Uma história de denúncia com um sabor amargo e que precedeu muitos episódios semelhantes - já sendo uma retratação do que havia acontecido e que nunca vai deixar de acontecer. Ótima estreia de Ryan Coogler na direção, com atuações competentes. E tudo isso em menos de 1h30 de filme.
Como diria Scorsese: Absolute Cinema! Porém, injustamente, com uma nota média muito abaixo do que merecia. Um drama japonês de guerra que se propõe a olhar para si mesmo enquanto nação, com uma autocrítica dura e sem rodeios. Além disso, há subtramas bem colocadas e que se acrescem com o desenrolar da história.
"Eu não sou louca. Porém esse é justamente o fato que faz de mim uma louca neste país."
Julgar ou não julgar: eis a questão. Uma mãe solo, decadente e desesperada, desestimulada à vida e estimulada à irresponsabilidade. E como sempre, sobra para os inocentes.
Assim como em "Stereo", Cronenberg mostrou que nessa época ele tinha descoberto o sonífero mais potente até então inventado. Um filme de 1h que parece ter 4h. Louco, porém sem a romantização da loucura. Chato, com a marca de um estudante de cinema pseudointelectual. É de espantar que o mesmo até conseguiu no futuro fazer filmes legais.
Mantém o bom nível da 1ªt. Minha única crítica fica pela disparidade entre homens e mulheres. Essa disputa é feita pra homens vencerem e eles precisam repensar uma equidade na competição. Ou fazem uma temporada só com mulheres ou uma com dois vencedores no fim, um de cada gênero.
Divertido, delicioso e nem um pouco polido socialmente. Uma reimaginação inspirada de Frankenstein, com uma pobre criatura ingênua e vitimada por um mundo cruel e patético. Bella Baxter aventura-se no mundo, fazendo descobertas sexuais, sociais e emocionais. Atuações magníficas, fotografia e trilha sonora hipnotizantes.
Assim como Green Porno (que explorava o sexo do reino animal), Isabella Rossellini brinca com particularidades das maternidades de algumas espécies animais. Curtinho, divertido e lúdico, funciona bem.
Uma digressão antes da crítica: eu tenho uma certa aversão de ver em tela um caso amoroso entre uma mulher linda (como Léa Seydoux) e um homem muito feio. Em vários momentos do filme, me incomodei.
Bom, quanto ao filme, é um pouco dispersivo em sua narrativa. Uma trama linear encaixaria melhor, pois da forma como foi exposto aqui, soou como pretensão, como exibicionismo. O grande destaque é a atuação da Léa Seydoux. Sou apaixonado por essa mulher, com sua beleza e charme tipicamente francês.
Uma animação espetacular que não se prende unicamente à nostalgia. Histórias maduras, arcos incríveis e um mergulho digno não só ao universo mutante, mas ao universo Marvel como um todo. Tomara que não demore pra termos já a segunda temporada.
Demorei bastante pra assistir essa temporada. E isso quando acontece comigo não é por eu estar sem tempo ou com preguiça, mas sim porque a série está me entediando. Porém, os últimos episódios eu voltei a ver com mais afinco e ficou a vontade de ver mais. Por conta disso, acho que a nota é justa, mesmo sendo menor que da temporada anterior.
Filme é bom? Sim. Plausível de estar na disputa pelo Oscar de melhor filme? Não mesmo.
Pontos negativos: extremamente cafona e com um patriotismo americano que funcionava apenas nos anos 80, devido a nossa alienação hollywoodiana. O mais engraçado é que eu já esperava essas características, mas sinto que veio numa dose maior que a aceitável, muito presa à fórmula oitentista, que se mostra ultrapassada. E nem vou me estender no final do filme, porque é o cúmulo achar que aquela solução é minimamente possível - chega a ser de um chauvinismo juvenil.
Pontos positivos: relação de Maverick e o filho de seu amigo falecido. O herói da história, mesmo mostrando-se como o típico americano infalível, fica com essa estigma apenas na estética, pois em seu íntimo está em uma luta ferrenha com a culpa e o luto. Eles realmente acertaram em cheio nessa trama, poderiam ter dado maior foco nisso.
