Não esperava nada, e assisti bem despretensiosamente, nem havia visto o trailer, mas se tornou fácil um dos meus filmes favoritos do genero.
Tem uma sensibilidade, cuidado, e reflexão na simplicidade dele, não sei, não é uma grande produção ou obra prima super original, mas ele cumpre muito o papel das dualidades de geração, nos relacionamentos líquidos e os duradouros, na geração perdida, e que no fundo, acima de qualquer discurso, as vezes a gente só quer um pouco de afeto e presença. Amei os diálogos, e a construção, como disseram a baixo, chegou um momento que achei que o filme iria para outro lugar, mas gostei do lugar que chegou. As vezes uma paixão de cinco dias dura uma vida inteira, as interpretações ficam a interpretação do telespectador.
O final dele sorrindo e indo embora com a bicicleta rosa, aquele detalhe e escolha, batendo com algumas coisas que o personagem já estava mostrando, ou escondendo, acho que ali nasceu um novo Tomer, ou pelo menos a possibilidade de um novo olhar e visão.
Eu só torci para um 'pequeno lacre', e uma ceninha sutil de um casal homoafetivo "a lá Bela e a Fera" com um dos amigos do Principe, um olhar entre eles, ou um sorriso, depois da Ella falando sobre "não ter rótulos" teria sido ótimo.
estivesse encarando todos os medos dele, tudo o que ele poderia ser, um fracasso, perdido, alguém dependente, velho, sem beleza e sem ninguém. Ao encarar o mendigo, ele percebe a pobreza da alma dele e ali ele entende que ele precisa de ajuda, e que precisa fazer algo para não acabar daquele jeito
. Mas aí se ele esta disposto a isso, se consegue, ou se se entrega fica a nosso cargo como espectador.
Acho que eles estarem juntos a 15 anos, muito irreal. Como você esta a tanto tempo com alguém, desde seus vinte e poucos, e não consegue dialogar, não tem abertura, não conhece e não entende a pessoa? Se fosse 5 anos, ok, mas 15 anos, poxa, é muito tempo.
E outra, pode ser o amor que for, mas porra Dan, tu tirou a sorte grande duas vezes. Yolf era um gato e com certeza em algum momento gente boa, mas olha a segunda oportunidade, um cara super gente boa, gentil, educado, ainda mais gato, disposto a assumir algo diferente. Devia ter ficado com ele.
Fui assistir porque tinham gays, e o Alfonso Herrera, e terminei arrepiado, e chocado com a história. Quanta sensibilidade e cuidado na fotografia, roteiro e no romance, ao mesmo tempo que parece tão atual, tem ali o século passado, as criticas e o medo atravessam eras. Adorei a química do casal, os diálogos, e todo o club,
a cena final onde todos foram pegos e foram ser humilhados em praça pública, que repulsa, e pensar que adorariam fazer isso hoje aos olhos de todos e a luz do sol se possivel.
O fato dos dois serem casados na vida real, trouxe um entrosamento e uma química muito gostosinha. Gostei que neste, eles puxaram mais para a comédia do que o romance, os diálogos de duplo sentido foram tudo haha.
E essa mãe, gente? Que maravilhosa! HAHAHA. Louca para arrumar um bom partido para o filho, e toda good vibes, cheia de boas energias. É isso que precisamos sabe? Filmes de gays bem resolvidos, com a vida já feita, em que não se resume em aceitação, família conturbada e conservadora, homofobia apenas, queremos história mais leves e bobinhas. Precisamos!
E gente, este realmente é o Natal das gays, acho que é o quarto filme na temática de 2020 que eu assisto só esse ano.
É uma comédia romântica bobinha de natal feita para a TV, e é assim que o filme tem de ser visto. Levando isso em consideração, é um filme muito bom. A gente precisa também de uns filminhos assim.
é a cena em que a câmera foca no protagonista de cueca, e nos da um close não só na mala, como na bunda do mesmo, e depois o encontro do casal no banheiro.
A gay sedenta em mim que nem estava esperando isso, surtou, e se interessou mais pelo filme. Destaco também a cena do
Não é um filme de romance e nem foca nisso, mas mostra um amor gay cheio de maturidade, lealdade e comprometimento, aqui a paixão já foi ultrapassada, temos dois homens com quarenta e tantos anos, numa relação conformada, construída, adulta, pesada, insistente, reflexo da coragem e ousadia de outra geração. Se não fosse uma única cena em especifico com uma problemática naturalizada, eu acharia o filme e o casal quase perfeito.
Do mais me surpreendeu, é difícil encontrar um filme gay, pós Stonewall, e pré-AIDS que seja leve e singelo, e que traga uma trama não tão batida (apesar de ser gay no armário x família mente fechada), amei o clima nova yorkino inicio da década de 70, power to the people. Wally é um amor, um carisma, meu Deus, estou apaixonado.
