Eu amo esse filme e adoro como o simples aqui se transforma em algo incrível e inovador, o legítimo significado do "menos é mais". Gina Philips tão talentosa e infelizmente sua carreira não decolou posteriormente. Os momentos de tensão, o vilão aterrorizante e esse clima de road movie tornam o filme ainda mais climático no terror. Cada vez que revejo sinto uma nostalgia bacana de quando o vi pela primeira vez (lá na adolescência ainda). Pra mim "Olhos Famintos" é um dos pequenos grandes filmes do início dos anos 2000, que junto dos slasher dos anos 90 formam aí uma lista de ótimos longas de terror da era pós "Pânico".
O diretor até faz o que pode com o material que tem em mãos, e eu particularmente gosto dessa pegada "menos é mais" com poucos atores em apenas um cenário. O filme se sustenta bem até a metade, depois acaba irritando por apelar para clichês e furos que não convencem apenas para comodidade do roteiro em manter as personagens ali vivas. Gostei do protagonista, o ator Theeradej Wongpuapan é muito bom. Efeitos são razoáveis, nas cenas agitadas eles são bem ruins mas em determinados momentos é bem passável. O suspense te dá uns sustinhos e a trama do crocodilo é insana, o que torna o filme divertido.
Gosto do estilo e da ambientação, esse ar sombrio (meio "It - A Coisa) é algo que muito me agrada além das atuações serem ótimas, com destaque para Ethan Hawke. Porém pra mim faltou algo em "O Telefone Preto", em alguns momentos achei o ritmo maçante e esperava mais terror. Fotografia e trilha sonora são bem trabalhadas, e os momentos de suspense são bons, o final achei muito satisfatório. Então no fim apesar da previsibilidade do roteiro é um filme que vale a pena conferir, principalmente se você curte algo mais tenso do que propriamente de terror escancarado.
O começo é bem interessante e os plot twist são bem bacanas, embora alguns sejam previsíveis, porém o roteiro se arrasta além do necessário e as personagens em determinados momentos chegam a irritar. A atuação da atriz que interpreta a Leonora é muito boa, a personagem tem uma obsessão em um nível assustador. Gosto da ambientação cotidiana e alguns momentos de suspense fazem valer, uma pena que muita coisa seja impossível de acreditar porque o roteiro simplesmente subestima a inteligência do público e até de alguns personagens. O ato final por exemplo é totalmente inverossímil e exagerado.
Eu adoro o trabalho de Jordan Peele e apesar de "Não! Não Olhe!" ser o seu trabalho mais fraco (em minha opinião) até agora, eu achei inovador e divertido. Amei demais o elenco, acho a Keke Palmer extremamente talentosa e o papel caiu como uma luva pra ela, Daniel Kaluuya também está ótimo e ainda temos Steven Yeun muito bom como coadjuvante. Fotografia incrível, ambientação igualmente perfeita para a trama e os efeitos são usados na medida. Acho que o roteiro estava ainda mais interessante enquanto manteve o mistério do monstro escondido, depois que tudo se revela as coisas perdem um pouco o charme, mas eu confesso que fiquei curioso e atento á cada detalhe da história do começo ao fim. E sim, a cena do macaco é tensa e uma das melhores do filme.
Filme leve e divertido com uma lição de moral importante a respeito das nossas escolhas de vida, que independente de qual seja o caminho que escolhemos seguir, se não estivermos bem com nós mesmos nada nunca será bom. Lili Reinhart está ótima no papel, ela é muito carismática e possui bastante talento. O clima é bem anos 2000 e o roteiro apesar de não ser brilhante entrega algo diferente, principalmente pela estética, o diferencial no modo de contar as histórias paralelas simultaneamente.
Achei o filme ruim, chato e entediante. A maioria das cenas são escuras e mal dá pra ver os ataques do crocodilo (nem sei se tinha mais de um), e no fim é uma sequência de um filme que já não era grande coisa. Clichês á exaustão e situações que tentam criar um arco dramático entre os personagens (que não possuem nenhum carisma) mas que falham miseravelmente. Acho que as cenas mais tensas são as do terceiro ato, mas ainda assim não tem como comprar a ideia que já foi usada diversas vezes antes (e de forma muito melhor diga-se de passagem).
