Através da realização do documentário "Incompatível com a Vida" (2023), a diretora Eliza Capai transforma um relato íntimo sobre a interrupção de sua gestação de um feto anencéfalo em um filme-protesto, amplificando as vozes de outras genitoras de diferentes credos, classes sociais e ideologias que enfrentaram o mesmo luto. Buscando provocar uma resposta emocional do público acerca dos direitos reprodutivos e da garantia do atendimento médico adequado e humano.
Acredito que o simbolismo do corpo imerso no mar, frequentemente retratado ao longo do filme, marca, em uma interpretação pessoal, o sentimento de solidão e isolamento vivido não apenas pela diretora (intensificado em um cenário pandêmico), mas também os desafios emocionais e sociais que tantas pessoas enfrentam ao lidar com a questão do aborto. Mesmo com a parceria de outrem, o corpo que vivencia a gravidez tem sua experiência emocional intensificada. Nada no documentário me marca mais do que o grito quase gutural de Eliza, sentada embaixo da água que cai do chuveiro, e o corte seco para ela segurando seu feto, ainda pequeno o suficiente para caber quase na palma de uma mão, numa cama de hospital.
Para além das entrevistas, "Incompatível com a Vida" aborda algumas vezes o episódio da criança de 10 anos, residente do Espírito Santo, que foi estuprada pelo tio, engravidou e foi alvo de uma série de debates no Brasil em 2020. O motim de grupos fundamentalistas religiosos, potencializado por Damares Alves, na época ministra do governo Bolsonaro, concentrou-se em frente ao hospital no qual a menina seria atendida, gerando um ambiente hostil e pressionando a equipe médica envolvida a não realizar o aborto.
O Brasil segue uma legislação restritiva em relação ao aborto, permitindo-o apenas em casos de estupro, risco de vida para a mãe e anencefalia do feto, conforme a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012.
Os créditos do filme sobem em uma adaptação sensível da música "Alumiou", cantiga do ritual Baião de Princesas da Casa Fanti Ashanti, de São Luís, Maranhão, interpretada por Juçara Marçal e Décio 7.
"When Evil Lurks" é uma obra de terror que mergulha profundamente no tema da possessão, expandido e aprimirando-a mitologicamente. Rugnas tece uma narrativa que mergulha nas entranhas do terror fantástico e psicológico, explorando os aspectos mais sombrios da mente humana e do sobrenatural. Além disso, destaca o potencial latino na concepção de obras do gênero. O longa não se limita a cenas sangrentas gratuitas, mas utiliza o gore como uma ferramenta para intensificar o suspense. Isso contribui para a sensação de desespero que permeia a história, o que me manteve, particularmente, à beira do sofá em um misto de sensações, tal qual não sentia há tempos. Também compartilha semelhanças notáveis com a ambientação de isolamento vista no game e série homônima "The Last of Us", criando um mundo pós-apocalíptico, vista a dissolução das igrejas, onde a sobrevivência requer enfrentamentos constantes. Essa atmosfera de desolação e solidão contribui para a sensação de desespero e vulnerabilidade que permeia a obra. Um grandioso encerramento para o meu mês de outubro.
Adèle Exarchopoulos sempre brilhante, e desta vez, dirigida por uma mulher, Léa Mysius, numa narrativa sáfica para ceifar o horror da direção de Abdellatif Kechiche em La vie d'Adèle.
Simplesmente vim no escuro sem ler ou assistir nada sobre o filme, e o que me parecia inicialmente uma imersão de um terror psicológico, sucedeu em um caótico, mas ainda, belo romance.
Cabem inúmeras possibilidades e interpretações, e o que você absorver e entender, já completa a experiência individual.