E do mais, um roteirista e diretor gay faz toda a diferença, não? Amei as situações e diálogos, nada forçado, tudo bem natural. Parabéns também para a Amazon, mais um acerto no catálogo.
Quem não tem uma amiga/tia/conhecida hetero meio monga e sem noção/conhecimento, que faz um comentário igualzinho a do cabeleireiro no final do filme? hahaha
Acho que se tivesse uns 5/10 anos a menos eu teria gostado muito mais, mas gostei. Pelos comentários dos festivais, e pela hype, confesso que fui com muito animo, e esperando algo um tanto Call me By Your Name, tem algumas lembranças e referencias, mas este filme fica muito num coming of age, e numa pegada juvenil, mesmo sendo uma adaptação de um livro com uma história interessante e instigante. Achei o começo um tanto chatinho e até piegas, mas a ambientação, a trilha sonora, e o texto e dialogos (estes em especial) vão dando um gás depois das primeiras cenas. Os adolescentes são lindos, é tudo bem bobinho, romantiquinho, bonitinho, bem como um verão que a gente teve com um crush na adolescência, ou que a gente sonhou.
Não esperava nada e me surpreendi demais. Tenho preconceito com filme teen, fui pela representatividade e amei. Bem despretensioso, leve, bobinho, bem dosado no clichê e drama adolescente, talvez só peça pelo excesso da linguagem interneteen, mas entendo também que não sou o público, rs.
Esperava um filme LGBT, e me surpreendi numa história bem produzida sobre descobertas e amizade, enredo fraco e previsível, mas nem é um problema, ele trabalha questões identitárias e até políticas que ultrapassam isso, se destaca por não ser uma forcação didática ou até apelativo, bem sessão da tarde e bem filme de passar na escola, tomara que um dia a gente chegue lá.
Já quero um spin off da Bicha Má, a Trava boca suja e a Rita Rubão
O carisma do filme é tanto que ele passa mais rápido que a adolescência, rs.
Se o filme se passasse pelo menos dez anos anters, acho que seria plausível a homofobia escancarada e negligenciada por toda a escola, mas sendo na França e no ano de 2016, achei meio fora da realidade todo o núcleo escolar, e todos os alunos numa situação explicita, naturalizada, exagerada e ao meu ver inverossímil nas proporções que foram mostradas. Até porque a França, é um pais que tem uma boa legislação dentro da Europa para a comunidade. Achei num geral bem superficial, inclusive os clichês e reviravoltas mal explicadas.
Amei a homenagem nitida ao Brasil, na bolsa do protagonista e na cena idêntica ao frame de Hoje Não Quero Voltar Sozinho.
No final, acabou a bateria da câmera, ou não deu tempo para pagar outra diária para os atores?
Aí, quem já passou por alguns relacionamentos, e já viveu algumas aventuras e homens consegue se identificar com várias camadas, detalhes e momentos do filme, e por sinal, que filme sensível e lindinho. Sou apaixonado pelo cinema argentino, falar de Marco Weber então, nem tem como, diretor de tantas películas homoeroticas e tensas maravilhosas!
Acho que o filme é feito de tensões e silêncios, sejam sexuais ou de ciúmes, e a gente fica aflito e atento em todos eles.
A primeira pegação, meu Deus, minha calça gritava mais que a do Juan, a tensão inicial foi muito bem trabalhada, em todo momento, em cada respirada, cada vez que eles estavam próximos, eu ficava, eita é agora... a hora que ele mandou a mão na brotheragem, meu Deus, que cena...
Os hetero top, e o cotidiano deles, ajudam a construir um ambiente tão crível, sincero e realista que faz a gente entender todas as decisões e personagens (mesmo que nem tão explicitamente trabalhadas), e faz a gente ir se tocando que
na vida real, o romance, a sexualidade e as fantasias homoafetivas não são tão fáceis de se enfrentar e assumir. É preciso ser muito viado para se assumir e peitar ser não-hetero.
Desculpem me o palavrão mas CARALHO que filme lindo, delicado, leve mesmo que pesado e que química gostosa do casal, que entrosamento crível e envolvente. Senti uma conexão/sensação que me abraçou como quando assisti Call Me By Your Name, como outros já comentaram, inclusive o protagonista deste filme por algumas cenas me lembrava o protagonista da outra obra. Não conhecia esta cultura,este idioma, nem nada sobre o filme, assisti por acaso nestes dias de quarentena, e me vi vidrado em tantos detalhes, numa fotografia linda, em coreografias maravilhosas e em cenas homoeróticas extremamente excitantes e apaixonantes.
