"Sorkin tem uma habilidade em especial ao criar seus roteiros: o agora cineasta sabe centralizar suas história em um único personagem e faz com que eles sejam realmente os(as) donos(as) das atenções. Em A Grande Jogada esse trabalho é facilidade por Jessica Chastain (Armas na Mesa), que traz mais uma atuação vigorosa e potente para a tela do cinema. O estilo verborrágico do roteirista ganha contrastes prolixos no filme, pois ao mesmo tempo em que Sorkin sabe expor sua exata visão sobre como contar essa história ele também não consegue sintetizá-la."
Tem 30 minutos muito bons em que o James Wan mostra o quão habilidoso ele é ao usar bem os ambientes e planos dos espaços que tem, é um diretor que sabe trabalhar muito bem com poucas coisas. Depois disso vira um show de bosta colossal nada a ver. Uma pataquada em tamanho em que os bons sustos perdem completamente o efeito. Não sei que merda ele pensou quando resolveu fazer essas coisas no filme.
Basicamente o Jack Chan meio que fazendo um filme do Liam Neeson, e parece que são dois filmes que não conversam entre si, as tramas dependem uma da outra pra funcionarem e não funcionam. Se não fosse uma adaptação, poderia um bom thriller de tensão política, mas não é, na verdade é uma baita bagunça.
O filme, em si, como um todo, não é um puta filmaço, ele é sim muito bom, mas tudo que ele faz é construir um ambiente para que o Gary Oldman dê um show. E ele de fato é um gigante em cena. Há pelo menos umas cinco cenas que o cara deixa qualquer um arrepiado, e merece um Oscar, mas é preciso ver a concorrência antes, nunca e sabe. Minha crítica do filme já está na Matinê Cine&TV - dá uma pesquisada aí pra conferir ;)
Começa muito interessante, abordando um tema sério e trazendo essa temática com uma proposta menos segmentada, com intuito de se comunicar com um grande público - mesmo que esteja na característica do projeto o alcance de um público menor. O diálogo sobre a busca por um programa de prevenção a aids é bastante incisivo durante a primeira hora de filme.
Porém a história subverte a própria intenção ao tirar o foco da causa, colocando-o no casal que começa a protagonizar o filme, dando uma virada no rumo da história que prioriza o enfoque nas consequências de um governo incompetente em relação ao assunto
. A transição de um ponto a outro é bastante confusa, dando a impressão de que o filme na verdade se perdeu e começou uma nova história a partir daquela que estava contando. Apesar de muito bom, as quase duas horas e meia são um pouco exaustivas, mas isso se deve ao texto denso do filme. Não há nada de "bonitinho" no longa, há coisas a se admirar, mas é um filme pesado que faz você sentir o impacto desse peso.
Facilmente poderia ser o representante brasileiro na corrida por indicação ao Oscar. Lindo, tanto história como fotografia, é uma obra singular do cinema nacional, traz atuações impecáveis de Marjorie Estiano e Nanda Costa, uma trama inicialmente simples que se mostra cheia de camadas que mostram o passado da nossa cultura, mas que em nenhum momento deixa de dialogar com o momento político e social do nosso país. Merece mais destaque no cenário nacional e muito reconhecimento, é uma filme maravilhoso, quase três horas de duração que não se tornam cansativas, muito menos tediosas. É o filme brasileiro de 2017 mais lindo que vocês vão (devem) assistir. Depois não adianta dizer que o Brasil só filme ruim se você não vê o que sai de bom, que neste caso é excelente.
Que delicia de filme. Um terror descompromissado, que pouco se leva a sério e tem uma claríssima inspiração em Pânico, desde a forma como trabalha o terror, os personagens, mas principalmente o serial killer que apanha e corre durante o filme ao melhor estilo Ghostface. Enquanto a série de TV mancha o legado de Wes Craven, A Morte Te Dá Parabéns traz de volta o espirito da franquia Pânico, revigorado e atualizado. Assistam!!!
