir um documentário que foi lançado há 46 anos sobre pessoas passando por dificuldades e que já não estão mais aqui, é como transcender o espaço e o tempo. Ótimo filme, não deixa de ser uma lição de vida nua e crua. Aliás, o filme só reforça o quanto a Jessica Lange e a Drew Barrymore estavam ótimas na dramatização de 2009.
Ótima primeira metade, a premissa de entidade perseguidora tinha tudo para dar certo, mas perde força com a trama da seita satânica na segunda metade. Uma pena.
Estava com saudades dessa franquia, adoro os dois primeiros filmes. Neste aqui temos a tecnofobia como um dos fios condutores das histórias, é um tema que eu gosto muito em filmes de terror e que ganhou novos ares com o J-horror entre os anos 90 e 2000, inclusive a estética analógica aqui lembra bastante os filmes japoneses de terror dessa época. Meus segmentos preferidos foram “Storm Drain” e “The Empty Wake”. A Shudder bem que podia fazer uma série dessa franquia.
Temos aqui um filme muito interessante que traz representações, reflexões e simbolismos sobre morte, luto, depressão, negação, misticismos, ceticismos e o pós-vida. A protagonista interpretada pela Rebecca Hall exige muito emocionalmente, e ela entrega tudo, ela põe para fora todas as facetas de uma mulher em crise e em busca de explicações de algo inexplicável. Que saudades de ver a Rebecca em cena! Há uma mistura de horror e thriller aqui que não funciona muito bem, a transição entre ambos os gêneros acontece de forma pouco orgânica, reproduzindo algumas sequencias dissonantes. Em compensação, há muitas virtudes que fazem valer muito a pena o ingresso, o horror aqui mora nos detalhes, nos ruídos, nas sombras, nas palavras, nas ideias, o filme trabalha com a manifestação de uma presença sombria que acontece de forma bastante inventiva e assustadora, aliás, a força motriz de The Night House é algo bem aterrorizante, confesso que fiquei arrepiado quando o filme mostrou todas as suas cartas. Para piorar, eu estava sozinho no cinema, o que deixou a experiência ainda mais intensa. Só de lembrar daqueles minutos finais... Daquela voz... Daquele ser...
Cansativo, autorreferencial demais, mal iluminado e mais uma vez todos os personagens deduzindo soluções exatas o tempo inteiro. Filmes/séries de terror atuais que se passam nos anos 70, 80, 90 difícilmente conseguem evocar a alma dos originais sem cair numa romantização nostálgica exagerada e num melodrama fantasioso e forçado. Fear Street 1994 e 1978 fazem parte destes casos, faltou identidade no projeto. Quem sabe 1666 traga mais originalidade.
Apesar de apostar em algumas reviravoltas mirabolantes e novelescas, Cruella é um filme tão divertido, carismático, irreverente e extravagante que nem vi passar os 134 minutos de duração. A Emma Stone dá conta de reviver uma personagem tão marcante da história do cinema e nos mostra uma progressão convincente da vilania de De Vil. Confesso que eu gostaria de ter visto um pouco mais da Cruella impiedosa e cadavérica que sempre me perturbou na infância, mas foi melhor assim, sem grandes interferências da animação de 61. É visível a inspiração aqui em The Devil Wears Prada e a indicação ao Oscar 2022 de Melhor Figurino já está garantida com louvor, que conjunto de figurino fantástico! É um dos casos em que as roupas contam suas próprias histórias. Eu não poderia deixar de mencionar a canção original composta pela maravilhosa Florence Welch que, apesar de curtinha, encaixa como uma luva para a celebração da vilã. No mais, Cruella vale a conferida porque é um filme que não se limitou em ser apenas um remake caça-níquel de uma animação de sucesso, como alguns títulos antecessores da Disney.
Apesar de eu ter sentido que o filme toma um direcionamento didático escolar bem tradicional e dentro de uma zona de conforto sobre o bullying, há vários pontos que valem a reflexão e a dupla de protagonistas está excelente. Para o debate em salas de aula é ótimo, para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro nem tanto.
Nada poderia me preparar para o que “Welcome to Chechnya” tem a mostrar. Nada. Aqui o diretor David France, documentarista de pautas LGBT, entrega seu melhor trabalho até agora, acompanhando os ativistas clandestinos que atuam no resgate de gays e lésbicas dos massacres da Chechênia e do governo ditatorial da Rússia. É um grande filme, tanto pela coragem de denunciar essa barbárie, quanto pelas características audiovisuais que compõe todo o longa, usando de efeitos visuais como ferramenta narrativa. Uma grande pena não ter sido indicado a Melhor Documentário no Oscar 2021, poderia ter entrado tranquilamente no lugar de Time.