Achei uma sacada tão bem pensada, inteligente e pontual quando o Cebolinha questiona as crianças porque elas sempre perdem o sapato, e ele nunca. Respondeu a dúvida e fez rir os mais velhos que sempre se questionam porque eles vivem descalços e o Cebolinha ta sempre de sapato, haha.
Acho que dos roteiros do mozão este foi o mais fraco. Direção boa, histeria, relações maternas conturbadas e gritaria como esperado, fotografia e trilha sonora destacam, a beleza nos homens também, mas fica só nisso, e infelizmente cansa. Meio que vem de lugar nenhum, e vai para não sei onde. Ainda estou tentando entender.
Sempre que alguém reclama que um filme do Xavier Dolan é gritado, eu fico tipo "gente este não é o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro filme do Dolan. Vocês esperavam o que?" É a marca do meu marido, nem reclamo mais rs.
O filme é leve, bem família, um tanto clichê, fofinho, é tudo o que já vimos em filmes do tipo diversas vezes, mas é algo que nunca vimos também. Temos dramas e empatias juvenis, romance colegial, uma festa narrativa de jovens bebendo em copos vermelhos, e blá blá blá. Só que desta vez, alguns de nós estão se vendo na tela do cinema, é a experiência da adolescência. A gente enxerga e se identifica com as aflições, desafios, lutas, aceitação, responsabilidades e coming of age de um jovem de 17 anos, que assim como o próprio fala na primeira frase do filme é como a gente. Simplesmente, como todos nós. Temos um filme que não é complicado, não é dramático ao extremo, e tem um final feliz. E nossa, como a gente gosta, precisa e torce para um final feliz, não é? O filme se vende com o tema de “Todos merecem uma grande história de amor”, e é assim que saímos do cinema, lembrando das nossas histórias, querendo novas, e completamente felizes por toda uma geração que vai saber que também merece uma história de amor de cinema.
Problematização: É um filme para o grande público, né, bom... os filmes adolescentes baseados em livros, como por exemplo, A Culpa é Das Estrelas, Fallen, a maioria do Nicholas Sparcs, etc, geralmente tem aquela cena do grande beijo. E temos uma linda cena de uma grande beijo heterossexual, cabeças giram, a mão desliza pela nuca, lábios se lambuzam, e em Love, Simon, o tão aguardado beijo, foi um beijinho tímido, um selinho com medo de ‘assustar’ a família. Espero que isso mude, mas dou um sorriso pelo pequeno passo dado.
Uma versão mais simples e erótica que lembra o Antes do Amanhecer. O filme quase chega a um ponto de ser bem poético e profundo, não consegue, mas isso não é um grande problema. A simplicidade do filme, o drama e o romance dos dois homens durante a madrugada fazem o filme valer a pena. Tem bons momentos e dialogos, e vale a pena o entretenimento, não criem grandes expectativas. O filme começa numa mistura de 'isso é pornô, ou é um erotismo meio cult?', mas não desistam nos primeiros 20 minutos, o filme é bem feito e a cena final enche o nosso coração.
Olha cada hora que eles trocavam um sorriso de canto de boca sem precisar falar nada, meu coração não aguentava. Meu sentimento vendo esse filme era apenas o de querer morar numa fazenda, com um romeno desses e uns filhotes de ovelha, que homem mais fofo gente, fora que é um lindo!
Um filme com o protagonista e trama bem construído, simples e leve, com cenas de detalhes tão ricos e sensíveis, a transformação do homem rústico e revoltado que é o Johnny depois de se apaixonar, só me fazia amar ainda mais este filme . Por vários momentos achava que o filme ia tomar um rumo clichê, mas acabou que não, outro ponto ótimo é que nos poupou de vários dramas batidos como de aceitação, dúvidas e mais do mesmo. Funciona muito bem como romance, e ver um filme de temática gay com final feliz, aaaaaah <3
Caso o filme não usasse o nome Stonewall, ou se usasse onde o orgulho começou apenas como um plano de fundo numa história de gay do interior com dúvidas ao se aceitar, vivendo os primeiros romances e todo aquele clichê de boa parte dos filmes do gênero, arrisco dizer que o filme seria até um bom entretenimento, um filme superficial que a gente assiste quando não tem muito o que fazer e até se emociona em algumas cenas. Mas o filme querer se vender com o nome da nossa maior revolta, se vender em cima de um fato histórico de tamanha importância, se vender sobre uma militância que não é retratada no filme, poxa que erro! O filme não é tão ruim, mas quando você conhece a história e sabe que o protagonismo e a verdadeira história não esta exatamente ali, vê o foco sendo um personagem branco heteronormativo, sendo que os amigos deles eram bem mais interessantes e representativos. Sério, a Judy Garland e a Queen Congo, todo o bonde das bichas de rua que fazem programa, que delicia de personagens e de histórias, deveria ter se aprofundado nessas pessoas. Nem comento sobre a Marsha, que apesar de ter boas cenas, ter apenas 3 ou 4 momentos, sendo que ela é uma das principais razões que tudo isso ocorreu, foi um tiro negativo. O filme falha em tentar ser romance, falha no baseado em fatos reais, quase chega lá no drama, mas apesar de tudo acho que vale a pena assistir antes de criticar.