Só um filme brasileiro poderia mostrar o que é o Brasil e quem é o brasileiro de hoje. Fantástico. Íntimo. Sincero. Reflitam, repensem as suas próprias atitudes, nós, brasileiros, precisamos estar juntos, sermos unidos, se não o nosso país vai dessa para a pior. É por conta de Diegos como esse que o nosso país chegou a onde chegou. Mas ainda bem que existem Aquarius por aí. Como eu disse, reflitam!
MARAVILHOSO!!! Acabei de assistir pelo Canal Brasil, e que coisa mais linda, que histórias incríveis, que sensibilidade e intimidade da Leandra Leal em realizar o documentário!
Ou você ama, ou você odeia. Ou você vai disposto a pensar, ou você fica em casa. Aronofsky fez Réquiem Para Um Sonho, um puta filme mindfuck, Mãe! tem essa mesma pegada, mas é ainda mais avassalador. É um filme que dificilmente você vai entender, de fato, mas que certamente vai te provocar a ter diversas interpretações, é um filme que exalta muito mais a linguagem do cinema e de como tudo em cena trabalha em prol da história, do que um filme inteligente com uma mensagem no final. Seja uma interpretação metafórica, seja ela bíblica, vale a pena assistir e eu recomendo, amei, fudi a minha cabeça, mas o filme é foda. Jennifer Lawrence e Javier Bardem estão incríveis, são dois personagens muito difíceis, Ed Harris e Michelle Pfeifer não deixam por menos, e ainda tem a direção com a assinatura intimista e provocativa do Aronofsky. Assistam!!!
Gostei bastante. É o tipo de filme que você lê a sinopse e pouco acredita que algo bom pode sair dali, no entanto, essa é a surpresa. Por mais entranha e pouco aplicável a nível de imaginação que essa premissa seja, o filme rapidamente se torna competente em fazer com que a gente embarque nessa paranoia de ter alguém te seguindo, algo quase onipotente, e isso é muito foda. O engraçado é que para um terror, seja ele psicológico ou não, ser realmente bom ele precisar fazer a gente se importar com os personagens, e esse não faz exatamente isso, eu de fato não torci pela menina ou pelo outro menino, eu torci para o circo pegar fogo, e acho que a intenção do filme é subverter esse papel e ao invés de nos importarmos com o personagem em si, a gente acaba se importando com quem eles transam. Acho que parte da proposta nunca foi sobre quebrar essa maldição ou acabar com ela, o que seria normal em qualquer terror, mas sim passar ou não essa corrente adiante por não haver uma real explicação que justificasse ela, fora o fato de tratar a história com adolescentes e haver um flerte bem interessante com superstições e crenças dessa fase onde o mundo é um infinito de possibilidades. Muito bom, muito bem dirigido, trilha sonora muito boa, que acompanha a construção da cena ao invés de antecipar ela. Apenas no final o filme perde um pouco da magia, mas acho que não tinha como fugir disso, mas o fim, de fato, é´muito bom e só reforça o que eu mais gostei do filme.
Orgulho do cinema nacional nesse momento. Filme muito bem feito e finalizado em uma excelente metáfora. Muito bem conduzido, história interessante e diferenciada. Adorei mesmo!
Ele tenta repetir de forma exagerada tudo o que dá certo no primeiro filme, mas a grande desvantagem dele é o uso excessivo de cgi, que além de deixar o filme super pesado, faz ele ser hiper datado. Além disso todos os cenários feitos em estúdio deixam o filme muito mais galhofa, fora que de certa forma o filme se perde na própria fórmula que ele tenta reproduzir. Assim ele soa muito genérico pra uma sequência, o que não é nada bom. Outro problema é, que apesar de o Alex ser ótimo, o filme não faz com que a gente volte a se importar com esses personagens, e isso também não é nada bom. Uma pena. Pelo menos ainda é divertido, porém, não tão prazeroso como foi o antecessor.
Achei muito legal, me diverti muito, as piadas funcionaram, a ambientação High School tá ótima, tudo gira em torno do bairro dele, e o filme faz jus ao ao Amigão da Vizinhança. Tudo bem, os trailer entregam muita coisa, mas o que ficou de fora também é muito bom. Um filme redondinho, trabalha bem os personagens, tem consciência do espaço que cada um tem que ter no filme. E claro, é um filme da Marvel, usa muito bem a fórmula do estúdio pra atingir o grande público. Tem TUDO pra cair nas graças do público e vai ser um grande sucesso. Não vou nem entrar em mérito sobre ser o melhor Homem-Aranha do cinema ou o melhor filme do personagem, ele é o mais completo, o que melhor adapta e traz a essência do personagem. OBS: O plot twist é uma sacada SENSACIONAL! Vai pegar todo mundo de surpresa.