Gostei da história e do desenrolar, mas não fiquei convencido da época em que a trama se passa porque a produção deixa a desejar na ambientação. Não me entendam mal, a fotografia é linda, mas a ambientação não remete ao tempo (tão antigo) em que a história se passa. A protagonista também custou a me cativar, achei a atuação da atriz regular mas a personagem em si carece de carisma. Porém achei até bem produzido e me prendeu do começo ao fim, fiquei empolgado com as cenas de ação e principalmente nos momentos finais.
O filme tem uma estética estranha e um roteiro arrastado que tenta surpreender á qualquer custo mas não passa de uma história mal aproveitada. As atuações são decentes, com destaque para Maite Perroni que está ótima em seu papel. Uma pena que o longa seja tão chato e enfadonho, com um final que só enterra de vez aquilo que já estava ruim.
Eu estava tão ansioso para assistir essa sequência (estilo prequel) que nem esperei pra ver no cinema, decidi assistir em casa mesmo, e o resultado é que apesar de ser um bom filme não achei que merecia o valor do ingresso. A Isabelle Fuhrman está incrível no papel, está ainda mais insana do que no filme anterior. O restante do elenco destoa bastante, achei a Julia Stiles bem ruim em seu papel. O plot twist no meio do filme surpreende bastante, porque até então a história estava bem parecida com a do primeiro filme, a partir dali a trama ganha um novo rumo bem interessante. Torci sim pela Esther, porque apesar de ser uma psicopata é a personagem digamos mais "carismática" dessa história, e o roteiro faz com que a gente tome um lado na história. A produção é fraquinha e até meio estranha com um tom de névoa em várias cenas, mas gostei do trabalho que fizeram com a Isabelle pra ela parecer criança, não ficou forçado e nem exagerado. No fim foi um filme bacana apesar de bem inferior ao primeiro, e isso graças á presença de Esther que é uma personagem muito interessante muito bem interpretada por sua atriz.
Eu esperava gostar muito do filme, até porque amo o personagem principal e o universo de "Toy Story", mas infelizmente não curti tanto assim. Achei o roteiro bem fraco, até perdido sem saber muito pra onde ir em dados momentos. Não que "Lightyear" seja ruim, mas é fraco e abaixo do potencial que tinha principalmente se levarmos em conta todo o histórico da Disney/Pixar. De qualquer maneira o filme é muito bem produzido, tem personagens fofos como o Sox e entretém até o final, além da inclusão e representatividade que são importantes nos dias atuais.
"Até a Morte" é o suspense típico de sobrevivência onde temos poucas pessoas em cena e uma protagonista que precisa lutar por sua vida fugindo em um ambiente inóspito. A atuação da Megan Fox é horrível e se tivéssemos outra atriz mais carismática (e talentosa) dentro deste roteiro o resultado seria muito melhor. Emma é uma boa personagem que carece de carisma por conta de Fox, mas como seu algoz é ainda mais sem carisma não fica tão difícil torcer por ela. Gosto do roteiro que te deixa aflito e amo a ambientação em meio á neve, embora algumas cenas sejam bem mentirosas, mas no geral prende e é satisfatório no final.
Esse filme é simplesmente péssimo, dessa nova "safra" de remakes desastrosos se iguala á "Cemitério Maldito" de 2019 como uma das piores novas adaptações que já vi para o cinema atual. Atuações horríveis, roteiro arrastado e efeitos fracos compõem "Chamas da Vingança" e o resultado é esse filme horroroso aqui.
Assisti faz um tempo já mas só lembrei de marcar agora. O documentário é fantástico, muito nostálgico e interessante. Eu fui uma criança que cresceu pelos anos 2000 indo á locadoras e lembro bem da experiência mágica que isso proporcionava na época, imagino para aqueles das décadas de 80 e 90 como devia ser ainda mais espetacular. Uma pena que elas se extinguiram com o tempo e a modernidade dos streamings, que sim facilitaram muito, mas nunca terão a mesma magia e sabor da ida até uma locadora escolher os filmes do fim de semana.