Apesar da insivisibilidade lésbica, que bom que "meio que representaram" a Stormé DeLarverie, que foi a lésbica masculina que se rebelou e deu inicio ao confronto, inclusive, quem quiser procure sobre ela, uma das figuras importantes em nossa luta.
E olha, confesso que a cena da mãe dele com a irmã na parada, e o final com as personagens e os trechos da história real , veio uma lágrima no olho. E a cena do bar em que as pessoas se mostram estar do lado da Marsha também é impactante.
Assisti esse filme e tive que assistir de novo para pegar algumas coisas que passam despercebidas, e para me apaixonar um pouco mais. É linda a riqueza de detalhes que a obra trás, detalhes de poesia, detalhes de erotismo, detalhes de cores e outras coisas que não vamos pegando de primeiro. A forma natural e sensível que tratam o sexo e os sentimentos é tão real, tão crível, o filme merece toda a hype que esta tendo.
Aiii, o que falar deste Elio? Ele tenta ser tão confiante, e tão adulto, mas mostra uma fragilidade e insegurança que entrega os seus 17 anos. E isso que faz com que nos identifiquemos com ele, se não de cara em diversos momentos, nós temos essa lembrança de nós mesmos com esta idade, e caso não tenhamos, nós desejamos ser adolescentes de novo só para ver tudo desta forma tão amorosa e delicada que só a curiosidade por novas experiências pode trazer. E temos o Oliver, que representa a parte apolínea do filme, não é difícil entender porque todos, e principalmente o protagonista, se apaixona tão fácil por ele. Lindo, inteligente, acadêmico, dança bem, lê poesia e filosofia... que homem! E temos este hino de família cult, rs. A mãe que é simplesmente um das melhores personagens, só quer fumar, ser fina e levar a vida numa boa sem preocupações ou dramas, a postura dela em cena com aquela expressão de quem sabe de tudo e não quer atrapalhar me encantou demais. E o pai dele, que bom... tem um dos melhores diálogos do filme, a cena final dele nos deixa refletindo por dias. Definitivamente o sonho de qualquer filho, Oliver estava certo, Elio tem muita sorte por ter um pai tão incrível.
A forma que eles encontraram de falar 'Eu te amo' um para o outro, na cena que da o nome ao filme me arrepia. Todas as vezes que eles trocam o nome, e principalmente no final no telefone em que o Oliver hesita, mas repete seu nome, é de um romantismo que uau... assistirei diversas vezes esse filme, para sempre me lembrar de como é delicioso se apaixonar.
Falha como terror, falha como suspense, falha como romance, e quase acerta como porno. É tão ruim que a única alternativa é ver até o final para ver se tem pelo menos alguma coisa que salva. Para quem gosta de pegação aleatório de padrãozinho é uma delicia, eu com 13 anos provavelmente teria visto esse filme com outro olhar hahaha
Parece ser mais fácil vencer o indecifrável e conseguir o impossível, do que vencer o preconceito e conseguir mudar a ignorância do homem.
Eu como homossexual assumido, chorei enquanto passava os créditos, nem tanto pelo filme em si, mas por pensar em tudo o que Alan fez, e passou, e o tanto mais que ele poderia ter feito e em quanto a vida dele poderia ter sido diferente. E pensar que essa história tem décadas, e ainda hoje se discute cura gay...
Sublocação
3.6 33Não esperava nada, e assisti bem despretensiosamente, nem havia visto o trailer, mas se tornou fácil um dos meus filmes favoritos do genero.
Tem uma sensibilidade, cuidado, e reflexão na simplicidade dele, não sei, não é uma grande produção ou obra prima super original, mas ele cumpre muito o papel das dualidades de geração, nos relacionamentos líquidos e os duradouros, na geração perdida, e que no fundo, acima de qualquer discurso, as vezes a gente só quer um pouco de afeto e presença. Amei os diálogos, e a construção, como disseram a baixo, chegou um momento que achei que o filme iria para outro lugar, mas gostei do lugar que chegou. As vezes uma paixão de cinco dias dura uma vida inteira, as interpretações ficam a interpretação do telespectador.