Divertido em alguns momentos, meio tolo as vezes, mas acima de tudo comprometido com mensagem que quer passar sobre amor incondicional e sobre a vida como um todo. Porém, o roteiro é muito problemático, há uma resolução feita com Facebook (vejam só) que não desce, fica bem ridícula, há umas incoerências narrativas, o filme não consegue fazer uma transição boa entre comédia e drama, um destoa do outro, parece a verdade muito mais bipolar do que uma transição de gênero. Mesmo com uma mensagem interessante no final (que faz mais sentido durante o filme) toda a produção fica devendo. O Omar Sy salva o filme, carismático e ótimo como sempre (menos no Inferno, pq né, hollywood), a menininha é ótima uma criancinha esperta e sagaz, o amigo dele, Bernie, muito bom como alívio cômico, porém esses dois últimos são vítimas do roteiro que é ruim e as vezes faz coisas bem nada a ver. Mesmo que seja leve em boa parte do tempo e legal de acompanhar, o terceiro ato é um desastre total, o diretor por muitas vezes parece que não sabe mais o que inventar pra acabar com o filme.
É difícil alcançar aquilo que o filme realmente quer atingir ao exaltar um romance em meio a uma pandemia em que a cada ação há, literalmente, uma reação. A perda de sentidos mostra como todas as coias simples da vida podem fazer falta e como nós não as valorizamos. Por exemplo, quantas vezes a gente dá uma garfada na comida e mastiga exclusivamente pra sentir o sabor daquela comida, pra apreciar aquele tempero? Poucas. Ou, quantas vezes nós paramos só para ver o vento balançar as folhas de árvore apenas para apreciar a natureza em uma de suas maiores purezas? Menos vezes ainda. O que eu captei é uma mensagem sobre a humanidade e as suas falsas necessidades ao desprezo daquilo que é, de certo modo, o primordial, porém, como qualquer outra coisa, muitas vezes, nós só damos valor aquilo quando já não o temos mais. Eva Green está incriível, Ewan McGregro apesar de não ser excepcional está muito no filme. Acho legal que estamos acostumados a ver esse tipo de história aos olhos de Hollywood, e o filme que tem muito mais cara de cult/indie traz uma visão original sobre o que seria tratado por outros como um apocalipse. É difícil de entender, mas acho que é uma história que pode ter vários olhares sobre ela mesma. Vale o debate.
Todo o conceito da discussão é excelente, principalmente por optar levar o assunto para o lado racional da ciência, sem lidar diretamente com a religião em si (por mais estranho que soe no começo). O filme se perde um pouco no miolo, mas quando ele dá início a história que aprofundo melhor o tema ele consegue se reencontrar novamente. A Rooney Mara aparece ótima no começo, uma personagem com grande potencial, mas o roteiro deixa o arco dela recluso ao mais do mesmo em filmes que abordam temas complexos, uma pena porque ela estava muito bem no filme. O Jason Segel ganha rumo, de fato, só do meio em diante e é por causa dele que eu achei o final bem mind fuck, fora o fato de ver ele em um papel diferente, que fuga de uma mangolóide em comédias. Muito bom o filme, mas confesso que nas mãos de Yorgos Lanthimos (The Lobster/ O Lagosta), seria um filmaço.
Excelente como suspense psicológico nos primeiros 50 minutos e um ótimo terror na meia hora final. Inicialmente o diretor dá um show com a câmera, planos abertos, centralizando milimetricamente os personagens, as imagens do espelho foram sensacionais, fotografia linda e uma ótima ambientação (lembrou um pouco de Cloverfield, 10), mas claro que quando ele vira um terrorzão, mesmo que legal, é uma farofada, adquire valores de entretenimento que não condizem exatamente como o filme se inicia, mas é muito eficiente em criar tensão.