Eu ia falar sobre o quão interessante é o tema, e que faltou um aprofundamento sobre as consequências psicológicas na cabeça dos famigerados influenciadores, como a solidão e a depressão podem ser um problema, e que chega a ser muito cansativo assistir tanta gente fútil exercendo suas futilidades durante todo o documentário, mas vou apenas me ater a dizer que eu passei 15 anos da minha vida achando que era a imagem da Elisha Cuthbert derretendo no cartaz do filme A Casa de Cera, quando na verdade era a Paris Hilton. Fiquei chocado.
O que foi isso que eu acabei de assistir? Que filme fantástico! Além de percorrer caminhos nunca antes explorados dentro da técnica do stop motion de uma forma assustadoramente complexa, também conta uma história de terror com uma abordagem toda experimental e inovadora. Há ecos de David Lynch, David Cronenberg, Alfred Hitchcock e Salvador Dali em todas as paredes dessa casa. Espero que este filme esteja elegível para concorrer ao Oscar 2021 de Melhor Animação, é uma produção tão original quanto os inesquecíveis Loving Vincent, Kubo, O Menino e o Mundo e Anomalisa. La Casa Lobo não só conta uma história, mas proporciona uma experiência cinematográfica transcendental.
Há algumas tiradas engraçadas aqui e ali, críticas muito bem direcionadas em relação a alguns esteriótipos de americanos ignorantes, negativistas, trumpistas, racistas e conservadores, mas no geral acho que a abordagem cômica não encaixou muito bem. Há uma notável falta de tato em relação ao ritmo da narrativa, é tudo relatado de forma apressada demais, muitos fatos importantes ficaram de fora, há um esnobismo nos acontecimentos marcantes de outros países além dos EUA e há certas passagens que simplesmente não cabiam o uso do humor. 2020 é um ano histórico e Death To 2020 com certeza será apenas um dos primeiros títulos a usá-lo como material de discussão. Entendo a pressa da Netflix de querer disponibilizá-lo no catálogo antes do fechamento do ano, mas foi um tiro no pé, o filme carece de mais polimento, mais profundidade, mais parcimônia e mais sensibilidade.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraUm filme com tantas piadas recicladas da internet e do meio gay que fiquei esperando alguém fazer uma piada sobre como a Tamara parece um pouco a Lana del Rey. Algumas piadas são repetitivas demais, outras realmente funcionam, mas este é um conto de fadas gay que reforça esteriótipos, bate nas mesmas teclas e segue todas as fórmulas de um filme de romance convencional. As tentativas de críticas à hipocrisia do meio gay e do desgate de aplicativos de relacionamento são plausíveis, mas já batidas, soa apenas como um copia e cola do manual das boas práticas institucionalizado pelos próprios gays. No geral, é uma história pouco convincente e voltada para o nicho do nicho, mas diverte momentaneamente.
Bobby: ain mas vc só gosta de homem padrão
also Bobby: *passa o filme todo correndo atrás de um*
The Rescue
4.2 24 Assista AgoraConfesso que não sou muito emotivo, mas não consegui passar incólume ao maravilhoso The Rescue, filme de documentário que acompanha a perigosa missão de resgate dos garotos que ficaram presos numa caverna submersa na Tailândia, em 2018. Eu preciso que este filme seja indicado ao Oscar 2022 de Melhor Documentário. Já é o meu preferido da temporada, por enquanto.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraEu adoro filmes apocalípticos, são tensos e intrigantes, mas sempre distantes da realidade, no entanto, algo em Don’t Look Up me acertou de um jeito diferente. Debaixo do grande exagero caricatural do filme, há muitas camadas políticas e sociais relevantes, urgentes e atuais, diria até que seria quase impossível abordar tantos paralelos com o mundo de hoje sem o humor ácido e absurdo quando pensamos em negacionistas, terraplanistas, engajamentos midiáticos supérfluos, política de alienação e tantos descrentes na ciência e no jornalismo. O mundo caótico criado aqui serve perfeitamente para o Brasil também. A mensagem final fica engasgada na garganta. Valeu a pena a longa espera.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraEstou completamente apaixonado por TODAS as mulheres desse filme!!!!