O final dele sorrindo e indo embora com a bicicleta rosa, aquele detalhe e escolha, batendo com algumas coisas que o personagem já estava mostrando, ou escondendo, acho que ali nasceu um novo Tomer, ou pelo menos a possibilidade de um novo olhar e visão.
Cinderela
2.7 296 Assista AgoraEu só torci para um 'pequeno lacre', e uma ceninha sutil de um casal homoafetivo "a lá Bela e a Fera" com um dos amigos do Principe, um olhar entre eles, ou um sorriso, depois da Ella falando sobre "não ter rótulos" teria sido ótimo.
15 Years
2.8 10Eu entendi o final como se o protagonista
estivesse encarando todos os medos dele, tudo o que ele poderia ser, um fracasso, perdido, alguém dependente, velho, sem beleza e sem ninguém. Ao encarar o mendigo, ele percebe a pobreza da alma dele e ali ele entende que ele precisa de ajuda, e que precisa fazer algo para não acabar daquele jeito
Acho que eles estarem juntos a 15 anos, muito irreal. Como você esta a tanto tempo com alguém, desde seus vinte e poucos, e não consegue dialogar, não tem abertura, não conhece e não entende a pessoa? Se fosse 5 anos, ok, mas 15 anos, poxa, é muito tempo.
E outra, pode ser o amor que for, mas porra Dan, tu tirou a sorte grande duas vezes. Yolf era um gato e com certeza em algum momento gente boa, mas olha a segunda oportunidade, um cara super gente boa, gentil, educado, ainda mais gato, disposto a assumir algo diferente. Devia ter ficado com ele.
O Baile dos 41
3.8 40 Assista AgoraFui assistir porque tinham gays, e o Alfonso Herrera, e terminei arrepiado, e chocado com a história.
Quanta sensibilidade e cuidado na fotografia, roteiro e no romance, ao mesmo tempo que parece tão atual, tem ali o século passado, as criticas e o medo atravessam eras. Adorei a química do casal, os diálogos, e todo o club,
a cena final onde todos foram pegos e foram ser humilhados em praça pública, que repulsa, e pensar que adorariam fazer isso hoje aos olhos de todos e a luz do sol se possivel.
Encontro de Natal
3.4 39 Assista AgoraO fato dos dois serem casados na vida real, trouxe um entrosamento e uma química muito gostosinha. Gostei que neste, eles puxaram mais para a comédia do que o romance, os diálogos de duplo sentido foram tudo haha.
E essa mãe, gente? Que maravilhosa! HAHAHA. Louca para arrumar um bom partido para o filho, e toda good vibes, cheia de boas energias. É isso que precisamos sabe? Filmes de gays bem resolvidos, com a vida já feita, em que não se resume em aceitação, família conturbada e conservadora, homofobia apenas, queremos história mais leves e bobinhas. Precisamos!
E gente, este realmente é o Natal das gays, acho que é o quarto filme na temática de 2020 que eu assisto só esse ano.
Dashing in December
3.2 22É uma comédia romântica bobinha de natal feita para a TV, e é assim que o filme tem de ser visto. Levando isso em consideração, é um filme muito bom. A gente precisa também de uns filminhos assim.
Para mim, o maior destaque do filme
é a cena em que a câmera foca no protagonista de cueca, e nos da um close não só na mala, como na bunda do mesmo, e depois o encontro do casal no banheiro.
"Você disse que nunca dançou com um homem antes, o que esta esperando para dançar comigo?"
Quando acabou o filme, eu só queria arrumar uns amigos e ir num bar de música country e fazer passinho ao som de Shania Twain hahaha.
Tio Frank
3.9 240 Assista AgoraNão é um filme de romance e nem foca nisso, mas mostra um amor gay cheio de maturidade, lealdade e comprometimento, aqui a paixão já foi ultrapassada, temos dois homens com quarenta e tantos anos, numa relação conformada, construída, adulta, pesada, insistente, reflexo da coragem e ousadia de outra geração. Se não fosse uma única cena em especifico com uma problemática naturalizada, eu acharia o filme e o casal quase perfeito.
Do mais me surpreendeu, é difícil encontrar um filme gay, pós Stonewall, e pré-AIDS que seja leve e singelo, e que traga uma trama não tão batida (apesar de ser gay no armário x família mente fechada), amei o clima nova yorkino inicio da década de 70, power to the people. Wally é um amor, um carisma, meu Deus, estou apaixonado.
E do mais, um roteirista e diretor gay faz toda a diferença, não? Amei as situações e diálogos, nada forçado, tudo bem natural. Parabéns também para a Amazon, mais um acerto no catálogo.