Uma história muito boa, da qual se pode tirar diversas lições, principalmente quem estuda/estudou Jornalismo, como eu, por exemplo. Me vi na personagem em diversos momentos, mas até o fim ele parecia um drama comum e a forma crua como o fato acontece surpreende e choca ao mesmo tempo, acho que o filme foi extremamente eficiente em fazer com que o ato fosse cometido de forma repentina. Rebecca Hail está sensacional no filme. Fiquei sem palavras, é muito bom.
Diferentão no melhor sentido que a palavra pode qualificar algo, achei realmente interessante e passa uma mensagem muito bonita. Todos temos um monstro dentro de nós, que reflete aquilo que realmente somos. Sensacional. Anne Hathaway muiyo bem no filme, mas a surpresa é o Jason Sudeikis. Muito bom mesmo!
É um filme meio legal, meio wft, meio bosta... A premissa lembra Jogos Mortais e Jogos Vorazes, por exemplo, com pessoas trancadas em lugar e tendo que se matar, é uma tracheira bem gore e vale pra entreter, mas em suma nada demais. O incrível é o final indicando que eles querem fazer mais um. Socorro.
Romance comum e tendencioso, clichêzão e nada demais, até chega a ser bonitinho em determinados momentos por causa do carisma do casal, mas nada demais. PORÉM o final é uma merda irresponsável, a história é mentiroso, doentia e trata-se na verdade de um crime absurdo e doentiu que é claramente romantizado. Manda longe é pouco.
1º Quanto menos sobre sinopse você souber melhor, não veja o trailer e vá direto ao cinema. 2º - Assim como A Bruxa está para 2016, Ao Cair da Noite está para 2017. Assistam e desfrutem do cinema inteligente que pouco se vê hoje em dia (na verdade ainda se vê, mas tudo à sombra dos blockbusters.)
A Grande Jogada
3.7 342 Assista AgoraUm trecho da minha crítica do filme:
"Sorkin tem uma habilidade em especial ao criar seus roteiros: o agora cineasta sabe centralizar suas história em um único personagem e faz com que eles sejam realmente os(as) donos(as) das atenções. Em A Grande Jogada esse trabalho é facilidade por Jessica Chastain (Armas na Mesa), que traz mais uma atuação vigorosa e potente para a tela do cinema. O estilo verborrágico do roteirista ganha contrastes prolixos no filme, pois ao mesmo tempo em que Sorkin sabe expor sua exata visão sobre como contar essa história ele também não consegue sintetizá-la."
O link do site está no meu perfil ;)
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraTem 30 minutos muito bons em que o James Wan mostra o quão habilidoso ele é ao usar bem os ambientes e planos dos espaços que tem, é um diretor que sabe trabalhar muito bem com poucas coisas. Depois disso vira um show de bosta colossal nada a ver. Uma pataquada em tamanho em que os bons sustos perdem completamente o efeito. Não sei que merda ele pensou quando resolveu fazer essas coisas no filme.
O Estrangeiro
3.5 330 Assista AgoraBasicamente o Jack Chan meio que fazendo um filme do Liam Neeson, e parece que são dois filmes que não conversam entre si, as tramas dependem uma da outra pra funcionarem e não funcionam. Se não fosse uma adaptação, poderia um bom thriller de tensão política, mas não é, na verdade é uma baita bagunça.
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraO filme, em si, como um todo, não é um puta filmaço, ele é sim muito bom, mas tudo que ele faz é construir um ambiente para que o Gary Oldman dê um show. E ele de fato é um gigante em cena. Há pelo menos umas cinco cenas que o cara deixa qualquer um arrepiado, e merece um Oscar, mas é preciso ver a concorrência antes, nunca e sabe. Minha crítica do filme já está na Matinê Cine&TV - dá uma pesquisada aí pra conferir ;)
120 Batimentos por Minuto
4.0 190Começa muito interessante, abordando um tema sério e trazendo essa temática com uma proposta menos segmentada, com intuito de se comunicar com um grande público - mesmo que esteja na característica do projeto o alcance de um público menor. O diálogo sobre a busca por um programa de prevenção a aids é bastante incisivo durante a primeira hora de filme.