As atuações e a ambientação são impecáveis tornando o filme ainda mais charmoso e gostoso de assistir. A história é bem simples mas prende sua atenção e traz junto dela algumas críticas muito ácidas principalmente sobre o machismo da época (que infelizmente se faz presente até hoje). Carey Mulligan e Peter Sarsgaard estão sensacionais em seus papéis, eles possuem ótima química e ambos se comunicam muito com o olhar, do tipo de atuação contida que cabe muito bem neste roteiro. Adorei a fotografia de época e o final é o ideal, deixando a trama leve mesmo abordando algo tão importante como o peso de ser mulher naquela sociedade (e nessa de hoje também).
O gênero desse filme não faz meu estilo mas ontem acabei assistindo porque estava passando na TV e de fato é um filme comovente e bonito, que fala sobre fé acima de tudo. A atuação da Chrissy Metz é incrível, a mulher transmite emoção até pelo olhar, ela é realmente fantástica e destoa um tanto do restante do elenco. Gosto da fotografia e da trilha sonora aqui também, e embora o roteiro seja bonito e emocione existe alguns exageros típicos desse tipo de longa. Mas apesar dos exageros e momentos pensados exclusivamente para te fazer chorar, "Superação: O Milagre da Fé" merece ser apreciado em algum momento que você precise de um "quentinho" no coração.
"Crimes do Futuro" é um filme extremamente interessante e que prende sua atenção do início ao fim, mas infelizmente parece que termina na metade com uma conclusão (ou falta dela) abrupta que o torna incompleto em minha visão. No elenco temos ótimas atuações de Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart embora a última tenha uma personagem tão interessante mas pouco trabalhada. Gosto das metáforas do roteiro e também das críticas (que aqui são várias, eu particularmente notei críticas atuais sobre o quanto as pessoas "diferentes" da sociedade são tratadas como "monstros e também críticas sobre o futuro da humanidade caso o planeta continue sendo tão maltratado como está). Adoro o tom futurista e esse visual pós apocalíptico, a fotografia é realmente muito interessante. O que quebra o clímax pra mim é esse terceiro ato apressado que destoa do restante, deixando uma sensação de que o diretor se entediou e quis terminar de uma vez. Uma pena porque pra mim o filme convenceu muito e me pegou certeiramente, gostaria inclusive de ver uma sequência para terminar aquilo que este aqui instigou e não quis concluir.
Revendo depois de tantos sem ver eu realmente ainda gosto muito desse filme, e está entre os romances que mais gosto. Adoro o casal principal, a química de Mandy Moore e Shane West é notável e a Mandy além de ótima atriz também é ótima cantora e aqui pode mostrar seus dois talentos de uma só vez. O filme ainda consegue emocionar mesmo depois de 20 anos (sim já faz 20 anos que foi lançado), e traz uma boa mensagem sobre a fé e o amor verdadeiro. Alguns clichês e exageros á parte, "Um Amor Para Recordar" é uma das melhores histórias de Nicholas Sparks e um dos melhores trabalhos de Moore em seu início de carreira, além de ter uma trilha sonora impecável. Guardo ele com carinho, e sempre que possível gosto de rever.
Eu adoro filmes que se passam em apenas um cenário (principalmente quando o local é inóspito como o deserto aqui representado) e também gosto da Lucy Hale, mas "Borrego" é um filme bem mais ou menos. Nada é bem apresentado e muito menos aprofundado aqui, e o problema nem é o orçamento baixíssimo, mas sim o roteiro mal escrito e a direção pouco inspirada. Lucy Hale carrega o filme nas costas e acho sua atuação convincente, com destaque para o diálogo em que ela fala sobre sua irmã, mas o restante é tudo ruim, tudo é simplesmente jogado na tela com péssimos personagens e atuações pífias. No fim é assistível mas nada memorável ou que mereça grandemente a sua atenção, já que existem diversões muito melhores por aí, inclusive com Hale no elenco.
Revendo depois de anos eu realmente continuo adorando o filme e seu plot twist (que apesar de até parecer um tanto forçado ainda funciona bem). O elenco tem atuações incríveis de todos os envolvidos, com destaque claro de Isabelle Fuhrman que mesmo tão pequena faz uma personagem difícil e complexa de forma impecável. Também adoro Vera Farmiga e Peter Sarsgaard e a química que eles tem em cena. A ambientação, a fotografia gélida, a Max (que eu amo) e os momentos finais tensos fazem de "A Órfã" um grande filme de terror dos anos 2000.