Quem não tem uma amiga/tia/conhecida hetero meio monga e sem noção/conhecimento, que faz um comentário igualzinho a do cabeleireiro no final do filme? hahaha
Verão de 85
3.5 172 Assista AgoraAcho que se tivesse uns 5/10 anos a menos eu teria gostado muito mais, mas gostei. Pelos comentários dos festivais, e pela hype, confesso que fui com muito animo, e esperando algo um tanto Call me By Your Name, tem algumas lembranças e referencias, mas este filme fica muito num coming of age, e numa pegada juvenil, mesmo sendo uma adaptação de um livro com uma história interessante e instigante.
Achei o começo um tanto chatinho e até piegas, mas a ambientação, a trilha sonora, e o texto e dialogos (estes em especial) vão dando um gás depois das primeiras cenas. Os adolescentes são lindos, é tudo bem bobinho, romantiquinho, bonitinho, bem como um verão que a gente teve com um crush na adolescência, ou que a gente sonhou.
Ficarei com Sailing a semana inteira na cabeça. Amei as duas cenas que tocou a música, em especial a final.
Alice Júnior
3.8 144Não esperava nada e me surpreendi demais. Tenho preconceito com filme teen, fui pela representatividade e amei. Bem despretensioso, leve, bobinho, bem dosado no clichê e drama adolescente, talvez só peça pelo excesso da linguagem interneteen, mas entendo também que não sou o público, rs.
Esperava um filme LGBT, e me surpreendi numa história bem produzida sobre descobertas e amizade, enredo fraco e previsível, mas nem é um problema, ele trabalha questões identitárias e até políticas que ultrapassam isso, se destaca por não ser uma forcação didática ou até apelativo, bem sessão da tarde e bem filme de passar na escola, tomara que um dia a gente chegue lá.
Já quero um spin off da Bicha Má, a Trava boca suja e a Rita Rubão
O carisma do filme é tanto que ele passa mais rápido que a adolescência, rs.
The Boys in the Band
3.5 210Todos comentando sobre o meme do "esta festa virou um enterro", e eu só consigo pensar no meme do " onde tem bicha tem sossego?"
Beijos Escondidos
3.4 98 Assista AgoraSe o filme se passasse pelo menos dez anos anters, acho que seria plausível a homofobia escancarada e negligenciada por toda a escola, mas sendo na França e no ano de 2016, achei meio fora da realidade todo o núcleo escolar, e todos os alunos numa situação explicita, naturalizada, exagerada e ao meu ver inverossímil nas proporções que foram mostradas. Até porque a França, é um pais que tem uma boa legislação dentro da Europa para a comunidade. Achei num geral bem superficial, inclusive os clichês e reviravoltas mal explicadas.
Amei a homenagem nitida ao Brasil, na bolsa do protagonista e na cena idêntica ao frame de Hoje Não Quero Voltar Sozinho.
No final, acabou a bateria da câmera, ou não deu tempo para pagar outra diária para os atores?
Um Loiro
3.7 76Aí, quem já passou por alguns relacionamentos, e já viveu algumas aventuras e homens consegue se identificar com várias camadas, detalhes e momentos do filme, e por sinal, que filme sensível e lindinho. Sou apaixonado pelo cinema argentino, falar de Marco Weber então, nem tem como, diretor de tantas películas homoeroticas e tensas maravilhosas!
Acho que o filme é feito de tensões e silêncios, sejam sexuais ou de ciúmes, e a gente fica aflito e atento em todos eles.
A primeira pegação, meu Deus, minha calça gritava mais que a do Juan, a tensão inicial foi muito bem trabalhada, em todo momento, em cada respirada, cada vez que eles estavam próximos, eu ficava, eita é agora... a hora que ele mandou a mão na brotheragem, meu Deus, que cena...
Os hetero top, e o cotidiano deles, ajudam a construir um ambiente tão crível, sincero e realista que faz a gente entender todas as decisões e personagens (mesmo que nem tão explicitamente trabalhadas), e faz a gente ir se tocando que
na vida real, o romance, a sexualidade e as fantasias homoafetivas não são tão fáceis de se enfrentar e assumir. É preciso ser muito viado para se assumir e peitar ser não-hetero.
Os minutos finais, e a singeleza e naturalidade da filha do Garbo, me trouxe lágrimas, que cena linda!
E Então Nós Dançamos
4.0 85 Assista AgoraDesculpem me o palavrão mas CARALHO que filme lindo, delicado, leve mesmo que pesado e que química gostosa do casal, que entrosamento crível e envolvente. Senti uma conexão/sensação que me abraçou como quando assisti Call Me By Your Name, como outros já comentaram, inclusive o protagonista deste filme por algumas cenas me lembrava o protagonista da outra obra. Não conhecia esta cultura,este idioma, nem nada sobre o filme, assisti por acaso nestes dias de quarentena, e me vi vidrado em tantos detalhes, numa fotografia linda, em coreografias maravilhosas e em cenas homoeróticas extremamente excitantes e apaixonantes.