Porém a história subverte a própria intenção ao tirar o foco da causa, colocando-o no casal que começa a protagonizar o filme, dando uma virada no rumo da história que prioriza o enfoque nas consequências de um governo incompetente em relação ao assunto
Entre Irmãs
4.2 206 Assista AgoraFacilmente poderia ser o representante brasileiro na corrida por indicação ao Oscar. Lindo, tanto história como fotografia, é uma obra singular do cinema nacional, traz atuações impecáveis de Marjorie Estiano e Nanda Costa, uma trama inicialmente simples que se mostra cheia de camadas que mostram o passado da nossa cultura, mas que em nenhum momento deixa de dialogar com o momento político e social do nosso país. Merece mais destaque no cenário nacional e muito reconhecimento, é uma filme maravilhoso, quase três horas de duração que não se tornam cansativas, muito menos tediosas. É o filme brasileiro de 2017 mais lindo que vocês vão (devem) assistir. Depois não adianta dizer que o Brasil só filme ruim se você não vê o que sai de bom, que neste caso é excelente.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraQue delicia de filme. Um terror descompromissado, que pouco se leva a sério e tem uma claríssima inspiração em Pânico, desde a forma como trabalha o terror, os personagens, mas principalmente o serial killer que apanha e corre durante o filme ao melhor estilo Ghostface. Enquanto a série de TV mancha o legado de Wes Craven, A Morte Te Dá Parabéns traz de volta o espirito da franquia Pânico, revigorado e atualizado. Assistam!!!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraSó um filme brasileiro poderia mostrar o que é o Brasil e quem é o brasileiro de hoje. Fantástico. Íntimo. Sincero. Reflitam, repensem as suas próprias atitudes, nós, brasileiros, precisamos estar juntos, sermos unidos, se não o nosso país vai dessa para a pior. É por conta de Diegos como esse que o nosso país chegou a onde chegou. Mas ainda bem que existem Aquarius por aí. Como eu disse, reflitam!
Divinas Divas
4.3 133 Assista AgoraMARAVILHOSO!!! Acabei de assistir pelo Canal Brasil, e que coisa mais linda, que histórias incríveis, que sensibilidade e intimidade da Leandra Leal em realizar o documentário!
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraOu você ama, ou você odeia. Ou você vai disposto a pensar, ou você fica em casa. Aronofsky fez Réquiem Para Um Sonho, um puta filme mindfuck, Mãe! tem essa mesma pegada, mas é ainda mais avassalador. É um filme que dificilmente você vai entender, de fato, mas que certamente vai te provocar a ter diversas interpretações, é um filme que exalta muito mais a linguagem do cinema e de como tudo em cena trabalha em prol da história, do que um filme inteligente com uma mensagem no final. Seja uma interpretação metafórica, seja ela bíblica, vale a pena assistir e eu recomendo, amei, fudi a minha cabeça, mas o filme é foda. Jennifer Lawrence e Javier Bardem estão incríveis, são dois personagens muito difíceis, Ed Harris e Michelle Pfeifer não deixam por menos, e ainda tem a direção com a assinatura intimista e provocativa do Aronofsky. Assistam!!!
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraGostei bastante. É o tipo de filme que você lê a sinopse e pouco acredita que algo bom pode sair dali, no entanto, essa é a surpresa. Por mais entranha e pouco aplicável a nível de imaginação que essa premissa seja, o filme rapidamente se torna competente em fazer com que a gente embarque nessa paranoia de ter alguém te seguindo, algo quase onipotente, e isso é muito foda. O engraçado é que para um terror, seja ele psicológico ou não, ser realmente bom ele precisar fazer a gente se importar com os personagens, e esse não faz exatamente isso, eu de fato não torci pela menina ou pelo outro menino, eu torci para o circo pegar fogo, e acho que a intenção do filme é subverter esse papel e ao invés de nos importarmos com o personagem em si, a gente acaba se importando com quem eles transam. Acho que parte da proposta nunca foi sobre quebrar essa maldição ou acabar com ela, o que seria normal em qualquer terror, mas sim passar ou não essa corrente adiante por não haver uma real explicação que justificasse ela, fora o fato de tratar a história com adolescentes e haver um flerte bem interessante com superstições e crenças dessa fase onde o mundo é um infinito de possibilidades. Muito bom, muito bem dirigido, trilha sonora muito boa, que acompanha a construção da cena ao invés de antecipar ela. Apenas no final o filme perde um pouco da magia, mas acho que não tinha como fugir disso, mas o fim, de fato, é´muito bom e só reforça o que eu mais gostei do filme.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraSem comentários
Mate-me Por Favor
3.0 232 Assista AgoraOrgulho do cinema nacional nesse momento. Filme muito bem feito e finalizado em uma excelente metáfora. Muito bem conduzido, história interessante e diferenciada. Adorei mesmo!