Aqui Lars Von Trier cria uma viagem literal ao inferno através de uma mente perturbada e hostil, que é capaz de tudo para se satisfazer pessoalmente e eu diria até profissionalmente. A personagem de Matt Dillon é completamente sagaz, e a atuação do ator é simplesmente incrível. Jack é um homem apático, cruel e misógino e sua frieza é ao mesmo tempo sua arte, pois em sua mente (de construtor diga-se de passagem) tudo que ele está fazendo é pura obra de arte. E é nessa arte que somos conduzidos em sua lenta viagem até as profundezas do inferno, e nesse meio tempo ficamos chocados com uma violência gráfica forte e exposta, típica do diretor. Gosto da maneira como Lars explora a mente do psicopata, como pra ele matar é uma brincadeira que o satisfaz. O roteiro brinca com críticas ácidas e através das metáforas abordadas sobre como ele se sente ao matar e como seus métodos vão sendo desenvolvidos e modificados. É uma viagem louca e muito interessante, que conta com uma fotografia impecável e uma ambientação de anos 70 muito bonita. O longa ainda conta com ótimas participações de Uma Thurman e Riley Keough, ambas muito competentes em seus poucos minutos de cena. Chocante, visceral e muito bem produzido "A Casa que Jack Construiu" é um filme que merece ser apreciado principalmente pra quem gosta do cinema de terror psicológico.
Eu adorei o filme justamente pelo fato dele fugir de tudo que eu imaginei que seria possível, tentei adivinhar o mistério central o tempo todo mas não fazia ideia da real revelação até ela ser feita. Claro que isso só podia ser obra da mente criativa de James Wan, um dos grande nomes do terror atual. Gosto da ambientação remetendo á clássicos do gênero e gostei do elenco, achei que a Annabelle Wallis está ótima como protagonista e gostei também do ator que interpreta o policial. As mortes são bem feitas, o gore está bem inserido e as cenas de suspense são bem trabalhadas. Há várias referências bacanas tanto de obras que Wan já trabalhou quanto de outros filmes clássicos. No fim você consegue se divertir e ficar preso á essa história louca que Wan criou, e ainda se surpreende com um final que foge de tudo (ou quase tudo) que você já viu.
Revendo depois de anos eu acabei gostando mais do filme na revisão do que nas primeiras vezes que o assisti em seu lançamento. Esse reboot é bem no estilo dos filmes de terror dessa época e não foge das regras do gênero, embora exagere na parte sexual. As personagens quase todas são descartáveis e você não liga muito para quem morre, exceto para uma personagem que morre perto do final e eu realmente não gosto dessa morte. Jared Padalecki e Danielle Panabaker estão bem em seus respectivos papéis e também gosto da Julianna Guill. As mortes são boas, o clima de tensão e terror é bem construído e tem um tom macabro bem interessante. Uma pena que o filme acabe se perdendo em um roteiro básico que muitas vezes explora mais as cenas de sexo do que as de terror. O final é aquele clichê de sempre, mas você já espera que seja assim, então nem faz diferença. Só sei que eu queria ver mais Jason no cinema, pena que faz anos que ele não dá as caras.
Depois de alguns anos sem conferi-lo resolvi rever essa semana, e continuo achando um bom slasher, principalmente dentro daquela nova safra de filmes de terror da época. Eu adoro a cena do supermercado e a tensão criada em alguns momentos, embora o terceiro ato soe um tanto apressado e eu não curta tanto assim a revelação do assassino. O elenco é ótimo, adoro Jensen Ackles e Kerr Smith e ambos estão ótimos em seus respectivos papéis. A ambientação também é um ponto alto do filme e a fotografia é bacana. Continuo gostando muito do longa, ele é divertido, ágil e sangrento, e no fim das contas acho que envelheceu bem.
Olhos Famintos
3.1 1,0K Assista AgoraEu amo esse filme e adoro como o simples aqui se transforma em algo incrível e inovador, o legítimo significado do "menos é mais". Gina Philips tão talentosa e infelizmente sua carreira não decolou posteriormente. Os momentos de tensão, o vilão aterrorizante e esse clima de road movie tornam o filme ainda mais climático no terror. Cada vez que revejo sinto uma nostalgia bacana de quando o vi pela primeira vez (lá na adolescência ainda). Pra mim "Olhos Famintos" é um dos pequenos grandes filmes do início dos anos 2000, que junto dos slasher dos anos 90 formam aí uma lista de ótimos longas de terror da era pós "Pânico".