"Desde a invasão das facções criminosas do Sudeste do Brasil à Amazônia, o número de assassinatos de crianças e jovens aumentou em 183% nos últimos dez anos no Estado do Acre." Nos detalhes, percebemos como a branquitude tenta homogeneizar a cultura de um território continental, seja através da liturgia cristã ou "varrendo" seus maiores problemas para o interior do país, como a migração das facções criminosas sudestinas, potencializando a desigualdade em regiões anteriormente intocadas por esses agentes moldados na narcoguerrilha. Seja no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste ou Sul, a realidade dos jovens periféricos na proximidade com o crime e abuso de drogas é a mesma, as crises familiares alavancadas pelo vício são as mesmas, a ausência de enfrentamento por parte de nossos representantes a essas questões de saúde pública é a mesma.
Mas a resistência dessa juventude está na arte, como pudemos apreciar nas batalhas de rimas e poesias. Essa forma de expressão se torna um importante meio de enfrentamento e superação das adversidades vividas por esses jovens, permitindo-lhes encontrar uma voz e uma identidade, mesmo em meio ao caos e à violência.
Como primeiro filme realizado do/no Acre, foi uma experiência mais do que positiva, com direção de Sérgio de Carvalho, que conduz a narrativa ali expressa com maestria, além de um ótimo trabalho com todo o elenco. Também vale destacar as belíssimas composições de cena, das rotinas e rituais indígenas, celebrando e exercendo suas raízes em meio àquela ambientação urbana e às tentativas de etnocídio. Por fim, fico feliz em ver Kika Sena em mais um papel do nosso cinema, após protagonizar Paloma (2022), e a cereja do bolo que foi a música "Porto Solidão", obra de Jessé, na cena final... Que casamento!
Noites Alienígenas é uma obra cinematográfica que vai além da simples narrativa, abordando questões sociais e culturais relevantes. É um filme que merece ser apreciado por sua profundidade, atuação e direção habilidosa, deixando uma marca duradoura na representação do Acre no cinema brasileiro.
Assisti ontem (2/4/23), no Cine Arte UFF, Medusa, da Anita Rocha da Silveira, uma alegoria à figura mitológica com um retrato "distópico" de um Brasil fasci-neopentecostal. E não podia deixar de equiparar aqui o final da obra com o também excelente desfecho de Os Últimos Dias de Gilda, com roteiro de Karine Teles.
Dito isto, é uma vergonha o que a publicidade do filme nos periódicos e portais estão fazendo com o apagamento da protagonista Mari Oliveira, que carrega 128' da película nas costas de forma hipnotizante.
A trilha sonora é uma adição bem-vinda e a Vitrine Filmes disponibilizou a playlist no Spotify.
Em um ano que o corona acabou com o Eurovision, a Netflix não poderia dar presente melhor aos fãs. Como fiquei feliz quando Sigrit e Lars cantaram juntos a vários contestants! Toda boa energia do festival estava ali.
Os shades no Reino Unido e na Rússia >>>>>>>>>>>>>
Esse corte oficial comparado ao que se esperava de 4h custou muito ao filme. Eu teria acompanhado a história de John e Rupert pelo tempo que fosse necessário para ter o desenvolvimento na visão do Dolan. Podem falar o que quiserem, mas o talento dele na direção somado a esse elenco conseguem transmitir - pelo menos a mim e só isso importa já que é minha imersão - emoção do início ao fim. A estética me encanta, a atenção aos detalhes, o uso da trilha...
Quase um What We Do In The Shadows de satanistas. Passei o filme inteiro acreditando ser um mocumentário, mas que bom que não é. Terminei convertido: HAIL SATAN!
Isso é filme de conclusão do curso de formação de atores, né?
Num todo, o Thiago Cazado parece fisicamente e atuando com o Cabrito Teves, aquele da Praça é Nossa e Jogo dos Pontinhos, do Silvio Santos.
O Paulo Souza consegue se destacar entre os demais desempenhos. Só precisa ser um pouco mais lapidado, mas isso vem com trabalhos futuros.
Atuar "mal"foi essencial para as personagens de Juliana Zancanaro, Eduarda Esteves e Carmem Lutcha funcionarem. O trash traz o tom, bem como a zombaria com o cristianismo.