O Retorno da Múmia
3.3 591 Assista AgoraEle tenta repetir de forma exagerada tudo o que dá certo no primeiro filme, mas a grande desvantagem dele é o uso excessivo de cgi, que além de deixar o filme super pesado, faz ele ser hiper datado. Além disso todos os cenários feitos em estúdio deixam o filme muito mais galhofa, fora que de certa forma o filme se perde na própria fórmula que ele tenta reproduzir. Assim ele soa muito genérico pra uma sequência, o que não é nada bom. Outro problema é, que apesar de o Alex ser ótimo, o filme não faz com que a gente volte a se importar com esses personagens, e isso também não é nada bom. Uma pena. Pelo menos ainda é divertido, porém, não tão prazeroso como foi o antecessor.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraAchei muito legal, me diverti muito, as piadas funcionaram, a ambientação High School tá ótima, tudo gira em torno do bairro dele, e o filme faz jus ao ao Amigão da Vizinhança. Tudo bem, os trailer entregam muita coisa, mas o que ficou de fora também é muito bom. Um filme redondinho, trabalha bem os personagens, tem consciência do espaço que cada um tem que ter no filme. E claro, é um filme da Marvel, usa muito bem a fórmula do estúdio pra atingir o grande público. Tem TUDO pra cair nas graças do público e vai ser um grande sucesso. Não vou nem entrar em mérito sobre ser o melhor Homem-Aranha do cinema ou o melhor filme do personagem, ele é o mais completo, o que melhor adapta e traz a essência do personagem.
OBS: O plot twist é uma sacada SENSACIONAL! Vai pegar todo mundo de surpresa.
Uma Família de Dois
4.0 268 Assista AgoraDivertido em alguns momentos, meio tolo as vezes, mas acima de tudo comprometido com mensagem que quer passar sobre amor incondicional e sobre a vida como um todo. Porém, o roteiro é muito problemático, há uma resolução feita com Facebook (vejam só) que não desce, fica bem ridícula, há umas incoerências narrativas, o filme não consegue fazer uma transição boa entre comédia e drama, um destoa do outro, parece a verdade muito mais bipolar do que uma transição de gênero. Mesmo com uma mensagem interessante no final (que faz mais sentido durante o filme) toda a produção fica devendo. O Omar Sy salva o filme, carismático e ótimo como sempre (menos no Inferno, pq né, hollywood), a menininha é ótima uma criancinha esperta e sagaz, o amigo dele, Bernie, muito bom como alívio cômico, porém esses dois últimos são vítimas do roteiro que é ruim e as vezes faz coisas bem nada a ver. Mesmo que seja leve em boa parte do tempo e legal de acompanhar, o terceiro ato é um desastre total, o diretor por muitas vezes parece que não sabe mais o que inventar pra acabar com o filme.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KÉ difícil alcançar aquilo que o filme realmente quer atingir ao exaltar um romance em meio a uma pandemia em que a cada ação há, literalmente, uma reação. A perda de sentidos mostra como todas as coias simples da vida podem fazer falta e como nós não as valorizamos. Por exemplo, quantas vezes a gente dá uma garfada na comida e mastiga exclusivamente pra sentir o sabor daquela comida, pra apreciar aquele tempero? Poucas. Ou, quantas vezes nós paramos só para ver o vento balançar as folhas de árvore apenas para apreciar a natureza em uma de suas maiores purezas? Menos vezes ainda. O que eu captei é uma mensagem sobre a humanidade e as suas falsas necessidades ao desprezo daquilo que é, de certo modo, o primordial, porém, como qualquer outra coisa, muitas vezes, nós só damos valor aquilo quando já não o temos mais. Eva Green está incriível, Ewan McGregro apesar de não ser excepcional está muito no filme. Acho legal que estamos acostumados a ver esse tipo de história aos olhos de Hollywood, e o filme que tem muito mais cara de cult/indie traz uma visão original sobre o que seria tratado por outros como um apocalipse. É difícil de entender, mas acho que é uma história que pode ter vários olhares sobre ela mesma. Vale o debate.