A Piscina
2.3 132O diretor até faz o que pode com o material que tem em mãos, e eu particularmente gosto dessa pegada "menos é mais" com poucos atores em apenas um cenário. O filme se sustenta bem até a metade, depois acaba irritando por apelar para clichês e furos que não convencem apenas para comodidade do roteiro em manter as personagens ali vivas. Gostei do protagonista, o ator Theeradej Wongpuapan é muito bom. Efeitos são razoáveis, nas cenas agitadas eles são bem ruins mas em determinados momentos é bem passável. O suspense te dá uns sustinhos e a trama do crocodilo é insana, o que torna o filme divertido.
Odiei a morte do cachorro enforcado.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraGosto do estilo e da ambientação, esse ar sombrio (meio "It - A Coisa) é algo que muito me agrada além das atuações serem ótimas, com destaque para Ethan Hawke. Porém pra mim faltou algo em "O Telefone Preto", em alguns momentos achei o ritmo maçante e esperava mais terror. Fotografia e trilha sonora são bem trabalhadas, e os momentos de suspense são bons, o final achei muito satisfatório. Então no fim apesar da previsibilidade do roteiro é um filme que vale a pena conferir, principalmente se você curte algo mais tenso do que propriamente de terror escancarado.
Um Marido Fiel
3.1 155 Assista AgoraO começo é bem interessante e os plot twist são bem bacanas, embora alguns sejam previsíveis, porém o roteiro se arrasta além do necessário e as personagens em determinados momentos chegam a irritar. A atuação da atriz que interpreta a Leonora é muito boa, a personagem tem uma obsessão em um nível assustador. Gosto da ambientação cotidiana e alguns momentos de suspense fazem valer, uma pena que muita coisa seja impossível de acreditar porque o roteiro simplesmente subestima a inteligência do público e até de alguns personagens. O ato final por exemplo é totalmente inverossímil e exagerado.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraEu adoro o trabalho de Jordan Peele e apesar de "Não! Não Olhe!" ser o seu trabalho mais fraco (em minha opinião) até agora, eu achei inovador e divertido. Amei demais o elenco, acho a Keke Palmer extremamente talentosa e o papel caiu como uma luva pra ela, Daniel Kaluuya também está ótimo e ainda temos Steven Yeun muito bom como coadjuvante. Fotografia incrível, ambientação igualmente perfeita para a trama e os efeitos são usados na medida. Acho que o roteiro estava ainda mais interessante enquanto manteve o mistério do monstro escondido, depois que tudo se revela as coisas perdem um pouco o charme, mas eu confesso que fiquei curioso e atento á cada detalhe da história do começo ao fim. E sim, a cena do macaco é tensa e uma das melhores do filme.
Como Seria se...?
3.4 182 Assista AgoraFilme leve e divertido com uma lição de moral importante a respeito das nossas escolhas de vida, que independente de qual seja o caminho que escolhemos seguir, se não estivermos bem com nós mesmos nada nunca será bom. Lili Reinhart está ótima no papel, ela é muito carismática e possui bastante talento. O clima é bem anos 2000 e o roteiro apesar de não ser brilhante entrega algo diferente, principalmente pela estética, o diferencial no modo de contar as histórias paralelas simultaneamente.
Crocodilos: A Morte Te Espera
2.3 75 Assista AgoraAchei o filme ruim, chato e entediante. A maioria das cenas são escuras e mal dá pra ver os ataques do crocodilo (nem sei se tinha mais de um), e no fim é uma sequência de um filme que já não era grande coisa. Clichês á exaustão e situações que tentam criar um arco dramático entre os personagens (que não possuem nenhum carisma) mas que falham miseravelmente. Acho que as cenas mais tensas são as do terceiro ato, mas ainda assim não tem como comprar a ideia que já foi usada diversas vezes antes (e de forma muito melhor diga-se de passagem).
O Predador: A Caçada
3.6 665Gostei da história e do desenrolar, mas não fiquei convencido da época em que a trama se passa porque a produção deixa a desejar na ambientação. Não me entendam mal, a fotografia é linda, mas a ambientação não remete ao tempo (tão antigo) em que a história se passa. A protagonista também custou a me cativar, achei a atuação da atriz regular mas a personagem em si carece de carisma. Porém achei até bem produzido e me prendeu do começo ao fim, fiquei empolgado com as cenas de ação e principalmente nos momentos finais.
