José Campos Barreto, o Zequinha Barreto, foi uma das importantes lideranças do movimento dos trabalhadores durante o período da ditadura militar no Brasil.
Chegou no Forte de Quitaúna, em Osasco, mesmo quartel que Carlos Lamarca serviu, com grande desejo de fazer carreira militar.
Em 1966, trabalhou na Lonaflex e na Bromoveri fazendo as mesmas ações de organização com os trabalhadores, que o chamava não de Zequinha, mas pelo seu sobrenome Barreto. Mais tarde foi para a Cobrasma. O ano de 1968 foi um ano marcante e decisivo para os trabalhadores que estavam vivendo na pele o arrocho salarial imposto pela ditadura. O 1º de Maio de 1968 organizado pelo movimento operário e estudantil de Osasco e São Paulo gerou impulso para a grande greve de 1968, a Greve da Cobrasma (CVSP).
Foi executado pela ação de agentes do Estado brasileiro, em um contexto de sistemáticas violações de direitos humanos promovidas pela Ditadura Militar implantada no país a partir de abril de 1964 (CNV).