E esse final... UAU!
Turma da Mônica: Laços
3.6 605 Assista AgoraAchei uma sacada tão bem pensada, inteligente e pontual quando o Cebolinha questiona as crianças porque elas sempre perdem o sapato, e ele nunca. Respondeu a dúvida e fez rir os mais velhos que sempre se questionam porque eles vivem descalços e o Cebolinha ta sempre de sapato, haha.
Matthias & Maxime
3.4 132 Assista AgoraAcho que dos roteiros do mozão este foi o mais fraco. Direção boa, histeria, relações maternas conturbadas e gritaria como esperado, fotografia e trilha sonora destacam, a beleza nos homens também, mas fica só nisso, e infelizmente cansa. Meio que vem de lugar nenhum, e vai para não sei onde. Ainda estou tentando entender.
45 Dias Sem Você
2.9 57Não acho que alguém tenha dúvida, mas caso alguém queira saber o nome do segundo soldado de Hamlet é Bernardo.
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193Sempre que alguém reclama que um filme do Xavier Dolan é gritado, eu fico tipo "gente este não é o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro filme do Dolan. Vocês esperavam o que?" É a marca do meu marido, nem reclamo mais rs.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraO filme é leve, bem família, um tanto clichê, fofinho, é tudo o que já vimos em filmes do tipo diversas vezes, mas é algo que nunca vimos também. Temos dramas e empatias juvenis, romance colegial, uma festa narrativa de jovens bebendo em copos vermelhos, e blá blá blá. Só que desta vez, alguns de nós estão se vendo na tela do cinema, é a experiência da adolescência. A gente enxerga e se identifica com as aflições, desafios, lutas, aceitação, responsabilidades e coming of age de um jovem de 17 anos, que assim como o próprio fala na primeira frase do filme é como a gente. Simplesmente, como todos nós.
Temos um filme que não é complicado, não é dramático ao extremo, e tem um final feliz. E nossa, como a gente gosta, precisa e torce para um final feliz, não é? O filme se vende com o tema de “Todos merecem uma grande história de amor”, e é assim que saímos do cinema, lembrando das nossas histórias, querendo novas, e completamente felizes por toda uma geração que vai saber que também merece uma história de amor de cinema.
Problematização: É um filme para o grande público, né, bom... os filmes adolescentes baseados em livros, como por exemplo, A Culpa é Das Estrelas, Fallen, a maioria do Nicholas Sparcs, etc, geralmente tem aquela cena do grande beijo. E temos uma linda cena de uma grande beijo heterossexual, cabeças giram, a mão desliza pela nuca, lábios se lambuzam, e em Love, Simon, o tão aguardado beijo, foi um beijinho tímido, um selinho com medo de ‘assustar’ a família. Espero que isso mude, mas dou um sorriso pelo pequeno passo dado.
Théo e Hugo
3.4 32 Assista AgoraUma versão mais simples e erótica que lembra o Antes do Amanhecer. O filme quase chega a um ponto de ser bem poético e profundo, não consegue, mas isso não é um grande problema. A simplicidade do filme, o drama e o romance dos dois homens durante a madrugada fazem o filme valer a pena. Tem bons momentos e dialogos, e vale a pena o entretenimento, não criem grandes expectativas.
O filme começa numa mistura de 'isso é pornô, ou é um erotismo meio cult?', mas não desistam nos primeiros 20 minutos, o filme é bem feito e a cena final enche o nosso coração.
O Reino de Deus
4.1 335Olha cada hora que eles trocavam um sorriso de canto de boca sem precisar falar nada, meu coração não aguentava. Meu sentimento vendo esse filme era apenas o de querer morar numa fazenda, com um romeno desses e uns filhotes de ovelha, que homem mais fofo gente, fora que é um lindo!