Sin Ti No Puedo
2.6 9O filme tem uma estética estranha e um roteiro arrastado que tenta surpreender á qualquer custo mas não passa de uma história mal aproveitada. As atuações são decentes, com destaque para Maite Perroni que está ótima em seu papel. Uma pena que o longa seja tão chato e enfadonho, com um final que só enterra de vez aquilo que já estava ruim.
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista AgoraEu estava tão ansioso para assistir essa sequência (estilo prequel) que nem esperei pra ver no cinema, decidi assistir em casa mesmo, e o resultado é que apesar de ser um bom filme não achei que merecia o valor do ingresso. A Isabelle Fuhrman está incrível no papel, está ainda mais insana do que no filme anterior. O restante do elenco destoa bastante, achei a Julia Stiles bem ruim em seu papel. O plot twist no meio do filme surpreende bastante, porque até então a história estava bem parecida com a do primeiro filme, a partir dali a trama ganha um novo rumo bem interessante. Torci sim pela Esther, porque apesar de ser uma psicopata é a personagem digamos mais "carismática" dessa história, e o roteiro faz com que a gente tome um lado na história. A produção é fraquinha e até meio estranha com um tom de névoa em várias cenas, mas gostei do trabalho que fizeram com a Isabelle pra ela parecer criança, não ficou forçado e nem exagerado. No fim foi um filme bacana apesar de bem inferior ao primeiro, e isso graças á presença de Esther que é uma personagem muito interessante muito bem interpretada por sua atriz.
Lightyear
3.2 391 Assista AgoraEu esperava gostar muito do filme, até porque amo o personagem principal e o universo de "Toy Story", mas infelizmente não curti tanto assim. Achei o roteiro bem fraco, até perdido sem saber muito pra onde ir em dados momentos. Não que "Lightyear" seja ruim, mas é fraco e abaixo do potencial que tinha principalmente se levarmos em conta todo o histórico da Disney/Pixar. De qualquer maneira o filme é muito bem produzido, tem personagens fofos como o Sox e entretém até o final, além da inclusão e representatividade que são importantes nos dias atuais.
Até a Morte - Sobreviver é a Melhor Vingança
3.1 185 Assista Agora"Até a Morte" é o suspense típico de sobrevivência onde temos poucas pessoas em cena e uma protagonista que precisa lutar por sua vida fugindo em um ambiente inóspito. A atuação da Megan Fox é horrível e se tivéssemos outra atriz mais carismática (e talentosa) dentro deste roteiro o resultado seria muito melhor. Emma é uma boa personagem que carece de carisma por conta de Fox, mas como seu algoz é ainda mais sem carisma não fica tão difícil torcer por ela. Gosto do roteiro que te deixa aflito e amo a ambientação em meio á neve, embora algumas cenas sejam bem mentirosas, mas no geral prende e é satisfatório no final.
Chamas da Vingança
2.0 78 Assista AgoraEsse filme é simplesmente péssimo, dessa nova "safra" de remakes desastrosos se iguala á "Cemitério Maldito" de 2019 como uma das piores novas adaptações que já vi para o cinema atual. Atuações horríveis, roteiro arrastado e efeitos fracos compõem "Chamas da Vingança" e o resultado é esse filme horroroso aqui.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Assisti faz um tempo já mas só lembrei de marcar agora. O documentário é fantástico, muito nostálgico e interessante. Eu fui uma criança que cresceu pelos anos 2000 indo á locadoras e lembro bem da experiência mágica que isso proporcionava na época, imagino para aqueles das décadas de 80 e 90 como devia ser ainda mais espetacular. Uma pena que elas se extinguiram com o tempo e a modernidade dos streamings, que sim facilitaram muito, mas nunca terão a mesma magia e sabor da ida até uma locadora escolher os filmes do fim de semana.