A Descoberta
3.3 388 Assista AgoraTodo o conceito da discussão é excelente, principalmente por optar levar o assunto para o lado racional da ciência, sem lidar diretamente com a religião em si (por mais estranho que soe no começo). O filme se perde um pouco no miolo, mas quando ele dá início a história que aprofundo melhor o tema ele consegue se reencontrar novamente. A Rooney Mara aparece ótima no começo, uma personagem com grande potencial, mas o roteiro deixa o arco dela recluso ao mais do mesmo em filmes que abordam temas complexos, uma pena porque ela estava muito bem no filme. O Jason Segel ganha rumo, de fato, só do meio em diante e é por causa dele que eu achei o final bem mind fuck, fora o fato de ver ele em um papel diferente, que fuga de uma mangolóide em comédias. Muito bom o filme, mas confesso que nas mãos de Yorgos Lanthimos (The Lobster/ O Lagosta), seria um filmaço.
A Autópsia
3.3 1,0K Assista AgoraExcelente como suspense psicológico nos primeiros 50 minutos e um ótimo terror na meia hora final. Inicialmente o diretor dá um show com a câmera, planos abertos, centralizando milimetricamente os personagens, as imagens do espelho foram sensacionais, fotografia linda e uma ótima ambientação (lembrou um pouco de Cloverfield, 10), mas claro que quando ele vira um terrorzão, mesmo que legal, é uma farofada, adquire valores de entretenimento que não condizem exatamente como o filme se inicia, mas é muito eficiente em criar tensão.
Christine
3.7 212 Assista AgoraUma história muito boa, da qual se pode tirar diversas lições, principalmente quem estuda/estudou Jornalismo, como eu, por exemplo. Me vi na personagem em diversos momentos, mas até o fim ele parecia um drama comum e a forma crua como o fato acontece surpreende e choca ao mesmo tempo, acho que o filme foi extremamente eficiente em fazer com que o ato fosse cometido de forma repentina. Rebecca Hail está sensacional no filme. Fiquei sem palavras, é muito bom.
Colossal
3.1 340 Assista AgoraDiferentão no melhor sentido que a palavra pode qualificar algo, achei realmente interessante e passa uma mensagem muito bonita. Todos temos um monstro dentro de nós, que reflete aquilo que realmente somos. Sensacional. Anne Hathaway muiyo bem no filme, mas a surpresa é o Jason Sudeikis. Muito bom mesmo!
Dia de Trabalho Mortal
3.1 310É um filme meio legal, meio wft, meio bosta... A premissa lembra Jogos Mortais e Jogos Vorazes, por exemplo, com pessoas trancadas em lugar e tendo que se matar, é uma tracheira bem gore e vale pra entreter, mas em suma nada demais. O incrível é o final indicando que eles querem fazer mais um. Socorro.
Tudo e Todas as Coisas
3.3 404 Assista AgoraRomance comum e tendencioso, clichêzão e nada demais, até chega a ser bonitinho em determinados momentos por causa do carisma do casal, mas nada demais. PORÉM o final é uma merda irresponsável, a história é mentiroso, doentia e trata-se na verdade de um crime absurdo e doentiu que é claramente romantizado. Manda longe é pouco.
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista Agora1º Quanto menos sobre sinopse você souber melhor, não veja o trailer e vá direto ao cinema.
2º - Assim como A Bruxa está para 2016, Ao Cair da Noite está para 2017. Assistam e desfrutem do cinema inteligente que pouco se vê hoje em dia (na verdade ainda se vê, mas tudo à sombra dos blockbusters.)