Flee: Nenhum Lugar Para Chamar de Lar
4.3 129 Assista AgoraExcelente documentário de animação que abre espaço para Amin, um homem afegão refugiado, contar sua história de vida e suas lembranças da infância quando fugiu do Afeganistão com sua família. O estilo da animação varia entre uma estética sóbria e fria a um emaranhado de figuras disformes de acordo com a intensidade das lembranças de Amin, a animação também é usada para o sigilo e preservação da identidade original do rapaz. Me lembrou muito um outro excelente documentário, Welcome to Chechnya, que também conta uma história sobre pessoas desesperadas em fuga e que tiveram suas identidades preservadas através de tecnologia deep fake.
Grey Gardens
4.3 105Essa história das parentes da Jackie Keneddy é surreal demais, é triste ver a decadência dessas duas mulheres, a mansão em ruínas, a mãe idosa que não tem mais condições de viver ativamente, a filha com notáveis problemas psicológicos característicos de pessoas acumuladoras, o abandono, a solidão, a sujeira, a falta de dignidade, os arrependimentos do passado. É também curiosa a sensação de assistir um documentário que foi lançado há 46 anos sobre pessoas passando por dificuldades e que já não estão mais aqui, é como transcender o espaço e o tempo. Ótimo filme, não deixa de ser uma lição de vida nua e crua. Aliás, o filme só reforça o quanto a Jessica Lange e a Drew Barrymore estavam ótimas na dramatização de 2009.
O Mensageiro do Último Dia
2.6 160 Assista AgoraÓtima primeira metade, a premissa de entidade perseguidora tinha tudo para dar certo, mas perde força com a trama da seita satânica na segunda metade. Uma pena.
V/H/S/94
2.8 144 Assista AgoraEstava com saudades dessa franquia, adoro os dois primeiros filmes. Neste aqui temos a tecnofobia como um dos fios condutores das histórias, é um tema que eu gosto muito em filmes de terror e que ganhou novos ares com o J-horror entre os anos 90 e 2000, inclusive a estética analógica aqui lembra bastante os filmes japoneses de terror dessa época. Meus segmentos preferidos foram “Storm Drain” e “The Empty Wake”. A Shudder bem que podia fazer uma série dessa franquia.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraTemos aqui um filme muito interessante que traz representações, reflexões e simbolismos sobre morte, luto, depressão, negação, misticismos, ceticismos e o pós-vida. A protagonista interpretada pela Rebecca Hall exige muito emocionalmente, e ela entrega tudo, ela põe para fora todas as facetas de uma mulher em crise e em busca de explicações de algo inexplicável. Que saudades de ver a Rebecca em cena! Há uma mistura de horror e thriller aqui que não funciona muito bem, a transição entre ambos os gêneros acontece de forma pouco orgânica, reproduzindo algumas sequencias dissonantes. Em compensação, há muitas virtudes que fazem valer muito a pena o ingresso, o horror aqui mora nos detalhes, nos ruídos, nas sombras, nas palavras, nas ideias, o filme trabalha com a manifestação de uma presença sombria que acontece de forma bastante inventiva e assustadora, aliás, a força motriz de The Night House é algo bem aterrorizante, confesso que fiquei arrepiado quando o filme mostrou todas as suas cartas. Para piorar, eu estava sozinho no cinema, o que deixou a experiência ainda mais intensa. Só de lembrar daqueles minutos finais... Daquela voz... Daquele ser...
Arquivos de um Serial Killer
3.2 39 Assista AgoraUma história que tinha potencial para mais, é notável que muitas informações ficaram de fora.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraAté velho o Gael é uma delícia
No Coração do Ouro: O Escândalo da Seleção Americana de …
4.3 15 Assista AgoraA juíza soltando a carta dele na mesa como se fosse lixo, foi tudo pra mim.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraCansativo, autorreferencial demais, mal iluminado e mais uma vez todos os personagens deduzindo soluções exatas o tempo inteiro. Filmes/séries de terror atuais que se passam nos anos 70, 80, 90 difícilmente conseguem evocar a alma dos originais sem cair numa romantização nostálgica exagerada e num melodrama fantasioso e forçado. Fear Street 1994 e 1978 fazem parte destes casos, faltou identidade no projeto. Quem sabe 1666 traga mais originalidade.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraOnde tem Florence Pugh tem TALENTO
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraApesar de apostar em algumas reviravoltas mirabolantes e novelescas, Cruella é um filme tão divertido, carismático, irreverente e extravagante que nem vi passar os 134 minutos de duração. A Emma Stone dá conta de reviver uma personagem tão marcante da história do cinema e nos mostra uma progressão convincente da vilania de De Vil. Confesso que eu gostaria de ter visto um pouco mais da Cruella impiedosa e cadavérica que sempre me perturbou na infância, mas foi melhor assim, sem grandes interferências da animação de 61. É visível a inspiração aqui em The Devil Wears Prada e a indicação ao Oscar 2022 de Melhor Figurino já está garantida com louvor, que conjunto de figurino fantástico! É um dos casos em que as roupas contam suas próprias histórias. Eu não poderia deixar de mencionar a canção original composta pela maravilhosa Florence Welch que, apesar de curtinha, encaixa como uma luva para a celebração da vilã. No mais, Cruella vale a conferida porque é um filme que não se limitou em ser apenas um remake caça-níquel de uma animação de sucesso, como alguns títulos antecessores da Disney.
