Errementari é um bom filme! Como alguns já disseram, realmente faz lembrar de "O Auto da Compadecida".
Foi um interessante primeiro contato o folclore e com o basco, embora não represente a língua atualmente falada naquela região:
"A diversidade de variedades da língua basca foi usada em favor da ambientação do filme. Para imersão histórica, o diálogo da maioria dos personagens foi inteiramente gravado em um dialeto obscuro e extinto da língua, como seria falado em Álava no século XIX, reconstruído por iniciativa de Urkijo com a assistência de linguistas como Koldo Zuazo, mas adaptado aos limites do compreensível para falantes modernos do idioma. O narrador do filme, contudo, que se revela no fim como o cocheiro que dá carona a Sartael, fala inteiramente no dialeto de Ataun, em tributo à localidade na qual se recuperou a lenda e onde nasceu Barandiaran, enquanto os demônios e Alfredo, por sua vez, para maior tom de formalidade, falam no euskara batua, norma culta do basco". (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Errementari#Linguagem)
Apesar de ser possível concluir o que está acontecendo antes do final, foi legal passar o filme inteiro me questionando se realmente teria entendido a coisa certa. Gostei de assistir!
Lembro quando o filme foi lançado no ano passado: muitas críticas negativas, muita gente reclamando e amaldiçoando a Netflix. Os comentários/avaliações no Filmow seguem a mesma tendência.
Um ano depois do lançamento, resolvi assistir o tal horrível e pior filme do ano e terminei gostando. Talvez porque minha expectativa tendia a zero? Talvez porque eu goste de filmes assim? Talvez eu tenha algum problema? (hahaha) Não tenho muita certeza... O filme tem o suspense necessário, entretém, tem várias pistas sugerindo que nem tudo é o que parece e que a intenção era ser outra coisa, mas o público não entendeu. Não vou perder meu tempo colocando alguma teoria, acho que a grande maioria virá apenas para reclamar do filme.
Penso o seguinte: as pessoas tem uma exigência muito grande ao assistir um filme e querem algo próximo da onisciência sobre a história do filme. Se o filme de repente não dá explicações, não tem um final satisfatório ou é tão aberto que nada fica definido, automaticamente a obra é considerada péssima. Sei que esse filme está longe de ser uma obra prima e tem alguns problemas, mas é bom lembrar que cada gênero tem suas características. O filme não é tão vazio quanto parece, pensem um pouco no processo de luto. Como é passar por isso? A situação aterrorizante pelas quais os personagens passam não lembra nada?
A intenção de filmes abertos é justamente fornecer o máximo de pistas que cada expectador possa criar sua própria versão da história. Se não gosta disso, seria boa ideia esquecer o celular (se for seu caso), estar aberto à experiência que o filme vai propor, prestar mais atenção e aproveitar o "caminho" - talvez você não goste do fim ou da indefinição, mas é possível se divertir com o desenvolvimento.
Felizmente não me decepcionei como o filme após tanto ouvir falar nele.
As atuações são excelentes e a produção/direção não ficou devendo em nada (para mim que não sou especialista, pelo menos). Achei a história e os dramas dos personagens muito cativantes e emocionantes de modo que ficou bem fácil sentir-se inserido na rotina corrente.
Após terminar o filme várias reflexões surgiram e gostaria de comentar ao menos uma delas. Sobre as crianças: são tão privilegiadas do cuidado que recebem (em grande parte terceirizado pela mãe) que certamente não terão a oportunidade de perceber isso. Aliás, isso acontece com todos nós, estamos rodeados de privilégios e coisas maravilhosas, mas o costume nos cega. Talvez seja essa seja uma das grandes importâncias da arte (filmes, livros, músicas...): alertarmo-nos da nossa condição e da condição do próximo.
Alguns momentos que me impactaram ou que simplesmente gostaria de destacar:
1. A cena em que a Cleo diz gostar de (fingir) estar morta. 2. A mãe, tão alheia a tudo e a todos, exceto por seu marido que parece ser o centro da sua atenção e motivo de sofrimento/desespero. Nem mesmo uma banda em marcha foi capaz de ofuscar o marido de sua visão. 3. Quando vemos uma festa de casamento e união ao fundo enquanto os personagens, ao mesmo tempo, enfrentam o luto do divórcio e abandono do pai. 4. O garotinho com aquelas histórias de "quando eu era mais velho, era..." 5. A cena do abraço (representado no cartaz do filme).
