A partir das escrevivências de Juliana Jesus, o filme de Samuel Costa é o prelúdio de um novo registro para pensar uma visualidade negra em que imaginação e realidade não correspondem, necessariamente, a antíteses. “Atrás de um espírito livre existe sempre uma coluna envergada”, com esta frase o diretor traça a trajetória de uma filha – Juliana – que perdeu a mãe – Tereza, a mulher que levantou concreto. Entre as fases da dor divididas entre negação, raiva, negociação, depressão e aceitação, Costa anuncia que a gira não pode parar