Talvez seja o melhor da trilogia, apesar de se transformar num outro filme na metade. Enquanto esteve em 1666, mostrou-se um terror com potencial, com momentos tensos e macabros, mas aí do nada o filme literalmente se transforma em 1994, pt. 2 e aí se abobalha, assim como os dois anteriores. O clima de terror se esvai e retoma-se a aventura teen.
Acho que nunca tinha revisto esse filme - e se tinha, foi ainda adolescente, numa versão dublada e picotada pela Globo.
Bom, esse filme é o início da popularização do gênero, junto com Homem-Aranha. A história, por conta desse pioneirismo, é bem mais simples e modesta que outras obras que viriam. É como ler uma edição avulsa das mensais dos mutantes, desgrudado de um grande arco ou saga - o que faz falta hj em dia, devido a megalomania que o MCU se enfiou. As atuações ainda são um pouco travadas, mas os atores parecem ficar mais a vontade no 2º (que também irei rever). Resumindo, muito prazeroso revê-lo e passa bem no teste do tempo.
Madonna é Madonna, mas preciso ser isento: o show foi muito bom, mas poderia ter sido melhor ainda. Muito playback e Madonna um pouco incomodada com sua coreografia de dança. A setlist, em compensação, impecável.
Já vi que Ana Vaz tem um tesão por takes longos e arrastados, com uma imersão que não leva o espectador a lugar nenhum. Aqui temos uma pedreira, takes do pôr do sol, montanhas, aranhas, uma menina que surge na metade do curta e começa a dizer coisas sem sentido nenhum. Não é pra mim.
As atuações mirins são os grandes destaques. O cenário ao qual nossa protagonista se vê sujeita é deplorável, com um pai patético e viciado cercado pela ameaça constante do narcotráfico. O final do filme toma um rumo meio idílico - a música de Syd Barrett, inclusive, marcando essa transição -, mas ainda assim continuando com sua crueza. Acho que nós, brasileiros, não sejamos tão impactados porque nossa realidade é tão (ou mais) tensa quanto, e aí quando pensamos em Tropa de Elite ou Cidade de Deus, essa obra mexicana acaba sendo bem soft.
Monges cristãos franceses em missão religiosa na Argélia, até se depararem com conflitos armados que os ameaçam. Com isso, vem a crise de fé e o dilema sobre cumprirem seus deveres ou sobreviverem. Um filme intimista e que denota fidelidade e propósito dos personagens. O ponto negativo é a lentidão da narrativa, com inúmeras cenas dos ritos religiosos que, assim como participar de uma missa, dá uma cansada.
Um filme muito aflitivo, ainda mais num ano marcado pela retomada de conflitos na região de Gaza. Trata-se de um filme de tribunal acerca de um atrito entre um cristão libanês fanático e um palestino, com tudo começando por conta de um insulto, que se inflama e escala para algo que envolverá toda a opinião pública nacional. Ambos personagens são muito bem explorados e mesmo que o espectador simpatize com um dos lados, fará com que atente-se ao argumento contrário.
O filme, assim como seu título, é extremamente aleatório, com takes longos que tem como intenção emular fotografias (ou pinturas), conseguindo ser bem sucedido nessa parte estética. Quanto a história, promete nada e nada entrega.
Fruitvale Station - A Última Parada
3.9 333 Assista AgoraUma história de denúncia com um sabor amargo e que precedeu muitos episódios semelhantes - já sendo uma retratação do que havia acontecido e que nunca vai deixar de acontecer. Ótima estreia de Ryan Coogler na direção, com atuações competentes. E tudo isso em menos de 1h30 de filme.
A Mulher de um Espião
3.6 9 Assista AgoraComo diria Scorsese: Absolute Cinema! Porém, injustamente, com uma nota média muito abaixo do que merecia. Um drama japonês de guerra que se propõe a olhar para si mesmo enquanto nação, com uma autocrítica dura e sem rodeios. Além disso, há subtramas bem colocadas e que se acrescem com o desenrolar da história.