Tirando a computação gráfica no rosto dos mortos, me agradou bastante. Não é a mais pura genialidade do cinema nacional, mas uma bela surpresa para o gênero. Adoro como a Fabíula Nascimento é versátil e passeia pelas diferentes linguagens do audiovisual. Como já li aqui anteriormente, para um orçamento baixo, Morto Não Fala coloca muita película milionária estadunidense no chinelo. A atenção a pontos chaves da brasilidade, como, a linha do cerol, o fogão a botijão de gás, a sociabilidade das periferias, o tráfico, canais televisivos evangélicos, essenciais ao clima de suspense nas cenas, destaca o cuidado com a narrativa.
Filminho mixuruca. A DC precisa com urgência trazer sua equipe das séries do seu serviço de streaming para o universo cinematográfico. E esse Zachary Levi sem um pingo de carisma? Filme perfeito para a Sessão da Tarde da semana de Natal.
Histórias vazias. Pesquisei, após assistir o filme, um pouco mais sobre o livro que o deu origem. Pude notar que talvez com a direção, tornando a narrativa mais branda, muito pode ter se perdido da transposição do vazio realizada pela mídia impressa. Enquanto o autor da obra original mira num público mais adulto, vide as passagens sexuais dos personagens, Robney quase se aproxima de um drama adolescente digna de Tumblr.
Incompatível Com a Vida
4.1 7Através da realização do documentário "Incompatível com a Vida" (2023), a diretora Eliza Capai transforma um relato íntimo sobre a interrupção de sua gestação de um feto anencéfalo em um filme-protesto, amplificando as vozes de outras genitoras de diferentes credos, classes sociais e ideologias que enfrentaram o mesmo luto. Buscando provocar uma resposta emocional do público acerca dos direitos reprodutivos e da garantia do atendimento médico adequado e humano.
Acredito que o simbolismo do corpo imerso no mar, frequentemente retratado ao longo do filme, marca, em uma interpretação pessoal, o sentimento de solidão e isolamento vivido não apenas pela diretora (intensificado em um cenário pandêmico), mas também os desafios emocionais e sociais que tantas pessoas enfrentam ao lidar com a questão do aborto. Mesmo com a parceria de outrem, o corpo que vivencia a gravidez tem sua experiência emocional intensificada. Nada no documentário me marca mais do que o grito quase gutural de Eliza, sentada embaixo da água que cai do chuveiro, e o corte seco para ela segurando seu feto, ainda pequeno o suficiente para caber quase na palma de uma mão, numa cama de hospital.
Para além das entrevistas, "Incompatível com a Vida" aborda algumas vezes o episódio da criança de 10 anos, residente do Espírito Santo, que foi estuprada pelo tio, engravidou e foi alvo de uma série de debates no Brasil em 2020. O motim de grupos fundamentalistas religiosos, potencializado por Damares Alves, na época ministra do governo Bolsonaro, concentrou-se em frente ao hospital no qual a menina seria atendida, gerando um ambiente hostil e pressionando a equipe médica envolvida a não realizar o aborto.
O Brasil segue uma legislação restritiva em relação ao aborto, permitindo-o apenas em casos de estupro, risco de vida para a mãe e anencefalia do feto, conforme a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012.
Os créditos do filme sobem em uma adaptação sensível da música "Alumiou", cantiga do ritual Baião de Princesas da Casa Fanti Ashanti, de São Luís, Maranhão, interpretada por Juçara Marçal e Décio 7.
O Mal Que Nos Habita
3.6 542 Assista Agora"When Evil Lurks" é uma obra de terror que mergulha profundamente no tema da possessão, expandido e aprimirando-a mitologicamente. Rugnas tece uma narrativa que mergulha nas entranhas do terror fantástico e psicológico, explorando os aspectos mais sombrios da mente humana e do sobrenatural. Além disso, destaca o potencial latino na concepção de obras do gênero. O longa não se limita a cenas sangrentas gratuitas, mas utiliza o gore como uma ferramenta para intensificar o suspense. Isso contribui para a sensação de desespero que permeia a história, o que me manteve, particularmente, à beira do sofá em um misto de sensações, tal qual não sentia há tempos. Também compartilha semelhanças notáveis com a ambientação de isolamento vista no game e série homônima "The Last of Us", criando um mundo pós-apocalíptico, vista a dissolução das igrejas, onde a sobrevivência requer enfrentamentos constantes. Essa atmosfera de desolação e solidão contribui para a sensação de desespero e vulnerabilidade que permeia a obra. Um grandioso encerramento para o meu mês de outubro.