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraAs atuações e a ambientação são impecáveis tornando o filme ainda mais charmoso e gostoso de assistir. A história é bem simples mas prende sua atenção e traz junto dela algumas críticas muito ácidas principalmente sobre o machismo da época (que infelizmente se faz presente até hoje). Carey Mulligan e Peter Sarsgaard estão sensacionais em seus papéis, eles possuem ótima química e ambos se comunicam muito com o olhar, do tipo de atuação contida que cabe muito bem neste roteiro. Adorei a fotografia de época e o final é o ideal, deixando a trama leve mesmo abordando algo tão importante como o peso de ser mulher naquela sociedade (e nessa de hoje também).
Superação - O Milagre da Fé
3.6 237 Assista AgoraO gênero desse filme não faz meu estilo mas ontem acabei assistindo porque estava passando na TV e de fato é um filme comovente e bonito, que fala sobre fé acima de tudo. A atuação da Chrissy Metz é incrível, a mulher transmite emoção até pelo olhar, ela é realmente fantástica e destoa um tanto do restante do elenco. Gosto da fotografia e da trilha sonora aqui também, e embora o roteiro seja bonito e emocione existe alguns exageros típicos desse tipo de longa. Mas apesar dos exageros e momentos pensados exclusivamente para te fazer chorar, "Superação: O Milagre da Fé" merece ser apreciado em algum momento que você precise de um "quentinho" no coração.
Crimes do Futuro
3.2 265 Assista Agora"Crimes do Futuro" é um filme extremamente interessante e que prende sua atenção do início ao fim, mas infelizmente parece que termina na metade com uma conclusão (ou falta dela) abrupta que o torna incompleto em minha visão. No elenco temos ótimas atuações de Viggo Mortensen, Léa Seydoux e Kristen Stewart embora a última tenha uma personagem tão interessante mas pouco trabalhada. Gosto das metáforas do roteiro e também das críticas (que aqui são várias, eu particularmente notei críticas atuais sobre o quanto as pessoas "diferentes" da sociedade são tratadas como "monstros e também críticas sobre o futuro da humanidade caso o planeta continue sendo tão maltratado como está). Adoro o tom futurista e esse visual pós apocalíptico, a fotografia é realmente muito interessante. O que quebra o clímax pra mim é esse terceiro ato apressado que destoa do restante, deixando uma sensação de que o diretor se entediou e quis terminar de uma vez. Uma pena porque pra mim o filme convenceu muito e me pegou certeiramente, gostaria inclusive de ver uma sequência para terminar aquilo que este aqui instigou e não quis concluir.
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraRevendo depois de tantos sem ver eu realmente ainda gosto muito desse filme, e está entre os romances que mais gosto. Adoro o casal principal, a química de Mandy Moore e Shane West é notável e a Mandy além de ótima atriz também é ótima cantora e aqui pode mostrar seus dois talentos de uma só vez. O filme ainda consegue emocionar mesmo depois de 20 anos (sim já faz 20 anos que foi lançado), e traz uma boa mensagem sobre a fé e o amor verdadeiro. Alguns clichês e exageros á parte, "Um Amor Para Recordar" é uma das melhores histórias de Nicholas Sparks e um dos melhores trabalhos de Moore em seu início de carreira, além de ter uma trilha sonora impecável. Guardo ele com carinho, e sempre que possível gosto de rever.
Borrego - Saia do Caminho
2.5 15 Assista AgoraEu adoro filmes que se passam em apenas um cenário (principalmente quando o local é inóspito como o deserto aqui representado) e também gosto da Lucy Hale, mas "Borrego" é um filme bem mais ou menos. Nada é bem apresentado e muito menos aprofundado aqui, e o problema nem é o orçamento baixíssimo, mas sim o roteiro mal escrito e a direção pouco inspirada. Lucy Hale carrega o filme nas costas e acho sua atuação convincente, com destaque para o diálogo em que ela fala sobre sua irmã, mas o restante é tudo ruim, tudo é simplesmente jogado na tela com péssimos personagens e atuações pífias. No fim é assistível mas nada memorável ou que mereça grandemente a sua atenção, já que existem diversões muito melhores por aí, inclusive com Hale no elenco.
A Órfã
3.6 3,4K Assista AgoraRevendo depois de anos eu realmente continuo adorando o filme e seu plot twist (que apesar de até parecer um tanto forçado ainda funciona bem). O elenco tem atuações incríveis de todos os envolvidos, com destaque claro de Isabelle Fuhrman que mesmo tão pequena faz uma personagem difícil e complexa de forma impecável. Também adoro Vera Farmiga e Peter Sarsgaard e a química que eles tem em cena. A ambientação, a fotografia gélida, a Max (que eu amo) e os momentos finais tensos fazem de "A Órfã" um grande filme de terror dos anos 2000.