"Eu não sou louca. Porém esse é justamente o fato que faz de mim uma louca neste país."
Wasp
4.0 15Julgar ou não julgar: eis a questão. Uma mãe solo, decadente e desesperada, desestimulada à vida e estimulada à irresponsabilidade. E como sempre, sobra para os inocentes.
Crimes do Futuro
2.5 31 Assista AgoraAssim como em "Stereo", Cronenberg mostrou que nessa época ele tinha descoberto o sonífero mais potente até então inventado. Um filme de 1h que parece ter 4h. Louco, porém sem a romantização da loucura. Chato, com a marca de um estudante de cinema pseudointelectual. É de espantar que o mesmo até conseguiu no futuro fazer filmes legais.
A Batalha dos 100 (2ª Temporada)
4.0 35 Assista AgoraMantém o bom nível da 1ªt. Minha única crítica fica pela disparidade entre homens e mulheres. Essa disputa é feita pra homens vencerem e eles precisam repensar uma equidade na competição. Ou fazem uma temporada só com mulheres ou uma com dois vencedores no fim, um de cada gênero.
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraDivertido, delicioso e nem um pouco polido socialmente. Uma reimaginação inspirada de Frankenstein, com uma pobre criatura ingênua e vitimada por um mundo cruel e patético. Bella Baxter aventura-se no mundo, fazendo descobertas sexuais, sociais e emocionais. Atuações magníficas, fotografia e trilha sonora hipnotizantes.
Mammas - 1ª Temporada
4.0 1Assim como Green Porno (que explorava o sexo do reino animal), Isabella Rossellini brinca com particularidades das maternidades de algumas espécies animais. Curtinho, divertido e lúdico, funciona bem.
Tromperie
3.1 7 Assista AgoraUma digressão antes da crítica: eu tenho uma certa aversão de ver em tela um caso amoroso entre uma mulher linda (como Léa Seydoux) e um homem muito feio. Em vários momentos do filme, me incomodei.
Bom, quanto ao filme, é um pouco dispersivo em sua narrativa. Uma trama linear encaixaria melhor, pois da forma como foi exposto aqui, soou como pretensão, como exibicionismo. O grande destaque é a atuação da Léa Seydoux. Sou apaixonado por essa mulher, com sua beleza e charme tipicamente francês.
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.5 187 Assista AgoraUma animação espetacular que não se prende unicamente à nostalgia. Histórias maduras, arcos incríveis e um mergulho digno não só ao universo mutante, mas ao universo Marvel como um todo. Tomara que não demore pra termos já a segunda temporada.
Big Bang: A Teoria (2ª Temporada)
4.4 363 Assista AgoraDemorei bastante pra assistir essa temporada. E isso quando acontece comigo não é por eu estar sem tempo ou com preguiça, mas sim porque a série está me entediando. Porém, os últimos episódios eu voltei a ver com mais afinco e ficou a vontade de ver mais. Por conta disso, acho que a nota é justa, mesmo sendo menor que da temporada anterior.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraFilme é bom? Sim. Plausível de estar na disputa pelo Oscar de melhor filme? Não mesmo.
Pontos negativos: extremamente cafona e com um patriotismo americano que funcionava apenas nos anos 80, devido a nossa alienação hollywoodiana. O mais engraçado é que eu já esperava essas características, mas sinto que veio numa dose maior que a aceitável, muito presa à fórmula oitentista, que se mostra ultrapassada. E nem vou me estender no final do filme, porque é o cúmulo achar que aquela solução é minimamente possível - chega a ser de um chauvinismo juvenil.
Pontos positivos: relação de Maverick e o filho de seu amigo falecido. O herói da história, mesmo mostrando-se como o típico americano infalível, fica com essa estigma apenas na estética, pois em seu íntimo está em uma luta ferrenha com a culpa e o luto. Eles realmente acertaram em cheio nessa trama, poderiam ter dado maior foco nisso.
A Mensageira
4.1 5A história e as atuações são destacáveis, mas o grande chamariz da série é a edição, que deve ter dado um trabalhão.