Já conhecia a história através do livro e sei que era algo difícil de adaptar por ser pouco dependente de impressões visuais. Acho que fizeram um bom trabalho nesse sentido!
Comecei não dando muito pelo filme e de repente lá eu estava juntando as peças e impressionado com tamanha expressividade. A atriz é incrível e foi perfeita para esse papel!
Foi um ótimo trabalho conseguirem transmitir tanto sentimento e até uma história complexa com tão pouco diálogos e explicações.
A falta de continuidade nas cenas foi algo ousado e que me conquistou, de alguma forma intensificou a ideia de vazio existencial/desespero.
Enredo, okay! E eu até diria que foi o ponto forte do filme, por conseguir evidenciar dilemas pelos quais inevitavelmente passamos em algum momento da vida, sob diferentes formas.
Não vi ninguém reclamar e certamente muitos vão discordar, mas houve cenas tão ruins que eu não soube identificar se era atuação fraca (dos dois garotos), falta de um bom diretor (para orientar) ou as duas coisas.
Tomando emprestado o título, esse filme foi a chave que me levou a adicionar a franquia no rol dos filmes favoritos do gênero.
Gosto muito de histórias que vão se ligando, explicando coisas importantes através de pequenos detalhes e trazendo fatos mind-blowing visíveis somente após assistir mais de um filme.
A linha do tempo não é linear. Ficou parecendo que a ordem seria 4-3-4-2-1-2, mas posso estar errado já que assisti cada um na época do lançamento. Preciso assistir a todos para ter certeza.
Eu não estava dando muito pelo filme e me surpreendi, foi uma mistura de aspectos do filme de 96 com com inovações muito criativas. Esse tipo de mistura é algo que frequentemente dá muito errado, e não foi o caso em Jumanji: Bem-vindo à Selva.
Eu pensei em escrever que o filme é atual, mas acho que seja mais apropriado dizer que é atemporal.
É repleto de críticas interessantes e gostei da análise sobre a humanidade buscar desesperadamente alguém que os guie. Sem querer questionar a existência de Deus (não confundam), isso mostra que deveríamos ser mais seletivos e racionais sobre o que as religiões pregam.
A piadas são inteligentes, algumas certamente seriam consideradas politicamente incorretas se o filme fosse lançado agora. Aliás, o filme deve ter causado um grande rebuliço lá em 79.
A impressão que deu foi a de que a primeira metade e a segunda metade foram dirigidas por pessoas diferentes. Acho que o diretor deveria ter escolhido um dos estilos para aplicar ao projeto inteiro.
E não falo isso só pelo fato de o foco da história mudar, esse definitivamente não foi o problema. Os acontecimentos em si e a maneira como passaram a acontecer tiveram uma lógica muito diferente. Veja, por exemplo, filmes (os quais não citarei nomes para evitar spoilers) que possuem um pegada nonsense, geralmente, seguem uma linha de raciocínio válida para toda a história. Você acaba entendendo que aquilo é uma metáfora alegórica ou parte de um delírio esquizofrênico, e tudo bem. Fantástico!
Já "Apóstolo" começa realista e racional e de repente tudo corre para o absurdo. Desde fatos improváveis, como a mudança de personalidade de alguns personagens até acontecimentos como aquele em que
um homem tem alguns dedos moídos, leva várias facadas no abdômen e é capaz de sair correndo (um exemplo)
Apóstolo é uma metáfora, e isso explica muita coisa. Mas também prejudica a dinâmica da primeira parte.
Fora isso, estou dando uma nota relativamente alta 4/5. O filme realmente prendeu minha atenção, divertiu, impressionou e me deixou interessado. Outra coisa que adorei: os efeitos sonoros!
A ideia do filme foi boa! As discussões trazem questões ético-morais interessantes e explicitam itens básicos de qualquer ser vivo: egoísmo, instinto de sobrevivência e, quem diria, empatia e solidariedade.
Nem tudo foi bom, no entanto. Assistir pode ser um pouco cansativo, com [alguns] diálogos bobos e [alguns] personagens forçados. Até entendo, eram muito personagens para desenvolver.