Os Cinco Diabos
3.9 46 Assista AgoraAdèle Exarchopoulos sempre brilhante, e desta vez, dirigida por uma mulher, Léa Mysius, numa narrativa sáfica para ceifar o horror da direção de Abdellatif Kechiche em La vie d'Adèle.
Simplesmente vim no escuro sem ler ou assistir nada sobre o filme, e o que me parecia inicialmente uma imersão de um terror psicológico, sucedeu em um caótico, mas ainda, belo romance.
Cabem inúmeras possibilidades e interpretações, e o que você absorver e entender, já completa a experiência individual.
Noites Alienígenas
3.4 56"Desde a invasão das facções criminosas do Sudeste do Brasil à Amazônia, o número de assassinatos de crianças e jovens aumentou em 183% nos últimos dez anos no Estado do Acre." Nos detalhes, percebemos como a branquitude tenta homogeneizar a cultura de um território continental, seja através da liturgia cristã ou "varrendo" seus maiores problemas para o interior do país, como a migração das facções criminosas sudestinas, potencializando a desigualdade em regiões anteriormente intocadas por esses agentes moldados na narcoguerrilha. Seja no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste ou Sul, a realidade dos jovens periféricos na proximidade com o crime e abuso de drogas é a mesma, as crises familiares alavancadas pelo vício são as mesmas, a ausência de enfrentamento por parte de nossos representantes a essas questões de saúde pública é a mesma.
Mas a resistência dessa juventude está na arte, como pudemos apreciar nas batalhas de rimas e poesias. Essa forma de expressão se torna um importante meio de enfrentamento e superação das adversidades vividas por esses jovens, permitindo-lhes encontrar uma voz e uma identidade, mesmo em meio ao caos e à violência.
Como primeiro filme realizado do/no Acre, foi uma experiência mais do que positiva, com direção de Sérgio de Carvalho, que conduz a narrativa ali expressa com maestria, além de um ótimo trabalho com todo o elenco. Também vale destacar as belíssimas composições de cena, das rotinas e rituais indígenas, celebrando e exercendo suas raízes em meio àquela ambientação urbana e às tentativas de etnocídio. Por fim, fico feliz em ver Kika Sena em mais um papel do nosso cinema, após protagonizar Paloma (2022), e a cereja do bolo que foi a música "Porto Solidão", obra de Jessé, na cena final... Que casamento!
Noites Alienígenas é uma obra cinematográfica que vai além da simples narrativa, abordando questões sociais e culturais relevantes. É um filme que merece ser apreciado por sua profundidade, atuação e direção habilidosa, deixando uma marca duradoura na representação do Acre no cinema brasileiro.
Medusa
3.4 52 Assista AgoraAssisti ontem (2/4/23), no Cine Arte UFF, Medusa, da Anita Rocha da Silveira, uma alegoria à figura mitológica com um retrato "distópico" de um Brasil fasci-neopentecostal. E não podia deixar de equiparar aqui o final da obra com o também excelente desfecho de Os Últimos Dias de Gilda, com roteiro de Karine Teles.
Dito isto, é uma vergonha o que a publicidade do filme nos periódicos e portais estão fazendo com o apagamento da protagonista Mari Oliveira, que carrega 128' da película nas costas de forma hipnotizante.
A trilha sonora é uma adição bem-vinda e a Vitrine Filmes disponibilizou a playlist no Spotify.
Matilda: O Musical
3.6 155 Assista Agorae digo mais: tem que estar morto por dentro pra avaliar esse filme mal ou para fins de comparação
Matilda: O Musical
3.6 155 Assista Agorachorei foi muito
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraISSO FOI DE 100 A 0 MUITO RÁPIDO
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista AgoraO CGI da Eleven na 5ª temporada de ST e as dublês/cortes/ângulos da Esther nesse filme
As duas a 80km/h
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraBrincadeira de péssimo gosto.