Um filme com o protagonista e trama bem construído, simples e leve, com cenas de detalhes tão ricos e sensíveis, a transformação do homem rústico e revoltado que é o Johnny depois de se apaixonar, só me fazia amar ainda mais este filme . Por vários momentos achava que o filme ia tomar um rumo clichê, mas acabou que não, outro ponto ótimo é que nos poupou de vários dramas batidos como de aceitação, dúvidas e mais do mesmo. Funciona muito bem como romance, e ver um filme de temática gay com final feliz, aaaaaah <3
Stonewall: Onde o Orgulho Começou
3.1 95 Assista AgoraCaso o filme não usasse o nome Stonewall, ou se usasse onde o orgulho começou apenas como um plano de fundo numa história de gay do interior com dúvidas ao se aceitar, vivendo os primeiros romances e todo aquele clichê de boa parte dos filmes do gênero, arrisco dizer que o filme seria até um bom entretenimento, um filme superficial que a gente assiste quando não tem muito o que fazer e até se emociona em algumas cenas. Mas o filme querer se vender com o nome da nossa maior revolta, se vender em cima de um fato histórico de tamanha importância, se vender sobre uma militância que não é retratada no filme, poxa que erro! O filme não é tão ruim, mas quando você conhece a história e sabe que o protagonismo e a verdadeira história não esta exatamente ali, vê o foco sendo um personagem branco heteronormativo, sendo que os amigos deles eram bem mais interessantes e representativos. Sério, a Judy Garland e a Queen Congo, todo o bonde das bichas de rua que fazem programa, que delicia de personagens e de histórias, deveria ter se aprofundado nessas pessoas. Nem comento sobre a Marsha, que apesar de ter boas cenas, ter apenas 3 ou 4 momentos, sendo que ela é uma das principais razões que tudo isso ocorreu, foi um tiro negativo. O filme falha em tentar ser romance, falha no baseado em fatos reais, quase chega lá no drama, mas apesar de tudo acho que vale a pena assistir antes de criticar.
Apesar da insivisibilidade lésbica, que bom que "meio que representaram" a Stormé DeLarverie, que foi a lésbica masculina que se rebelou e deu inicio ao confronto, inclusive, quem quiser procure sobre ela, uma das figuras importantes em nossa luta.
E olha, confesso que a cena da mãe dele com a irmã na parada, e o final com as personagens e os trechos da história real , veio uma lágrima no olho. E a cena do bar em que as pessoas se mostram estar do lado da Marsha também é impactante.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAssisti esse filme e tive que assistir de novo para pegar algumas coisas que passam despercebidas, e para me apaixonar um pouco mais. É linda a riqueza de detalhes que a obra trás, detalhes de poesia, detalhes de erotismo, detalhes de cores e outras coisas que não vamos pegando de primeiro. A forma natural e sensível que tratam o sexo e os sentimentos é tão real, tão crível, o filme merece toda a hype que esta tendo.
Aiii, o que falar deste Elio? Ele tenta ser tão confiante, e tão adulto, mas mostra uma fragilidade e insegurança que entrega os seus 17 anos. E isso que faz com que nos identifiquemos com ele, se não de cara em diversos momentos, nós temos essa lembrança de nós mesmos com esta idade, e caso não tenhamos, nós desejamos ser adolescentes de novo só para ver tudo desta forma tão amorosa e delicada que só a curiosidade por novas experiências pode trazer. E temos o Oliver, que representa a parte apolínea do filme, não é difícil entender porque todos, e principalmente o protagonista, se apaixona tão fácil por ele. Lindo, inteligente, acadêmico, dança bem, lê poesia e filosofia... que homem! E temos este hino de família cult, rs. A mãe que é simplesmente um das melhores personagens, só quer fumar, ser fina e levar a vida numa boa sem preocupações ou dramas, a postura dela em cena com aquela expressão de quem sabe de tudo e não quer atrapalhar me encantou demais. E o pai dele, que bom... tem um dos melhores diálogos do filme, a cena final dele nos deixa refletindo por dias. Definitivamente o sonho de qualquer filho, Oliver estava certo, Elio tem muita sorte por ter um pai tão incrível.
A forma que eles encontraram de falar 'Eu te amo' um para o outro, na cena que da o nome ao filme me arrepia. Todas as vezes que eles trocam o nome, e principalmente no final no telefone em que o Oliver hesita, mas repete seu nome, é de um romantismo que uau... assistirei diversas vezes esse filme, para sempre me lembrar de como é delicioso se apaixonar.
House of Usher
1.4 20Sean Cody meets Edgar Allan Poe.
Falha como terror, falha como suspense, falha como romance, e quase acerta como porno. É tão ruim que a única alternativa é ver até o final para ver se tem pelo menos alguma coisa que salva. Para quem gosta de pegação aleatório de padrãozinho é uma delicia, eu com 13 anos provavelmente teria visto esse filme com outro olhar hahaha
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraParece ser mais fácil vencer o indecifrável e conseguir o impossível, do que vencer o preconceito e conseguir mudar a ignorância do homem.
Eu como homossexual assumido, chorei enquanto passava os créditos, nem tanto pelo filme em si, mas por pensar em tudo o que Alan fez, e passou, e o tanto mais que ele poderia ter feito e em quanto a vida dele poderia ter sido diferente. E pensar que essa história tem décadas, e ainda hoje se discute cura gay...