A Casa Que Jack Construiu
3.5 789 Assista AgoraAqui Lars Von Trier cria uma viagem literal ao inferno através de uma mente perturbada e hostil, que é capaz de tudo para se satisfazer pessoalmente e eu diria até profissionalmente. A personagem de Matt Dillon é completamente sagaz, e a atuação do ator é simplesmente incrível. Jack é um homem apático, cruel e misógino e sua frieza é ao mesmo tempo sua arte, pois em sua mente (de construtor diga-se de passagem) tudo que ele está fazendo é pura obra de arte. E é nessa arte que somos conduzidos em sua lenta viagem até as profundezas do inferno, e nesse meio tempo ficamos chocados com uma violência gráfica forte e exposta, típica do diretor. Gosto da maneira como Lars explora a mente do psicopata, como pra ele matar é uma brincadeira que o satisfaz. O roteiro brinca com críticas ácidas e através das metáforas abordadas sobre como ele se sente ao matar e como seus métodos vão sendo desenvolvidos e modificados. É uma viagem louca e muito interessante, que conta com uma fotografia impecável e uma ambientação de anos 70 muito bonita. O longa ainda conta com ótimas participações de Uma Thurman e Riley Keough, ambas muito competentes em seus poucos minutos de cena. Chocante, visceral e muito bem produzido "A Casa que Jack Construiu" é um filme que merece ser apreciado principalmente pra quem gosta do cinema de terror psicológico.
Maligno
3.3 1,2KEu adorei o filme justamente pelo fato dele fugir de tudo que eu imaginei que seria possível, tentei adivinhar o mistério central o tempo todo mas não fazia ideia da real revelação até ela ser feita. Claro que isso só podia ser obra da mente criativa de James Wan, um dos grande nomes do terror atual. Gosto da ambientação remetendo á clássicos do gênero e gostei do elenco, achei que a Annabelle Wallis está ótima como protagonista e gostei também do ator que interpreta o policial. As mortes são bem feitas, o gore está bem inserido e as cenas de suspense são bem trabalhadas. Há várias referências bacanas tanto de obras que Wan já trabalhou quanto de outros filmes clássicos.
No fim você consegue se divertir e ficar preso á essa história louca que Wan criou, e ainda se surpreende com um final que foge de tudo (ou quase tudo) que você já viu.
Sexta-Feira 13
2.9 948 Assista AgoraRevendo depois de anos eu acabei gostando mais do filme na revisão do que nas primeiras vezes que o assisti em seu lançamento. Esse reboot é bem no estilo dos filmes de terror dessa época e não foge das regras do gênero, embora exagere na parte sexual. As personagens quase todas são descartáveis e você não liga muito para quem morre, exceto para uma personagem que morre perto do final e eu realmente não gosto dessa morte. Jared Padalecki e Danielle Panabaker estão bem em seus respectivos papéis e também gosto da Julianna Guill. As mortes são boas, o clima de tensão e terror é bem construído e tem um tom macabro bem interessante. Uma pena que o filme acabe se perdendo em um roteiro básico que muitas vezes explora mais as cenas de sexo do que as de terror. O final é aquele clichê de sempre, mas você já espera que seja assim, então nem faz diferença. Só sei que eu queria ver mais Jason no cinema, pena que faz anos que ele não dá as caras.
Dia dos Namorados Macabro
2.5 778 Assista AgoraDepois de alguns anos sem conferi-lo resolvi rever essa semana, e continuo achando um bom slasher, principalmente dentro daquela nova safra de filmes de terror da época. Eu adoro a cena do supermercado e a tensão criada em alguns momentos, embora o terceiro ato soe um tanto apressado e eu não curta tanto assim a revelação do assassino. O elenco é ótimo, adoro Jensen Ackles e Kerr Smith e ambos estão ótimos em seus respectivos papéis. A ambientação também é um ponto alto do filme e a fotografia é bacana. Continuo gostando muito do longa, ele é divertido, ágil e sangrento, e no fim das contas acho que envelheceu bem.