O final não foi o que eu queria, mas surpreendeu - gostei disso!
O filme foi bem-sucedido ao criar uma atmosfera de tensão capaz de causar perturbação (e muita vergonha alheia). Gosto de filmes que conseguem causar reações incontroláveis no público.
É também possível tirar algumas reflexões importantes sobre o enredo. São conclusões que vão desde aquilo que o título antecipa até pensamentos como "o ser humano é um caso perdido", ou seja, é a uma ótima oportunidade para aqueles que vivem no mundo da fantasia aprenderem a ter expectativas mais reais sobre os outros.
Errementari: O Ferreiro e o Diabo
3.2 175Errementari é um bom filme! Como alguns já disseram, realmente faz lembrar de "O Auto da Compadecida".
Foi um interessante primeiro contato o folclore e com o basco, embora não represente a língua atualmente falada naquela região:
"A diversidade de variedades da língua basca foi usada em favor da ambientação do filme. Para imersão histórica, o diálogo da maioria dos personagens foi inteiramente gravado em um dialeto obscuro e extinto da língua, como seria falado em Álava no século XIX, reconstruído por iniciativa de Urkijo com a assistência de linguistas como Koldo Zuazo, mas adaptado aos limites do compreensível para falantes modernos do idioma. O narrador do filme, contudo, que se revela no fim como o cocheiro que dá carona a Sartael, fala inteiramente no dialeto de Ataun, em tributo à localidade na qual se recuperou a lenda e onde nasceu Barandiaran, enquanto os demônios e Alfredo, por sua vez, para maior tom de formalidade, falam no euskara batua, norma culta do basco".
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Errementari#Linguagem)
O Segredo de Marrowbone
3.7 436Apesar de ser possível concluir o que está acontecendo antes do final, foi legal passar o filme inteiro me questionando se realmente teria entendido a coisa certa. Gostei de assistir!
Vende-se Esta Casa
1.4 990Lembro quando o filme foi lançado no ano passado: muitas críticas negativas, muita gente reclamando e amaldiçoando a Netflix. Os comentários/avaliações no Filmow seguem a mesma tendência.
Um ano depois do lançamento, resolvi assistir o tal horrível e pior filme do ano e terminei gostando. Talvez porque minha expectativa tendia a zero? Talvez porque eu goste de filmes assim? Talvez eu tenha algum problema? (hahaha) Não tenho muita certeza...
O filme tem o suspense necessário, entretém, tem várias pistas sugerindo que nem tudo é o que parece e que a intenção era ser outra coisa, mas o público não entendeu. Não vou perder meu tempo colocando alguma teoria, acho que a grande maioria virá apenas para reclamar do filme.
Penso o seguinte: as pessoas tem uma exigência muito grande ao assistir um filme e querem algo próximo da onisciência sobre a história do filme. Se o filme de repente não dá explicações, não tem um final satisfatório ou é tão aberto que nada fica definido, automaticamente a obra é considerada péssima. Sei que esse filme está longe de ser uma obra prima e tem alguns problemas, mas é bom lembrar que cada gênero tem suas características. O filme não é tão vazio quanto parece, pensem um pouco no processo de luto. Como é passar por isso? A situação aterrorizante pelas quais os personagens passam não lembra nada?
A intenção de filmes abertos é justamente fornecer o máximo de pistas que cada expectador possa criar sua própria versão da história. Se não gosta disso, seria boa ideia esquecer o celular (se for seu caso), estar aberto à experiência que o filme vai propor, prestar mais atenção e aproveitar o "caminho" - talvez você não goste do fim ou da indefinição, mas é possível se divertir com o desenvolvimento.
Prisioneiros do Demônio
1.2 68Repito o que quase todos disseram: é uma cópia de "A Bruxa de Blair", mas eu gosto de "A Bruxa de Blair" - então gostei! hahaha
Ressalva: não é tão bom quanto o "copiado" e essa ideia de plágio é meio desconcertante. Por isso estou avaliando com 50% da nota total.
Roma
4.1 1,4KFelizmente não me decepcionei como o filme após tanto ouvir falar nele.
As atuações são excelentes e a produção/direção não ficou devendo em nada (para mim que não sou especialista, pelo menos). Achei a história e os dramas dos personagens muito cativantes e emocionantes de modo que ficou bem fácil sentir-se inserido na rotina corrente.