Festival Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars
3.2 278Em um ano que o corona acabou com o Eurovision, a Netflix não poderia dar presente melhor aos fãs. Como fiquei feliz quando Sigrit e Lars cantaram juntos a vários contestants! Toda boa energia do festival estava ali.
Os shades no Reino Unido e na Rússia >>>>>>>>>>>>>
A Corrida do Século
3.8 35 Assista AgoraMad Max precisa comer muito feijão com arroz ainda.
Possuídos
3.0 220Que nota baixa é essa?
Sol Alegria
3.2 25Em êxtase.
Viva o cinema nordestino!
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193Esse corte oficial comparado ao que se esperava de 4h custou muito ao filme. Eu teria acompanhado a história de John e Rupert pelo tempo que fosse necessário para ter o desenvolvimento na visão do Dolan. Podem falar o que quiserem, mas o talento dele na direção somado a esse elenco conseguem transmitir - pelo menos a mim e só isso importa já que é minha imersão - emoção do início ao fim. A estética me encanta, a atenção aos detalhes, o uso da trilha...
Presas no Paraíso
2.5 126paradise hills: fez o trabalho?
us: sim
paradise hills: posso copiar?
us: pode, só não faz igual
Salve Satanás?
3.8 30Quase um What We Do In The Shadows de satanistas. Passei o filme inteiro acreditando ser um mocumentário, mas que bom que não é. Terminei convertido: HAIL SATAN!
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraAlmodóvar, I'm devasted
Primos
2.5 159Isso é filme de conclusão do curso de formação de atores, né?
Num todo, o Thiago Cazado parece fisicamente e atuando com o Cabrito Teves, aquele da Praça é Nossa e Jogo dos Pontinhos, do Silvio Santos.
O Paulo Souza consegue se destacar entre os demais desempenhos. Só precisa ser um pouco mais lapidado, mas isso vem com trabalhos futuros.
Atuar "mal"foi essencial para as personagens de Juliana Zancanaro, Eduarda Esteves e Carmem Lutcha funcionarem. O trash traz o tom, bem como a zombaria com o cristianismo.
E o namorado da Tia, menines? Mais mona que os dois primos juntos. Amei!
Filme LGBT com final feliz. Obrigado pelo mimo.
Morto Não Fala
3.4 386 Assista AgoraTirando a computação gráfica no rosto dos mortos, me agradou bastante. Não é a mais pura genialidade do cinema nacional, mas uma bela surpresa para o gênero. Adoro como a Fabíula Nascimento é versátil e passeia pelas diferentes linguagens do audiovisual. Como já li aqui anteriormente, para um orçamento baixo, Morto Não Fala coloca muita película milionária estadunidense no chinelo. A atenção a pontos chaves da brasilidade, como, a linha do cerol, o fogão a botijão de gás, a sociabilidade das periferias, o tráfico, canais televisivos evangélicos, essenciais ao clima de suspense nas cenas, destaca o cuidado com a narrativa.
45 Dias Sem Você
2.9 58Mais canceriano que eu, só o Rafael (e com mais dinheiro também).
Co-produção da Diana Almeida e Daniel Ribeiro <3
Boi Neon
3.6 462Obras-primas tupiniquins: o filme e a piroca do Cazarré.
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraFilminho mixuruca. A DC precisa com urgência trazer sua equipe das séries do seu serviço de streaming para o universo cinematográfico. E esse Zachary Levi sem um pingo de carisma? Filme perfeito para a Sessão da Tarde da semana de Natal.
Dias Vazios
3.0 17Histórias vazias. Pesquisei, após assistir o filme, um pouco mais sobre o livro que o deu origem. Pude notar que talvez com a direção, tornando a narrativa mais branda, muito pode ter se perdido da transposição do vazio realizada pela mídia impressa. Enquanto o autor da obra original mira num público mais adulto, vide as passagens sexuais dos personagens, Robney quase se aproxima de um drama adolescente digna de Tumblr.