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 513 Assista AgoraTalvez seja o melhor da trilogia, apesar de se transformar num outro filme na metade. Enquanto esteve em 1666, mostrou-se um terror com potencial, com momentos tensos e macabros, mas aí do nada o filme literalmente se transforma em 1994, pt. 2 e aí se abobalha, assim como os dois anteriores. O clima de terror se esvai e retoma-se a aventura teen.
Green Porno (2ª Temporada)
4.0 1Agora o foco está na vida marinha. Ainda segue a mesma linha da 1ª temporada, muito criativo e engraçado.
Green Porno (1ª temporada)
3.7 2Criativo e engraçado. Essa primeira temporada está focada em explorar o mundo dos insetos, aracnídeos e outros rastejantes.
X-Men: O Filme
3.5 904 Assista AgoraAcho que nunca tinha revisto esse filme - e se tinha, foi ainda adolescente, numa versão dublada e picotada pela Globo.
Bom, esse filme é o início da popularização do gênero, junto com Homem-Aranha. A história, por conta desse pioneirismo, é bem mais simples e modesta que outras obras que viriam. É como ler uma edição avulsa das mensais dos mutantes, desgrudado de um grande arco ou saga - o que faz falta hj em dia, devido a megalomania que o MCU se enfiou. As atuações ainda são um pouco travadas, mas os atores parecem ficar mais a vontade no 2º (que também irei rever). Resumindo, muito prazeroso revê-lo e passa bem no teste do tempo.
Madonna - The Celebration Tour in Rio
4.6 37Madonna é Madonna, mas preciso ser isento: o show foi muito bom, mas poderia ter sido melhor ainda. Muito playback e Madonna um pouco incomodada com sua coreografia de dança. A setlist, em compensação, impecável.
A Idade da Pedra
3.0 4Já vi que Ana Vaz tem um tesão por takes longos e arrastados, com uma imersão que não leva o espectador a lugar nenhum. Aqui temos uma pedreira, takes do pôr do sol, montanhas, aranhas, uma menina que surge na metade do curta e começa a dizer coisas sem sentido nenhum. Não é pra mim.
É NOITE NA AMÉRICA
3.4 3Close na cidade, close em animais... repete isso infinitas vezes, mesclando alguns takes longos. Misture, prense e pronto, seu sono estará garantido.
Compra-me um Revólver
3.5 11As atuações mirins são os grandes destaques. O cenário ao qual nossa protagonista se vê sujeita é deplorável, com um pai patético e viciado cercado pela ameaça constante do narcotráfico. O final do filme toma um rumo meio idílico - a música de Syd Barrett, inclusive, marcando essa transição -, mas ainda assim continuando com sua crueza. Acho que nós, brasileiros, não sejamos tão impactados porque nossa realidade é tão (ou mais) tensa quanto, e aí quando pensamos em Tropa de Elite ou Cidade de Deus, essa obra mexicana acaba sendo bem soft.
Homens e Deuses
3.8 124Monges cristãos franceses em missão religiosa na Argélia, até se depararem com conflitos armados que os ameaçam. Com isso, vem a crise de fé e o dilema sobre cumprirem seus deveres ou sobreviverem. Um filme intimista e que denota fidelidade e propósito dos personagens. O ponto negativo é a lentidão da narrativa, com inúmeras cenas dos ritos religiosos que, assim como participar de uma missa, dá uma cansada.
Manto de Gemas
2.8 7História truncada, confusa, personagens desconexos. Uma experiência bem negativa.
O Insulto
4.1 168Um filme muito aflitivo, ainda mais num ano marcado pela retomada de conflitos na região de Gaza. Trata-se de um filme de tribunal acerca de um atrito entre um cristão libanês fanático e um palestino, com tudo começando por conta de um insulto, que se inflama e escala para algo que envolverá toda a opinião pública nacional. Ambos personagens são muito bem explorados e mesmo que o espectador simpatize com um dos lados, fará com que atente-se ao argumento contrário.
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraO filme, assim como seu título, é extremamente aleatório, com takes longos que tem como intenção emular fotografias (ou pinturas), conseguindo ser bem sucedido nessa parte estética. Quanto a história, promete nada e nada entrega.