Após terminar o filme várias reflexões surgiram e gostaria de comentar ao menos uma delas. Sobre as crianças: são tão privilegiadas do cuidado que recebem (em grande parte terceirizado pela mãe) que certamente não terão a oportunidade de perceber isso. Aliás, isso acontece com todos nós, estamos rodeados de privilégios e coisas maravilhosas, mas o costume nos cega. Talvez seja essa seja uma das grandes importâncias da arte (filmes, livros, músicas...): alertarmo-nos da nossa condição e da condição do próximo.
Alguns momentos que me impactaram ou que simplesmente gostaria de destacar:
1. A cena em que a Cleo diz gostar de (fingir) estar morta.
2. A mãe, tão alheia a tudo e a todos, exceto por seu marido que parece ser o centro da sua atenção e motivo de sofrimento/desespero. Nem mesmo uma banda em marcha foi capaz de ofuscar o marido de sua visão.
3. Quando vemos uma festa de casamento e união ao fundo enquanto os personagens, ao mesmo tempo, enfrentam o luto do divórcio e abandono do pai.
4. O garotinho com aquelas histórias de "quando eu era mais velho, era..."
5. A cena do abraço (representado no cartaz do filme).
Caixa de Pássaros
3.4 2,3KJá conhecia a história através do livro e sei que era algo difícil de adaptar por ser pouco dependente de impressões visuais. Acho que fizeram um bom trabalho nesse sentido!
Hannah
3.4 48Comecei não dando muito pelo filme e de repente lá eu estava juntando as peças e impressionado com tamanha expressividade. A atriz é incrível e foi perfeita para esse papel!
Foi um ótimo trabalho conseguirem transmitir tanto sentimento e até uma história complexa com tão pouco diálogos e explicações.
A falta de continuidade nas cenas foi algo ousado e que me conquistou, de alguma forma intensificou a ideia de vazio existencial/desespero.
James e o Pêssego Gigante
3.8 467 Assista AgoraNão sei por que não vi esse filme quando era criança. Eu certamente teria assistido e assistido de novo dezenas de vezes hahaha
Teve até umas lições inesperadas, tipo: o conceito de família.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraQue filme! O que dizer depois de tanto sentir?
Meu Melhor Amigo
3.2 168Enredo, okay! E eu até diria que foi o ponto forte do filme, por conseguir evidenciar dilemas pelos quais inevitavelmente passamos em algum momento da vida, sob diferentes formas.
Não vi ninguém reclamar e certamente muitos vão discordar, mas houve cenas tão ruins que eu não soube identificar se era atuação fraca (dos dois garotos), falta de um bom diretor (para orientar) ou as duas coisas.
O que foi aquela cena em que o Caito, bêbado, começa a chorar?
Tão artificial que ficou ridículo.
Dumbo
3.4 611 Assista AgoraQuero ver e ao mesmo tempo já estou preocupado hahaha
Não ando muito resistente para ver coisas com animais sofrendo/tristes.
Aracnofobia
2.9 601Aparentemente eu já tinha assistido o filme há muitos e muitos anos atrás, mas não lembrava.
Gostei dele apesar das muitas lacunas.
Cegonhas - A História que Não te Contaram
3.6 332 Assista AgoraDefinitivamente foi uma ótima surpresa.
O filme começou na tv, não pretendia ver e de repente estava lá me emocionando e me divertindo com a história.
Sobrenatural: A Última Chave
2.9 477Tomando emprestado o título, esse filme foi a chave que me levou a adicionar a franquia no rol dos filmes favoritos do gênero.
Gosto muito de histórias que vão se ligando, explicando coisas importantes através de pequenos detalhes e trazendo fatos mind-blowing visíveis somente após assistir mais de um filme.
A linha do tempo não é linear. Ficou parecendo que a ordem seria 4-3-4-2-1-2, mas posso estar errado já que assisti cada um na época do lançamento. Preciso assistir a todos para ter certeza.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
3.4 1,2KEu não estava dando muito pelo filme e me surpreendi, foi uma mistura de aspectos do filme de 96 com com inovações muito criativas. Esse tipo de mistura é algo que frequentemente dá muito errado, e não foi o caso em Jumanji: Bem-vindo à Selva.