Dias Melhores
3.9 139 Assista AgoraApesar de eu ter sentido que o filme toma um direcionamento didático escolar bem tradicional e dentro de uma zona de conforto sobre o bullying, há vários pontos que valem a reflexão e a dupla de protagonistas está excelente. Para o debate em salas de aula é ótimo, para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro nem tanto.
Bem-Vindo à Chechênia
4.2 27 Assista AgoraNada poderia me preparar para o que “Welcome to Chechnya” tem a mostrar. Nada. Aqui o diretor David France, documentarista de pautas LGBT, entrega seu melhor trabalho até agora, acompanhando os ativistas clandestinos que atuam no resgate de gays e lésbicas dos massacres da Chechênia e do governo ditatorial da Rússia. É um grande filme, tanto pela coragem de denunciar essa barbárie, quanto pelas características audiovisuais que compõe todo o longa, usando de efeitos visuais como ferramenta narrativa. Uma grande pena não ter sido indicado a Melhor Documentário no Oscar 2021, poderia ter entrado tranquilamente no lugar de Time.
A Rosa Azul de Novalis
3.1 29 Assista AgoraProtagonista de personalidade vazia, enfadonha e meio prepotente, difícil sentir qualquer traço de empatia. Não comprei a ideia.
Império de Memes
3.0 23 Assista AgoraEu ia falar sobre o quão interessante é o tema, e que faltou um aprofundamento sobre as consequências psicológicas na cabeça dos famigerados influenciadores, como a solidão e a depressão podem ser um problema, e que chega a ser muito cansativo assistir tanta gente fútil exercendo suas futilidades durante todo o documentário, mas vou apenas me ater a dizer que eu passei 15 anos da minha vida achando que era a imagem da Elisha Cuthbert derretendo no cartaz do filme A Casa de Cera, quando na verdade era a Paris Hilton. Fiquei chocado.
Três Verões
3.2 77Não tem como não se emocionar com aquele monólogo da Regina Casé.
A Casa Lobo
4.1 47O que foi isso que eu acabei de assistir? Que filme fantástico! Além de percorrer caminhos nunca antes explorados dentro da técnica do stop motion de uma forma assustadoramente complexa, também conta uma história de terror com uma abordagem toda experimental e inovadora. Há ecos de David Lynch, David Cronenberg, Alfred Hitchcock e Salvador Dali em todas as paredes dessa casa. Espero que este filme esteja elegível para concorrer ao Oscar 2021 de Melhor Animação, é uma produção tão original quanto os inesquecíveis Loving Vincent, Kubo, O Menino e o Mundo e Anomalisa. La Casa Lobo não só conta uma história, mas proporciona uma experiência cinematográfica transcendental.
2020 Nunca Mais
3.4 89Há algumas tiradas engraçadas aqui e ali, críticas muito bem direcionadas em relação a alguns esteriótipos de americanos ignorantes, negativistas, trumpistas, racistas e conservadores, mas no geral acho que a abordagem cômica não encaixou muito bem. Há uma notável falta de tato em relação ao ritmo da narrativa, é tudo relatado de forma apressada demais, muitos fatos importantes ficaram de fora, há um esnobismo nos acontecimentos marcantes de outros países além dos EUA e há certas passagens que simplesmente não cabiam o uso do humor. 2020 é um ano histórico e Death To 2020 com certeza será apenas um dos primeiros títulos a usá-lo como material de discussão. Entendo a pressa da Netflix de querer disponibilizá-lo no catálogo antes do fechamento do ano, mas foi um tiro no pé, o filme carece de mais polimento, mais profundidade, mais parcimônia e mais sensibilidade.
A Voz Suprema do Blues
3.5 539 Assista AgoraAs cenas da Viola dançando, cantando e mandando em todo mundo são a minha nova religião.
Agente Duplo
4.3 99A solidão é muito cruel.