P.S.: Ri muito com a Martha tentando ser sexy.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraÉ um pouco previsível demais, mas muito bem feito e cumpre muito bem o quesito "diversão".
Também foi legal essa discussão do papel da mulher.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista AgoraEu pensei em escrever que o filme é atual, mas acho que seja mais apropriado dizer que é atemporal.
É repleto de críticas interessantes e gostei da análise sobre a humanidade buscar desesperadamente alguém que os guie. Sem querer questionar a existência de Deus (não confundam), isso mostra que deveríamos ser mais seletivos e racionais sobre o que as religiões pregam.
A piadas são inteligentes, algumas certamente seriam consideradas politicamente incorretas se o filme fosse lançado agora. Aliás, o filme deve ter causado um grande rebuliço lá em 79.
Olhos Famintos 3
1.4 956 Assista AgoraA nota é porque gosto muito dos filmes anteriores e pela nostalgia que deu.
Luciferina
2.1 54Apesar dos vários pontos fracos, ao longo do filme tive esperanças de que seria bom e por isso fui relevando... Doce ilusão!
Infelizmente é um pouco ridículo, não tem outra palavra.
E aquele exorcismo? Sem comentários
Apóstolo
3.0 426A impressão que deu foi a de que a primeira metade e a segunda metade foram dirigidas por pessoas diferentes. Acho que o diretor deveria ter escolhido um dos estilos para aplicar ao projeto inteiro.
E não falo isso só pelo fato de o foco da história mudar, esse definitivamente não foi o problema. Os acontecimentos em si e a maneira como passaram a acontecer tiveram uma lógica muito diferente. Veja, por exemplo, filmes (os quais não citarei nomes para evitar spoilers) que possuem um pegada nonsense, geralmente, seguem uma linha de raciocínio válida para toda a história. Você acaba entendendo que aquilo é uma metáfora alegórica ou parte de um delírio esquizofrênico, e tudo bem. Fantástico!
Já "Apóstolo" começa realista e racional e de repente tudo corre para o absurdo. Desde fatos improváveis, como a mudança de personalidade de alguns personagens até acontecimentos como aquele em que
um homem tem alguns dedos moídos, leva várias facadas no abdômen e é capaz de sair correndo (um exemplo)
Apóstolo é uma metáfora, e isso explica muita coisa. Mas também prejudica a dinâmica da primeira parte.
Fora isso, estou dando uma nota relativamente alta 4/5. O filme realmente prendeu minha atenção, divertiu, impressionou e me deixou interessado. Outra coisa que adorei: os efeitos sonoros!
12 Feet Deep
2.4 119Os erros podem irritar um pouco, mas tem o suspense necessário para segurar a atenção.
Como Funcionam Quase Todas as Coisas
3.1 11Para mim, a ideia mais marcante do filme foi a frustração.
Pena que a personagem principal foi ser tão antipática. Gostei de todos os outros personagens, mesmo com seus erros e falhas.
Circle
3.0 681 Assista AgoraA ideia do filme foi boa! As discussões trazem questões ético-morais interessantes e explicitam itens básicos de qualquer ser vivo: egoísmo, instinto de sobrevivência e, quem diria, empatia e solidariedade.
Nem tudo foi bom, no entanto. Assistir pode ser um pouco cansativo, com [alguns] diálogos bobos e [alguns] personagens forçados. Até entendo, eram muito personagens para desenvolver.
O final não foi o que eu queria, mas surpreendeu - gostei disso!
Perfeitos Desconhecidos
3.4 193O filme foi bem-sucedido ao criar uma atmosfera de tensão capaz de causar perturbação (e muita vergonha alheia). Gosto de filmes que conseguem causar reações incontroláveis no público.
É também possível tirar algumas reflexões importantes sobre o enredo. São conclusões que vão desde aquilo que o título antecipa até pensamentos como "o ser humano é um caso perdido", ou seja, é a uma ótima oportunidade para aqueles que vivem no mundo da fantasia aprenderem a ter expectativas mais reais sobre os outros.
A virada do final pode não ter agradado tanto, embora eu reconheça que foi um bônus: eles acabaram mostrando que preferimos o conforto da mentira.